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1º CONGRESSO INTERNACIONAL DE BRINCADEIRAS E JOGOS

JOGOS E BRINCADEIRAS COMO FACILITADORES DO


VÍNCULO E DO APRENDIZADO: OBSERVAÇÕES CLÍNICAS
Fernanda do Carmo Egidio Cardoso – Tutoria Escolar – tutoriaescolar.jaguariuna@gmail.com
Karime Filomena Galane Manoel – Espaço Althea - karime_galane@yahoo.com.br
Palavras-chave: vínculo, aprendizagem, crianças, adolescentes, transtornos.

INTRODUÇÃO
Quando se atende crianças e adolescentes, o mais importante é
construir um bom vínculo para se conseguir acessar suas
emoções e confiança para realizar mudanças importantes de
comportamento, na dimensão psicológica1,2, e facilitar o
aprendizado, na dimensão pedagógica.3 Neste trabalho,
Figura 2. Jogos utilizados na intervenção pedagógica: Mancala, Cilada e Xadrez.
salienta-se a importância da utilização de jogos para a
construção do vínculo terapêutico e para ampliação de um RESULTADOS, CATEGORIAS E DISCUSSÃO

repertório social em indivíduos com transtornos emocionais e/ou Nas intervenções psicológicas, observou-se que os jogos foram

de aprendizagem. A utilização de jogos como mediadores facilitadores do processo terapêutico, promovendo o

lúdicos constitui uma importante ferramenta para as estabelecimento do vínculo. Além disso, o jogo pode ser utilizado

intervenções psicológicas e pedagógicas, pois auxilia no como uma fonte de reforçamento na situação de terapia, na

desenvolvimento social, na expressão verbal e na construção do medida em que é usado como uma consequência positiva diante

raciocínio lógico-matemático.2,4 de comportamentos desejáveis¹.Quando a criança esta jogando,


ela esta exposta a vários estímulos e consequentemente aprende
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
a se comportar de forma diferenciada em sua presença,
No aspecto psicológico, analisou-se o adolescente P. (14 anos)
dependendo das regras e das contingências apresentadas².
diagnosticado dentro do Espectro do Autismo, verbal, mas com
Na intervenção pedagógica, a utilização dos jogos promoveu a
dificuldades de interação social. Foram realizadas 23 sessões,
estimulação das Funções Executivas, auxiliando na flexibilidade
onde foram utilizados os jogos Hora do Rush, Pizza Maluca e
cognitiva, através do componente lúdico. Foram observadas
Conversinha Teen (Fig. 1), dentre outros, com a função de
melhoras significativas na memória de trabalho, no planejamento
produção e ampliação do repertório social e verbal.
e no raciocínio lógico-matemático, conforme discutido por
Rodrigues3. Os jogos conseguem desenvolver a construção das
estruturas lógicas e aritméticas além do desenvolvimento social,
moral e afetivo da criança e do adolescente.4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para adolescentes com transtornos neurológicos, constatou-se
que a utilização de jogos como mediadores lúdicos é uma
Figura1.Jogos utilizados no atendimento psicológico: Hora do Rush,
importante ferramenta para as intervenções psicológicas e
Conversinha Teen e Pizza Maluca.
pedagógicas. Os jogos auxiliam no desenvolvimento da
No aspecto pedagógico, observou-se o adolescente V. (16 expressão verbal e das Funções Executivas, promovendo o
anos) diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção e vínculo entre o paciente e o profissional e, consequentemente,
Hiperatividade e apresentando dificuldades de aprendizagem favorecendo a aprendizagem e o aumento do repertório social.
em Matemática. Foram realizadas 6 sessões e utilizados os REFERÊNCIAS
1. Tintori, F., Bast, D. F., & Pitta, M. R. (2011). Jogo na terapia comportamental em grupo de
jogos Mancala, Xadrez e Cilada (Fig.2) como estimuladores de crianças com TDAH. Acta Comportamentalia: Revista Latina de Análisis de
Comportamiento, 19 (2), 225-239.
atenção, concentração e raciocínio lógico. Os quinze minutos 2. Guerrelhas, F., Bueno, M., & Silvares, E. F. (2000). Grupo de ludoterapia comportamental x
grupo de espera recreativo infantil. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 2(2),
iniciais de cada sessão foram utilizados para a aplicação dos 157-169.
3. RODRIGUES, P. M. Funções Executivas e Aprendizagem 2.0. Salvador: 2B Educação, 2018.
jogos, na sequência foram trabalhados os conteúdos escolares. 4. ASSIS, O. Z. M. et al. Jogar e Aprender Matemática. São Paulo: LP Books, 2012.

Os resultados foram comparados com sessões nas quais os


jogos não haviam sido empregados.

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