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Caso 11 – Deficiência de Fator I

Adriele Debortoli da Silva


Sistema Complemento
 Proteínas plasmáticas
Via clássica Via de Lectinas Via Alternativa

Lectina ligadora de
Complexos Ag-Ac manose liga-se à
(patógenos de Superfícies dos
manose nas superfícies patógenos
superfície) dos patógenos

C1q, C1r, C1s MBL, MASP-1, MASP-2 C3


C4 C4 B
C3 C2 D

Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002


Peptídeos
Convertase C3 C3a mediadores da
inflamação,
recrutamento de
C4a, C5a fagócitos

C3b
Componentes
terminais do
Liga-se aos receptores do complemento
complemento nos fagócitos

Opsonização de patógenos e
remoção de complexos C5b, C6, C7, C8, C9
imunes

Complexo de ataque à membrana,


Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002
lise de certos patógenos e células
Via alternativa e imunidade inata
 Facilita a fagocitose;

 Bactérias revestidas pelo C → lise imediata;

 Não depende da presença de anticorpos;

 C3 → ponto de partida da via, clivada por


proteinases do hospedeiro ou microbianas
(“tickover” de C3);
Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002
 Clivagem expõe uma ligação
tioéster altamente reativa no
fragmento C3b, que liga
covalentemente a uma serina
ou treonina de proteína ou
um açúcar na superfície
microbiana.
 Se a ligação não
ocorrer, a ligação
tioéster é
hidrolisada
espontaneamente e
o C3b é inativado.
Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002
Via alternativa e imunidade inata
Ligação de C3b à superfície microbiana ↑ a clivagem de C3
 O fator B se liga a C3b → o complexo formado é clivado
pelo fator D (proteinase do sangue), de modo que o
fragmento Bb ainda fique ligado ao C3b;

 C3bBb é uma
serino protease
ativa →
convertase C3
da via alternativa
→ cliva mais
C3;
Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002
Via alternativa e imunidade inata

C3b Fator H + Fator I iC3b


 Clivagem depende de fator I e H = SPs
 iC3b + superfície bacteriana → opsonina ao ligar no
receptor de complemento 3 (CR3) e liga a CR2 (linf B e CDf)

• Na superfície dos
micróbios = fator H
• Na superfície da célula
do hospedeiro =
receptor de
complemento 1 (CR1)

Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002; Imunologia Celular e Molecular, 2011, 6ª Ed
Via alternativa e imunidade inata

 iC3b + CR3 = ativa fagócitos na ausência de


anticorpos;
 Clivagem do C3b pelo fator I → inibe convertase C3
do complexo C3b → suprimento de C3 mantido;
Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002
Fonte: Imunologia Celular e Molecular, 2011, 6ª Ed.
Ativação descontrolada do
complemento: Morris Townsend
 25 A → Pneumonia (já teve outras vezes);
 28ª internação, desde 1 ano de idade é internado com
infecções no ouvido médio e mastoidite;
 Tonsilectomia e adenoidectomia com 3 A devido a
infecções recorrentes;
 Escarlatina aos 6 anos; urticárias recorrentes;
 Abscessos: virilha, ouvido posterior, pele;
 Septicemia: por estreptococos β-hemolíticos e por
meningococcemia.
 EF: levemente obeso, audição ruim bilateral, urticárias
generalizadas após banho ou consumo de álcool;
Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002
Ativação descontrolada do
complemento: Morris Townsend
 Urina: normal;
 Hematócrito 43% (normal); leucócitos 6.000/ml (VR=
4.500 a 10.000); Plaquetas 240.000/ml (normal) sem
distúrbios de coagulação;
 Hemácia: aglutinava fortemente com C3 mas não com IgG
ou IgM;
 Níveis séricos de Igs (IgM, IgG e IgA) normais;
 Respondeu à injeção de toxóide tetânico (0,25 → 8 u de
hemaglutinina/ml);
 Reação positiva, tipo tardia, ao Ag de Caxumba e Monília.

Ig normal, checar C3
Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002
 VR = 97 a 204mg/dl; C3 = 27
 Fator B indetectável; mg/dl
 Demais
componentes
estavam normais;
 Soro → falhou em C3 = C3b =
destruir Salmonella 8mg/dl 19mg/dl
newport, mesmo após
a adição de C3.
 Taxa de renovação C3 → injeção de C3 marcado com
isótopo radioativo.
Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002
 R = síntese de C3 normal, mas
degradação 4x mais rápida;
 Teste do soro de Morris →
anticorpo para fator I = não havia
fator I
 HF: não possuíam histórico de
infecções bacterianas recorrentes,
mas ambos os pais e vários outros
Taxa de desaparecimento do
parentes tinham níveis reduzidos de C3 marcado com isótopo
fator I. radioativo
Curva 1 – Morris
Curva 2 – com infusão de 500
ml de plasma normal

Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002


Deficiência de fator I
 Genética (autossômica recessiva);
 Defesa de bactérias extracelulares piogênicas:
susceptibilidade;
 Falta do fator I → convertase C3 da via
alternativa desregulada → consumo C3 acelerado
→ depleção
 Falta de C3 + falta de iC3b = déficit de
opsonização
 Clínica semelhante a agamaglobulinemia ligada ao
X;
 Gene: cromossomo 4;

Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002


Teste da família de Morris
 Pais, irmãos e sobrinhos
heterozigotos para o defeito,
produzindo metade da quantidade
de fator I: suficiente para evitar
sintomas;
 Morris: único homozigoto;
 Urticária → clivagem do C3 e
liberação de C3a → degranula
mastócito → libera histamina;
 Meningococcemia por Neisseria: comum em pacientes com
deficiência de componentes da via alternativa (fator D e
properdina).
Fonte: ROSEN, F.; GEHA, R.; 2002
Referências
 Estudo de Casos Em Imunologia, 3ª ED - Raif Geha, Fred
Rosen, 2002;
 Abbas, A. K.; Lichtman, A. H.; Pillai, S. (Trad. Farias, A. S.);
Imunologia Celular e Molecular, 8ª ed., Elsevier: Rio de
Janeiro, 2011.

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