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Unidade 1 | A formação do

pensamento ocidental
Seção 1.1 - Mito e pensamento no período pré-
socrático
Seção 1.2 - Pensamento socrático e lógica aristotélica
Profª Mª Gorette Firme Sousa
AULA 1
A FORMAÇÃO DO
PENSAMENTO OCIDENTAL
Mito e pensamento no período pré-socrático
Nem sempre a racionalidade na interpretação do
mundo ocorreu por meio de um pensamento
sistemático.
Antes do surgimento da Filosofia a humanidade
pautou-se pelos mitos na constituição de explicações
sobre o homem e a natureza.
Reconhecendo que um mito é uma
instituição compreensiva da realidade em
determinado contexto[...] não possui uma
verdade lógica ou expressa pela razão ou
evidências[...] ocorre espontaneamente
como uma forma do homem se situar no
mundo face a determinados fenômenos,
sejam da natureza ou da vida em sociedade.
Os homens buscavam a construção de
modelos de interpretação da realidade por
meio de deuses e histórias sobrenaturais.

Os deuses da mitologia grega cumpriam este


papel e eram transmitidos oralmente pelos
aedos( ) e rapsodos,(
artista, cantor de ) cantores
cidade

ambulantes que davam forma poética a


esses relatos e os recitavam em praça
pública.
Homero como um desses poetas que teria
vivido no século IX a.C., sendo a ele atribuída
a autoridade dois poemas épicos, que foram:
Ilíada (que narra a Guerra de Troia) e
Odisseia (que relata o retorno de Ulisses
após a guerra). Essas histórias eram
chamadas “epopeias” e tinham importante
função didática ao transmitir para os
indivíduos, desde cedo, a origem da
civilização micênica e sobre seus deuses.
Mito, do grego mythos (“conto”), é uma
narrativa de caráter simbólico e
imagético, que busca explicar e demonstrar, por
meio da ação e modo
de ser das personagens, a origem das coisas.

Remete para um relato de


feitos maravilhosos, cujos protagonistas são
personagens sobrenaturais
(deuses ou monstros) ou extraordinários (heróis
ou deuses).
Podem ser categorizados entre várias classes
de mitos como:
• Os cosmogônicos (associados à criação e
o ordenamento do mundo),
• Os teogônicos (relatam a origem e o
nascimento dos deuses),
• Os antropogônicos (narram a criação do
homem);
• Os fundadores (nascimento das cidades).
Principais características dos
pensadores pré-socráticos
Os pré-socráticos são reconhecidos como
iniciadores do pensamento filosófico-
científico por terem empreendido a
passagem do mythos ao logos (razão).
Também chamados de “filósofos da
natureza”, pois investigaram questões sobre
como e de que é feito o mundo, rompendo
com a visão mítica que prevalecia até então
para adotar uma forma científica de pensar.
A Grécia
A Grécia clássica foi o berço deste pensamento e,
apesar de geograficamente dispersa, tinha uma
vida cultural relativamente homogênea, como
língua comum, crenças religiosas e formas de
organização política (pela polis) semelhantes,
facilitando a fusão e disseminação das diferentes
culturas trazidas pelos povos que invadiram o
território, integrando-se aos habitantes mais
antigos.
PRÉ-SOCRÁTICOS

De acordo com o local e problemas discutidos,


os pré-socráticos são divididos em quatro
escolas do pensamento, sendo que o elemento
comum era o questionamento sobre a origem
do mundo e transformações da natureza.
• Na Escola Jônica, os representantes foram
Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes;
• Na Escola Itálica, tivemos a proeminência de
Pitágoras;
• Na Escola Eleática, tivemos o destaque para
• Heráclito, Parmênides e Zenão de Eleia;
• Na Escola Atomística, as teorias de Leucipo e
Demócrito sobre a matéria e o vazio.
Fazer ....

PÁGINAS 22 E 23.
Pensamento socrático e lógica
aristotélica
Alguns autores chamam de “milagre grego” a
passagem do pensamento
mítico para o pensamento racional e filosófico,
que ocorreu principalmente
com as teorizações dos pensadores pré-
socráticos sobre a origem do universo
e as transformações do cosmos.
Entre as novidades que transformam a visão do
homem para que tome consciência de si, temos
a escrita, a moeda, a lei e a polis,
culminando com o aparecimento da filosofia
no século VI a. C.
Vernant (2002) destaca que o surgimento da
polis (cidade-estado grega) foi decisivo, pois
através dela as relações entre os homens
tomam novas formas, em particular por ser a
ágora (praça pública) um espaço onde se
discutem problemas de interesse comum.
Os sofistas foram numerosos na Grécia
antiga, porém alguns nomes se destacam,
Górgias e Protágoras, sendo a este atribuída
a frase: “O homem é a medida de todas as
coisas”.
Maiêutica de Sócrates
Método socrático que consiste na
multiplicação de perguntas, induzindo o
interlocutor na descoberta de suas próprias
verdades e na conceituação geral de um
objeto.
Sócrates
Sócrates, o pensador que foi o “divisor
de águas” na história da Filosofia e
considerado seu patrono, ao pensamento
sofista como uma forma de manipulação das
ideologias. O pensamento socrático busca a
verdade por meio do questionamento e
para isso incita seus discípulos a descobri-la.
Sócrates defendia que a opinião (doxa) é
individual, mas a sabedoria é universal e
construiu seu método para que o homem
procurasse conhecer a Natureza antes de
buscar persuadir os outros, a partir do
autoconhecimento e questionamento de
suas verdades pré-estabelecidas.
Daí a expressão “Conhece-te a si mesmo”, que
estava gravada à entrada do Templo de Apolo,
com a qual o processo de questionamento dos
significados das coisas revela seu real sentido.
Mostra que nosso conhecimento tem limites e
que, ao reconhecermos a ignorância, podemos
chegar à reformulação de velhas ideias e à
formulação de novas.
Assim o método maiêutico ou dialético (que
encaminha um diálogo entre visões opostas)
se divide em suas partes:
• A “ironia” (que em grego significa
perguntar), que é destrutiva dos conceitos
pela descoberta da própria ignorância;
• A maiêutica (que em grego significa
parto) sendo o “dar à luz” a novas ideias,
sendo assim construtivo.
Sócrates, ao afirmar “Só sei que nada sei”,
levava as pessoas ao questionamento de
seus conhecimentos para que novos fossem
gerados.
Por isso, podemos dizer que, por meio de
perguntas, destrói o saber instituído para
reconstruído a partir da reflexão crítica da
realidade e valores.
Aristóteles
Aristóteles (séc. IV a. C) aperfeiçoou a obra
de seus antecessores e escreveu, dentre suas
várias obras, o Organon (“instrumento de
pensamento”), que depois deu origem à
Lógica.
Um conceito importante dos estudos
aristotélicos é o significado da felicidade.
Segundo este pensador, a felicidade deriva
da palavra ética, que é o estudo do
comportamento, das ações, das escolhas e
dos valores humanos.
Embora pareça abstrata, percebermos que
há uma série de modelos de “éticas”
diferentes que postulam modos de vida e de
ação, em todas as nossas decisões e
julgamentos.
Fazer....

Páginas:36 a 38.

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