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O preconceito contra o

deficiente ao longo da história


O preconceito contra pessoas com deficiência é um
comportamento ainda bastante aparente na
sociedade contemporânea. Mesmo com o número
crescente de campanhas e movimentos sociais,
ainda é possível se observar gestos e atitudes que
como resultado final fazem com que o portador de
deficiência seja um indivíduo excluído da
sociedade. Por outro lado, o senso comum indica
que esse contexto é algo que sempre esteve
presente na história humana, legitimando este
comportamento de várias formas. Porém, alguns
estudos mostram de forma cada vez mais
contundente que esta prática exclusivista foi
construída historicamente com o passar dos anos.
Tabela. Descrição dos métodos
adotados para tratar portadores de
deficiência nos períodos entre
1200 e 1940
Criança com deficiência intelectual
na Alemanha nazista que
provavelmente foi morta durante o
Projeto T4
Informações sobre pessoas com deficiência, seus números, perfil e
características
O mundo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), abriga
cerca de 610 milhões de pessoas com deficiência, das quais grande
parte vive em países em desenvolvimento. Os dados do Censo 2000 do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informam que 24,6
milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, o que equivale
a 14,5% da população nacional, percentual bastante superior aos
levantamentos anteriores, nos quais se observava um contingente
inferior a 2%. Isto não ocorre em função do aumento de incidência de
deficiências, mas pela melhora dos instrumentos de coleta de
informações que seguem as últimas recomendações da Organização
Mundial de Saúde (OMS). A principal diferença é conceitual. No último
Censo passou-se a atribuir o título de pessoa com deficiência não
somente àquelas que se consideram incapazes, mas também àquelas
que reportaram possuir alguma ou grande dificuldade permanente de
enxergar, ouvir ou caminhar, fato não observado nos inquéritos
anteriores. Falamos de milhões e milhões de cidadãos que compõe uma
parcela, nada desprezível, de nossa população.
Percentual de pessoas com deficiência
 14,5 % - Deficientes
 85,5% - Não Deficientes
Causas da deficiência
As causas das deficiências são diversas, no caso do Brasil, é afetado por dois grupos
de causas principais, um decorrente e característico dos países em desenvolvimento
e, outro, típico das metrópoles do primeiro mundo. a) Deficiência congênita: aquelas
provenientes desde o nascimento. b) Deficiência adquirida: aquelas adquiridas ao
longo da vida. O Brasil é um dos campeões em acidentes de trânsito e acidentes de
trabalho, exibindo, ainda, índices crescentes de violência urbana. Um fator que
aumenta, devido à violência nas grandes metrópoles do país, são as ocorrências com
armas de fogo, o que ocasiona grande parte das deficiências adquiridas. É o que
constatamos, principalmente, no grupo de pessoas com deficiência física, que
apresenta o maior índice (77,7%) de aquisição de deficiência ao longo da vida. Já no
grupo de pessoas surdas a situação é inversa, já que 60,9% possuem deficiência
congênita.
Em relação às causas
apresentadas, constatamos que
as doenças, de modo geral,
representam o fator que mais
causa deficiências, em especial
no caso das deficiências visuais
e auditivas. Verificamos também
que acidentes – domésticos, de
carro, urbanos – são a segunda
grande causa das deficiências,
com destaque para erros
médicos, fato que surpreende
pelo alto grau de incidência.
Grande parte das causas
detectadas podem ser evitadas.
Para isso, seria fundamental a
criação de políticas públicas, de
saúde e sociais, que tenham
como foco combater ou
minimizar estes fatores, atuando
na perspectiva da prevenção
das deficiências.
Ocupação
A pesquisa mostrou que há uma parcela significativa de PCDs inativas – 52%. Este fato pode ser
reflexo da dificuldade gerada por alguns tipos de deficiência para a vida produtiva, assim como de um
fenômeno de desencorajamento de oferta de mão de obra no mercado, já que o mundo corporativo –
em função da Lei de Cotas – hoje se encontra com as portas mais abertas do que há alguns anos
atrás. Assim, a pessoa com deficiência, por receio de não conseguir a vaga desejada, não se habilita
a buscar o emprego. Outro fator relevante, é que grande parte possui acima de 60 anos, já tendo
completado o ciclo produtivo, não fazendo mais parte do mercado de trabalho. O vínculo
empregatício formal é baixo entre as pessoas com deficiência, sendo que apenas 10,4% possuem
carteira assinada. Isto é preocupante, pois uma imensa parcela de trabalhadores com deficiência não
conta com a garantia de condições adequadas de trabalho, o que pode comprometer sua segurança
e autonomia, fatores muito relevantes para este público. Já o desemprego atinge em maior proporção
a população sem deficiência (7%), do que a com deficiência (6,2%). Isto pode ser explicado pelo
próprio efeito da Lei de Cotas, que aqueceu o mercado de trabalho para este segmento da
população, elevando consideravelmente a oferta de vagas.
 A punição ao discriminador
Em um mundo cheio de incertezas, o homem está sempre em
busca de sua identidade e almeja se integrar à sociedade na
qual está inserido. Há, no entanto, muitas barreiras para
aqueles que são portadores de deficiência, em relação a este
processo de inclusão. Geralmente, as pessoas com deficiência
ficam à margem do convívio com grupos sociais, sendo
privados de uma convivência cidadã. No Brasil, a Lei Federal n°
7853, de 24 de outubro de 1989, assegura os direitos básicos
dos portadores de deficiência. Em seu 8º artigo constitui como
crime punível com reclusão (prisão) de 1 a 4 anos.
 Legislação brasileira
1.Recusar, suspender, cancelar ou fazer cessar, sem justa
causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de
qualquer curso ou grau, público ou privado, porque é portador
de deficiência.
2.Impedir o acesso a qualquer cargo público porque é portador
de deficiência.
3.Negar trabalho ou emprego, porque é portador de deficiência.
4.Recusar, retardar ou dificultar a internação hospitalar ou
deixar de prestar assistência médico-hospitalar ou ambulatória,
quando possível, a pessoa portadora de deficiência.
Direitos de pessoas portadoras de deficiência
“As pessoas deficientes têm o direito inerente de respeito por
sua dignidade humana. As pessoas deficientes, qualquer que
seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm
os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da
mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de
desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto
possível.”

Consequências para o discriminado


A pessoa com deficiência quando é discriminada ela se sente
mal mas quando é discriminada por mais de uma vez ela tem
vontade de se isolar da sociedade porque ela tem medo de
ser humilhada na frente de todos, e então com isso essa
pessoa tem de enfrentar por vários processos de terapia para
aprender a lidar com isso porque é uma coisa que acontece
muito atualmente em nosso país.
 Como Identificar?

Os crimes de ódio contra deficiente costumam envolver


formas de abuso e intimidação ou comentários desrespeitosos
camuflados sob a forma de “piadas”. São comuns agressões
físicas, agressões verbais, o uso de palavras ofensivas em
relação a deficientes, comentários de mau gosto (o agressor
costuma classificar tais comentários como brincadeira),
imitação da maneira de ser da pessoa com deficiência,
ataques morais, não admissão em cargos de emprego e etc.
Os atos discriminatórios podem acontecer nas mais variadas
situações e nos mais variados lugares. A discriminação, sendo
ela sutil ou evidente, deve ser denunciada. Além de ser um
direito, é dever de todo cidadão denunciar esse tipo de
ocorrência. Através da denúncia protege-se não apenas uma
vítima, mas todo um grupo que futuramente poderia ser
atacado.
 Como Denunciar

Ao denunciar um crime de ódio causado por preconceito com


deficientes, o denunciante (seja ele a vítima ou não) deve
exigir a elaboração de um Boletim de Ocorrência. Em casos
de agressão física, para que os possíveis ferimentos possam
constituir provas da agressão, é importante não lavar-se nem
trocar de roupas. Para isso, é indispensável a realização de
um Exame de Corpo de Delito. Se o ato discriminatório
envolver danos à propriedade, roupas e etc, deve-se deixar o
local e os objetos como foram encontrados. Dessa maneira,
facilita-se e legitima-se a averiguação das autoridades
competentes.
Toda e qualquer Delegacia tem o dever de averiguar um crime
desse tipo. Há, em São Paulo, uma Delegacia especial que
foca seu trabalho em delitos de intolerância. Seu endereço
segue abaixo.
 Aceitar as diferenças não é apenas fazer o politicamente
correto, não se trata de ter pena ou mostrar para sociedade
como somos “bonzinhos”, se trata sim de termos empatia e
sabermos aproveitar de cada indivíduo (inclusive as pessoas
com deficiência) o que ele tem de melhor. Considerando a
aceitação como um primeiro passo para o convívio com as
pessoas com deficiência, podemos concluir que a partir da
aceitação chegamos as experiências pessoais de vida e de
relacionamento e principalmente a informação que derruba
mitos e desvenda novas formas de igualdade. Todos nós
somos pessoas com deficiências, algumas morais, outras
psíquicas e outras físicas, o maior desafio é conviver e
aprender com estas diferenças.

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