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Centro de Referência de DST/Aids e Hepatites Virais de Vila Velha
.
O fenômeno da violência doméstica e sexual praticado
contra mulheres constitui uma das principais formas de
violação dos seus direitos humanos, atingindo-as em
seus direitos à vida, à saúde e à integridade física
Violência contra mulher
ou sofrimento físico, sexual ou
“Violência contra a Mulher é qualquer ato ou conduta baseada
no gênero, que cause morte, dano
psicológico à Mulher, tanto na esfera pública como na esfera
privada”.
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra
a Mulher, 1994
Art. 3º O atendimento imediato, obrigatório em todos os hospitais
integrantes da rede do SUS, compreende os seguintes serviços:
PA DA GLORIA
HABF
REDE DE - 72 HORAS
+ 72 HORAS PROTEÇÃO Atendimento conforme
protocolo do MS
HIMABA
- 72 HORAS
+ 72 HORAS
Atendimento
REDE conforme protocolo
PROTEÇÃO do MS
Centro de Referência de DST/Aids e Hepatites Virais de Vila
Velha
Através de contato de telefônico
CONSULTA DE ENFERMAGEM AS VITIMAS DE VIOLENCIA
SEXUAL
• Acolher, estabelecer vínculo e relação de confiança com a usuária.
• Registrar no prontuário eletrônico, utilizando a ferramenta Classificação
Internacional das Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva (CIPESC®) ,
os diagnósticos e as intervenções de enfermagem.
• Registrar a data da ocorrência e todos os achados clínicos e emocionais
da usuária, o mais detalhadamente possível, com destaque para o(s)
tipo(s) de violência sofrido(s).
• Lembrar que este registro será de fundamental importância caso a
mulher venha a formalizar a denúncia, podendo fazer parte de processo
judicial, e/ou venha a engravidar em decorrência da violência sofrida e
optar pelo aborto.
• Avaliar atraso menstrual e registrar a data da última menstruação.
• Discutir a possibilidade de gravidez ou de infecção por DST/AIDS como
consequência da violência sofrida. Orientar para que retorne em caso de
atraso menstrual e de outros sinais e sintomas
Explicar sobre os procedimentos e os exames, em caso de violência sexual, que
serão realizados durante o acompanhamento até a realização da alta, ressaltando a
importância da sua adesão ao tratamento proposto.
• Esclarecer a posologia das medicações prescritas e suas possíveis reações
adversas, bem como a importância do tratamento.
• Orientar o uso de preservativo em todas as suas relações sexuais. Enfatizar que
mesmo que faça uso de outro método anticoncepcional, o uso do preservativo é
imprescindível para a prevenção de possível infecção do seu parceiro.
• Oferecer preservativos.
• Incluir em programas de atendimento específicos, conforme necessidade.
• Orientar e disponibilizar acompanhamento psicológico.
• Programar monitoramento domiciliar, se necessário.
ATENDIMENTO MÉDICO AS VITIMA DE
VIOLENCIA SEXUAL
• Realizar, no primeiro atendimento, o exame clínico e
ginecológico minucioso que contemple a verificação de lesões,
corrimentos e quadros clínicos sugestivos de DST e amenorreia
compatível com gravidez.
• Tornar acessível à usuária o acesso a todos os exames por
ocasião do primeiro atendimento, independente da época de
procura ao serviço.
• Solicitar os exames laboratoriais conforme protocolo de IST
do Ministério da Saúde, determinando as condições da usuária
neste momento, uma vez que 15% das mulheres que sofrem
violência sexual contraem algum tipo de DST e 1 (uma) em
cada 1.000 é infectada pelo HIV.
• Solicitar sempre o ßhCG no primeiro atendimento, mesmo
nas usuárias com ciclo menstrual regular
O Código Penal brasileiro é de 1940 e o artigo 128 do Código Penal
estabelece duas situações em que o aborto praticado por médico
não é punido:
1. quando não há outra forma de salvar a vida da gestante;
2. quando a gravidez é decorrente de estupro e há o
consentimento da mulher, ou seu representante legal, em
relação ao aborto (Brasil, 1940).
Em ambas, interromper a gestação é um direito da mulher e por
isso fala-se em aborto legal.
Em caso de violência sexual, o aborto é
permitido até que idade gestacional?
Em caso de violência sexual, o aborto é permitido até a 20ª
semana de gestação. Quanto mais cedo for realizado,
menores serão os riscos para a mulher (Brasil, 2011a).
Em caso de violência sexual, se a gravidez ultrapassar 20
semanas, a equipe deve informar à mulher que o aborto
não será possível. Nesses casos, a mulher deve ser
encaminhada para o acompanhamento pré-natal
especializado, podendo optar por cuidar do filho ou
encaminhá-lo à adoção. Em geral, os próprios serviços
dispõem desse atendimento.
A mulher vítima de violência sexual que busca
um serviço de aborto legal
necessita de uma ocorrência policial?
Não. A equipe de saúde deve realizar o acolhimento e o
aborto, se esse for o desejo da mulher,
independentemente da ocorrência policial, pois a
assistência médica deve ser prioritária. O prontuário
médico, no qual são registrados os atendimentos, é o
documento mais importante para a equipe de saúde e,
por isso, a apresentação da ocorrência policial não é
necessária. No entanto, a mulher deve ser informada
sobre o significado do registro policial e sobre a
importância da notificação da violência, pois a falta da
ocorrência policial pode tornar mais difícil que o agressor
seja punido. No caso de menores de 18 anos, qualquer
tipo de violência é compulsoriamente comunicado ao
Ministério Público
GRAVIDEZ
Deseja continuar a
Sim gravidez? Não
Adoção
Acompanhamento
clínico e psicológico
Obrigada!!!
Maria Aparecida Lube
Maria.lube@vilavelha.es.gov.br
Telefone:31399151