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RENASCIMENTO, MANEIRISMO,

BARROCO, ROCOCÓ,
NEOCLACICISMO.
• O Renascimento se desenvolveu entre 1300 e
1650.
• Além de reviver a antiga cultura greco-romana,
ocorreram nesse período muitos progressos e
incontáveis realizações no campo das artes, da
literatura e das ciências, que superaram a
herança clássica.
• Trata-se de uma volta deliberada, que propunha
a ressurreição consciente (o re-nascimento) do
passado, considerado agora como fonte de
inspiração e modelo de civilização.
• Num sentido amplo, esse ideal pode ser
entendido como a valorização do homem
(Humanismo) e da natureza.
RENASCIMENTO
• Tema:
• Histórias da Bíblia.
• Mitologia grega e romana.
• Cotidiano burguês.
• Personalidades eclesiais, políticas, econômicas.
• Burgueses e seus familiares.
• Técnica:
• Uso de óleo sobre madeira e tela, embora muitos artista ainda utilizassem a
têmpera..
• Uso do afresco.
• Chiaroscuro – sfumato (gradação contínua).
• Perspectiva linear.
• Composições piramidais.
• Geometrização.
• Estilo:
• Representação naturalista.
• Idealização da beleza.
• Inspiração clássica.
• Formas simétricas – peso dirigido para o centro.
• Ordem.
• Traços marcantes.
• Composição estática, equilibrada.
• Hans Memling. Tríptico representando o Nascimento de
Cristo, à esquerda, A Adoração dos Magos no centro e A
Purificação, à direita. (1474-1477). Óleo sobre madeira.
Museu do Prado. Madri.
• Hans Memling. A Adoração do Magos. Museu do Prado. Madri.
• Hieronymus
Bosch.
Coroação de
Espinhos.(1490-
1500). Óleo
sobre madeira.
National Gallery.
Londres.
Rafael
Sanzio.
A Visão
de um
Cavaleiro
.(1504).
Têmpera
sobre
madeira.
National
Gallery.
Londres.
Rafael Sanzio.
Papa Júlio II.
(1511-1512).
Óleo sobre tela.
National Gallery.
Londres.
• Hans
Holbein, o
jovem. Os
Embaixadore
s. (1533).
Óleo sobre
madeira.
National
Gallery.
Londres.
Jean de
Dinteville,
embaixador
francês na
Inglaterra, e
Georges de
Selve, bispo,
embaixador
francês em
Veneza e na
Santa Sé.
Michelângelo (1475-1564)
• Era muito emocional, rude e excêntrico. Só se
sentia feliz quando estava trabalhando ou
escolhendo um bloco de mármore na pedreira.
• Arquiteto, escultor, pintor, poeta e engenheiro,
sua genialidade não conhecia limitações.
• Entre 1508 e 1512 trabalhou na pintura do teto
da Capela Sistina, no Vaticano. Para essa
capela, concebeu e realizou grande número de
cenas do Antigo Testamento.
• Pietà Vaticana, Basílica de São Pedro, Roma.
• Pietà Palestrina, Museu da Academia, Florença.
• Pietà Bandini, Museu Duomo, Florença.
• Pietà Rondanini, Castelo Sforza, Milão.

Uma mulher frágil em sua humanidade, que busca todas as suas forças para
sustentar em seus braços o corpo inerte do filho. Nas pietàs, a tragédia humana
ganha uma dimensão assustadora. O inelutável peso da condição humana. O
pesado fardo de si mesmo.
“A altura de um homem é igual ao alcance de seus braços estendidos e que essas
duas medidas formam um quadrado que encerra o corpo inteiro, enquanto que as
mãos e os pés tocam o círculo que tem seu centro no umbigo” (quadratura do
círculo). Marcus Vitruvius Pollio, engenheiro e arquiteto, viveu no séc. I aC. Idéia
desenhada por Leonardo da Vinci, 1492 – “Homem Vitruviano”.
a preocupação dos construtores era a
de criar espaços compreensíveis de
todos os ângulos visuais, que fossem
resultantes de uma justa proporção
entre todas as partes do edifício.

Portanto, a principal característica da


arquitetura do Renascimento...
foi a busca de uma ordem e disciplina
que superasse o ideal de infinitude do
espaço das catedrais góticas.

Na arquitetura renascentista...
a ocupação do espaço pelo edifício
baseia-se em relações matemáticas,
de tal forma que o observador possa
compreender a lei que o organiza, de
qualquer ponto em que se coloque.
• Os arquitetos renascentistas, inspirados nos clássicos,
mediam sistematicamente as ruínas romanas para
copiar o estilo e a proporção.
• Retomaram elementos como o arco pleno, a construção
em concreto, o domo redondo, o pórtico, a abóboda
cilíndrica e as colunas.
Panteon romano (118-125 dC e Villa Rotonda (início 1550)

Dado que os arquitetos renascentistas se consideravam mais


estudiosos do que construtores, baseavam seus trabalhos nas teorias
apresentadas em diversos Tratados que definiam regras estéticas para
as construções fundamentadas nos modelos clássicos.
• As teorias que preconizavam os procedimentos
para as edificações enfatizavam a base racional
contida na matemática, na geometria e na
engenharia. A mentalidade mística da Idade
Média era substituída pela razão pura.
• Os arquitetos dependiam da aritmética para
produzir a beleza e a harmonia. As plantas dos
prédios se baseavam em formas geométricas,
principalmente no círculo e no quadrado.
Um sistema de proporções ideais
assentava as partes de um edifício em
relações numéricas, como a razão de
2/1 para uma nave com altura igual ao
dobro da largura da Igreja.
Leon Battista Alberti (1404-1472)
 Reinterpretação da arquitetura Romana com exatidão e fineza.

 uso intenso da Perspectiva: Filipo Brunelleschi (1377-1446) utiliza,


pela 1ª vez, da aplicação de princípios de geometria e matemática no
estabelecimento de leis de percepção visual / projeção cônica
• Bramante (1444-1514) construiu o
Tempietto (Pequeno Templo) em Roma,
no local onde São Pedro foi crucificado.
Embora pequeno, é o protótipo perfeito da
igreja com plano central encimada por
domo, expressando os ideais
renascentistas de ordem, simplicidade e
proporções harmoniosas.
- Cúpula de Michelangelo,1546,
terminada por Giacomo Della Porta e Domenico Fontana, 1588-91.
Monumento a ambição e riqueza dos papas renascentistas.
• Paralelo ao Renascimento desenvolve-se em
Roma, do ano de 1520 até por volta de 1610, um
movimento artístico afastado conscientemente
do modelo da antiguidade clássica: o
maneirismo (maniera, em italiano, significa
maneira).

• Uma evidente tendência para a estilização e


capricho exagerado nos detalhes começa a ser
sua marca, extrapolando as rígidas linhas dos
cânones clássicos.
• Uma de suas fontes principais de inspiração é o
espírito religioso reinante na Europa nesse
momento. Não só a Igreja, mas toda a Europa
estava dividida em decorrência da Reforma de
Lutero.

• Carlos V, do Sacro Império, depois de derrotar


as tropas do Sumo pontífice, saqueia e destrói
Roma. Reinam a desolação e a incerteza. Os
grandes impérios começam a se formar, e o
homem já não é a principal e única medida do
universo.
MANEIRISMO
• Tema:
• Temas profanos e religiosos.
• Pouca importância à representação exata do mundo visível – visão do êxtase
celestial carregada de emoção.
• Figuras com aspecto sinistro – olhar selvagem.
• Técnica:
• Perspectiva em diagonal.
• Luz utilizada para obter efeito emocional (do negro fechado até as tonalidades
incandescentes, fantasmagóricas).
• Cores instáveis (rosa forte, verde-ácido, azuis e amarelos luminosos, marrom
arroxeado...).
• Estilo:
• Obra realizada conforme o estilo do artista, e não ditada pela representação da
natureza.
• Os corpos são distorcidos (alongados ou musculosos).
• Cores sombrias aumentam a impressão de tensão, movimento e iluminação irreal.
• Dissonância.
• Emoção.
• Imaginação
• Instabilidade, desequilíbrio.
• Composição oblíqua – vazio no centro.
• Figuras junto à moldura – freqüentemente cortadas.
Paolo Veronese.
Moisés salvo das
águas. (1580).
Óleo sobre tela.
Museu do Prado.
Madri.
• Federico Barocci.
A Natividade.
(1597). Óleo
sobre tela. Museu
do Prado. Madri.
• Guido Reni. Hipômenes e Atalanta. (1618-1619). Óleo sobre tela. Museu do Prado. Madri.
• El Greco. Cristo Expulsando os Mercadores do Templo. (1600). Óleo sobre
tela. Museu do Prado, Madri.
ARQUITETURA
• A arquitetura maneirista dá prioridade à
construção de igrejas de plano longitudinal, com
espaços mais longos do que largos, com a
cúpula principal sobre o transepto, deixando de
lado as de plano centralizado, típicas do
Renascimento Clássico.

• No entanto, pode-se dizer que as verdadeiras


mudanças que este novo estilo introduz
refletem-se não somente na construção em si,
mas também na distribuição da luz e na
decoração.
Principais características:

• Nas igrejas: naves escuras, iluminadas apenas


de ângulos diferentes, coros com escadas em
espiral, que na maior parte das vezes não levam
a lugar nenhum, produzem uma atmosfera de
rara singularidade.

• Decoração: guirlandas de frutas e flores,


balaustradas povoadas de figuras caprichosas,
caracóis, conchas e volutas cobrem muros e
altares, lembrando uma exuberante selva de
pedra que confunde a vista.
Principais características:

Apresenta um grupo de figuras dispostas umas


sobre as outras, num equilíbrio aparentemente
frágil. As figuras são unidas por contorções
extremadas e exagerado alongamento dos
músculos.
O modo de enlaçar as figuras, atribuindo-lhes
uma infinidade de posturas impossíveis, permite
que elas compartilhem a reduzida base que têm
como cenário, respeitando a composição geral
da peça e a graciosidade de todo o conjunto.
• A arte barroca originou-se na Itália
(séc. XVII), especialmente em Roma,
para manifestar, no contexto da Contra-
Reforma, o triunfo da fé católica.
• Não tardou a irradiar-se por outros
países da Europa e chegar, também, ao
continente americano, trazida pelos
colonizadores portugueses e
espanhóis.
• Barroco: termo de origem espanhola
‘Barrueco’, aplicado tanto para designar
pérolas de forma irregular quanto mau gosto.
É o período da arte que vai de 1600 a 1780.
• Caracterizado pela monumentalidade das
dimensões, opulência das formas e excesso
de ornamentação. É o estilo da
grandiloqüência e do exagero.
• Essas características todas podem ser
explicadas pelo fato de o Barroco ter sido
um tipo de expressão de cunho
propagandista.
BARROCO
• Tema:
• Países católicos: obras com temática religiosa e cultura popular.
• Países protestantes: naturezas-mortas, retratos, paisagens e cenas do cotidiano.
• Técnica:
• Domínio absoluto da luz para obter o máximo impacto emocional.
• Riqueza de cores, embora Caravaggio tenha utilizado aproximadamente quatro
cores básicas.
• Chiaroscuro.
• Superfícies côncavas e convexas. Estrutura sempre unificada e coesa (arquitetura).
• Luz nas figuras centrais.
• Exatidão
• Figuras volumosas arredondadas.
• Perspectiva visa trazer o espectador para a cena, especialmente com o uso da
técnica do escorço.
• Pouca profundidade.
• Estilo:
• União da técnica e do grande porte renascentista com a emoção, intensidade e
dramaticidade do maneirismo – super-elaboração e ostentação.
• Representação teatral com exuberância dramática.
• Emoção e movimento.
• Idealização e uso de alegorias.
• Bartolomé Esteban Murillo. A Sagrada Família com um Passarinho. (cerca de 1650).
Óleo sobre tela. Museu do Prado, Madri.
• Luis Meléndez.
Natureza-Morta.
(1770). Óleo
sobre tela.
Museu do Prado,
Madri.
• Giovanni
Battista
Tiepolo.
Imaculada
Conceição.
Óleo sobre
tela. (cerca
de 1762).
Museu do
Prado,
Madri.
• Juan Valéz
Leal. Cristo
no Calvário.
(1657-1660)
Óleo sobre
tela. Museu
do Prado,
Madri.
Características da Escultura Barroca

• Predomínio das linhas curvas, das formas


retorcidas, dos drapeados das vestes e do
uso do dourado.
• Os gestos e os rostos das personagens
revelam emoções violentas e atingem uma
dramaticidade desconhecida no
Renascimento.
• O absolutismo monárquico e a Igreja da
Contra-Reforma utilizaram a arquitetura
barroca como meio de manifestação de
grandeza e poder.
• Nascida a partir das formas do cinquecento
renascentista, logo se diversificou em vários
estilos paralelos, à medida que cada país
europeu a adotava e a adaptava à sua própria
idiossincrasia.
• Nações protestantes como a Inglaterra, por
exemplo, criaram uma versão mais moderada
do estilo, com edifícios de fachadas bem
menos carregadas que as italianas.
• Na arquitetura barroca, os conceitos de
volume e simetria, vigentes no
Renascimento, são substituídos pelo
dinamismo e teatralidade.
• O produto desse novo modo de desenhar os
espaços é uma edificação de proporções
ciclópicas, em que, mais do que a exatidão
da geometria, prevalece a superposição de
planos e volumes; um recurso que tende a
produzir diferentes efeitos visuais, tanto nas
fachadas quanto no desenho dos interiores.
• Quanto à arquitetura sacra, as
proporções das colunas renascentistas
foram duplicadas para poder percorrer
sem interrupções as novas fachadas de
pavimento duplo, segundo o modelo da
construção de Il Gesú, em Roma,
primeira igreja da Contra-Reforma.
• A partir de 1630, começam a proliferar
as plantas elípticas e ovaladas de
dimensões menores. Isso logo se
transformaria numa das características
arquitetônicas típicas do Barroco.
• As formas arredondadas substituíram
as angulosas e as paredes parecem se
curvar de dentro para fora e vice-versa,
numa sucessão côncava e convexa,
dotando o conjunto de um forte
dinamismo.
• Quanto à arquitetura palaciana, o palácio barroco era
construído em três pavimentos. Em vez de se
concentrarem num só bloco cúbico, como os
renascentistas, parecem estender-se sem limites sobre
a paisagem, em várias alas, numa repetição
interminável de colunas e janelas.
• A edificação mais representativa dessa época é o
Palácio de Versalhes, manifestação messiânica das
ambições absolutistas de Luís XIV, que pretendia, com
essa obra, reunir ao seu redor - para desse modo
debilitá-los - todos os nobres poderosos das cortes de
seus país.
• Seguindo o exemplo do Palácio de Versalhes, são
construídos, nas diversas cortes européias, palácios
faustosos, cercados de jardins imensos, aproximando-se
do que logo viria a ser o neoclassicismo.
• O termo deriva do francês rocaille, técnica
de incrustação de conchas, pedras
irregulares e fragmentos de vidro utilizadas
na decoração de grutas artificiais.
• Na França, o Rococó é também chamado
estilo Luís XV.
• Rococó é o estilo artístico que surgiu na França
como desdobramento do Barroco, mais leve e
intimista que aquele, e usado inicialmente em
decoração de interiores.

• Os temas utilizados, especialmente na pintura,


eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã
(as fêtes galantes) e da mitologia, pastorais,
alusões ao teatro italiano da época (Comédia
dell’art), motivos religiosos e farta estilização
naturalista do mundo vegetal em ornatos e
molduras.
ROCOCÓ
• Tema:
• Pintura:
• Jovens elegantemente trajados em brincadeiras ao ar livre – futilidade e
superficialidade.
• Nus em poses sedutoras.
• Mitologia greco-romana e referências alegóricas aos elementos da
natureza.
• Arquitetura: decoração de interiores – igrejas e palácios.
• Mobília
• Técnica:
• Marchetaria elaborada, paredes decoradas, enormes espelhos na parede.
• Cores: branco, prata, ouro, tons suaves de rosa, azul, verde.
• Curvas sinuosas em forma de S e C, arabescos, floreados semelhantes a
fitas.
• Retratos: uso de pastéis (lápis de giz).
• Estilo:
• Decoração de interiores.
• Leveza, vivacidade, superficialidade, energia, graciosidade, delicadeza,
sensualidade, erotismo.
• Jean-Honoré Fragonard. Aurora. (1755). Museu do Louvre, Paris.
• Adélaide
Labille-Guiard.
Auto-retrato
com duas
pupilas.
(1785). Museu
do Louvre,
Paris.
Rosalba Carriera (1675-1757), nascida em Veneza. Pintora de retratos.
• Thomas
Gainsborough.
As Crianças
Marsham.
(1787).
Staatliche
Museen,
Berlim.
• Na escultura e na pintura da Europa oriental e central,
ao contrário do que ocorreu na arquitetura, não é
possível traçar uma clara linha divisória entre o barroco
e o rococó, quer cronológica, quer estilisticamente.
• Mais do que nas peças esculpidas, é em sua disposição
dentro da arquitetura que se manifesta o espírito rococó.
• Os grandes grupos coordenados dão lugar a figuras
isoladas, cada uma com existência própria e individual,
que dessa maneira contribuem para o equilíbrio geral da
decoração interior das igrejas.
• A escultura rococó com temática
profana caracteriza-se pelas peças em
miniatura, elaboradas para serem vistas
de perto. O erotismo atrevido é uma
outra forma de Barroco em miniatura,
um eco alegre dos êxtases de Bernini.
• Como os terrenos na cidade eram
acanhados e irregulares, não ofereciam,na
construções, oportunidade para exteriores
grandiosos, de maneira que a decoração
de interiores se tornou a preocupação
principal dos arquitetos.
• Os hôtels exigiam um estilo de decoração
íntimo e flexível, que desse maior
oportunidade à fantasia individual.
• Surgido na França com a obra do
decorador Pierre Lepautre, o Rococó, na
arquitetura, era a princípio apenas um
novo estilo decorativo.
Características da Arquitetura Rococó:

• As cores fortes/dramáticas do Barroco foram substituídas


por tons pastéis.
• A luz difusa inundou os interiores por meio de numerosas
janelas.
• O relevo abrupto das superfícies deu lugar a texturas
suaves.
• A estrutura das construções ganhou leveza e o espaço
interno foi unificado, com maior graça e intimidade.
• Uso abundante de formas curvas e a profusão de
elementos decorativos, tais como conchas, laços e flores.
• Possui leveza, caráter intimista, elegância, alegria,
bizarro, frivolidade e exuberante.
• Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas
três primeiras do século XIX, uma nova
tendência estética predominou nas criações dos
artistas europeus. Trata-se do Neoclassicismo
(neo = novo), que expressou os valores próprios
de uma nova e fortalecida burguesia, que
assumiu a direção da Sociedade européia após
a Revolução Francesa e principalmente com o
Império de Napoleão.
Características:

• Retorno ao passado, pela imitação dos


modelos antigos greco-latinos;
• Academicismo nos temas e nas técnicas,
isto é, sujeição aos modelos e às regras
ensinadas nas escolas ou academias de
belas-artes;
• Arte entendida como imitação da natureza,
num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.
• “Os líderes das escolas de arte e das
academias reais francesa e britânica
davam todo o seu apoio ao movimento
neoclássico e pregavam que a razão, não
a emoção, devia ditar a arte. Enfatizavam
o desenho e a linha, que tinham apelo
para o intelecto, em vez da cor, que
excitava os sentidos.” (Carol Strickland)
NEOCLACISSISMO
• Tema:
• História grega e romana.
• Mitologia
• Princípios artísticos que refletem o racionalismo cartesiano e o cientificismo
da época.
• Arquitetura e escultura – modelo greco-romano.
• Técnica:
• Pinceladas suaves, superfície de pintura parecia polida, composições
simples.
• Simetria e linhas retas como apologia ao uso da razão.
• Figuras em primeiro plano, sem ilusão de profundidade.
• Ênfase no desenho com linhas - apelo ao intelecto.
• Pouca atenção para a cor, pois excita os sentidos.
• Estilo:
• Figuras severas, desenhadas com exatidão, naturalistas e sólidas.
• Fundo inclui referências gregas e romanas com arcos e colunas.
• Exaltação a ordem e a solenidade – levantar o moral, inspirar sentimentos
cívicos, patrióticos.
• Jacques-Louis Davi. Leonidas no Desfiladeiro das Termópilas.
Jean-Auguste
Dominique
Ingres.
Estudo para “O
Triunfo de
Homero.
(1850).
Museu de
artes, Lion
(França).
• Charles Willson Peale. A Família Peale. (1770- 1773). New York
Historical Society, New York.
• Gilbert Stuart.
George
Washington.
(1796).
Museun of
Fine Arts,
Boston (EUA).
“Clones dos templos gregos se multiplicaram da
Rússia à América. O pórtico do Panteon de Paris,
com colunas e cúpulas coríntias, copiava
exatamente o estilo romano. Em Berlim, o Portão de
Bradenburg era uma réplica da entrada da Acrópole
de Atenas, com uma carruagem romana no alto. E
Thomas Jeferson, quando servia na França como
embaixador, admirou o templo romano de Nimes.”
(Carol Stricland).Em decorrência, os prédios
públicos do então nascente Estado americano
(EUA) adquiriram os traços arquitetônicos greco-
romanos.
• Forte influência na arquitetura neoclássica foi a
descoberta arqueológica das cidades italianas
de Pompéia e Herculano que no ano de 79
a.C. foram cobertas pelas lavas do vulcão
Vesúvio.
• Diante daquelas construções, num erro de
interpretação, os historiadores de arte
acreditavam que os edifícios gregos eram
recobertos com mármore branco, ocasionando a
construção de tantos edifícios brancos.
Exemplo: Casa Branca dos Estados Unidos.
RENASCIMENTO,
MANEIRISMO, BARROCO,
ROCOCÓ OU
NEOCLACISSISMO?
RENASCIMENTO
• Tema:
• Histórias da Bíblia.
• Mitologia grega e romana.
• Cotidiano burguês.
• Personalidades eclesiais, políticas, econômicas.
• Burgueses e seus familiares.
• Técnica:
• Uso de óleo sobre madeira e tela, embora muitos artista ainda utilizassem a
têmpera..
• Uso do afresco.
• Chiaroscuro – sfumato (gradação contínua).
• Perspectiva linear.
• Composições piramidais.
• Geometrização.
• Estilo:
• Representação naturalista.
• Idealização da beleza.
• Inspiração clássica.
• Formas simétricas – peso dirigido para o centro.
• Ordem.
• Traços marcantes.
• Composição estática, equilibrada.
MANEIRISMO
• Tema:
• Temas profanos e religiosos.
• Pouca importância à representação exata do mundo visível – visão do êxtase
celestial carregada de emoção.
• Figuras com aspecto sinistro – olhar selvagem.
• Técnica:
• Perspectiva em diagonal.
• Luz utilizada para obter efeito emocional (do negro fechado até as tonalidades
incandescentes, fantasmagóricas).
• Cores instáveis (rosa forte, verde-ácido, azuis e amarelos luminosos, marrom
arroxeado...).
• Estilo:
• Obra realizada conforme o estilo do artista, e não ditada pela representação da
natureza.
• Os corpos são distorcidos (alongados ou musculosos).
• Cores sombrias aumentam a impressão de tensão, movimento e iluminação irreal.
• Dissonância.
• Emoção.
• Imaginação
• Instabilidade, desequilíbrio.
• Composição oblíqua – vazio no centro.
• Figuras junto à moldura – freqüentemente cortadas.
BARROCO
• Tema:
• Países católicos: obras com temática religiosa e cultura popular.
• Países protestantes: naturezas-mortas, retratos, paisagens e cenas do cotidiano.
• Técnica:
• Domínio absoluto da luz para obter o máximo impacto emocional.
• Riqueza de cores, embora Caravaggio tenha utilizado aproximadamente quatro
cores básicas.
• Chiaroscuro.
• Superfícies côncavas e convexas. Estrutura sempre unificada e coesa (arquitetura).
• Luz nas figuras centrais.
• Exatidão
• Figuras volumosas arredondadas.
• Perspectiva visa trazer o espectador para a cena, especialmente com o uso da
técnica do escorço.
• Pouca profundidade.
• Estilo:
• União da técnica e do grande porte renascentista com a emoção, intensidade e
dramaticidade do maneirismo – super-elaboração e ostentação.
• Representação teatral com exuberância dramática.
• Emoção e movimento.
• Idealização e uso de alegorias.
ROCOCÓ
• Tema:
• Pintura:
• Jovens elegantemente trajados em brincadeiras ao ar livre – futilidade e
superficialidade.
• Nus em poses sedutoras.
• Mitologia greco-romana e referências alegóricas aos elementos da
natureza.
• Arquitetura: decoração de interiores – igrejas e palácios.
• Mobília
• Técnica:
• Marchetaria elaborada, paredes decoradas, enormes espelhos na parede.
• Cores: branco, prata, ouro, tons suaves de rosa, azul, verde.
• Curvas sinuosas em forma de S e C, arabescos, floreados semelhantes a
fitas.
• Retratos: uso de pastéis (lápis de giz).
• Estilo:
• Decoração de interiores.
• Leveza, vivacidade, superficialidade, energia, graciosidade, delicadeza,
sensualidade, erotismo.
NEOCLACISSISMO
• Tema:
• História grega e romana.
• Mitologia
• Princípios artísticos que refletem o racionalismo cartesiano e o cientificismo
da época.
• Arquitetura e escultura – modelo greco-romano.
• Técnica:
• Pinceladas suaves, superfície de pintura parecia polida, composições
simples.
• Simetria e linhas retas como apologia ao uso da razão.
• Figuras em primeiro plano, sem ilusão de profundidade.
• Ênfase no desenho com linhas - apelo ao intelecto.
• Pouca atenção para a cor, pois excita os sentidos.
• Estilo:
• Figuras severas, desenhadas com exatidão, naturalistas e sólidas.
• Fundo inclui referências gregas e romanas com arcos e colunas.
• Exaltação a ordem e a solenidade – levantar o moral, inspirar sentimentos
cívicos, patrióticos.

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