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SF

Aulas 04 e 05
Fundição

Marcelo dos Santos Pereira

Departamento de Materiais e Tecnologia


Faculdade de Engenharia - Campus de Guaratinguetá - UNESP

SF - UNESP / Campus de Guaratinguetá


Introdução à Fundição

A Indústria de Fundidos metálicos emprega cerca


de 50.000 trabalhadores, fatura 2,5 bilhões de
dólares por ano, em cerca de 1.000 empresas.
Sua produção destina-se às indústrias de bens de
capital e siderúrgica, sendo 48% para a
automotiva.
Usando mão-de-obra e matérias-primas nacionais,
é quase independente do mercado externo.
Portanto, gera um grande número de empregos
diretos e indiretos na cadeia produtiva de fundição.

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Introdução - Definição

 O processo de fundição consiste na produção de


uma peça, através da introdução de um metal
líquido na cavidade de um molde, onde o mesmo
se solidifica.

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Vantagens do Processo de Fundição

Vantagens:
 Peça de forma simples ou complexa: bloco de
motores,
 Permite a obtenção de peças com qualquer
tamanho: peças com alguns gramas até toneladas,
 Obtém-se peças sem estrutura direcional,
 Aplica-se a vários tipos de metais, tais como aços,
ferros fundidos, alumínio, cobre, zinco, magnésio,
e respectivas ligas.

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Desvantagens do Processo de Fundição

 Porém existem também desvantagens.


 Os aços fundidos, por exemplo, podem
apresentar elevadas tensões residuais,
microporosidade, zonamento e variações de
tamanho de grão.
 Tais fatores resultam em menor resistência e
ductilidade, quando comparados aos aços
obtidos por outros processos de fabricação
como conformação a quente.

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Matéria Prima no Processo de Fundição

Os metais são os mais utilizados:


 Ferro fundido: blocos de motor,
 Alumínio: peças aeronáuticas (alta relação da resistência
à tração com o peso),
 Magnésio: peças aeronáuticas - liga de Al e Mg para
rodas,
 Latão (Cu e Zn): resistente à corrosão – torneiras,
 Bronze (Cu - Sn): resistência à corrosão - uso naval,
 Ligas de zinco: Zamak (liga Zn-Al-Cu-Mg) - carcaça de
liquidificadores, batedeiras, aspiradores e ventiladores.
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Etapas do Processo de Fundição

Etapas:
 Fabricação do modelo,
 Introdução de suporte de macho,
 Preparação do molde,
 Fechamento do molde,
 Introdução do macho,
 Vazamento,
 Desmoldagem,
 Rebarbação e limpeza.
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Modelo

 O modelo é uma réplica da peça, feita em madeira,


metal e outros, ao redor do qual é compactado o
material de moldagem, dando forma à cavidade do
molde que receberá o material fundido,
 O modelo tem o formato da peça desejada e é feito de
acordo com o desenho da peça final, acrescentando-se:
- Material para compensar a contração ocorrida no metal
durante a solidificação e resfriamento, (contração
volumétrica),
- Sobremetal necessário à usinagem da peça,
- Dimensões maiores que a peça final, para a retirada de
defeitos superficiais(inclusões de areia e bolhas de gás).
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Modelo

 Os modelos devem ter inclinações, em suas paredes


verticais, que são denominadas "saídas“,
 Esta saída facilita a retirada do modelo do molde. A
inclinação varia com a forma, a dimensão da peça e o
processo de moldagem,
 O modelo bem construído facilita sua extração do molde
de areia, e evita danificar as paredes da cavidade.

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Modelo - Materiais

 Leva-se em conta alguns fatores como:


usinabilidade , resistência ao desgaste, resistência
mecânica, peso, custo e resistência à corrosão,
 Madeira para pequenas quantidades,
 Metal para grandes quantidades.

 Metais mais usados: ligas de alumínio, aços,


ferros fundidos e bronze,
 Madeiras mais usadas: cedro, imbuia, peroba.

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Macharia

 Os machos são utilizados para formar as cavidades nas


peças fundidas, principalmente orifícios,
 Pode-se distinguir duas partes nos machos:
a) a parte útil, que será utilizada para conformar
a peça, ou seja a parte que irá entrar em contato com
o metal líquido,
b) marcação, é a parte para fixação do macho no
molde de areia que impede seu deslocamento ao
receber o impacto do jato metálico,
 Os machos são empregados secos e raramente no
estado verde.

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Macharia

Macharia

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Moldagem

CLASSIFICAÇÃO
 Existem muitas variantes no processo de fundição:
grau de automação,
produtividade,
precisão dimensional,
acabamento superficial.
 Entretanto, destaca-se a influência do tipo de molde nas
propriedades físicas do material resultante.
 A taxa de extração de calor através do molde, determina
o tamanho final de grão, e portanto a característica de
resistência mecânica da peça.
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Moldagem

CLASSIFICAÇÃO
 Por este motivo os processos de fundição são muitas
vezes classificados de acordo com o tipo de molde
utilizado.
 Os processos típicos podem ser classificados em quatro
grupos básicos:
a) Areia Verde (molde é descartável),
b) Molde Permanente (molde é metálico, bipartido).
c) Injeção (molde é metálico, o metal líquido entra sob
pressão),
d) Cera Perdida (molde e modelo são descartáveis).
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Moldagem - Seleção do Processo

O processo mais adequado depende dos seguintes fatores:

• Quantidade de peças a produzir,


• Projeto da fundição,
• Tolerâncias requeridas,
• Grau de complexidade,
• Especificação do metal,
• Acabamento superficial desejado,
• Custo do ferramental,
• Comparar custos entre usinagem e fundição,
• Limites financeiros do custo de capital,
• Requisitos de entrega.
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Moldagem

a) Molde de areia:

1. Verde ou úmida,
2. Seca ou estufada,
3. Aglomerada com cimento,
4. Aglomerada com silicato de sódio e gás carbônico.

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Moldagem

Características da Areia:

1) Moldabilidade - capacidade de moldagem, de adotar


fielmente a forma do modelo, mantendo-a durante o
processo de fundição,
2) Colapsidade - qualidade de ceder aos esforços originados
pela contração da peça ao se solidificar. Se o molde não for
colapsível, poderá ocorrer a fratura da peça e a formação de
trincas a quente,
3) Permeabilidade aos gases - propriedade de deixar passar
através de si o ar, gases e vapores, presentes ou gerados
durante o vazamento do metal. (bolhas, mau enchimento),
4) Desmoldabilidade - facilidade para retirar a peça do molde,
garantindo uma superfície isenta de resíduos de moldagem.
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Moldagem

Classificação das Areias:

1. Areias naturais são encontradas em depósitos minerais


contendo grãos de areia envolvidos já por
aglomerantes(argila) em porcentagem tal que podem ser
utilizadas diretamente sem outra adição do que a água,
2. Semi-sintéticas são aquelas em que se adiciona algum
elemento além da água para corrigir e melhorar sua
composição de modo a poderem ser utilizadas.
3. Sintéticas são obtidas a partir de elementos de base (areia,
argila e água) misturados em proporção adequada.

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Moldagem

Constituição da Areia:
 areia, constituinte básico onde se considera: pureza,
granulometria (tamanho de grãos, dureza, forma e integridade
dos grãos), refratariedade, permeabilidade e expansibilidade;
 argila, aglomerante usual nas areias de fundição sintéticas
(especialmente preparadas);
 carvão moído, eventualmente, para melhorar o acabamento
das peças fundidas;
 dextrina, aglomerante orgânico derivado do amido; confere
maior resistência mecânica à areia quando secada (estufada);
 óleos, milho, mamona, oiticica, como ligantes orgânicos.

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Moldagem

Constituição da Areia:
 farinha de milho gelatinizada (Mogul), que melhora
a qualidade de trabalhabilidade da areia;
 breu em pó, aglomerante de resina natural, que
confere, principalmente em areia seca, grande
resistência mecânica;
 baquelite, aglomerante de resina sintética;
 serragem, eventualmente, para atenuar os efeitos da
expansão.

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Moldagem

Moldagem em areia:

 Os componentes secos da areia são colocados


em misturadores especiais e, paulatinamente,
introduz-se água,

 A moldagem pode ser manual ou mecânica.

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Moldagem

a.1) Molde de areia verde ou úmida:


Areia - constituinte básico,
Argila - aglomerante usual nas areias sintéticas,
Água.
Estes moldes são usados na fundição de ligas ferrosas
e não ferrosas.
a.2) Molde de areia seca ou estufada:
 Acrescenta-se aglomerante orgânico (dextrina),
 secagem de 150 a 300 °C em estufa,
 podem ser usados para várias ligas, mas são mais
comuns na fundição de aço.
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Moldagem

a.3) Molde de areia aglomerada com cimento:


 Adiciona-se em torno de 12% de cimento portland,
 semelhante ao molde de areia seca,
 preferido para peças médias e grandes.

a.4) Molde de areia aglomerada com


silicato de sódio e gás carbônico:
 Adiciona-se silicato de sódio (2,5 a 6%),
 depois de compactado aplica-se o CO2,
 da reação - sílica-gel, carbonato de sódio e H2O,
 endurece o molde em tempo curto,
 peças e machos de qualquer dimensão.
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Moldagem

b) Molde permanente por gravidade,

 Também chamados de lingoteiras,


 Usado para fundição de lingotes, ou seja, peças de
formas regulares, cilíndricas ou prismáticas,
 Ferro fundido cinzento e ligas não ferrosas.

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Moldagem

b) Molde permanente por gravidade

horizontal

vertical

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Moldagem

b.1) Molde permanente misto

 Molde para a fundição de um cilindro


de laminação “coquilhado”,
 coquilha é a parte metálica,
 solidifica mais rápido, gerando uma
camada dura e mais resistente ao
desgaste.

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Moldagem

c) Moldagem sob pressão,


 Consiste na aplicação de uma pressão que obriga o
metal líquido a penetrar entre as duas metades da
forma metálica que constitui o molde permanente,
 máquinas de câmara quente, o sistema de injeção
encontra-se quase que totalmente mergulhado no metal
líquido, possuindo a temperatura deste, acarretando
grande desgaste das partes imersas. Por isto, são
empregadas para metais de baixo ponto de fusão, como
zinco, chumbo, estanho e suas ligas,
 máquinas de câmara fria, metais de ponto de fusão
maiores, como magnésio, alumínio, cobre e suas ligas.
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Moldagem

c) Moldagem sob pressão

Câmara quente

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Moldagem

c) Moldagem sob pressão

Câmara fria

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Moldagem

d) Moldagem de precisão,

1. Por Cera Perdida ou Investment Casting,


2. Fundição em Casca ou Shell Molding.

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Moldagem

d.1. Por Cera Perdida ou Investment Casting,


 O processo, inicialmente, requer a produção de
dispendioso modelo de cera ou plástico;
 Este modelo é revestido com material refratário, que
endurece a uma temperatura de 650 a 1000 °C;
 Durante o período de queima ou endurecimento, o
modelo derrete e escorre, gerando a cavidade do molde;
 O metal é então vazado no interior desta cavidade,
produzindo a peça desejada.

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Moldagem

Etapas do Processo por Cera


Perdida:
 A cera é injetada na matriz para
confecção dos modelos,
 Os modelos de cera endurecida
são ligados a um canal central,
 Um recipiente metálico é
colocado ao redor do grupo de
modelos,
 O recipiente é enchido com uma
pasta refratária, chamada
investimento, para a
confecção do molde,
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Moldagem

5. O molde endurecendo pelo


aquecimento, os modelos
derretem e deixam o molde,
6. O metal líquido é vazado no
interior do molde,
7. O material do molde é
quebrado e as peças
fundidas são retiradas,
8. As peças são separadas do
canal central e dos canais
de enchimento e
esmerilhadas.

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Moldagem

d.2. Por Fundição em Casca ou Shell Molding,


 O molde é feito da mistura de areia e resina (baquelite), colocada
contra o modelo metálico e aquecida, onde polimeriza e endurece,
 A mistura pode ter a seguinte composição: Areia - 90 a 92%;
baquelite em pó - 4 a 5%; Fração de aldeídos e éteres - 4 a 5%;
 A cura da resina (endurecimento), forma uma casca rígida pela
aglomeração dos grãos de areia, constituindo a metade do molde;
 Após a casca ser extraída do modelo, as metades do molde são
coladas, colocadas em uma caixa suporte, e o molde está pronto
para receber o metal líquido
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Moldagem

Etapas do Processo em Casca:


1) A mistura de areia e resina é
colocada dentro de uma caçamba
basculante, (figura a);
2) Fecha-se a caçamba com a placa
de modelos (figura b e c) e
inverte-se a caçamba (figura d);
3) A placa previamente aquecida entre
150 e 250°C , fica recoberta pela
areia, sob a pressão exercida pela
própria areia, (figura d);

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Moldagem

Etapas do Processo em Casca:


4) A resina junto à placa aquecida
envolve os grãos de areia,
e f
formando uma casca de 5 a 10 mm
pouco endurecida em um intervalo
de tempo de 5 a 16 s;
5) A caçamba volta à posição inicial, a
casca é extraída e aquecida em
fornos à temperaturas entre 300 e
650 °C, por 8 s a 5 min;
6) As placas possuem extratores que
afastam a casca formada, ficando
g h
prontas para novo uso;
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Moldagem

Etapas do Processo em Casca:


7) As meias cascas assim obtidas são
unidas, pois existem ressaltos e
rebaixos, para a união na posição
exata. Quando necessário são
colocados os machos;
8) Essas meias cascas podem ser
coladas ou presas por meio de
grampos. Na hora da fundição os
moldes assim obtidos são colocados
em caixas, sendo os vãos entre um
e outro preenchidos com areia,
(figura i).
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Seleção do Processo

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Seleção do Processo

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Fusão

 Todos os processos de fundição baseiam-se em um


material liquefeito,
 Algum tipo de forno para fundir o material é necessário,
 Os equipamentos para esta fusão devem atender aos
seguintes requisitos:
a) fornecer temperatura adequada,
b) produzir metal fundido de qualidade adequada,
c) apresentar baixo custo operacional.

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Fusão

Forno de Cadinho
 São utilizados para metais não ferrosos: cobre, alumínio, ligas
Cu-Zn,
 Neste forno, o material a fundir é colocado no interior de um
cadinho de grafite, sílica ou alumina (materiais de alta
refratariedade), que é posto no interior do forno sobre uma base
refratária,
 O cadinho é aquecido pela queima do coque, óleo, gases
combustíveis ou por resistência elétrica,
 Podem ser do tipo estacionário (figura), onde para o vazamento
do metal líquido o cadinho deve ser retirado do interior do forno;
 Ou podem ser do tipo basculante, onde o cadinho é fixo à
carcaça do forno, a qual contém um bico de vazamento (figura).
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Fusão

Forno de Cadinho Estacionário

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Fusão

Forno de Cadinho Basculante

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Fusão

Forno Cubilot (cubilô)


 Equipamento clássico na fusão do ferro fundido,
 O cubilô consiste de uma carcaça cilíndrica vertical de aço,
revestida internamente por tijolos refratários, podendo ter
diâmetro de 1,80 m e altura superior a 15 m (figura),
 Sua capacidade de fusão é de 1 a 50 t/h,
 A carga é introduzida por meio de portas situadas na altura
intermediária da carcaça. Composta de metais (sucata, ferro-
gusa, aço, FeMn e FeSi), carvão coque (combustível), oxigênio
(comburente - ar) e calcário (fundente: facilita a separação de
impurezas dos metais e do carvão, formando a escória),
 O ar comprimido é soprado pelas ventaneiras, a fim de
queimar o coque, fornecendo calor para fundir o ferro.
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Fusão

Forno Cubilot (cubilô)

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Fusão

Forno de Cubilot (cubilô)


 O ar comprimido é fornecido por uma câmara
chamada "caixa de vento" que circunda o cubilô. A
caixa de vento é alimentada por meio de ventilador,
de modo a se conseguir pressões variáveis,
 O fundo do cubilô é protegido do metal líquido, por
uma camada de areia socada e, possui portas a fim
de permitir a limpeza, ou seja, remover o
combustível não consumido e o resíduo de ferro,
 Durante o processo, a remoção da escória é feita
pelo furo de saída, enquanto do lado oposto e abaixo
está o furo de vazamento, próximo ao fundo,

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Fusão

Operação do Cubilot (cubilô)


 Após a limpeza do forno, coloca-se fogo na madeira e
coque no fundo do forno, com os furos de escória e
vazamento abertos,
 Depois do fechamento dos furos, ateia-se fogo a uma
camada de coque (da altura das ventaneiras) no
fundo do forno até incandescer o carvão,
 Inicia-se o carregamento propriamente dito,
colocando-se camadas alternadas de ferro gusa,
coque e calcário, até que se atinja o nível da porta de
carga,
 Uma vez aquecida a carga e o cubilô, inicia-se o
sopro de ar para o interior do forno,
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Fusão

Forno Elétrico a Arco Direto


 Utilizado principalmente na fusão do aço, consiste de uma carcaça
cilíndrica de aço, com sistema basculante,
 A parte inferior do forno, ou soleira, é feita de revestimento refratário,
de natureza ácida ou básica, As partes laterais são revestidas de
tijolos refratários, tipo silicoso, assim como a cobertura ou abóbada,
 O aquecimento é feito através de três eletrodos, podendo ser de
carbono ou de grafite, sendo preferidos estes últimos por
apresentarem maior resistência e condutibilidade elétrica,
 O arco elétrico gerado entre os eletrodos e a carga metálica. O calor
transmitido por irradiação funde a carga e mantém o metal líquido,
 Pode fundir até 300 ton., enquanto sua velocidade de fusão vai até
40 t/h e a temperatura de trabalho está na faixa de 1250 a 1750 °C.
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Fusão

Forno Elétrico
a
Arco Direto

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Fusão

Forno por Indução


 São usados para fundir quantidades relativamente
pequenas de ligas especiais de qualquer tipo com
mínima contaminação, mas, principalmente, na
fusão de aços ligas,
 Os fornos para fusão do aço têm capacidade
variável de 50 a 500 Kg,
 Os fornos de indução operam sob o princípio do
transformador, em que é passada uma corrente por
uma bobina primária e, o metal ou o cadinho,
funciona como uma bobina secundária. A corrente
induzida produz um efeito de aquecimento,

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Fusão

Forno por
Indução

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Vazamento

 O aspecto mais importante é a determinação de


uma maneira adequada de introduzir o metal, de
modo que não haja erosão do molde, e que ele seja
preenchido inteiramente sem aprisionamento de
gases,
 A borda do cadinho ou da panela deve estar bem
perto do canal de entrada, para evitar:
. absorção de oxigênio pelo metal líquido,
. turbulência.

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Massalote

 A contração que ocorre durante a solidificação e o


resfriamento pode causar a formação de ocos ou
vazios,
 Na fundição de lingotes, coloca-se sobre o topo
da lingoteira metálica uma peça postiça de
material refratário, denominada "cabeça
quente" ou "massalote“,

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Massalote

 Esta peça, por ser de material refratário retém o


calor por mais tempo e solidificará por último,
portanto concentrando o vazio (Figura a),
 Nas peças fundidas, utiliza-se um alimentador. Na
Figura b, a seção mais grossa da peça supre as
mais finas, enquanto o alimentador abastecerá as
retrações da seção mais grossa. O alimentador
ficará convenientemente suprido de excesso de
metal líquido, nele se concentrando o vazio.

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Massalote

(a) Massalote

(b)

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Desmoldagem

 Compreendem as operações que visam


remover as peças fundidas do molde,
 Na fundição em areia e quando são usados
machos de areia a desmoldagem é feita
normalmente por vibração.

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Rebarbação e Limpeza

 Várias operações são necessárias antes que as


peças estejam prontas para o uso, para usinagem
ou montagem. Estas operações são as seguintes:
1) Limpeza grosseira: remoção de canais e
massalotes,
2) Limpeza das superfícies, internas e externas,
3) Remoção de rebarbas, saliências, canais e
massalotes,
4) Acabamento: dá ao fundido seu aspecto final.

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Rebarbação e Limpeza

 A remoção dos canais e massalotes pode ser feita


através dos seguintes equipamentos:
a) serra de disco ou fita (Al, Mg),
b) prensas,
c) maçaricos (aços),
d) discos de corte.

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