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Enfª Rita Alexandre

TAS Odemira
2019
 Identificar a terminologia e os conceitos associados aos diferentes tipos de
posicionamentos
 Identificar os diversos tipos de ajudas técnicas e funcionalidade das mesmas
 Identificar os diferentes tipos de transferência e princípios associados
 Explicar que as tarefas que se integram no âmbito de intervenção do/a Técnico/a
Auxiliar de Saúde terão de ser sempre executadas com orientação e supervisão de um
Profissional de saúde
 Identificar as tarefas que têm de ser executadas sob supervisão directa do
Profissional de saúde e aquelas que podem ser executadas sozinho
 Aplicar técnicas de posicionamento, mobilização, transferência e transporte utilizando
diferentes ajudas técnicas, tendo em conta as orientações do profissional de saúde a
capacidade do indivíduo e os princípios de ergonomia e riscos associados
 Explicar a importância de demonstrar compreensão, paciência e sensibilidade na
aplicação adequada de técnicas de posicionamento, mobilização, transferência e
transporte
 Explicar a importância de agir em função da capacidade de autonomia do utente, e
de valorizar pequenos progressos
 Explicar a importância de manter autocontrolo em situações críticas e de limite.
•Explicar a importância de se actualizar e adaptar a novos produtos, materiais,
equipamentos e tecnologias no âmbito das suas actividades

• Explicar o dever de agir em função das orientações do profissional de saúde

• Explicar o impacto das suas acções na interacção e bem-estar emocional de


terceiros

• Explicar a importância da sua actividade para o trabalho de equipa multidisciplinar

• Explicar a importância de assumir uma atitude pró-activa na melhoria contínua da


qualidade, no âmbito da sua acção profissional

• Explicar a importância de cumprir as normas de segurança, higiene e saúde no


trabalho assim como preservar a sua apresentação pessoal

• Explicar a importância de agir de acordo com normas e/ou procedimentos


definidos no âmbito das suas actividades.
• Explicar a importância de adequar a sua acção profissional a diferentes públicos e
culturas

• Explicar a importância de adequar a sua acção profissional a diferentes contextos


institucionais no âmbito dos cuidados de saúde

• Explicar a importância de prever e antecipar riscos na aplicação adequada de


técnicas nos posicionamentos, mobilização, transferência e transporte

• Explicar a importância de demonstrar segurança durante a execução das suas


tarefas

• Explicar a importância da concentração na aplicação adequada de técnicas de nos


posicionamentos, mobilização, transferência e transporte

• Explicar a importância de desenvolver as suas actividades promovendo a


humanização do serviço

• Explicar a importância de desenvolver uma capacidade de alerta que permita


sinalizar situações ou contextos que exijam intervenção.
 O movimento é essencial para a saúde e bem-estar de
qualquer pessoa.
 Um dos ritmos fundamentais do ser humano (à
semelhança da vida animal) é e alternância entre
atividade/repouso
 Considera-se que:
 7 a 10 dias Período de repouso
 11 a 15 dias Imobilização
 > 15 dias Decúbito de longa duração

(KANOBEL, 2004)
 IMOBILIDADE
 Incapacidade de se deslocar sem auxilio para a realização dos

autocuidados. Pode ser parcial ou total, temporária ou crónica.

Influencia o utente de forma:


 Física
 Psíquica
 Social
Doenças
neurológicas
Desnutrição Défice
neurosensorial

Causas da
Alterações alteração Doenças
do foro
psicológico da crónicas
mobilidade
Dor
Envelhecimento
intensa
Doenças
respiratórias
 Diminuição da força muscular

 Atrofia muscular

 Risco de rigidez articular


Sistema
Músculo-
 Osteoporose esquelético
Atividade osteoclástica

Aumento da reabsorção óssea


 Estase de secreções

 Diminuição da capacidade ventilatória

 Atelectasias

 Diminuição do reflexo da tosse Sistema


Respiratório
 Diminuição da capacidade dos
músculos respiratórios (alteração do
padrão respiratório)

Respiração
Costal
Superior
 Obstipação Fecalomas

 Diarreia

 Anorexia Sistema
Gastrointestinal

 Estase gástrica/distensão gástrica


 Hipotensão ortostática

 Úlceras de Pressão

Sistema
Cardiovascular
 Estase venosa Trombose
venosa Profunda

 Embolia Pulmonar
 Estase Vesical

 Formação de cálculos renais

Sistema
Urinário
 Infecção

 Retenção urinária
PREVENIR
 Reabilitação precoce

 Fisioterapia

 Terapia ocupacional

 Orientações nutricionais

 Oferecer conforto, suporte à vida e à dignidade da vida e


de morte.
 Controlar dor

 Administração de o2

 Controlar complicações e intercorrências (fecalomas, infeções)

 Aquecer

 Manter higiene regular

 Proteger e mobilizar

 Posicionar (mudar regularmente de decúbito)


Aspetos gerais:
 Verificar espaço físico
 Posicionar cama (altura), travar
 Posicionar a cadeira de rodas/cadeirão,
travar
 Uso de ajudas técnicas/equipamentos
de proteção coletiva
 Verificar a capacidade física e
colaboração da pessoa
 Observação de dispositivos médicos
 Explicar á pessoa para a sua
colaboração
Aspetos gerais:
 Procurar sempre ajuda de outros profissionais
 Manter uma postura correta durante a mobilização:
 Segurança e calma
 Manter corpo alinhado
 Movimentos sincronizados
 Próximo da pessoa
 Farda adequada
Aspetos gerais:
 Mobilizações activas – realizadas pela pessoa , sem
ajuda;

 Mobilizações passivas – realizadas pelo profissional,


substituindo a pessoa;

 Não executar mobilizações ou não incentivar à sua


realização, caso esteja contra-indicado;

 Não efectuar o levante, pela primeira vez, sem indicação


dos serviços de enfermagem e/ou médicos
Aspetos gerais:

 Não arrastar;

 Não puxar;

 Promover um bom alinhamento;

 Pedir ajuda;

 Permitir o máximo de atividade;


Ajudas Técnicas:

 A sua utilização permite a realização de múltiplas


atividades proporcionando maior independência, melhor
qualidade de vida

 A sua prescrição deve basear-se na avaliação das


necessidades e capacidade funcional da pessoa bem
como as características do seu meio

 Ter em conta 4 parâmetros: efetividade, custo,


operacionalidade e fiabilidade
Ajudas Técnicas:

Ajudas para
Ajudas para Ajudas para
cuidados pessoais
tratamento clinico mobilidade
e de proteção

Ajudas para
Ajudas para
Ajudas para treino comunicação,
mobiliário e
de capacidades informação e
adaptações
sinalização
A palavra transferência refere-se à movimentação do
doente de um local para outro
Seleção do tipo de transferência a realizar
• Neste procedimento devem ser selecionado previamente os
equipamentos e os meios de acordo com as necessidades
de cada doente, levando em consideração a promoção de
conforto e independência, assim como os equipamentos
auxiliares (andarilhos, canadianas, transfer, elevadores de
doentes, discos giratórios, etc.)
• Ter em atenção a altura e o peso do doente e, se necessário,
deve-se chamar a ajuda de uma terceira pessoa e pedir
sempre que possível a colaboração do doente
• A seleção do método de transferência também deve ser
ajustada ao técnico que a realiza e às suas próprias
limitações, como destreza, força e posição adequada, para
evitar lesões.
COMO FAZER:
• Analise o peso que consegue transportar e o peso do
doente;
• Utilize a mecânica corporal;
• Coloque equipamentos imobilizadores ou outros recursos de
apoio antes de retirar um doente da cama;
• Certifique-se do estado do doente para garantir segurança
(perna mais forte mais próximo do equipamento a
transferir);
• Explique ao doente a tarefa a efetuar e peça, se possível, a
sua colaboração.
• Transferência da cama para a cadeira

• Transferência da cama para a maca

• Transferências com dispositivos médicos

• Transferências de utentes agitados ou imobilizados


Transferência da cama para a cadeira
• Colocar a cadeira de rodas num ângulo de 30º com a cama,
de forma a que o movimento seja para o lado que a pessoa
tem força;
• Remover o braço da cadeira do lado da cama;
• Afastar as pezeiras da cadeira de rodas;
• Baixar o mais possível a cama;
• Travar cadeira e cama;
• Elevar cabeceira da cama;
• Colocar uma mão na região escapulo- umeral e outra na
região poplítea, rodando o corpo do doente levantando o
tronco e baixando os joelhos
Transferência da cama para a cadeira
• Assistir o doente a deslizar no bordo da cama, segurando-a
pela cintura até apoiar os pés no chão;
• Estabilizar os joelhos da pessoa com os seus joelhos;
• Virar ou assistir a pessoa a virar-se segurando-a pela
cintura, até ficar enquadrado com a cadeira de rodas;
• Assistir a pessoa a fletir o tronco e joelhos acompanhando-o
até ficar sentado;
• Instalar os pedais, verificar o alinhamento corporal.
Transferência da cama para a cadeira
UTENTE COM HEMIPARÉSIA DTª
Paraplegia - orientações
Posição Sentado
• O doente deve ficar apoiado por almofadas de maneira a
que a articulação coxo-femural, joelhos e pés fiquem em
ângulo recto de 90º;

• Os braços ficarão apoiados pela tábua de apoio e


almofadas.
Transferência da cama para a maca/maca para a
cama:
• Ajustar altura da cama e da maca e travar ambas;
• Posicionar a pessoa em decúbito dorsal;
• Profissionais do mesmo lado da maca;
• Incline quadris e joelhos;
• Posicionar um profissional à cabeceira para estabilizar a região
cervical, ombros e região dorso lombar e o outro no terço
medio da maca para estabilizar região dorsal e coxas e o
terceiro no terço inferior da maca apoia região das nádegas e
pernas;
Transferência da cama para a maca/maca para a
cama:
• Transferir a pessoa sob a orientação do coordenador
(cabeceira)
• Role na direção do torax dos profissionais;
• Posicionar ou assistir a pessoa a posicionar-se na maca.
Transferência com dispositivos
médicos:

Sistemas de soro:

• Evitar que o cateter se desloque;


• Cuidado para não obstruir mantend
• o o soro sempre a altura adequada;
• Se houver infiltração interromper a perfusão;
• Posicionar ou assistir a pessoa a posicionar-
se na maca.
Transferência com
dispositivos médicos:

Drenagem vesical:
• Verificar se está fixa à coxa da
pessoa;
• Manter saco coletor sempre
abaixo da bexiga e clampar se
houver necessidade de elevar o
saco.
Transferência com dispositivos
médicos:

Drenagem torácica:
• Clampar o dreno com pinças próprias;
• Nunca elevar o recipiente coletor, só depois
de clampar o dreno com as pinças;
• Colocar o frasco coletor fixo à maca, à cama
para não haver risco de queda;
• Retirar as pinças quando chegar ao destino;
Transferência com dispositivos
médicos:

Sonda Naso gástrica ou PEG:

• Verificar se está bem fixa ao nariz da


pessoa/ abdómen;
• Verificar se não fica presa ao transferir
a pessoa;
Transferência com
dispositivos médicos:

Tubo endotraqueal:

• Transferir sempre com bala de


oxigénio;

• O enfermeiro acompanha o
transporte
Transferência com dispositivos médicos:

Transferência de utentes agitados ou imobilizados:


• Transporte sempres com grades elevadas;
• Imobilização de pulsos;

Precauções a ter:
• Utilizar apenas imobilizadores próprios
• Evitar garrotar
• Aliviar a imobilização
• Limpar e vigiar o local da imobilização
Ajudas técnicas de apoio à transferência

• Resguardo / transfer / tabua


Ajudas técnicas de apoio à transferência

• Guindaste
Transporte de doentes na maca:
Transferência entre serviços hospitalares e realização de
exames, de forma segura e estável.

 Transporte/movimentação da maca por duas pessoas;

 Atenção ao possível perigo de dedos e mãos de ficarem

presos quando mobilizar as grades da maca;

 Quando transferência travar a maca e a cama.


Transporte de doentes na cama:
 Admissão, realização de exames complementares de
diagnóstico, transferências;

 Transportar a cama de onde a pessoa ficar internado, bem


como o material necessário à transferência(ex. O2);

 Transportar com cuidados para evitar batidas desnecessárias


nas portas/paredes;

 Na transferência a pessoa será sempre acompanhada pelo


enfermeiro e técnico de saúde que pertencem ao serviço
para onde irá ser transferido.
Transporte de doentes na cama:
 Na transferência acompanha-o sempre o processo clinico e
os utensílios/material dessa pessoa;

 Deverá ser dade atenção à higiene, deverá ser vestida um


pijama ou bata descartável;

 Após a transferência deverá ser arrumado todo o material


que foi utilizado e iniciar-se logo que possível a desinfeção
da unidade da pessoa.
Transporte de doentes na cadeira de rodas:
Como sentar ou como sair?
 Travar cadeira;
 Os apoios dos pé devem ser retirado ou colocado de lado;
 Depois de sentada, deve colocar-se os apoios dos pés no
sítio.

Ter atenção ao tempo que a pessoa permanece sentada


pelo risco de desenvolvimento de úlceras por pressão.
Conceito
Consistem em providenciar ao individuo a alternância
de posições ou decúbitos, com ou sem colaboração do
mesmo, respeitando os princípios anatómicos, o peso do
corpo e protegendo as zonas de proeminências ósseas.
Objetivos
 Estimular o indivíduo, contrariando as limitações motoras e
sensoriais;
 Favorecer a propriocepção;

 Alternar o campo visual;

 Manter a integridade das estruturas articulares;

 Evitar a atrofia muscular;

 Garantir uma circulação venosa adequada;

 Promover uma boa expansão pulmonar;

 Facilitar a mobilização de secreções

 Prevenir úlceras por pressão;

 Proporcionar conforto e bem–estar.


Princípios básicos:

 Preparar a unidade e manter a privacidade do utente;

 Planear a atividade de acordo com o nível de dependência e a

situação clínica e assistir a pessoa a posicionar-se;

 Instruir a pessoa e família sobre o procedimento;

 Solicitar a colaboração da pessoa de acordo com as suas

capacidades e explicar o procedimento;


Princípios básicos:

 Realizar movimentos suaves; não arrastar o corpo na cama;

 Não puxar articulações;

 Evitar amplitudes extremas;

 Manter a posição anatómica, funcional ( articulações

ligeiramente fletidas)

 Alternância de decúbitos e registo da hora, tolerância e

despistar zonas de pressão


Fatores a ter em conta nos posicionamentos:
Unidade do doente
 Base da cama estável
Colchão compacto ou favado
 Suporte/elevador de roupa
Evitar o peso da roupa
Prevenir pé equino
Estimular a sensibilidade
 Almofadas
 Pele de carneiro natural/colchões anti escara
Fatores a ter em conta nos posicionamentos:
Para movimentar no leito
Plano
Livre de roupa de cama
Livre de almofadas

Po s t u ra do p r o f i s s i o n al ao movimentar no leito
Pés afastados
Membros inferiores ligeiramente fletidos
Abdominais contraídos
Aproximar-se o mais possível do doente
Decúbito dorsal

As posições básicas são: Decúbito ventral

Decúbito lateral

Decúbito semi-dorsal

As posições
modificadas são:
Decúbito semi-ventral
Conceitos
Conceitos
Conceitos
DECÚBITO DORSAL
 Doente deita-se sobre as

costas, mantendo o corpo


numa posição central
com um correto
alinhamento da coluna
Decúbito Dorsal
 Região cervical:
 Cabeça e pescoço apoiados numa almofada

 Membros inferiores:
 Colocar almofadas nas regiões popliteias e região nadegueira
ao nível das articulações coxo-femurais;

 Suspender os calcanhares com apoio de uma almofada;

 Colocar apoio plantar sem pressão, pés posicionados em


angulo recto em relação à perna, usando dispositivos;

 Verificar sempre o alinhamento corporal, observando-o dos


pés da cama
Decúbito Dorsal
Membros superiores:

 Braços posicionados ao longo do corpo em posição de repouso,


com ligeira abdução dos ombros, flexão do cotovelo, antebraço e
mão em pronação e ligeira dorsi-flexão com uma almofada baixa
e em cunha, de forma a elevar os antebraços e mãos;

ou

 Abdução dos ombros com extensão do cotovelo e punho;

ou

 Abdução total do ombro com flexão do cotovelo a 90º e com o


braço e mão posicionados em rotação interna ou externa.
Decúbito Semi-Dorsal

 Posicionamento ideal
para a prevenção de
úlceras de pressão
Decúbito Semi-Dorsal
 Cabeça e pescoço apoiados numa almofada;
 Colocar uma almofada em cunha ao longo do tronco
libertando a região sagrada
 Posicionar o membro superior do lado oposto ao decúbito, em
extensão e ligeira abdução sobre uma almofada. O outro
membro fica em ligeira flexão e rotação externa da articulação
escapulo-umeral e flexão do cotovelo;
 Apoiar o antebraço e mão com uma pequena almofada, se
necessário;
 Colocar o membro inferior do lado do decúbito apoiado na
cama em ligeira flexão do joelho;
 Apoiar o membro inferior do lado oposto ao decúbito em
extensão na totalidade sobre a almofada e com o pé apoiado..
Decúbito Lateral
Decúbito Lateral
A pessoa é posicionada para o lado direito ou esquerdo;

Cabeça e pescoço apoiados numa almofada;

Colocar uma almofada ao longo do tronco libertando a região


sagrada;

Membro superior do lado oposto para o qual se virou o doente


com o cotovelo em flexão, sobre uma almofada que acompanha
todo o membro;

O outro membro superior coloca-se em angulo de 90º;

Membro inferior, do lado oposto para o qual se virou o doente


ficará fletida a 90º, com joelho a nível do trocanter.
Decúbito Ventral
Decúbito Ventral
Doente deitado sobre o abdómen utilizando-se almofadas para
aliviar cristas ilíacas, zona genital no homem e mamas na
mulher, dorso e dedos dos pés);

Colocar o membro superior do lado para o qual a cabeça está


voltada, em abdução e flexão do cotovelo a ± 90º, sobre uma
almofada;

Colocar o membro do lado oposto, em extensão e rotação


interna, sobre uma almofada;

A anca e o joelho em extensão e ligeira abdução;

Os pés com ligeira elevação ( rolo sob a parte anterior do


tornozelo).
Decúbito Semi-Ventral
• Variante de decúbito ventral;

• O doente ficará sem almofada sob a


cabeça;

• Coloca-se uma almofada a apoiar o


tórax e o membro superior;

• O membro inferior em flexão com


almofada a apoiar.
Técnica da ponte
• O doente deve fletir ambos os membros inferiores e manter os
joelhos unidos

• Os braços devem estar em extensão ao longo da cama

• O doente eleva as nádegas mantendo os joelhos unidos e realiza


força dos membros inferiores contra a cama
A importância dos posicionamentos na
prevenção das úlceras por pressão
As úlceras de pressão são lesões da pele que vêm da compressão e
falta de oxigenação e nutrição dos tecidos.

• 1ª fase - Distúrbio circulatório com produção de eritema e


edema, esta inflamação desaparece em 48h, se for aliviada a
pressão.
• 2ª fase - Existência de lesão tecidular a nível cutâneo ocorre
estase vascular com rubor, o descongestionamento da área não
desaparece à descompressão. Levando ao desenvolvimento de
úlcera e necrose superficial.
• 3ª fase - Existência de uma necrose extensa com destruição do
tecido subcutâneo, fáscia, músculos e osso. A infeção estende-se
ao osso, periósteo e osteomielite, que pode resultar em
destruição articular. Em casos muito graves pode conduzir à
septicemia e morte
Principais locais de desenvolvimento de úlceras por
pressão

Proeminências ósseas,
tais como:
• região sagrada,
• nádegas,
• calcâneos,
• cotovelos,
• joelhos,
• escápulas,
• occipital,
• trocânteres
A importância dos posicionamentos na
prevenção das úlceras por pressão
Principais fatores de desenvolvimento de úlceras por
pressão:
• Limitação do movimento;
• Desnutrição;
• Desidratação;
• Alterações do estado de consciência;
• Perda de sensibilidade;
• Humidade;
• Falta de higiene;
• Excesso de calor ou frio.
A importância dos posicionamentos na
prevenção das úlceras por pressão

• Estimular a circulação venosa periférica;

• Proporcionar conforto e bem estar;

• Manter a integridade cutânea;

• A alternância de decúbitos deve ser programada de 2/2h.


É a ciência que estuda a atividade do Homem enquanto

trabalhador, no sentido de definir as condições de realização

dessa atividade e garantir a sua segurança, saúde, conforto e,

se necessário ,a produtividade de em termos qualitativos

e/ou quantitativos.
As lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho são,
nos dias de hoje, um problema à escala mundial. Afetam a área
da saúde, social e económica da pessoa.

São doenças provocadas por agentes físicos, com maior


relevância para as vibrações e os agentes mecânicos.

No entanto, está presente uma exceção no Decreto que


salvaguarda “qualquer lesão corporal, perturbação funcional ou
doença não incluída na referida lista, desde que se prove ser
consequência, necessária e direta, da atividade exercida e não
resulte do normal desgaste do organismo.”
(Decreto Regulamentar nº6/2001 de 5 de Maio)
Fatores Causais – Risco ocupacional para TAS na
manipulação de cargas

• Individuais – idade, capacidade física, obesidade e tabagismo


• Forças excessivas e repetitivas
• Posturas Inadequadas
• Técnicas Incorretas
• Iluminação deficiente, pisos molhados, …
• Falta de formação
• Excesso de trabalho e ajuda indisponível
Consequências

• Diminuição da produtividade

-aumento do absentismo

-aumento do presenteismo

• Desconforto e dores músculo-esqueléticas

• Alterações do humor

• Aumento da irritabilidade
Áreas Fundamentais

• Alinhamento corporal

• Equilíbrio do corpo

• Movimento corporal coordenado


Princípios do Movimento Eficiente
• Promover a autonomia da pessoa
• Uma base de apoio larga e um corpo mais baixo é mais estável
• A base de apoio deve estar direcionada com o movimento
• Cada articulação contribui para a estabilidade/movimento do
corpo
• Um peso seguro pelas mãos deve estar o mais próximo do
corpo
• Quanto maior for a pega , menor será a força a usar pelas mãos
• Um ponto fixo permite melhor uso de uma alavanca
Princípios do Movimento Eficiente

• A cabeça comanda o correto alinhamento do corpo


• A pressão interdiscal lombar aumenta com a flexão e torção do
corpo
• O prolongamento de posições estáticas ou gestos repetitivos
aumenta a sobrecarga
• O stress físico, emocional ou outras lesões interfere com a
capacidade de execução e aumenta o risco de lesão
• A má forma física diminui a capacidade de trabalho
• O treino aumenta a destreza em novas tarefas
• Repartir tarefas reduz a sobrecarga
• A coordenação entre diferentes elementos aumenta a eficácia do
grupo
Posturas corporais corretas para a movimentação de utentes

 Região dorso lombar


alinhada
 Pés ligeiramente afastados

 Um pé à frente do outro

 Joelhos fletidos

 Abdominais contraídos

 Movimentos harmoniosos

 Coordenação/Sincronização
dos movimentos
Andarilho

 São indicados em pessoas


com distúrbios do
equilíbrio, aumentando a
base de sustentação.
Canadianas Bengalas e pirâmides
Cadeira de Rodas

Cadeira montada sobre rodas, que


é utilizada por indivíduos com
dificuldade de locomoção,
podendo ser movida manual ou
eletronicamente pelo ocupante ou
empurrada por alguém. Por ser
largamente utilizada por pessoas
portadoras de deficiência física, é
também utilizada no símbolo que
indica acesso a pessoas com
necessidades especiais.
• Higiene no leito

• Administração de medicação

• Vigilância da pele

• Auxiliar na transferência,
posicionamento e transporte da
pessoa, que necessita de ajuda
total ou parcial, de acordo com
as orientações do profissional
de saúde.
 Higiene no duche  Tapar a pessoa, correr as cortinas
mantendo a privacidade
 Mudança da fralda
 Colaborar com o enfermeiro na
 Tratamento da roupa da preparação da pessoa
cama e higiene desta
 Acompanhar a pessoa para a
 Alimentação (à exceção realização de exames
de SNG)
 Colaborar na sua transferência,
 Colocar suportes na cama
mobilização e posicionamentos
 Verificar se a pessoa se
encontra com boa  Providenciar a limpeza e
apresentação desinfeção da unidade e material
DÚVIDAS

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