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DIABETES

MELLITUS
O Diabetes Mellitus é doença crônica causada pela falta
absoluta ou relativa da insulina no organismo. Quando a
insulina produzida pelas células beta pancreáticas torna-se
insuficiente, a glicose é impedida de ser absorvida pelas
células, o que ocasiona elevação da mesma na corrente
sanguínea.
EPIDEMIOLOGIA DO DIABETES

O diabetes é comum e de incidência crescente. Estima-se


que em 1995, atingia 4,0% da população adulta mundial e
que em 2025 alcançará 5,4%, o que estima-se por um
número atual de 194 milhões de casos duplicados com a
população mundial entre 20 a 79 anos, que sofre da doença,
segundo a OMS(Organização Mundial de Saúde).
TIPOS DE DIABETES MELLITUS

O diabetes se manifesta quando o corpo não produz


a quantidade essencial de insulina para que o açúcar
do corpo mantenha normal.

São dois tipos de Diabetes, mais a diabetes


gestacional e outros tipos:
DIABETES MELLITUS TIPO 1

Indica destruição da célula beta que eventualmente


leva ao estagio de deficiência absoluta de insulina,
quando a administração de insulina é necessária para
prevenir a Cetoacidose, Coma e morte.
Cetoacidose diabética é uma condição grave que
pode resultar em coma ou até mesmo a morte. A
cetoacidose diabética acontece quando os níveis
de açúcar (glicose) no sangue do paciente
diabético encontram-se muito altos. A insulina é
responsável por fazer com que a glicose que está
na corrente sanguínea entre nas células do
nosso corpo e gere energia.
Cetoacidose Diabética

É uma complicação aguda grave, potencialmente mortal. No diabetes


M1., ela pode ser a 1° manifestação da doença ou resultar o aumento
das necessidades de insulina por causa de infecções, traumas, infartos
e cirurgias. Já nos portadores do tipo 2, pode ocorrer sob condições
graves como a septicemia por exemplo.

As cetonas são ácidos que se acumulam no sangue e aparecem na


urina. Níveis elevados de corpos cetônicos podem envenenar o corpo.
Quando os níveis ficam muito altos, têm-se a cetoacidose diabética. Isso
é uma emergência médica e deve ser tratada imediatamente. A
cetoacidose diabética ocorre mais comumente em pacientes com
diabetes tipo 1, mas também acontece em pacientes com diabetes tipo
2.
DIABETES MELLITUS TIPO 2
É chamado de diabetes não INSULINODEPENDENTE ou diabetes
do adulto o que corresponde 90% dos casos de diabetes, ou seja,
ocorre geralmente em pessoas obesas, com mais de 40 anos de idade.
Embora na atualidade se vê com maior frequência em jovens em
virtudes de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida
urbana.
OBS: Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina
“porém” sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido
como RESISTÊNCIA INSULÍNICA, uma das causas de
HIPERGILICEMIA.
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
Intolerância à glicose na gravidez
 A diabetes Gestacional é o alto risco de açúcar no sangue que começa ou é
diagnosticado durante a gestação.
 Várias são as mudanças metabólicas e hormonais que ocorrem na gestação. Uma
delas é o aumento da produção de hormônios, principalmente o hormônio lactogênio
placentário, que pode prejudicar - ou até mesmo bloquear - a ação da insulina
materna.
 Para a maioria das gestantes isso não chega a ser um problema, pois o próprio
corpo compensa o desequilíbrio, aumentando a fabricação de insulina.

 Nem todas as mulheres reagem desta maneira e algumas delas desenvolvem as


elevações glicêmicas características do diabetes gestacional. Por isso, é tão
importante detectar o distúrbio, o mais cedo possível, para preservar a saúde da mãe
e do bebê.
OUTROS TIPOS DE DIABETES MELLITUS
Os tipos de diabetes Mellitus menos frequentes é <5% de todos os casos
diagnosticados pode resultar:
1. Defeitos genéticos nas células beta;
2. Resistência a insulina determinada geneticamente;

3. Doenças no Pâncreas causada por efeito hormonais e causadas por


composto químicos ou fármacos;
4. Infecções (rubéola congênita, citamegalovirus e outros);

5. Formas incomuns de diabetes imune (síndrome do homem rígido,


anticorpos, anti insulina e outros);
6.Outros síndromes genéticas, algumas vezes com diabetes (síndrome de
Dow, síndrome de tunner, etc.).
COMPLICAÇÕES DIABETES M.
 As complicações da diabetes são muito menos comuns e severas nas

pessoas que possuem os níveis glicêmicos (de açúcar no sangue) bem

controlados, mantendo-os entre 70 e 100 mg/dl em jejum.

 As complicações causadas pela diabetes se dão basicamente pelo excesso

de glicose no sangue, sendo assim, existe a possibilidade de glicosilar as

proteínas além de retenção de água na corrente sanguínea, e retirada da

mesma do espaço intercelular.

 Esteja atento para ferimentos nos pés, os danos podem levar a necessidade

de amputação.
FATORES DE RISCO PARA O DIABETES MELLITUS TIPO 2
1. IMC (Índice de massa corporal);
2. Sedentarismo;
3. Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes;
4. Anormalidade das frações do colesterol: HDL(colesterol bom),
abaixo de 35 mg/dL e triglicerídeos maior que 250 mg/dL.
5. Pressão Arterial >= a 140x90 mmHg;
6. Antecedente de diabetes M. Gestacional ou parto de Bebê c/
mais de 4kg;
7. Síndrome dos ovários policísticos;
8. História de doença cardiovascular.
DIABETES MELLITUS 2
É a mais frequente tipo da doença, respondendo por 90% dos
casos, diferentemente do tipo 1, o Diabetes Mellitus 2, decorre de
defeitos na ação e na secreção da insulina que costuma-se instalar
de maneira mais gradual, o que permite o rastreamento de estados
de intolerância à glicose e formas assintomáticas, as quais estão
presente em metade desses pacientes. Por isso é importante da
utilização de métodos diagnósticos que possibilitem sua detecção
precoce.
PREVENÇÃO DE DIABETES M. TIPO 2
Está bem demonstrado hoje que indivíduos em alto risco (com
tolerância à glicose diminuída) podem prevenir, ou ao menos
retardar o aparecimento do diabetes tipo 2 podendo evitar:
a) Fazendo uma alimentação adequada:

 Pouca gordura;

 Muitas fibras;

 Poucas calorias.

b) Emagrecendo sempre que necessário, de preferência no


âmbito de uma programação de controle de peso;
c) Aumentando o exercício físico;
d) Fazendo analise regulares dos níveis de glicose no
sangue, especialmente as pessoas com maior risco de vir
a ter a doença como acontece:

1. Pessoas com excesso de peso;


2. Pessoas com má alimentação ou falta de exercício;
3. Pessoas com idade superior a 45 anos;
4. Pessoas com história familiar de diabetes;
5. Idosos;
DIAGNÓSTICO DE DIABETES M.
Tipos de exames laboratoriais:
Glicemia em jejum: Nível de glicose sanguínea após um
jejum de 8 a 12 horas.
Testes oral de tolerância à glicose(TTG-75g): O paciente
recebe uma carga de 75g de glicose em jejum, e a glicemia é
medida antes de 120 minutos após a ingestão.
AVALIAÇÃO CLÍNICA INICIAL DO PACIENTE DIABÉTICO
Avaliação inicial: visa definir o tipo de diabetes, o estado atual do
paciente, seu controle metabólico, seu risco cardiovascular e as
complicações vigentes. É importante que o paciente seja acompanhado por
uma equipe multiprofissional, trabalhando de uma forma integrada e
colaborativa.
Anamnese: Idade e características do inicio da diabetes, hábitos
alimentares, estado nutricional, peso, crescimento e desenvolvimento em
crianças e adolescentes. Tratamento atual medicamentosa e modificações
do estilo de vida; episódios de descompensação: RITMO, NEFRO E
NEUROPATIAS (incluindo disfunção sexual, lesões nos pés e gastroparisia).
Complicações macrovasculares já ocorrido.
AVALIAÇÃO CLÍNICA INICIAL DE PACIENTES COM DIABETES
 Resultado de exames relacionados ao diagnósticos de diabetes ou do

controle metabólico;

 Sintomas de diabetes (apresentação inicial, evolução, estado atual);

 Frequência, gravidade e causa de cetose e cetoacidose;

 História ponderal, padrões alimentares, estado nutricional atual (em crianças

e adolescente); crescimento e desenvolvimento.

 Tratamentos prévios, incluindo dieta e auto-medicação e tratamento atual;

 História familiar de diabetes (pais e irmãos);

 Infecções previas e atuais, atenção especial aos à pele, pés, dentes e

tratamento atual;
AVALIAÇÃO CLÍNICA INICIAL DE PACIENTES COM DIABETES
 Uso de medicamentos que aumentam a glicemia;
Fármacos que promovem “HIPERGLICEMIA”

 História de atividades físicas;

 Fatores de risco para aterosclerose,

 Estilo de vida e outros aspectos que podem afetar o manejo

de diabetes;

 História obstétrica;

 Presença de complicações crônicas do diabetes.


EXAME FÍSICO
 Peso, altura e cintura;
 Maturação sexual (Diabetes Mellitus) Tipo 1; Acantose
nigricans é uma
 Pressão Arterial; condição
caracterizada por
 Fundo de olho (Diabetes Mellitus tipo 2) pele escura, pele
grossa, aveludada
 Tireóide; nas dobras do
corpo e pregas. Na
 Coração; maioria das vezes,
acantose afeta
 Pulsos periféricos; axilas, virilhas e
pescoço.
 Pés (DM. Tipo 2);
 Pele (acantose nigricans).
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE PACIENTES COM
DIABETES RECÉM-DIAGNOSTICADOS
1. Glicemia de jejum;
2. Hemoglobina glicada. ( A1C)
3. Colesterol total, HDL – C e (para avaliar risco Framingham)
triglicerídeos;
4. Creatinina sérica em adultos;
5. Exames de urina:
Infecção Urinária
Proteinúria
Corpos Setônicos
Sedimentos
6. TSH (Diabetes tipo 1);
7. ECG em adultos.
PLANO TERAPÊUTICO DO DIABETES MELLITUS

Diabetes tipo 1:
Pela maior complexidade do cuidado, esses pacientes são em geral
acompanhados por especialistas endocrinologistas. O caminhamento deve ser
imediato, com o cuidado de evitar demora no atendimento, pois eles apresentam
risco elevado de descompensação metabólica.
Hiperglicemia Intermediária:
Pacientes classificados como portadores de
Hiperglicemia
hiperglicemia intermediária devem ser intermediária:
informados sobre seu maior risco para o seu Glicemia de jejum
= 90-130mg.dl
desenvolvimento de diabetes e doenças
aterosclerótica e orientados sobre hábitos
saudáveis para sua prevenção.
Diabetes M. tipo 2:
A figura ilustra os dois planos básicos dos tratamento do paciente
com Diabetes M. tipo 2.

Plano terapêutico
para o diabetes 2
Prevenção de
complicações
crônicas:
Intervenções
preventivas e
cardiovasculares e
Detecção e
tratamento de
complicações
Controle Glicêmico: crônicas do
Mudança de estilo de vida e diabetes
Farmacoterapia
SINTOMAS DA DIABETES MELLITUS
Principais Sintomas: Clássicos (4 “Ps”):
Poliúria;
Polidipsia;
Polifagia;
Perda involuntária de peso;
Outros sintomas:
Fraqueza; Nictúria;
Astenia; Letargia;
Prurido vulvar; Balanopostite;
Redução acuidade visual; Boca seca.
COMPLICAÇÃO AGUDAS DE D. M
Hipoglicemia: Hipoglicemia é um distúrbio provocado pela
baixa concentração de glicose no sangue, que pode afetar pessoas portadoras ou
não de diabetes com ou sem sintomas, para valores abaixo de 60 a 70 mg/dl.

Condições de risco:

1. Pacientes em uso de insulina; 2. Pacientes idosos em uso de sulfoniluréias;


3. Insuficiência Renal; 4. Omissão Alimentar;
5. Atraso no horários das refeições; 6. Realização de exercício não usual;
7. Educação em diabetes deficientes; 8. Vômitos, diarreias;
9. Baixa idade; 10. Insulinoterapia recentemente iniciada;
11. Glicemia normal baixa à noite; 12. Troca de insulina;
13. Neuropatia autonômica.
SINAIS E SINTOMAS
Tremores; Sudorese Intensa(suor frio);
Palidez; Palpitações;
Fome intensa.

Visão borrada; Diplopia;


Tonturas; Cefaleias;
Ataxia; Distúrbio do comportamento;
Convulsão; Perda de consciência e coma.

Achados Laboratoriais
Glicemia < 50 mg/dl.
CETOACIDOSE
É uma complicação aguda grave, potencialmente mortal. No
diabetes tipo 1, ela pode ser a primeira manifestação da doença ou
resultar do aumento das necessidades de insulina por causa de
infecções, traumas, infartos e cirurgias. Já nos portadores do tipo 2,
pode ocorrer sob condições graves como a septicemia, por exemplo.
Condições de risco:
Doença febril aguda; suspensão de insulinoterapia;
Uso concomitante de agentes hiperglicemiantes;
Diabetes + distúrbios psicológicos graves;
Educação em diabetes deficientes.
Sinais e Sintomas
Poliúria – Polidipsia
Desidratação;
Dor abdominal;
Rubor facial;
Halito cetônico;
Hiperventilação;
Náuseas;
Vômitos;
Sonolência.
.
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
Complicações Microvasculares:
Retinopatia Diabética
 A Retinopatia Diabética é a principal causa de cegueira adquirida na população.

 A retinopatia pode ocorrer em qualquer tipo de DM sendo a elevação permanente


da glicemia (açúcar no sangue) o principal fator responsável por esta
complicação. Assim, quanto melhor o controle glicêmico, menores as chances de
comprometimento dos pequenos vasos da retina e perda da visão.

 Para reduzir a incidência desta grave complicação recomenda-se, portanto, que


além de um adequado controle da glicemia, todos os pacientes portadores de DM2
e aqueles portadores de DM1 com mais de 5 anos de doença devam ser submetidos
anualmente ao exame de fundo de olho (fundoscopia), a fim de que a alteração nos
vasos da retina possa ser identificado e tratado precocemente.
NEFROPATIA DIABÉTICA
 É uma complicação associada à importante aumento da mortalidade sendo a

principal causa de insuficiência renal crônica e hemodiálise em nosso país.

 Esta alteração também está relacionada à lesão de pequenos vasos sanguíneos

decorrente da elevação crônica dos níveis de glicose no sangue.

 O diagnóstico da nefropatia diabética é tradicionalmente definido pelos níveis de

proteína presentes na urina, porém, nas fases iniciais, a nefropatia já pode ser

identificada pelo aumento dos níveis de albumina na urina.

 A pesquisa anual de microalbuminúria (eliminação discretamente elevada de

albumina na urina) é, portanto, o exame indicado para o diagnóstico precoce desta

complicação.
NEUROPATIA DIABÉTICA

 É uma complicação frequente do DM podendo manifestar-se de várias

formas, de acordo com o tipo de fibra nervosa acometida.

 Mais comumente a neuropatia diabética manifesta-se pela redução da

sensibilidade superficial ou sensação de formigamento, envolvendo

particularmente as regiões mais distais do corpo (mãos e pés).

 A diminuição de sensibilidade na pele aumenta o risco de lesões nas

regiões afetadas, pois, os traumatismos locais podem passar

despercebidos.
 Essas lesões, observadas principalmente nos pés, estão sujeitas a infecções que

são facilitadas por deficiências circulatórias associadas e por deficiências no

sistema imune, comuns nos pacientes diabéticos.

 Além disso, a alteração nos nervos pode gerar uma condição conhecida como dor

neuropática, a qual muitas vezes pode ser intensa, incapacitante e de difícil

tratamento.

 Embora a eletroneuromiografia seja o exame capaz de identificar mais precocemente

as alterações características da neuropatia, na prática clínica o mais importante é

que os pacientes obtenham um bom controle glicêmico, protejam-se de

traumatismos e tenham o hábito de examinar seus pés diariamente, identificando

pequenas lesões de pele que possam ser sítios de infecção.


COMPLICAÇÕES MACROVASCULARES
Complicações Macrovasculares

As complicações macrovasculares estão relacionadas à obstrução dos grandes vasos

sanguíneos e são responsáveis por mais de 75% das internações hospitalares e por cerca de 80 %

da mortalidade em pacientes diabéticos. Tais obstruções decorrem de um processo de

aterosclerose o qual está diretamente vinculado às elevações dos níveis de glicose no sangue, da

pressão arterial e dos lipídios (colesterol e triglicerídeos) sendo agravado pelo tabagismo, excesso

de peso e sedentarismo.

Doença Arterial Periférica

A Doença Arterial Periférica representa a principal causa de amputação não-traumática na

população adulta. Um controle glicêmico ruim e o hábito do tabagismo parecem ser os principais

fatores no desenvolvimento desta grave complicação.


DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
 A Doença Arterial Coronariana pode manifestar-se por episódios de
angina e por infarto agudo do miocárdio constituindo-se a principal causa
de morte nos pacientes diabéticos.
 É importante ressaltar que no paciente diabético, devido à neuropatia, o
infarto pode ocorrer sem a característica “dor no peito”, sendo
diagnosticado retrospectivamente.
 Portanto, é de suma importância que todos os pacientes diabéticos sejam
avaliados regularmente por seu endocrinologista e cardiologista que,
analisando a história clínica, exame físico e exames especializados tais
como o eletrocardiograma, ecocardiograma, cintilografia miocárdica,
poderão identificar a existência de comprometimento da circulação
coronariana.
DOENÇA CAROTÍDEA
A Doença Carotídea é a obstrução das artérias carótidas por placas
ateroscleróticas que podem ocasionar a interrupção do fluxo de sangue
para o cérebro desencadeando um Acidente Vascular Encefálico
conhecido como isquemia cerebral.
O impacto desta complicação sobre a vida dos pacientes, assim
como o seu custo no sistema de saúde é enorme, de modo que o
controle do DM e dos demais fatores de risco se torna imprescindível.
TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS 1
 O tratamento se dá pela injeção com aplicação de insulina diretamente no sangue, no
intuito de diminuir as altas taxas de glicose.
 Para diminuir essas taxas de glicose, o indivíduo também precisa seguir uma dieta
rigorosa com baixo valor calórico e de açúcar, em vista de não alterar suas taxas
metabólicas normais.

Tratamento do Diabetes Mellitus 2


 O tratamento do tipo 2 da diabetes é feita através de reeducação alimentar, com dietas
específicas controlando sempre a glicose, e através também da prática de exercícios
físicos, sempre para manter o organismo funcionando muito bem com relação a excreção
de glicose.
 Também é administrado medicamentos para controlar a taxa de açúcar no sangue.
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA EQUIPE DA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA COM PACIENTES DIABÉTICOS
Saúde da família é a estratégia priorizada pelo Ministério da Saúde para

organizar a Atenção Básica e tem como principal desafio promover a

reorientação das práticas e ações de saúde de forma integral e contínua,

levando-as para mais perto da família e com isso, melhorar a qualidade de

vida dos brasileiros.

Incorporando e reafirmando os princípios básicos do SUS:

“UNIVERSALIDADE, EQUIDADE, INTEGRALIDADE” e participação da

comunidade – mediante o cadastramento e a vinculação dos usuários.


EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

A inserção de outros profissionais, especialmente nutricionistas,


professores de educação física, assistentes sociais, psicológicos,
odontológicos, e até portadores dos diabetes mais experientes dispostos
a colaborar em atividades educacionais, é vista como bastante
enriquecedora, destacando-se a importância da ação interdisciplinar
para a prevenção de diabetes Mellitus e suas complicações.
PÉ DIABÉTICO
É uma série de alterações anatomopatológicas e neurológicas periféricas que
ocorrem nos pés de pessoas acometidas pelo diabetes mellitus. Essas alterações
constituem-se de neuropatia diabética, problemas circulatórios, infecção e menor
circulação sanguínea no local.
Locais de risco
 Dedos: podem ser formadas deformidades, que por pressão formam calosidades
ulceráveis.
 Sulcos interdigitais: local com facilidade para fissuras e cortes, além da presença de
fungos.
 Região distal do pé: metatarsos ulcerados podem levar a osteomielite.
 Região medial do pé: é um local de apoio, sujeito a calosidades.
INSULINA
É responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao
promover o ingresso de glicose nas células. Quando a produção de
insulina é deficiente, a glicose acumula-se no sangue e na urina,
destruindo as células por falta de abastecimento:DIABETES MELLITUS.

Aplicação de Insulina:

Desde que foi decidido pelo médico, o tratamento com insulina, deve-

se prestar muita atenção no tipo de insulina prescrita, nas doses

recomendadas, não podendo o paciente mudar nem o tipo nem a dose,

sem a devida orientação médica.


LOCAIS DE APLICAÇÃO
Nos últimos anos, houve grande progresso no desenvolvimento de
sistemas de aplicação, desde as tradicionais seringas e agulhas, cada vez
mais finas, o que tornou a aplicação de insulina mais confortável e quase
indolor.

É importante alternar periodicamente o local de cada aplicação de


insulina, fazendo rodízio, uma vez que, quando uma área é utilizada muitas
vezes para injetar-se, pode haver problemas degenerativos locais, até
mesmo, prejudicando absorção e consequentemente prejudicando o bom
controle do Diabetes .
ÁREAS DE APLICAÇÃO SÃO:

Braços Parede Abdominal

Nádegas Coxas
APLICAÇÃO COM SERINGA

Estão disponíveis no mercado brasileiro :


Seringas para aplicação de insulina com agulhas fixas (embutidas) de
 12,7 mm x 29 G
 2 8 mm x 31G.
Agulhas para canetas de aplicação de insulina de:
 12,7 mm x 29 G
 8 mm x 31 G
 6 mm x 30 G
 5 mm x 31 G
 4 mm x 32G.
Obs: Os milímetros (mm) referem-se ao comprimento e o G refere-se ao diâmetro das
agulhas, sendo que, quanto menor o número maior será o diâmetro da agulha. ( mais
grossa).
PROCEDIMENTOS ADEQUADOS PARA A DEVIDA
APLICAÇÃO DE INSULINA
 Lave bem as mãos e o local de aplicação com um algodão embebido com

álcool.

 Verifique se a seringa é correta, pois há seringas que são graduadas de 1

em 1 unidade e há aquelas de 2 em 2 unidades.

 Retire a insulina da geladeira para atingir a temperatura ambiente.

 Se usar insulina de ação intermediaria de aspecto leitoso ( NPH ou Pré-

mistura) , agite suavemente o frasco até que o líquido fique homogêneo.


PROCEDIMENTOS ADEQUADOS PARA A DEVIDA
APLICAÇÃO DE INSULINA

 Vire o frasco de cabeça para baixo, bata na seringa com os dedos, suavemente,
para retirar as bolhas de ar.
 Injete o excesso de insulina do frasco e retire a agulha.
 Faça ou não a prega cutânea e introduza a agulha em ângulo de 90 graus no
tecido subcutâneo. Em crianças e pessoas magras, introduza a agulha com um
ângulo de 45 graus. A prega deve ser solta antes da aplicação.
 Injete a insulina lentamente, retire a agulha suavemente e passe o algodão
embebido com álcool sobre o local.
 Jogue a seringa descartável fora, na caixa perfuro- cortante.
Aplicação de insulina

B
D
INSULINOTERAPIA
Aplicação de insulina

B
D
Aplicação de insulina

■ fibracirurgica.com.
br
Aplicação de insulina

B
D
Aplicação de insulina

B
D
Aplicação de insulina

diabetic-
center.com.br
Aplicação de insulina

Prega Cutânea

CORRETA INCORRET
A
Aplicação de insulina

LOCAIS DE
APLICAÇÃO
Ântero-lateral da
coxa Posterior do
braço Abdome
Quadrante superior
externo da região
glicemiasonline.com.br
glútea
RODÍZIO DOS LOCAIS DE APLICAÇÃO

• Mesma região – aplicação máxima 7 vezes


• Evitar rodízio “esquema sentido horário”.
Aplicação de insulina

RODÍZIO DOS LOCAIS DE


APLICAÇÃO

diabetic-
center.com.br
Aplicação de insulina

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

gaad-
amigosdiabeticos.blogspot.
ARMAZENAGEM E TRANSPORTE
Os seguintes cuidados devem ser observados quanto ao armazenamento e
transporte da insulina.
 A estocagem de insulina deve ser feita em geladeira,na temperatura entre 2 a 8 graus.
Deve-se evitar estocar a insulina na porta, onde há maior variação de temperatura. Siga sempre
as orientações escritas na bula do medicamento;
 Não exponha a insulina ao sol e evite calor excessivo, como o porta-luvas do carro, em
cima de estufa, fogão ou aparelhos eletrônicos;
 Não congele a insulina, nem faça seu transporte em contato com gelo seco;
 Em viagens longas, leve a insulina na bagagem de mão, usando um recipiente ( bolsa )
isotérmico;
 Não agite vigorosamente o frasco de insulina;
 Não use insulina com data de validade vencida;
 Não use a insulina se observar mudança no seu aspecto, cor amarela escuro, granulações,
turvação, por exemplo.
AUTOMONITORIZAÇÃO (AUTOCONTROLE)
 O autocontrole do diabetes consiste em balancear adequadamente a alimentação, os

exercícios físicos, a medicação, insulina ou hipoglicemiantes orais;

 O autocontrole começa com a medida da glicemia, que varia durante o dia, e por essa

razão deve ser medida para ser controlada;

 Pode-se medir a glicemia de duas maneiras; diretamente do sangue ( glicemia) ou

indiretamente, através da urina ( glicosuria);

 Para medir-se a glicemia, utiliza-se um equipamento denominado Glicosímetro (um

monitor), onde uma gota de sangue é colocada numa fita reagente e colocada no aparelho

que calcula a glicemia em alguns segundos. Existem diversos monitores disponíveis no

mercado.
LEVE SEMPRE O SEU DIÁRIO PARA O SEU
MÉDICO VER A CADA CONSULTA.

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