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Escroto Agudo

Seminário de ClínicaAGUDO
ESCROTO Cirúrgica

Integrantes: Ailton Quintiliano, Beatriz Carvalho e Cássio Ribeiro


5º ano - Internato 2019
Definição
Síndrome clínica caracterizada pela presença de dor
local forte, edema, hiperemia e alteração da
consistência das estruturas da bolsa testicular,
acometendo, principalmente, crianças e adolescentes.
Etiologias

Orquite/ Torção do
Torção Hérnia
apêndice
Testicular Epididimite inguinoescrotal
testicular

Púrpura de
Abscesso Trauma da Hematoma
Henoch-
testicular bolsa escrotal escrotal
Schonlein

Dor escrotal Edema escrotal


Abuso sexual Neoplasia
inespecífica idiopático
Anatomia
Diagnóstico - Anamnese
Quadros prévios

Início do quadro álgico

Localização da dor

Trauma associado

Descarga uretral

Sintomas urinários
Diagnóstico – Exame físico
Ectoscopia: eritema, edema da bolsa, hérnia inguinal associada,
equimoses, sinal da mancha azul (blue dot) na bolsa e descarga uretral.

Palpação testicular: pesquisar posicionamento testicular,


consistência e dor

Sinal de Angel: posição horizontalizada do testículo contralateral

Reflexo Cremastérico: elevação do testículo em resposta ao estímulo


tátil na parte interna da coxa superior

Sinal de Prehn: melhora do quadro álgico com suspensão da bolsa


escrotal.
Diagnóstico – Exames complementares

Hemograma e PCR

Urinocultura e EAS

USG com doppler colorido de bolsa escrotal

Cintilografia de bolsa escrotal

Exploração cirúrgica diagnóstica (casos duvidosos)


Torção de Cordão Espermático
Definição
• Principal etiologia de dor escrotal aguda (25 a 30% na infância, e
60% adolescência)

Epidemiologia
• Picos de incidência bimodais: período neonatal e puberdade
(porém, podendo ocorrer em qualquer idade)

Fisiopatologia
• Compressão venosa e edema do testículo com isquemia resultante
da oclusão arterial.
Mecanismos de torção
Extravaginal Intravaginal

Menos comum Mais comum

Recém-nascido Puberdade

Relacionada a anomalias de
Relacionada à descida
suspensão testicular ; pode
testicular para bolsa
ser por rotação interna
escrotal
(mais comum) ou externa

Tumoração indolor Tumoração dolorosa


Diagnóstico
Anamnese Início abrupto de dor escrotal grave
Pode haver dor inguinal ou em abdome inferior
90%: náuseas e vômitos associados
Desperta com dor no meio da noite ou pela manhã
Episódio anterior de dor em menor intensidade
Exame físico Bolsa escrotal ipsilateral pode estar edemaciada, endurecida e eritematosa
Testículo edemaciado e ligeiramente elevado (encurtamento do cordão espermático)
Hidrocele pode estar presente
Sinal de Angel POSITIVO
Reflexo cremastérico AUSENTE
Sinal de Prehn NEGATIVO
Exames USG com doppler da bolsa escrotal: REDUÇÃO da perfusão testicular ou torção do
complementares cordão espermático

Cintilografia Tc-99m: redução do fluxo sanguíneo no testículo acometido.


Tratamento
GARANTIR
URGÊNCIA
VIABILIDADE
UROLÓGICA!
TESTICULAR

AVALIAÇÃO E TRATAMENTO PRECOCES!

Duração (Horas) Recuperação (%)


< 6 horas 85 a 97%
6 a 12 horas 55 a 85%
12 a 24 horas 20 a 80%
> 24 horas < 10%
Tratamento

Distorção
Cirurgia
manual

• Quando não há disponibilidade • Incisão na rafe mediana e exploração


imediata de tratamento da viabilidade testicular após distorção
definitivo e aquecimento.
• Permite controle álgico imediato • Se viável = Orquidopexia
• Não exclui abordagem cirúrgica • Se inviável = Orquiectomia
precoce • Se torção intravaginal, orquidopexia do
lado contralateral
Orquite / Epididimite
Definição
• Quadro inflamatório/infeccioso que acomete o testículo e/ou epidídimo, podendo estar
relacionado a agentes bacterianos ou virais.

Epidemiologia
• Acomete mais adolescentes, mas também ocorre em meninos mais jovens que negam
atividade sexual.

Microorganismos
• Sexualmente ativos: Clamídia (mais comum), Gonococo, E. coli, outros gram
negativos, vírus.
• Não sexualmente ativos: Mycoplasma pneumoniae, enterovírus, adenovírus e
paramixovírus (caxumba).

Fisiopatologia
• Orquite: disseminação hematogênica ou extensão direta de processos
infecciosos/inflamatórios.
• Epididimite: ascendente via canal deferente, mais relacionada às DSTs e infecções do
trato urinário.
Diagnóstico
Anamnese DOR DE INÍCIO SUBAGUDO, CALOR E HIPEREMIA
Sintomas urinários e/ou descarga uretral
Febre e prostração/toxemia
Infecção à distância (tonsilite/ parotidite) ou próxima (uretrite, prostatite)
Trauma prévio

Fatores de risco Atividade sexual

Esforço físico intenso

Trauma direto

Caxumba

Exame físico Edema e aumento da temperatura escrotal


Acometimento bilateral, em caso de orquites pós-infecciosas
Sinal de Angel NEGATIVO
Reflexo cremastérico PRESENTE
Sinal de Prehn POSITIVO

Exames Pode ter leucocitose


complementares URC e EAS: pode haver leucocitúria

Suspeita de DST: pesquisa de infecção por clamídia, gonococo, sífilis e HIV, incluindo do parceiro

USG com doppler, se incerteza do diagnóstico: AUMENTO do fluxo sanguíneo para o epidídimo afetado
Tratamento
Organismos entéricos ou cultura
Clamídia e/ou Gonococo
gonocócica negativa

Clínico Cirúrgico
Ofloxacino 300mg VO 2x/dia, por 10
Ceftriaxona 250mg IM, dose única
dias

Doxicilina 100mg VO 2x/dia, por 7 dias Levofloxacino 500mg VO 1x/dia, por 10


ou Azitromicina 1g VO, dose única dias
• Suporte: repouso, analgésicos, anti- • Em caso de:
inflamatórios, antitérmicos e cuidados Doxicilina não está
• Epididimites indicadarefratárias
recidivantes em
locais (suspensório
Quinolonas não sãoescrotal e gelo)
recomendadas para • Abscessos
crianças escrotais
< 8 anos, e fluoroquinolonas
• Antibioticoterapia conforme suspeita • Fístula escroto-cutânea
osetiológica
casos suspeitos
e gravidadededoN. gonorrhoeae,
quadro devem ser evitadas em < 18 anos,
• Orquiectomia
• Assegurar pela resistência
tratamento do parceiro quando houverem alternativas
sexual em casos de DST disponíveis
Complicações

Atrofia Abscesso
testicular testicular

Infertilidade
ORQUITE /
TORÇÃO TESTICULAR
EPIDIDIMITE
Sexualmente ativos e
IDADE 1º ano de vida e puberdade
< 35 anos

DOR Súbita e unilateral Progressiva

SINTOMAS URINÁRIOS Ausente Presente

REFLEXO CREMASTÉRICO Ausente Presente

SINAL DE PREHN Negativo Positivo

USG DE BOLSA ESCROTAL Ausência de fluxo Aumento do fluxo


Torção de Apêndice Testicular
Definição
• Torção do apêndice testicular (remanescente do ducto Mulleriano)
sob seu pedículo.

Epidemiologia
• Ocorre comumente em meninos pré-púberes (7 a 12 anos).

Fisiopatologia
• Resulta da estimulação hormonal, que aumenta a massa dessa
estrutura pedunculada, tornando-a suscetível à torção.
Diagnóstico
Anamnese Dor escrotal aguda variável (de leve a similar à torção testicular)

Náuseas e vômitos podem ocorrer

Exame físico Nodulação escrotal dolorosa (quadro inicial)


Reflexo cremastérico pode estar presente
Hidrocele reativa pode ocorrer
Sinal da mancha azul presente (blue dot sign)
Exames USG com doppler da bolsa escrotal: Aumento do fluxo sanguíneo ao testículo
complementares adjacente e hidrocele reativa
Tratamento

Conservador Cirúrgico

• Repouso • Quando quadro álgico refratário a


• Gelos tratamento conservador
• Suspensório testicular • Orquiectomia
• AINES
• Analgésicos
CONCLUSÃO
Referências Bibliográficas
• 1.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0100-69912000000400008
2.
https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/escroto
-agudo-diagnostico-e-tratamento.pdf
3. https://cbcsp.org.br/wp-
content/uploads/2017/01/24-09-16Urg%C3%AAncias-
Urol%C3%B3gicas-Dr-Wilmar-Azal.pdf
Livros:
1. Urologia Geral – autores :Smith e Tanagho - 18ª Ed.
2014

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