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A água que pode ser consumida sem risco para a saúde está extinta na

Terra. Isso se deve ao fato que, com o passar dos anos, esse bem tão
importante para toda espécie de vida, vem sendo ameaçada pela
poluição.

É interessante saber como e porque isso vem ocorrendo, e tomar


medidas para a prevenção. Mas primeiro vamos saber o que seria uma
água potável, ou seja, própria para o consumo.

Para ser considerada potável, a água tem que atender a determinados


requisitos quanto a sua natureza física, química e biológica.
Requisitos físicos: Não possuir cheiro algum (inodora), nem sabor
(insípida) e nem cor (incolor).
A poluição causa alterações físicas na água, que podem ser notadas no
cheiro, na cor e o pior, no sabor da água. Mas o que provoca essas
alterações nos aspectos físicos da água?
A decomposição da matéria orgânica lançada nos rios, isto é, animais ou
plantas apodrecidas podem alterar o cheiro da água. E mais: o esgoto,
óleo queimado, produtos de limpeza (detergentes), etc. Quando a água
apresentar aspecto leitoso em sua cor, ou cor escura acinzentada, corre o
risco de conter restos industriais. Essa coloração na água é chamada
de turvação ou turbidez.

Requisitos químicos: sob o ponto de vista químico, alterações na


potabilidade da água podem ocorrer devido à presença de tóxicos como
chumbo, cádmio, arsênico, e metais pesados como o mercúrio. Podem
ocorrer excessos ou ausências de cálcio e magnésio.

Requisitos biológicos: a água para ser considerada biologicamente


potável, não pode conter organismos patogênicos que são os causadores
de doenças.
O homem usa a água para diversas finalidades:

Domésticos: para beber, preparar alimentos, cuidar da higiene


pessoal, etc.

Públicos: para a limpeza e irrigação de parques e jardins,


prevenção de incêndios, e na recreação (piscinas), etc.

Industriais: para gerar energia, mover máquinas, fabricar


bebidas e alimentos, etc.

Meio rural: para a irrigação de plantações e a criação de


animais.
Com toda essa utilização, a água é em parte aproveitada e em
parte dá origem a diversos resíduos. Em quantidades pequenas,
eles são decompostos pela ação de microorganismos. Por outro
lado, a quantidade excessiva de resíduos provoca uma
degradação das bacias fluviais e das costas, impossibilitando a
vida nessas águas.
Os responsáveis pela poluição da água tornando-a imprópria à vida,
vegetal e animal e também para o consumo público, agrícola e industrial
são:
- Acidentes marítimos envolvendo o petróleo, esse pode vazar de poços
submarinos e de navios, e provocar acidentes biológicos prejudicando
enorme quantidade de plantas, peixes e aves marinhas;
- A ausência de tratamento de esgotos domésticos e industriais. Esses
esgotos chegam aos rios e lagos, poluindo os. A solução seria o tratamento,
mas como é um processo muito caro é ainda pouco usado em nosso país;
- Os agricultores usam os fertilizantes agrícolas nas plantações que são
carregados pelas águas das chuvas;
- Os materiais orgânicos sintéticos que são lançados nos lagos, rios e mares
como plásticos, detergentes, solventes, tintas, inseticidas etc.;
- O lançamento de compostos inorgânicos nos lagos, rios e mares feito
pelas indústrias, como ácidos, bases e sais. Os que oferecem maiores
perigos são os compostos de metais pesados (Cu, Zn, Pb, Cd, Hg etc.),
temos um exemplo: a poluição de mercúrio, provocada por garimpeiros
que buscam ouro.

A grande concentração humana nas cidades também é responsável por


uma parte importante da contaminação. Ali surgem verdadeiros rios de
esgoto que arrastam resíduos sólidos.
E lembrem-se, à primeira vista as águas podem se apresentar puras,
mas nem todas são potáveis. Por isso é importante que tenha
conhecimento da água que você está consumindo, tome cuidado com
águas de cisternas e minas. É indispensável que ela passe por um
tratamento prévio.
As enchentes são fenômenos naturais, mas podem ser intensificadas
pelas práticas humanas no espaço das cidades.

O problema das enchentes passou a ser algo comum na vida das


populações de algumas cidades. Infelizmente, todo o ano é a mesma coisa:
entre os meses de dezembro e fevereiro, os noticiários são tomados por
problemas relacionados com a elevação dos cursos d´água e a inundação
de casas e ruas, desencadeando uma série de tragédias que, quase
sempre, poderia ser evitada.

Mas por que as enchentes ocorrem? É possível combatê-las?

Para fins didáticos, dividimos a ocorrência das enchentes em dois tipos


de causas principais: as naturais e as antrópicas, pois trata-se de um
fenômeno comum na natureza, mas que é intensificado pela ação humana.
Em geral, os rios perenes – isto é, aqueles que nunca secam durante o
ano – costumam ter dois tipos de leito: um menor e principal, por onde a
água corre durante a maior parte do tempo, e um maior e
complementar, que é inundado apenas em períodos de cheias. Essa
manifestação é mais comum em áreas planas, também chamadas de
planícies de inundação. Observe o esquema a seguir:

Na representação acima, temos um corte transversal do curso de um rio


em que estão representados os seus leitos maior e menor. Eventualmente,
dependendo do curso d'água e das condições meteorológicas e locais, o
leito maior é inundado, provocando as cheias em sua área. O período em
que isso ocorre varia de rio para rio e, quando não é muito comum, o leito
do rio pode até ser ocupado por algumas casas, vilas e até cidades, que
são surpreendidas pelas cheias naturais eventuais. Em alguns casos,
cidades inteiras ficam embaixo d´água.
Causas antrópicas das enchentes

A interferência humana sobre os cursos d'água, provocando enchentes e


inundações, ocorre das mais diversas formas. Em casos extremos, porém
menos comuns, tais situações podem estar relacionadas com rompimentos
de diques e barragens, o que pode causar sérios danos à sociedade. Mas,
quase sempre, essa questão está ligada ao mau uso do espaço urbano.

Um problema que parece não ter uma solução rápida é o elevado índice
de poluição, causado tanto pela ausência de consciência por parte da
população quanto por sistemas ineficientes de coleta de lixo ou de
distribuição de lixeiras pela cidade. Além do mais, há problemas causados
pela poluição gerada por empresas e outros órgãos. Com isso, ocorre o
entupimento dos bueiros que seriam responsáveis por conter parte da
água que eleva o nível dos rios. Além disso, o lixo gerado é levado pelas
enxurradas e contribui ainda mais para elevar o volume das águas.
A ocorrência de enchentes nas cidades também pode estar relacionada
com problemas nos sistemas de drenagem. Às vezes, não há bueiros ou
outras construções que seriam responsáveis pela contenção ou desvio da
água que corre para os rios, provocando a cheia deles. Além disso,
somente a construção de bueiros e sistemas de drenagem pode não ser
suficiente, isso porque as demais ações antrópicas podem elevar
gradualmente a vazão das enxurradas ao longo dos anos, fazendo com que
as drenagens existentes não consigam atender toda a demanda.
Outra questão é a ocupação irregular ou desordenada do espaço
geográfico. Como explicamos, algumas áreas correspondem ao leito maior
de um rio que, esporadicamente, inunda. Com a ocupação irregular
dessas áreas – muitas vezes causada pela ausência de planejamento
adequado –, as pessoas estão sujeitas à ocorrência de inundações. Além
disso, a remoção da vegetação que compõe o entorno do rio pode
intensificar o processo, pois ela teria a função de reter parte dos
sedimentos que vão para o leito e aumentam o nível das águas.
Apesar de todos os problemas acima mencionados, a causa considerada
principal para as enchentes é, sem dúvida, a impermeabilização do solo.
Com a pavimentação das ruas e a cimentação de quintais e calçadas, a
maior parte da água, que deveria infiltrar no solo, escorre na superfície,
provocando o aumento das enxurradas e a elevação dos rios. Além disso,
a impermeabilização contribui para a elevação da velocidade desse
escoamento, provocando erosões e causando outros tipos de desastres
ambientais urbanos.
Existem inúmeras medidas de combate às enchentes. A cidade de Belo
Horizonte, por exemplo, contratou em outubro de 2013 alguns
“olheiros”, que são funcionários encarregados de detectar o início de
inundações em áreas de risco. Eles teriam a função de minimizar os
efeitos da “inundação relâmpago”, aquela que ocorre em um curtíssimo
período de tempo. Outras ações envolvem a construção de barragens e o
desassoreamento do leito dos rios, em que todos os sedimentos
existentes no fundo dos cursos d'água são removidos, aumentando a sua
profundidade.

Mas todas essas medidas são paliativas, ou seja, são apenas para
minimizar ou combater uma situação já existente. A melhor forma de
lidar com esse problema, na verdade, é realizar uma devida prevenção,
através da construção de sistemas eficientes de drenagem, a
desocupação de áreas de risco, criação de reservas florestais nas
margens dos rios, diminuição dos índices de poluição e geração de lixo,
além de um planejamento urbano mais consistente.
O problema das enchentes é crônico em muitas cidades brasileiras.

As inundações, além de danos materiais, podem provocar doenças,


como a leptospirose. Portanto, trata-se também de uma questão de
saúde pública.

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