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GUERREIRO RAMOS

E A SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES


BIOGRAFIA
Alberto Guerreiro Ramos, sociólogo e política brasileiro, nasceu em Santo
Amaro (BA) no dia 13 de setembro de 1915. Em 1942 diplomou-se em ciências
pela Faculdade Nacional de Filosofia do Rio de Janeiro, no então Distrito
Federal, bacharelando-se um ano depois pela Faculdade de Direito da mesma
cidade.
Foi diretor do departamento de sociologia do Instituto Superior de Estudos
Brasileiros (Iseb). Ingressou na política partidária em 1960, quando se filiou ao
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), a cujo diretório nacional pertenceu. Foi
Secretário do Grupo Executivo de Amparo à Pequena e Média Indústrias do
BNDES, assessor da Secretaria de Educação da Bahia, técnico de administração
do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) e do Departamento
Nacional da Criança. Atuou também como delegado do Brasil junto à
Organização das Nações Unidas.
Ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados de agosto de 1963 a abril de
1964, quando teve seus direitos políticos cassados pelo Ato Institucional nº 1.
Guerreiro Ramos deixou o país em 1966, radicando-se nos Estados Unidos,
onde passou a lecionar na Universidade do Sul da Califórnia
Defendeu o monopólio estatal do petróleo, a nacionalização da indústria
farmacêutica e dos depósitos bancários.
BIOGRAFIA
Considerava necessária a reforma constitucional a fim de que,
com o pagamento das desapropriações em títulos da dívida
pública, se pudesse promover a reforma agrária, inicialmente
cooperativista, mas sem considerar necessária qualquer
experiência coletivista. Defendeu também as reformas eleitoral
— voto para os analfabetos e soldados e elegibilidade de
todos os eleitores —, bancária e administrativa.
Jornalista, colaborou em O Imparcial, da Bahia, O Diário, de Belo
Horizonte, e Última Hora, O Jornal e Diário de Notícias, do Rio de
Janeiro.
A Universidade de Toronto publicou em 1981 a edição inglesa
de sua mais recente obra A nova ciência das Organizações, uma
reconceituação da riqueza das nações.
Casou-se com Clélia Guerreiro Ramos, com quem teve dois filhos
Faleceu em Los Angeles, Califórnia, em 1982.
LIVROS PUBLICADOS
1949 - Introdução ao histórico da organização racional do trabalho. Rio de Janeiro: DASP
1950 - Sociologia do Orçamento Familiar. Rio de Janeiro: Editora Departamento de Imprensa Nacional.
1952 - A Sociologia Industrial. Formação, Tendências Atuais. Rio de Janeiro: Cândido Mendes.
1955 - Sociología de la Mortalidad Infantil. México: Instituto de Investigaciones de la Universidad Nacional.
1957 - Introdução Crítica à Sociologia Brasileira. Rio de Janeiro: Andes.
1958 - A Redução Sociológica - Introdução ao Estudo da Razão Sociológica. Rio de Janeiro: Editoral MEC/ISEB. –
1960 - O Problema Nacional do Brasil. Rio de Janeiro: Saga.
1961 - A Crise do Poder no Brasil (Problemas da Revolução Nacional Brasileira). Rio de Janeiro: Zahar.
1963 - Mito e verdade da revolução brasileira. Rio de Janeiro: Zahar.
1966 - Administração e Estratégia do Desenvolvimento - Elementos de uma Sociologia Especial da Administração. Rio de
Janeiro: FGV.
1981 - A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: FGV
1983 - Administração e Contexto Brasileiro - Esboço de uma Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: FGV
1983 - Sociologia e a Teoria das Organizações - Um Estudo Supra Partidário. Santos: Leopoldianum.
WEBER POR GUERREIRO RAMOS
A atitude científica de Weber e o distanciamento do proselitismo e do normativismo
Os tipos ideais. A ordem típica idealmente construída é uma ordem arbitrária e imposta ao
mundo histórico. Nisto se patenteia o escrúpulo anti-evangélico, antidogmático, antiteológico,
minuciosamente científico de Max Weber. Afastamento do hegelianismo e de versões
vulgarizadas do marxismo.
O conceito funcional de racionalidade. Conceito de ação social. A ação, a conduta racional
com vista a seu sentido, ao objetivo intencionado.

A racionalidade ou a irracionalidade perdem o caráter intrínseco e adquirem sentido somente


quando se objetiva um valor ou fim. Mannheim utilizou, com habilidade, esta acepção funcional
e faz dela uma viga mestra de sua teoria da organização social. Com muita propriedade
acentuou que um ato racional não é necessariamente um ato inteligente, mas o é, se a sua
ocorrência se ajusta à função de um sistema de outros atos
A ratio, ou processo de racionalização.
WEBER POR GUERREIRO RAMOS
A comunidade é uma relação social quando e na medida em que a atitude na ação
social - no caso particular, por termo médio ou no tipo puro - se inspira no sentimento
subjetivo (afetivo ou tradicional) dos participantes de constituir um todo.

Sociedade é uma relação social quando e na medida em que a atitude na ação


social se inspira em uma compensação de interesses por motivos racionais (de fins ou
valores) ou também em uma união de interesses com igual motivação.

A racionalização é a transformação da comunidade em sociedade, isto é, da


organização social fundada na santidade da tradição e nos sentimentos humanos em
uma organização social fundada na calculabilidade dos atos e na objetividade
racional.
WEBER POR GUERREIRO RAMOS
Os tipos ideais de dominação: racional-legal, tradicional e carismática.
Dominação racional-legal: A burocraciaa como concretização mais pura deste tipo de dominação, em
que desaparece totalmente a relação servil entre o soberano e o funcionário que, neste caso, é
pessoalmente livre. Relação entre cidadania, democracia e existência de uma administração burocrática.
Max Weber, ao tratar da burocratização, não a estigmatiza a maneira de Ruskin, de Rilke de George
Sand, de Tolstoi, se bem que entremostre o seu horror por uma humanidade profissionalizada, por um
mundo em que não haverá mais a aventura, mundo em que cada vida deverá transcorrer dentro de uma
"carreira".
Dominação tradicional: patrimonialismo e dominação estamental. estrutura patrimonial é pré-burocrática
e, por isto, incompatível com a economia, o direito e a política fiscal racionais.
Dominação carismática: livre de qualquer subordinação, seja à tradição, seja a normas racionais. O
carisma é uma força antitradicional e antirracional. Na dominação carismática, não há nenhuma noção
de jurisdição hierárquica ou de competência. Em lugar de um quadro administrativo, existem os
"discípulos", o "séquito", "os homens de confiança". O soberano carismático é um "caudilho", um profeta,
um anunciador e criador de novos mandamentos. Contudo, a dominação carismática é intrinsecamente
precária e transitiva. O seu caráter extraordinário a impede de durar. Quase só existe, brevemente, in
statu nascendi, tendendo sempre a transformar-se, a rotinizar-se, assumindo formas tradicionais ou
burocráticas.
WEBER POR GUERREIRO RAMOS
A administração brasileira à luz da tipologia ideal weberiana: o caráter híbrido;
A tipologia ideal aplicada à análise sociológica dos partidos no Brasil.
A ética do valor absoluto e a ética da responsabilidade.
A teoria do capitalismo. A ética puritana como origem do espírito capitalista, que precedeu o regime
capitalista. Foi a ética puritana que forneceu ao europeu da fase pré-capitalista as racionalizações
justificadoras de uma conduta antitradicionalista. O conceito, que pôs em voga, de "vocação" transformou
gradualmente, de Lutero a Calvino, o trabalho numa tarefa ascética, Max Weber dá ao conceito calvinista de
vocação uma extraordinária importância no desenvolvimento do capitalismo.
É errado considerar que Weber afirmava o protestantismo como a causa do capitalismo. Não é este o sentido
dos textos de sua sociologia da religião. O que pretende é avaliar a participação da conduta religiosa no
desenvolvimento do capitalismo, admitindo, ao mesmo tempo, que inúmeras circunstâncias históricas, que não se
reduzem necessariamente à lei econômica, deveriam ter concorrido para a formação das novas igrejas. O que
se poderá dizer, com segurança, a respeito da teoria do capitalismo de Max Weber e, aliás, de sua teoria
sociológica geral, é que ela repugna o princípio de causa e efeito, que substitui pelo princípio de
interdependência estrutural. Trata-se de uma teoria que não pode ser reduzida a fórmula, que não é nenhum
leito de Procusto da realidade histórica e que apenas dá frutos quando instrumentalizada por um pesquisador
dotado de astúcia, finura, vivacidade e plasticidade.
A CRÍTICA DA RAZÃO MODERNA E SUA
INFLUÊNCIA SOBRE A TEORIA DA ORGANIZAÇÃO

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