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Plano de Ação Nacional para a Conservação do

Pequeno Cetáceo Toninha (Pontoporia blainvillei)


André, Isabella, Julia

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1. INTRODUÇÃO À BIOLOGIA E ECOLOGIA
DA ESPÉCIE
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Introdução
• Hábitat: Toninha (Pontoporia blainvillei), boto-garrafa, boto-cachimbo ou Franciscana

FMA II

FMA III

FMA IV

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Introdução
• Abundância:

4
Introdução
• História de vida:

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Introdução
• Dieta:

• Peixes ósseos

• Lulas de regiões costeiras e estuarinas


cangoá (Stellifer spp)
• Camarões (importantes na idade de 2-3 meses)

camarão sete-barbas Peixe-espada


Loligo sanpaulensis
(Xyphopenaeus kroyeri) Trichiurus lepturus 6
Introdução
• Predação:

Orca (Orcinus orca)

cação-bruxa (Notorynchus cepedianus)

Tintureira (Galeocerdo cuveri) Tubarão martelo (Sphyrna spp.) 7


Introdução
• Aspectos comportamentais:

• Grupos entre 2 a 5 indivíduos;

• Não há registros de padrões migratórios;

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Introdução
• Potencial para crescimento populacional

• Apesar das variações regionais (taxa de sobrevivência, fecundidade, estimativa de abundância)

• Apresenta um baixo potencial para crescimento populacional anual

• Varia entre 0.2% (FMA II) a 3.4% (FMA I);

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2. AMEAÇAS À SOBREVIVÊNCIA DA
TONINHA
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Ameaças a sobrevivência da toninha
• Pesca indireta • Degradação ambiental
• Poluição por plásticos e resíduos
• Redes de espera • Poluição química

• Malhas menores

• Próximo a costa

• Frotas não monitoradas

• Sub-reportação

• Queda da rede durante o


recolhimento

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• 2000- DD (dados deficientes)

• 2008 categoria VU(vulnerável)

• Queda de 30% das mortes naturais

• Taxa subestimada

• Somente 25 anos foram avaliados

• Não foi incorporado as causas não naturais nas analises

• O declínio na população provavelmente foi mais alto

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Convenção para a
Convenção sobre o conservação das • Lista nacional da espécies da fauna
comércio de espécies espécies migratórias Brasileira ameaçadas de extinção -
da fauna e flora de animais 2003
silvestre ameaçadas selvagens • Plano de ação dos mamíferos
de extinção aquáticos Brasil

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• Lista estadual da fauna brasileira ameaçada de extinção

• Rio Grande do Sul VU


• Paraná EN
• São Paulo VU
• Rio de Janeiro VU
• Espírito santo EN

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Impactos causados na biodiversidade brasileira
pela extinção da toninha
• Bioindicadores
• Cadeia trófica
• Mudanças no ecossistema

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3. RECOMENDAÇÕES DE AÇÕES PARA A
CONSERVAÇÃO DA TONINHA
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PESQUISA E MONITORAMENTO
• Depende de rede de informações  Banco de dados

• ICMBio  Normas

• Obtenção de materiais e dados  Protocolos adequados

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ESTRUTURA POPULACIONAL E VARIABILIDADE GENÉTICA
• Divisão da espécie  Populações

• Variabilidade Genética  Mudanças ambientais  Potencial


evolutivo

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ESTIMATIVA DO TAMANHO POPULACIONAL
• Estudos prioritários Tamanho populacional

• Taxa de mortalidade  Estado de conservação

• Pesquisa desde 1986  Somente 2 locais até 2010

• Rio Grande do Sul (Secchi et al., 2001)

• Baía da Babitonga, SC (Cremer & Simões-Lopes, 2008)

• Transecções lineares

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ESTUDOS SOBRE BIOLOGIA E ECOLOGIA
• História Natural

• Parâmetros vitais  Taxas de sobrevivência/mortalidade

• Dinâmica populacional

• Carcaças

• Pontos cruciais

• Estrutura etária das populações

• Idade da primeira reprodução

• Taxas de fecundidade

• Sobrevivência

• Longevidade

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ESTUDOS SOBRE INTERAÇÃO COM A PRÁTICA
PESQUEIRA
• Mortalidade acidental

• Dinâmica da prática pesqueira

• Proposta de roteiro metodológico

• Di Beneditto (2004)

• Uso de alarmes acústicos

• Técnicas de pesca alternativas

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ESTUDOS ETNOBIOLÓGICOS
• Conhecimento etnobiológico e etnoecológico

• Estudos apontam a relevância para implementar estratégias

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ESTUDOS SOBRE BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO
• Análise conjunta  Definição de estrutura das populações

• Unidades/áreas de manejo voltadas à conservação da espécie

• Toninhas na área  Unidades discretas Estoque

• Coleta de dados  Risco de extinção de cada estoque  Modelos

• Escolha de áreas prioritárias  Recursos

• Impactos nas comunidades pesqueiras

• Implementação de estratégias de manejo  Socio-econômicas

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POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS E
INTERNACIONAIS E LEGISLAÇÃO
• Implementação de medidas  Reduzir pesca acidental

• Subsídios para implementação de novas tecnologias não-predatória à


espécie

• Valorização do pescado capturado a partir das tecnologias

• Incentivo a campos de pesca oceânicos

• Capacitação dos pescadores para outras atividades rentáveis (eco-


turismo)

• Aproveitamento de subprodutos da pesca e cultivos

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POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS
E INTERNACIONAIS E LEGISLAÇÃO
• Revisão da legislação regional

• Lei de Proteção à Fauna (Lei no. 5.197, de


3/01/1967);

• Proibição de perseguição, caça, pesca ou captura de pequenos cetáceos, pinípedes e sirênios


(Portaria SUDEPE no. 11, de 21/02/1986);

• Proibição da Pesca de Cetáceos nas Águas


Jurisdicionais Brasileiras (Lei no. 7.643, de
18/12/1987);

• Regulamentação da proibição de molestamento de cetáceos em águas jurisdicionais brasileiras (Portaria IBAMA no. 117, de 26/12/1996);

• Lei de Crimes Ambientais (Lei no. 9.605, de


12/02/1998);

• Regulamentação da Lei de Crimes Ambientais


(Decreto no. 3.179, de 21/10/1999);

• Regulamentação da pesca de emalhe (Instru-


ção Normativa IBAMA no. 166, de 18/07/2007);

• Declaração das águas jurisdicionais brasileiras


como Santuário de Baleias e Golf nhos (Decreto
no. 6.698, de 17/12/2008).

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POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS
E INTERNACIONAIS E LEGISLAÇÃO
• Grupos de trabalho (IBAMA e MMA)  Ações e normas relativas à captura incidentais

• O GT de Capturas Incidentais (Portaria no. 83, de 6/11/2006)

• GT de Emalhe (Portaria Conjunta MMA e IBAMA no. 07, de 1º/02/2008)

• revisar a IN/IBAMA n.º 166, de 18/07/2007 e elaborar propostas para a gestão


da pesca de emalhe nas águas jurisdicionais brasileiras.

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POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS
E INTERNACIONAIS E LEGISLAÇÃO
• Políticas públicas internacionais Mercado Comum do Sul (MERCOSUL)
e Convenção de Espécies Migratórias (CMS)

• CMS (Convenção de Bonn) é vinculada ao PNUMA (Programa das


Nações Unidas para o Meio Ambiente)

• Medidas conservativas e não-letais para as espécies migratórias pelos seus


signatários.

• Convenção desenvolveu acordos para Hemisfério Norte mas não para


Hemisfério Sul

• I Workshop para a Conservação de Espécies Migratórias do Brasil,

• Carta de Intenções entre a CMS e o ICMBio  Desenvolvimento de um MoU


para a Conservação da Toninha, Pontoporia blainvillei.

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PROTEÇÃO DE HÁBITATS
• Dificuldades

• População humana na zona costeira  Pressão nos ecossistemas

• Brasil  8.500 km de litoral  Detentor da maior diversidade biológica

• Lagoas costeiras, estuários, manguezais e recifes de corais  Maior riqueza

• 1998 – 2000  Avaliação e Identifcação das Áreas Prioritárias para a Conservação dos Biomas
Brasileiros

• 2005  Aprimoramento dos resultados

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PROTEÇÃO DE HÁBITATS
• 1999  164 áreas prioritárias

• 2005  506 áreas + mapa com áreas de exclusão de pesca

• 5000 áreas protegidas no mundo

• 1300 marinhas ou costeiras (<1% oceanos)

• Brasil  <0,4% das zonas costeiras

• Convenção de Diversidade Biológica (CDB)  Plano Nacional de


Áreas Protegidas

• Quilombolas e Indígenas

• Brasil em 2004  Implementar um sistema de de UCs costeiras até 2012

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ÁREAS DE INTERESSE ESPECIAL
PARA A CONSERVAÇÃO DA TONINHA
• Uso preferencial  Regiões de pouca profundidade (isóbata de
30m)

• O entorno de estuários e desembocaduras de rios

• Áreas de exclusão e Ucs

• Avaliação sócio-econômica

• Avaliação e fiscalização de UCs

• Exclusão de atividades antrópicas de elevado impacto

• 4 Estados de ocorrência em UCs

• SP, PR, SC e RS

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BAÍA DA BABITONGA, SC
• 1983  Área de grande interesse para UCs

• 2005  IBAMA + UF e ONGs  Reserva de Fauna Baía


da Babitonga (RFBB)

• Norte de SC  130 km²

• Profundidade média de 6m; 28m no canal principal

• Diversidade de hábitats e animais ameaçados

• Caranguejo-uçá (Ucides cordatus),

• Mero (Epinephelus itajara)

• Tartaruga-verde (Chelonia mydas)

• Toninha (Pontoporia blainvillei)

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BAÍA DA BABITONGA, SC
• Forrageamento, descanso e reprodução

• Alvo de pesquisadores

• Impactada por poluentes, sobrepesca e tráfego de embarcações

• Área de importância biológica e Área prioritária  Extremamente


Alta

• Consultas públicas  Conhecimento dos benefícios das UCs

• Comunidade pesqueira artesanal

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PARCÉIS DO ALBARDÃO, RS
• Área de importância biológica e prioridade de ação  Muito Alta

• Ambiente preservado

• Necessita de atenção

• Concentração reprodutiva e forrageira

• Atividade pesqueira pequena e sazonal

• Emalhe  moradores locais

• Arrastão  realizada por pescadores de fora

• Parque Nacional do Albardão

• DIREP  Proposta de UC

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EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
• Formação de RHs  Divulgação e incentivo à conservação

• Necessidade de programas e divulgações principalmente dentro das


comunidades

• Estratégias para transformação em espécie-bandeira

• Apoio financeiro e político de órgãos federais e estaduais

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