Вы находитесь на странице: 1из 37

FARMACOLOGIA

Distribuição

PROF Marcel Porto


Farmacologia

O QUE É DISTRIBUIÇÃO?

 É o ramo da farmacocinética que descreve o


transporte reversível de uma droga de uma
localização para outra dentro de um organismo.

 É a maneira como um fármaco após administração


direta ou absorção pode chegar ao seu sítio-alvo e
exercer sua função terapêutica.

Prof Marcel Porto


Farmacologia

O QUE É DISTRIBUIÇÃO?

 Para ocorrer precisa de um meio.

 Grande parte da Distribuição de um fármaco ocorre


pelo sistema circulatório.

 O sistema linfático contribui com uma pequena


parcela.

Prof Marcel Porto


Farmacologia

VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO (VD)

 É o volume líquido no qual o fármaco deve se dissolver


para que todo o fármaco presente no corpo esteja na
mesma concentração que no sangue/plasma.

 É a extensão que um fármaco se encontra nos tecidos


extravasculares.

 É definido pela quantidade total de fármaco no VD = Q/C


corpo(Dose) sobre a concentração plasmática.

 O volume corporal de uma pessoa com 70Kg é cerca de


42L.

Prof Marcel Porto


Farmacologia

VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO (VD)

 Na prática o Volume de Distribuição é importante


pois é um parâmetro para determinar a dose de
ataque que é necessária para atingir o estado de
equilíbrio de uma droga após a administração.

 Dose de ataque = Concentração do estado de


equilíbrio x Vd

Prof Marcel Porto


Farmacologia

VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO (VD)

 Cada paciente tem um Vd diferente, um organismo


diferente, por esse motivo um Vd médio é estipulado
para o paciente baseado em sua idade, peso etc.

 O Vd real de um paciente só pode ser obtido após a


administração da dose.

Prof Marcel Porto


Farmacologia

O QUE ALTERA O VD DE UM INDIVÍDUO?

 Fatores:

Envelhecimento

Obesidade

Líquidos Patológicos

Prof Marcel Porto


Farmacologia

Envelhecimento

 Perda de função Hepática


 Perda da massa Muscular
 Alterações no fluxo
sanguíneo

Prof Marcel Porto


Farmacologia

Obesidade

Prof Marcel Porto


Farmacologia

Gravidez

 Aumento na produção de proteínas a-ácidas

 Hormônios X Fármaco

Prof Marcel Porto


Farmacologia

Aplicações

 DEPURAÇÃO
 A depuração de um fármaco é o parâmetro
farmacocinético que limita mais significativamente o tempo de
ação do fármaco em seus alvos moleculares, celulares e
orgânicos.

 é definida como a taxa de eliminação de um fármaco do


corpo em relação à concentração plasmática do fármaco.

Depuração = Metabolismo X Excreção


[Fármaco]plasma

Prof Marcel Porto


Farmacologia

Aplicações

 MEIA VIDA DE ELIMINAÇÃO


 o tempo durante o qual a concentração do fármaco no plasma
diminui para a metade de seu valor original.

T¹/2 = 0 693 x Vd
Depuração

Prof Marcel Porto


Farmacologia

FATORES QUE INFLUENCIAM A DISTRIBUIÇÃO

 Após absorção  Distribuição: líquidos intersticial e


celular
 Coeficiente de partição lipídio/água
 Débito cardíaco
 Permeabilidade capilar
 Conteúdo de lipídios no tecido
 Ligação à proteínas plasmáticas no tecido
 Pequenas moléculas apolares -hormônios esteróides-
difundem-se facilmente através das membranas.
 Fármacos grandes e polares  Transporte
dificultado

Prof Marcel Porto


Farmacologia

FATORES QUE INFLUENCIAM A DISTRIBUIÇÃO

 Maior concentração do fármaco fora da célula


normalmente tende a favorecer a entrada efetiva
deste fármaco na célula
 Fármaco com cargas negativas  É possível que a sua entrada
efetiva na célula seja impedida.
 Fármaco de carga positiva exibe a tendência elétrica oposta, de
modo que a sua entrada na célula é favorecida.

Prof Marcel Porto


Farmacologia

FATORES QUE INFLUENCIAM A DISTRIBUIÇÃO

 Seqüestro pelo pH: O grau de sequestro de um


fármaco em um dos lados da membrana é
determinado pelo (pKa) do fármaco e pelo gradiente
de pH através da membrana.

 Para os fármacos fracamente ácidos, como o


fenobarbital e a aspirina, a forma do fármaco que
predomina no estômago é eletricamente neutra 
maior tendência a atravessar as duplas camadas
lipídicas da mucosa gástrica

Prof Marcel Porto


Farmacologia

LIGAÇÃO AS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS

 Albumina
 Alfa 1-glicoproteínas

Depende:
[Fármaco], [Proteínas] e afinidade.

Qual a fração do fármaco está disponível para ser


distribuídos aos tecidos??

Prof Marcel Porto


Farmacologia

Prof Marcel Porto


Farmacologia

COMPLEXO FÁRMACO-PROTEÍNA

 É uma interação dinâmica;

 Reversível;

 Agem como reservatório na corrente sanguínea;

 Retarda a chegada de fármacos aos órgãos alvos


e sitio de eliminação;

Prof Marcel Porto


Farmacologia

INTERAÇÃO ENTRE FÁRMACOS

Prof Marcel Porto


Farmacologia

DOSE DE ATAQUE

DOSES INICIAIS PARA COMPENSAR SUA


DISTRIBUIÇÃO NOS TECIDOS

 Administração (qualquer via) - concentração


plasmática aumenta inicialmente.

 Distribuição do sangue para os tecidos -


diminuição da concentração sérica

Prof Marcel Porto


Farmacologia

DOSE DE ATAQUE

 Fármacos com altos volumes de distribuição - Taxa e


extensão dessa redução são significativas.

 Se a dose administrada do fármaco não levar


em consideração esse volume de
distribuição , apenas considerando o
volume sanguíneo, níveis terapêuticos do
fármaco não serão alcançados
rapidamente.

Prof Marcel Porto


Farmacologia

DOSE DE ATAQUE

 Fármaco retido no compartimento intravascular - doses


podem ser muito mais altas do que as necessárias

 As doses de ataque podem ser utilizadas para obter níveis


terapêuticos com apenas uma ou duas doses do fármaco:
Dose ataque = Vd × Cestado de equilíbrio dinâmico

Vd - o volume de distribuição
C - concentração plasmática no estado de equilíbrio dinâmico
desejada do fármaco.

Prof Marcel Porto


Farmacologia

DOSE DE ATAQUE

 Ausência da dose de ataque - necessárias 4 a 5 meias-


vidas de eliminação para que um fármaco atinja um
equilíbrio entre a sua distribuição tecidual e a
concentração plasmática.

 Por exemplo:
 Lidocaína: volume de distribuição de 77 L em pessoa de 70 kg.
 Pressupondo a necessidade de uma concentração plasmática no
estado de equilíbrio dinâmico de 3,5 mg/L para controlar as
arritmias ventriculares, a dose de ataque apropriada de lidocaína
para essa pessoa:
Dose ataque = 77 L X 3,5 mg/L = 269,5 mg

Prof Marcel Porto


Farmacologia

SÍTIOS ESPECIAIS

 Sistema Nervoso Central

Barreira Hemato-encefálica – células endoteliais dos


capilares cerebrais são unidas por junções íntimas-
praticamente não existem espaços intercelulares.

Enzimas que dificultam o acesso

Fármacos altamente lipossolúveis e sistemas de


transporte

Prof Marcel Porto


Farmacologia

SÍTIOS ESPECIAIS

 Sistema Nervoso Central

Glicoproteínas P - barreira hemato-encefálica - transporte


ativo (fígado e rins).

A ciclosporina A, a quinidina, o verapamil, o itraconazol e a


claritromicina são exemplos bem conhecidos de
fármacos capazes de inibir a glicoproteína P.

Rifampicina é exemplo de um fármaco capaz de a induzir.

Prof Marcel Porto


Farmacologia

SÍTIOS ESPECIAIS

 Tecido Adiposo
Reservatório de drogas lipossolúveis
Significativo em obesos
Estável – pouca vascularização

• Tecido Ósseo
Fármacos com propriedades quelantes – superfície cristalina
do osso.
alendronato de sódio

Prof Marcel Porto


Farmacologia

SÍTIOS ESPECIAIS

 Globo Ocular
humores aquoso e vítreo parecem limitar a penetração
Uso Tópico e injeção subconjuntival – afecções oculares.

o Testículo
Barreira Hematotesticular- células de Sertoli- junções intimas
próximas à lamina basal
Proteção aos espermatozóides
Medicamentos sistêmicos têm pouca acesso à luz dos túbulos
seminíferos
Glicoproteína P

Prof Marcel Porto


Farmacologia

SÍTIOS ESPECIAIS

 Leite Materno

As drogas administradas à lactantes podem ser detectadas no leite


materno.

Antibióticos- tetraciclina - pigmentação permanente nos dentes.

Isoniazida – deficiência de Piridoxina nos lactentes

Barbitúricos- letargia e sedação

Opióides – Concentração pode levar à dependência

Prof Marcel Porto


Farmacologia

CONCENTRAÇÃO E FORÇA DE LIGAÇÃO ÀS


PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
 O complexo fármaco-proteína age como um
reservatório temporário na corrente sanguínea
retardando a chegada de fármacos aos órgãos alvo e
sítios de eliminação.

 Quando a ligação à proteína ocorre fortemente


 diminuir a intensidade máxima de ação

 diminuir a concentração máxima atingida no


receptor

 resposta clínica
Prof Marcel Porto
Farmacologia

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações medicamentosas é evento clínico em que


os efeitos de um fármaco são alterados pela
presença de outro fármaco, alimento, bebida ou
algum agente químico ambiental.

Prof Marcel Porto


Farmacologia

INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS

São aquelas em que um fármaco altera a velocidade ou


a extensão de absorção, distribuição,
biotransformação ou excreção de outro fármaco.

Prof Marcel Porto


Farmacologia

INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS

 Distribuição

 Competição na ligação a proteínas plasmáticas.


 Ligação não-seletiva

 fármacos com características físico-


químicas semelhantes competem entre
si com substâncias endógenas por esses
locais de ligação

 Metiformina X Metronidazol

Prof Marcel Porto


Farmacologia

DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACOS EM CRIANÇAS

 Depende de idade e composição corpórea

 Recém-nascido: Total de água está em


torno de 78% do peso corporal, a água

 Na criança: 60%,

 No adulto: 58%,
 Muitos fármacos se distribuem através do espaço
extracelular
 Mais significante para compostos hidrossolúveis do
que para os lipossolúveis
Prof Marcel Porto
Farmacologia

 [ ] de fármacos com alta ligação a proteínas


plasmáticas podem ser influenciadas por
mudanças em sua concentração
 No recém-nascido: Proteína total em relação à
massa corpórea total é de 11%, aos quatro
meses aumenta para 11,5% e com um ano de
idade fica em torno de 15%...
 Proteínas totais do plasma, especialmente de
albumina 
aumenta frações livres de fármacos.

Prof Marcel Porto


Farmacologia

Distribuição de fármacos em crianças

 Proporção variável de gordura  compromete a


distribuição de fármacos lipossolúveis
 Barreira hematoencefálica no recém-nascido é
incompleta e facilita maior permeabilidade para
fármacos mais lipossolúveis

Prof Marcel Porto


Farmacologia

DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACOS EM IDOSOS

 Redução da água corporal total


 Redução das Proteínas
 Diminuição de massa muscular
 Aumento da massa gorda 
Alterações na distribuição e na
acumulação
 Diminuição do funcionamento dos
órgãos
 Eliminação renal
 Primeira passagem hepática

Prof Marcel Porto


Obrigado!!
(87) 9 8831-5362

jmarcel.porto@gmail.com

joao.alves@uninorteac.edu.br

@marcelporto01

Вам также может понравиться