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O Regime Militar e sua

“Administração para o Desenvolvimento”


• Um dos compromissos básicos do regime
implantado em 1964 era o melhoramento da
maquinaria da administração pública. O
Decreto Lei nº 200, o marco inicial deste
movimento, estabeleceu uma radical
reestruturação na administração pública
Federal.
• Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos
Jurídicos
• DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.
• Dispõe sobre a organização da Administração Federal,
estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá
outras providências
Art. 4° A Administração Federal compreende:
I - A Administração Direta, que se constitui dos
serviços integrados na estrutura administrativa da
Presidência da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende
as seguintes categorias de entidades, dotadas de
personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.
TÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 6º As atividades da Administração
Federal obedecerão aos seguintes princípios
fundamentais:
I - Planejamento.
II - Coordenação.
III - Descentralização.
IV - Delegação de Competência.
V - Controle
• As reformas iniciadas em 1967 visavam a
operacionalizar o modelo de administração para
o desenvolvimento, baseado na consolidação
burocrática de um estado forte, voltado para o
desenvolvimento econômico, cuja característica
principal foi o predomínio da racionalidade
funcional, emanada da tecnoestrutura
indispensável à manutenção do regime
autoritário, cujo viés dissociativo consistia na
predominância do planejamento econômico
como núcleo decisório de governo e no
crescimento desordenado da burocracia
governamental indireta (Bertero, 1984; Ramos,
1981)
• O fato é que neste período o aparelho do estado sofreu um
vigoroso processo de modernização administrativa, graças à
ruptura que promoveu entre política e administração, atributo
do modelo decisório tecnocrático e pelo controle dos meios
de produção pela tecnoburocracia.
• A expansão e a multiplicação de novos centros de
administração indireta buscavam maior agilidade e
flexibilidade de atuação de atuação dessas entidades, melhor
atendimento às demandas do Estado e da sociedade,
facilidade de aporte de recursos e, naturalmente, facilidade
de recrutamento, seleção e remuneração.
• A administração direta também logrou crescimento,
sobretudo, com o aumento do número de ministérios que
foram desmembrados de outros, a marca maior do
crescimento foi mesmo a expação da administração
indireta. Isso resultou no fenômeno da dicotomia entre
Estado tecnocrático e moderno da administração indireta e
Estado formal e defasado da administração direta.

• O formato tecnocrático implementado pelo regime militar,


afastou o Estado do patrimonialismo oriundo da política,
mas não conseguiu preservá-lo da influência
patrimonialista tecnocrática que passava a ligar os
interesses de empresas públicas e estatais a interesses de
empresas privadas e grandes conglomerados, envolvendo
empresários, funcionários e militares, mantendo acessa a
cultura patrimonialista.
– Decreto-Lei Nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Disponível em: http:
//www.planalto.gov.br/ccivil_ 03/decreto-lei/Del0200.htm. Acesso
em: 14/06/2018

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