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Programa de Residência Médica – Medicina de Família e Comunidade – R1

DPOC e Asma
Linhas Essenciais de Conduta

Residente: Carla A. C. de Carvalho


Preceptora: Roberta Colvara Torres Medeiros

Joinville/SC, 2018
DPOC
Definição:
• Estado patológico que pode ser prevenido e tratado.
• Caracterizado por uma limitação progressiva do fluxo
aéreo e que não é totalmente reversível.
• Consequência de uma reação inflamatória anormal dos
pulmões a partículas ou gases nocivos.

Etiologia:
Tabagismo – 40-70% Poluição do ar e a Deficiência de alfa 1-
dos casos exposição ocupacional antitripsina
DPOC

Rastreamento:
• Não é recomendado rastreio com espirometria ou peak-
flow em assintomáticos. Recomenda-se a busca ativa de
casos sintomáticos por meio de perguntas-chave.

Anamnese:

Fatores de risco:
História de Quantificar o Classificar a
tabagismo,
tosse + número de dispnéia de
exposição
dispnéia + exacerbações no acordo com o
ambiental,
secreção último ano MRC ou CAT
genética
DPOC
 Hiperinsuflação pulmonar:  Secreção nas vias aéreas:
tórax em tonel,
  Roncos
 hipertimpanismo à percussão,  Hipercapnia:
 murmúrio vesicular reduzido,  taquipneia,
 expansibilidade torácica  Asterix (flaping)
reduzida,
 ausência de ictus, bulhas
abafadas  Sinais de cor pulmonale:
 hiperfoneses de P2,
 distensão das veias jugulares,
 Obstrução ao fluxo aéreo:
edema de membros inferiores,
 sibilos, expiração prolongada refluxo hepatojugular,
hepatoesplenomegalia
DPOC
• estabelece o diagnóstico de obstrução pulmonar e classifica o

Espirometria: grau de obstrução.


• VEF1/CVF pós broncodilatador: <0,70 (Confirma obstrução)
• Redução do VEF1 (classifica o grau de obstrução)

• Diagnósticos diferenciais
RX de tórax: • DPOC: aumento do diâmetro AP, retificação diafragmática,
aumento dos espaços intercostais, hipertransparência pulmonar

TC de • Diagnósticos diferenciais (bronquiectasia, câncer de pulmão)


pulmão:
DPOC
Oximetria de pulso e • Avaliar necessidade de suplementar O2
• Saturação entre 88-90% pode ser aceitável
gasometria arterial: • Se <92% há necessidade de solicitar gasometria capilar ou arterial

Hemograma: • Avaliar gravidade de uma exacerbação e avaliar se há policitemia


(hematócrito >55%)

ECG: • Avaliar comorbidades associadas

Nível de alfa • se houver história familiar positiva, pacientes jovens e não fumantes
1-antitripsina:
DPOC

 Classificação espirométrica:
 GOLD 1 – leve:VEF1 ≥80% do predito

 GOLD 2 – moderada: 50% ≤ VEF1 <80% do predito

 GOLD 3 – grave: 30% ≤ VEF1 <50% do predito

 GOLD 4 – muito grave: VEF1 <30% do predito


DPOC

Vacinação contra
vacinação contra Streptococcus
atividade física
influenza(anual) pneumoniae(a cada
cinco anos)

cessação do retirar poluição abordagem


tabagismo ocupacional integral
DPOC
 Grupo A

Melhorou Continuar
LAMA ou
LABA
Não Tentar outra
De ação curta ou
prolongada
melhorou classe de BD
CONFORME OS SINTOMAS

LAMA: Antagonista muscarínico - anticolinérgicos


LABA: Beta-agonista
DPOC
 Grupo B
BD de ação
curta Reabilitação
Pulmonar
(resgate)

MELHOROU Continuar
LAMA OU
LABA
Não LAMA +
De ação prolongada melhorou LABA

•Não existe evidência para escolha da classe de BD, a escolha depende da percepção do
paciente de melhora dos sintomas
DPOC
 Grupo C
BD de ação
curta Reabilitação
Pulmonar
(resgate)

LAMA +
LAMA OU Não LABA
LABA melhorou LABA + 2ª Opção –
Devido risco de
De ação prolongada CI PNM
(LAMA melhor que
LABA para este
grupo)
DPOC
 Grupo D
BD de ação
curta Reabilitação
Pulmonar
(resgate)

LAMA + LABA
Roflumilaste
+ CI
LAMA + LABA Não melhorou
Não melhorou,
De ação LABA + CI Macrolídeo
associar:
prolongada

Parar o CI
DPOC
DPOC

 Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada:

 PaO2 ≤ 55 mmHg ou SaO2 ≤ 88% em repouso, fora de exacerbação,


em ar ambiente, em vigília.

 PaO2 entre 55 e 59 mmHg com evidência cor pulmonale ou


policitemia (hematócrito acima de 55%)
DPOC
 Exacerbação: (infecções são a principal causa)
 Critérios:
Aumento da
Aumento da Aumento da Aumento do
purulência do
dispneia tosse volume
escarro

 (deve-se administrar ATB se estiverem presentes ou 3 sintomas,


ou 2 se um deles for o aumento da purulência do escarro)

 Tratamento:
corticóide sistêmico
BD de ação curta (prednisolona ATB se necessário
40mg/dia por 5 dias)
DPOC
 Encaminhamento para serviço de emergência:

 Resposta inadequada ao manejo inicial da exacerbação


 Uso da musculatura respiratória acessória, ou movimentos torácicos
paradoxais
 Cianose central
 Edema periférico
 Instabilidade hemodinâmica
 Deterioração do status mental
 Presença de outras comorbidades grave
 Apoio domiciliar insuficiente
Asma
Definição:
• Doença inflamatória crônica das vias aéreas caracterizada
por hiper-responsividade brônquica e obstrução intermitente
do fluxo de ar, podendo ser revertida espontaneamente ou
com uso de broncodilatadores.

Quadro clínico (quando suspeitar):

Fatores
Episódios
desencadeantes: História
recorrentes de Geralmente à
alérgenos, Reversibilidade patológica de
dispnéia, tosse, noite ou nas
odores, exercício espontânea ou atopia ou
sibilância, primeiras horas
físico, infecções, com medicações história familiar
desconforto da manhã
modificações de atopia/asma
torácico.
climáticas, etc
Asma
 Exames complementares: não são obrigatórios para o diagnóstico de asma

Espirometria:

• Padrão obstrutivo:VEF1/CVF reduzida (valor inferior a 0,75 – 0,80 no adulto e < 0,90 na
criança)
• Reversibilidade do fluxo com uso de broncodilatador: valor de VEF 1 aumenta em 7% em
relação ao previsto ou 200 ml e 12% em relação ao VEF1 pré-broncodilatador
• Uma espirometria normal não exclui diagnóstico de asma

Pico de fluxo

• Útil no monitoramento da crise na emergência e pode ser usado no acompanhamento de


pacientes com asma grave ou naqueles com debilidades para perceber a limitação do fluxo
aéreo.
• Aumento de pelo menos 15% no PFE após inalação de BD
• Variação diurna do PFE é maior que 20%, considerando medidas feitas pela manhã e tarde
num período de 2 a 3 semanas

Testes cutâneos para alérgenos e dosagens de IgE

• Recomendado para pacientes com asma persistente que necessitam de tratamento


preventivo regular.
Asma
 Classificação por nível de controle:
 Controlada:
 Não há limitação de suas atividades diárias
 Não apresenta despertar noturno devido à asma
 Sintomas diurnos e necessidade de medicação de resgate inferior
a duas vezes por semana, no decorrer do último mês

 Parcialmente controlada:
 uma ou duas alterações dos requisitos para asma controlada

 Não controlada:
 três ou quatro alterações dos requisitos para asma controlada
Asma
 Manejo:
 Todos:

Controle ambiental
(exposição à alérgenos, Redução de peso em
Abordagem integral Atividade física regular
cessação de tabagismo obesos
ativo ou passivo)

Adesão e revisão do
Vacina anual contra
Tratamento de atopias, uso correto dos Uso de BD de resgate
influenza
dispositivos

 Se asma induzida pelo exercício, orientar uso de BD de


curta ação brevemente antes do exercício
Asma
 Etapas do tratamento:
•beta 2 agonista de curta ação se necessário
Etapa 1:

•CI de dose baixa


•ou medicamento não corticoesteroide (como antagonista do receptor de leucotrieno, beta-2 agonista de longa duração ou
Etapa 2: teofilina)

•CI de dose média


•CI de dose baixa + medicamento não corticoesteroide
Etapa 3:

•CI de dose média e medicamento adjuvante não corticoesteroide


Etapa 4:

•CI de alta dose e medicamento adjuvante não corticoesteroide


Etapa 5:

•corticoesteroide oral associado a CI em altas dose, além de medicamento adjuvante não corticoesteroide
Etapa 6:

OBS 1: não existe eviência de benefício do uso de beta-agonista de longa ação para crianças menores de 5 anos
OBS 2: recomenda-se se à partir da etapa 4 encaminhar ao serviço especializado de pneumologia
Referências Bibliográficas
Gusso, Gustavo D. F., Lopes, Jose M. C. Tratado de Medicina de Família e
Comunidade – Princípios, Formação e Pratica. Porto Alegre: ARTMED, 2012.

Irwani Ibrahim & Kay Choong See. Asma em Adultos. BMJ - Best Practice,
2018.

Manoochehr Abadian Sharifabad. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica


(DPOC). BMJ - Best Practice, 2018.

Paul Robinson & Anne Chang. Asma em Crianças. BMJ - Best Practice, 2018.

Telessaúde, Resumos Clínicos - Pulmonar Obstrutiva Crônica. UFRGS,


2017.

Telessaúde, Resumos Clínicos – Asma. UFRGS, 2017.

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