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GRUPO 2
SUMÁRIO
1. CORROSÃO EM SUBSTÂNCIAS FUNDIDAS:
• 1.1 INTRODUÇÃO;
• 1.2 TEORIA;
SUMÁRIO
2. CORROSÃO EM SOLVENTES ORGÂNICOS:
• 2.1 INTRODUÇÃO;
• 2.2 TEORIA;
SUMÁRIO
3. CORROSÃO EM MADEIRAS E POLÍMEROS:
• 3.1 INTRODUÇÃO;
• 3.2 TEORIA;
1.1 INTRODUÇÃO
• Certas substâ ncias, quando em temperaturas elevadas, fundem e
podem produzir corrosão nos recipientes metálicos em que estão
colocadas. Nesse caso, deve-se levar em consideração o fato de que
são usados, industrialmente, diversos banhos de sais fundidos, como
em tratamentos térmicos. Esses banhos consistem, em sua maioria,
em misturas de nitratos, carbonatos, cianetos ou halogenetos de
metais alcalinos ou alcalino-terrosos, que geral- mente solubilizam
óxidos de outros metais. Daí não haverá proteç̧ão pela camada de
óxido, pois essa é retirada, solubilizando-se no sal fundido;
1.2 TEORIA
• Em alguns casos, esses sais reagem com os metais da liga, podendo
apresentar efeitos benéficos ou prejudiciais. Assim, em banhos
contendo borato, pode ocorrer ação sobre um constituinte da liga,
como, por exemplo, alumínio, resultando na absorção de boro pela
liga:
1.2 TEORIA
• No caso de compostos fundidos, pode-se ter também o ataque do
material metálico por ação de oxidação, como nos casos de ataque do
metal (M) por hidróxido de sódio, NaOH, ou por nitrato de sódio, NaNO3
ou Na2O fundidos:
2NaOH + M Na2O + MO + H2
2NaNO3 + 3M Na2O + 3MO + 2NO
1.2 TEORIA
• No caso de a substâ ncia fundida ser um metal, poderá ocorrer uma
dissolução física com formação de uma liga, composto intermetálico ou
penetração do metal líquido nos contornos dos grãos do material
metálico. O sódio metálico tem sido muito usado, em reatores
nucleares, como refrigerante líquido em temperaturas elevadas.
Procura-se controlar o teor de oxigê nio no sódio, pois a corrosão
aumenta consideravelmente quando o teor de oxigê nio se eleva para
0,1% em peso. Há formação de óxido de sódio, Na2O, que reage,
segundo as possíveis reações, com os aços:
1.3 EXEMPLO
CORROSÃO EM SOLVENTES ORGÂNICOS
2.1 INTRODUÇÃO
• Como os solventes orgâ nicos são compostos com ligações covalentes
e portanto não são considerados eletrólitos, os casos de corrosão
originados por eles ficam mais relacionados com a presença de
impurezas que podem existir nos mesmos, tornando-os corrosivos para
determinados materiais metálicos. Assim, é bem conhecida a ação da
água aquecida ou do vapor d’água sobre alguns solventes clorados
como clorofórmio, dicloroetano, tricloroetileno, cloreto de metileno e
tetracloreto de carbono, produzindo hidrólise dos mesmos, com
formação de ácido clorídrico e ocasionando corrosão dos materiais
metálicos. Devido a este fato, são usados no desengraxamento, com
vapor de solvente, de peças metálicas, solventes clorados estabilizados,
isto é, contendo inibidor de corrosão.
CORROSÃO EM SOLVENTES ORGÂNICOS
2.2 TEORIA
Foram analisados casos de corrosão em solventes orgâ nicos, e foi
concluido que a fenomenologia se assemelha aos casos verificados em
meio aquoso, observando:
2.2 TEORIA
• Um solvente muito comum que é utilizado em grande escala em
motores de combustão interna é o álcool etílico (etanol);
2.2 TEORIA
O etanol pode apresentar as seguintes propriedades:
2.2 TEORIA
Equação do etanol:
2.2 TEORIA
Com o avanço tecnológico e de pesquisas se desenvolveu uma escolha
adequada de materiais metálicos para uso em motores e componentes de
automóveis que tê m contato com o etanol, ou produtos derivados de sua
decomposição, permitindo o desenvolvimento cada vez maior da aplicação
do etanol como combustível. Quando se usavam carburadores em veículos
automotivos movidos a álcool etílico ou etanol, a corrosão dos
carburadores foi evitada revestindo esses componentes com níquel.
CORROSÃO EM SOLVENTES ORGÂNICOS
2.3 EXEMPLO:
CORROSÃO EM MADEIRAS E POLÍMEROS
3.1 INTRODUÇÃO
• Embora não sejam muito frequentes casos de corrosão associados com
madeira e plásticos, deve-se considerar a possibilidade de tais
materiais sofrerem decomposição, originando produtos corrosivos.
CORROSÃO EM MADEIRAS E POLÍMEROS
3.2 TEORIA
Assim, a madeira pode emitir vapores corrosivos, geralmente constituídos
de ácido acético, provenientes da hidrólise de substâ ncias orgâ nicas,
como polissacarídeos acetilados. Embora haja, também, formação de
pequenas quantidades de ácidos fórmico, propiô nico e butírico, o ácido
acético é o maior responsável pela ação corrosiva. Em alguns casos a
madeira sofre tratamento com preservativos para evitar sua
decomposição por ação microbiológica, e entre esses preservativos
existem alguns à base de sais de cobre (arsenito, naftenato etc.). Nesse
caso, pode-se ter a lixiviação de íons de cobre e os mesmos podem
originar corrosão galvâ nica em materiais metálicos como alumínio, zinco
e aço, quando em contato com essa madeira.
CORROSÃO EM MADEIRAS E POLÍMEROS
3.2 TEORIA
• No caso de plásticos, pode-se ter a formação de vapores corrosivos
originados por decomposição, geralmente térmica ou, em alguns casos,
microbiológica;
3.3 EXEMPLO
• poli (cloreto de vinila) (PVC) — Aquecido a 70 – 80ºC desprende cloreto
de hidrogê nio, HCl(g), que em presença de água forma ácido
clorídrico, tornando o meio bastante corrosivo. Pode também sofrer
decomposição quando irradiado com luz ultravioleta, tornando-se
corrosivo em temperatura ambiente;
3.3 EXEMPLO