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CÓDIGO DO IRS

Curso de Preparação para o Exame da:

Setembro de 2019
Paulo Jorge Seabra dos Anjos
NOTAS PRÉVIAS
O conteúdo destes slides só aborda alguns temas do IRS e
não de forma exaustiva, limitando-se a tratar alguns aspetos
numa perspetiva prática de preparação para o exame de
admissão à OCC, com o objetivo de facilitar a perceção e o
enquadramento das questões consideradas mais recorrentes.

No entanto a sua utilização não dispensa a leitura da


legislação e das instruções divulgadas no site da AT, assim
como de outras interpretações sobre a matéria.

Reprodução proibida, total ou parcialmente, sem autorização escrita do autor.

Paulo Anjos | 2019


2
Categorias de Rendimentos - Art.º 1.º
3 A incidência real do IRS compreende o valor anual dos
rendimentos, quer em dinheiro quer em espécie, das seguintes
categorias: (Art.º 1º, nºs 1 e 2)
 A – Rendimentos do trabalho dependente;
 B – Rendimentos empresariais e profissionais;
 E – Rendimentos de capitais;
 F – Rendimentos prediais;
 G - Incrementos patrimoniais;
 H - Pensões.
2 - Os rendimentos, quer em dinheiro quer em espécie, ficam
sujeitos a tributação, seja qual for o local onde se obtenham, a
moeda e a forma por que sejam auferidos.
Paulo Anjos | 2019
3
Rendimentos Líquidos de cada Categoria (A, B , E , F , G, H)

4
Deduções Específicas
Retenções na Fonte
Rendimentos Líquidos Rendimentos Líquidos
Englobados - individualmente Não Englobados
(TRIBUTAÇÃO CONJUNTA – opção Art 13º)
Rendimento Líquido Total
Rendimento Coletável
Tributação Separada:
Taxa Progressiva
Rendimento / Quociente Familiar
 Taxa Liberatória
Importância Apurada * Divisores  Taxa Especial
Coleta

- Deduções à Coleta

Imposto a Pagar
Paulo Anjos | 2019

4
Englobamento
Rendimentos
SIM NÃO
5
A – Rend. do Trabalho dependente X
H - Pensões X

B – Rend. Empresariais e Profissionais


X
Alojamento Local – Opção pela Cat. F–Art. 28º

E – Rend. Capitais (Tx. Liberatória Art. 71) (28%)


F – Rend. Prediais (Taxa especial Art. 72º)
Opção pela Cat. B – Art.º 8º (28%)
G – Incrementos Patrimoniais Imóveis (28%)
(Taxa especial – Artºs 43º e 72º) 50% Outros

TOTAL
TAXAS
Progressiva Artº 68º e 68º A
Opção, por
Quociente familiar- Artº 69º
categoria-
Paulo Anjos | 2019 n.º5 Art 22º
Modelo 3
6 ANEXO A: Rendimentos do trabalho dependente e pensões

ANEXO B: Regime Simplificado

ANEXO C: Regime de Contabilidade

ANEXO D: Imputação de Rendimentos: Transparência Fiscal e Herança Indivisa

ANEXO E: Rendimentos de Capitais

ANEXO F: Rendimentos prediais

ANEXO G: Mais-valias e outros incrementos patrimoniais

ANEXO G1: Mais-valias não tributadas

ANEXO H: Benefícios fiscais e deduções

ANEXO I: Rendimentos de Herança Indivisa

ANEXO J: Rendimentos Obtidos no Estrangeiro

ANEXO L: Rendimentos de Residentes não habituais


Paulo Anjos | 2019
6
IRS- Det. do Rendimento Coletável
7

Taxas Gerais - Artº 68º


1 - Tratando-se de SP casados ou unidos de facto, nos
casos em que haja opção pela tributação conjunta, as
taxas aplicáveis são as correspondentes ao rendimento
coletável dividido por 2.

Quociente familiar - Artº 69º


3 - As taxas aplicam-se ao quociente do rendimento
coletável, multiplicando-se por dois o resultado obtido para
se apurar a coleta do IRS.

Paulo Anjos | 2019


7
Artº 13º - Sujeito Passivo
8

1- Ficam sujeitas a IRS as pessoas singulares que


residam em território português e as que, nele não
residindo, aqui obtenham rendimentos.

2- Quando exista agregado familiar, o imposto é


apurado individualmente em relação a cada cônjuge
ou unido de facto, a não ser que seja exercida a opção
pela tributação conjunta.

Paulo Anjos | 2019


8
Art.º 13.º - Sujeito Passivo
9
O agregado familiar é constituído por:

 Os cônjuges, ou unidos de facto…e os seus dependentes;

 Cada um dos cônjuges ou ex-cônjuges, no caso de


separação judicial de pessoas e bens, e os dependentes a
seu cargo;

 O pai ou a mãe solteiros e os dependentes a seu cargo;

 O adotante solteiro e os dependentes a seu cargo.

Paulo Anjos | 2019


9
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 14-10-2017 Versão A

Paulo Anjos | 2019


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Âmbito da sujeição - Artºs 15º e 16º
11

 Residentes em Território Nacional;

 Não Residentes, em Território Nacional.

Paulo Anjos | 2019


11
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 30-06-2018 Versão A

Paulo Anjos | 2019


12
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 03-06-2017 Versão A

Paulo Anjos | 2019


13
Residência - Artº 16º
14
São residentes em TERRITÓRIO PORTUGUÊS as
pessoas que, no ano a que respeitam os rendimentos:

a) Hajam nele permanecido mais de 183 dias, seguidos ou


interpolados, em qualquer período de 12 meses com início ou
fim no ano em causa;

b) Tendo permanecido por menos tempo, aí disponham, num


qualquer dia do período referido na alínea anterior, de
habitação em condições que façam supor a intenção atual
de a manter e ocupar como residência habitual.

Paulo Anjos | 2019


14
Rendimentos obtidos em território
Português - Artº 18º
15
1 - Consideram-se obtidos em território português:
a) Os rendimentos do trabalho dependente decorrentes de
atividades nele exercidas, ou quando tais rendimentos sejam
devidos por entidades que nele tenham residência, sede, direção
efetiva ou estabelecimento estável a que deva imputar-se o
pagamento;

h) Os rendimentos respeitantes a imóveis nele situados,


incluindo as mais-valias resultantes da sua transmissão;

l) As pensões devidas por entidade que nele tenha residência,


sede, direção efetiva ou estabelecimento estável a que deva
imputar-se o pagamento;
Paulo Anjos | 2019
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Rendimentos da Cat. A – Artº 2º
16

Remunerações pagas, provenientes de:


1.a) Trabalho por conta de outrem prestado ao abrigo de
contrato de trabalho;

d) Situações de pré-reforma, pré-aposentação ou reserva,


com ou sem prestação de trabalho.

Paulo Anjos | 2019


16
Rendimentos da Cat. A – Artº 2º
17

2 - As remunerações referidas no número anterior


compreendem, DESIGNADAMENTE, ordenados, salários,
vencimentos, gratificações, percentagens, comissões,
participações, subsídios ou prémios, senhas de presença,
emolumentos, participações em multas e OUTRAS
REMUNERAÇÕES ACESSÓRIAS, AINDA QUE PERIÓDICAS, FIXAS
OU VARIÁVEIS, de natureza contratual ou não;

Consideram-se ainda rendimentos do trabalho dependente:


As remunerações dos membros dos órgãos estatutários das
pessoas coletivas e entidades equiparadas, com exceção dos
ROC.

Paulo Anjos | 2019


17
Rendimentos da Cat. A – Artº 2º nº3
18
b) Remunerações acessórias, não incluídas na remuneração
principal, designadamente:

 2) Subsídio de refeição na parte em que exceda o limite legal,


ou em 60% no caso de atribuído em vales de refeição (Cód.
DMR: Sujeita A ; Não sujeita: A21)

Subsídio não sujeito a


Subsídios IRS/TSU
Períodos
pagos Não pago em Pago em vales
vales refeição refeição
A partir de
01/01/2018 4,77 4,77 7,63
*Art.º 21º do OE de 2018
Paulo Anjos | 2019
18
Rendimentos da Cat. A – Artº 2º nº3
3) Importâncias despendidas pela entidade patronal, com
19
seguros e operações do ramo “vida”, contribuições para fundos
de pensões, FPR, ou quaisquer regimes complementares de
segurança social, desde que constituam direitos adquiridos e
individualizados (ou haja resgate, adiantamento, disponibilidade);
(Cód. DMR: Isenta A18)

4) Subsídios de residência; (Cód. DMR: A63, NOVIDADE 2019)

5) Os resultantes de empréstimos sem juros ou a taxa de juro


inferior à de referência (Cód. DMR: A64, NOVIDADE 2019)

6) Importâncias despendidas pela ent. patronal c/viagens e


estadas de turismo e similares, não conexas c/funções exercidas
pelo trabalhador;

Paulo Anjos | 2019


19
Rendimentos da Cat. A – Artº 2º nº3
20 7) Ganhos derivados de planos de opções/subscrição/atribuição
ou outros de efeito equivalente, sobre valores mobiliários/direitos
equiparados(…)(Cód. DMR: A65 NOVIDADE 2019)

8) Rendimentos relativos valores mobiliários(ex:


prémios/gratificações pagos em ações) (Cód. DMR: A65
NOVIDADE 2019)

9) Resultantes utilização de viatura automóvel que gere encargos


p/entidade patronal, quando exista acordo escrito; (Cód. DMR:
A66) NOVIDADE 2019
Artº 24º nº 5:
0,75% valor mercado x nº meses
Paulo Anjos | 2019
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Rendimentos da Cat. A – Artº 2º nº4
10) Aquisição pelo trabalhador/membro de órgão social (nº 13
Familiar), por preço inferior ao VM(Artº 24º,nº 6 e 7), de qualquer
viatura tenha originado encargos para a entidade patronal (Cód. DMR:
A67 NOVIDADE 2019)
O VALOR DE MERCADO é o resultante da diferença entre:
Valor de Aquisição e o produto desse valor pelo coeficiente
desvalorização acumulada correspondente ao nº anos do veículo, de
acordo com a seguinte tabela: Portaria 384.2003.pdf

Paulo Anjos | 2019


21
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 03-03-2018 Versão A

Paulo Anjos | 2019


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Rendimentos da Cat. A – Artº 2º nº3
Consideram-se ainda rendimentos do trabalho dependente:

 Abonos para falhas, na parte excedente a 5% da


remuneração mensal fixa; (Cód. DMR: A23 p/defeito: Não sujeita)

 Ajudas de custo e as importâncias auferidas pela utilização de


automóvel próprio, na parte em que excedam os limites do
Estado, ou que não cumpram as regras de atribuição e
verbas para deslocações, viagens ou representação de que
não tenham sido prestadas contas até final do exercício; (Cód.
DMR: A22: Não sujeita)
Portaria n.º 1553-D/2008, de 31.12 com reduções DL 137/2010, de 28.12):

€ 0,40/Km – 10% = 0,36/Km


Paulo Anjos | 2019
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Rendimentos da Cat. A – Artº 2º nº3
24

e) Indemnizações resultantes da modificação da relação


jurídica que origine rendimentos do trabalho dependente,
incluindo pela mudança de local de trabalho, sem
prejuízo do disposto no Artº 2º -A ; (Cód. DMR: A25: Não
sujeita)

g) Gratificações, em razão do trabalho, quando não


atribuídas pela respetiva entidade patronal; (Cód. DMR: A2)

h) Indemnizações não previstas na alínea e) que visem


compensar perdas de rendimentos desta categoria.
(Cód. DMR: A)

Paulo Anjos | 2019


24
Rendimentos da Cat. A – Artº 2º
Outros Rendimentos da Cat. A:
Nºs 4 a 7
Indemnizações pela cessação do contrato de trabalho:

 Pela totalidade, tratando-se de gestor, administrador ou


gerente de pessoa coletiva; (Cód. DMR: A)
 Na parte em que exceda o valor médio das
remunerações regulares sujeitas a imposto,
auferidas nos últimos 12 meses, multiplicado pelo nº
de anos ou fração de antiguidade. (Cód. DMR: A20: Não
sujeito)

Paulo Anjos | 2019


25
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 03-06-2017 Versão A

Paulo Anjos | 2019


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Rendimentos da Cat. A – Artº 2º - A
Delimitação Negativa
NÃO SE CONSIDERAM Rendimentos do Trabalho Dependente
(nº1):
a) As prestações para regimes obrigatórios de segurança
social, ainda que de natureza privada, que visem assegurar
exclusivamente benefícios em caso de reforma, invalidez ou
sobrevivência;
b) Utilização e fruição de realizações de utilidade social e de
lazer mantidas pela entidade patronal, desde que observados os
critérios estabelecidos no Artº 43.º do CIRC, e os vales de
infância emitidos e atribuídos nas condições previstas no
Decreto-Lei n.º 26/99, de 28 de janeiro” (Cód. DMR: A24: Não
sujeita)
[ATÉ 2016: eram aceites vales educação até 1.100 €/ano]
Paulo Anjos | 2019
27
Rendimentos da Cat. A – Artº 2º - A
NÃO SE CONSIDERAM Rendimentos do Trabalho Dependente
(nº1):
c) Ações de formação profissional ministradas pela
entidade patronal quer por organismo de direito público ou
entidade reconhecida; (Cód. DMR: A23: Não sujeita)

d) Aquisição de passes sociais a favor dos seus


trabalhadores desde que a atribuição dos mesmos
TENHA CARÁCTER GERAL; (Cód. DMR: A23: Não sujeita)

e) Seguros de saúde ou doença em benefício dos


trabalhadores ou respetivos familiares desde que a
atribuição dos mesmos TENHA CARÁCTER GERAL;
Paulo Anjos | 2019
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Rendimentos da Cat. A – Artº 2º - A
NÃO SE CONSIDERAM Rendimentos do Trabalho Dependente
(nº1):

f) As importâncias suportadas pelas entidades patronais


com encargos, indemnizações ou compensações, pagos
no ano da deslocação, devidos pela mudança do local de
trabalho, quando este passe a situar-se: a uma distância
superior a 100 km do local de trabalho anterior, na parte
que não exceda 10% da remuneração anual, com o
limite de 4.200€ por ano. (Cód. DMR: A25: Não sujeita)

Paulo Anjos | 2019


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Rendimentos da Cat. A – Artº 39º - A EBF

Artº 39º - A - Trabalhadores deslocados no estrangeiro:

Ficam ISENTOS DE IRS os rendimentos do trabalho


dependente tendo sido deslocados do seu normal local de
trabalho para o estrangeiro por período não inferior a 90
dias, dos quais 60 necessariamente seguidos, sejam
considerados residentes em território português, na parte
relativa à remuneração paga exclusivamente a título de
compensação pela deslocação e permanência no
estrangeiro. (Cód. DMR: A19: Isenta)

Paulo Anjos | 2019


30
Artº 25º: Dedução específica:
1 - Aos Rendimentos Brutos da Cat. A deduzem-se:
 a) 4.104,00 €;

2 - Se, porém, as contribuições obrigatórias para regimes de


proteção social e para subsistemas legais de saúde excederem o
limite fixado na alínea a) do número anterior, aquela dedução é
pelo montante total dessas contribuições.

4- 4.275,00 € (se a diferença para o limite da a) resultar de


quotizações para ordens profissionais ao exercício da a atividade
exclusivamente por conta de outrem.
[Artº 98º OE 2011: 75% * 12 *RMM 2010 (475,00 €) até que IAS atinja esse
valor]

Artº 27º - Profissões de desgaste rápido (desportistas, mineiros e


pescadores - > DEDUÇÃO DE SEGUROS
Paulo Anjos | 2019
31
Rendimentos da Cat. A
Artº 58º: Dispensa de declaração

SP que, no ano a que o imposto respeita, apenas


tenham auferido, isolada ou cumulativamente:

b) Rendimentos de trabalho dependente ou pensões,


desde que o montante total desses rendimentos seja
igual ou inferior a 8.500€ e não tenham sido sujeitos a
retenção na fonte.

Paulo Anjos | 2019


32
Rendimentos da Cat. A
2 - Ficam igualmente dispensados os SP que:
a) Aufiram subsídios ou subvenções no âmbito da Política
Agrícola Comum (PAC) de montante anual inferior a 4
vezes o valor do IAS (435, 76*4 = 1.743, 04 €), desde que
simultaneamente apenas aufiram, isolada ou
cumulativamente, menos de 4.104,00 € de rendimentos de
trabalho dependente ou de pensões;

b) Realizem atos isolados cujo montante anual seja inferior


a quatro vezes o valor do IAS, desde que não aufiram
outros rendimentos ou apenas aufiram rendimentos
tributados pelas taxas previstas no artigo 71.º (Taxas
Liberatórias).
Paulo Anjos | 2019
33
Rendimentos da Cat. A
As situações de dispensa de declaração não abrangem
os SP que:

a) Optem pela tributação conjunta;

b) Aufiram rendas temporárias e vitalícias que não se


destinam ao pagamento de pensões enquadráveis nas
alíneas a), b) ou c) do n.º 1 do Artigo 11.º;

c) Aufiram rendimentos em espécie.

Paulo Anjos | 2019


34
Cat. A – Retenções na fonte
Artº 98º - Retenção na fonte: Regras gerais
 A efetuar pela entidade devedora dos rendimentos;
 Quantias retidas entregues até ao dia 20 do mês seguinte.

Artº 99º - Retenção sobre rendimentos das


categorias A e H
 Reter o imposto no momento do seu pagamento ou
colocação à disposição dos respetivos:
 De rendimentos de trabalho dependente,

 Exceção dos rendimentos em espécie e dos previstos na


alínea g) do n.º 3 do Art 2.º.
Paulo Anjos | 2019
35
Cat. A – Retenções na fonte
Artº 99º C: Aplicação da retenção na fonte à categoria A
NOVIDADE OE 2019
5 - Os subsídios de férias/natal, a remuneração relativa a
trabalho suplementar e as remunerações relativas a anos
anteriores àquele em que são pagas ou colocadas à disposição
do sujeito passivo, são sempre objeto de retenção autónoma,
não podendo, para cálculo do imposto a reter, ser adicionados às
remunerações dos meses em que são pagos ou colocados à
disposição;

7 - Quando forem pagos ou colocados à disposição subsídios de


férias/natal respeitantes a anos anteriores, o apuramento do
imposto a reter, nos termos dos nº 5 e 6, é efetuado
autonomamente por cada ano a que aqueles respeitam.
Paulo Anjos | 2019
36
Cat. A – Retenções na fonte
Artº 99º C: Aplicação da retenção na fonte à categoria A
NOVIDADE OE 2019
8 - Quando for paga remuneração relativa a trabalho
suplementar, a taxa de retenção a aplicar é a que corresponder à
remuneração mensal do trabalho dependente referente ao mês
em que aquela é paga ou colocada à disposição.

9 - No caso de remunerações de anos anteriores, para efeitos


de determinação da taxa de retenção na fonte que lhes é
aplicável, o respetivo valor é dividido pela soma do número de
meses a que respeitam, aplicando-se a taxa assim determinada à
totalidade dessas remunerações

Paulo Anjos | 2019


37
Cat. A – Retenções na fonte
Artº 99º - Retenção sobre rendimentos das
categorias A e H
Tabelas de Retenção : Artº 99º – F)

Pensão de Alimentos:
 Não sujeitas a retenção na fonte (Art.º 99º nº1 b) )

 Sujeita a tributação Autónoma por quem recebe:

 Taxa 20%, quando parte for dedutível por quem a paga(Art.º 72º nº5),
• ou: pode optar pelo englobamento (Art.º 72º nº8)

Paulo Anjos | 2019


38
Cat. A – Retenções na fonte
Tabelas de Retenção (Artº 99º- E)

Artº 100º- Retenção na fonte - Remunerações não fixas


 Tabela por escalões de remuneração anual estimada.

Despacho n.º 791-A/2019 – Tabelas retenção IRS 2019


As importâncias retidas têm natureza de pagamento por
conta (Artº 98º), sendo deduzidas à coleta (Artº 78º).

Despacho n. 791 A 2019 Retenções na fonte 2019.pdf

Paulo Anjos | 2019


39
Comunicação de Rendimentos e Retenções
Artº 119º
Rendimentos do trabalho dependente:
 Entregar declaração até ao dia 10 do mês seguinte ao do
pagamento ou colocação à disposição (DMR).

Portaria nº6/2013, de 10.01


 Declaração de Remunerações : AT;

Modelo 10
 Pode ser entregue até 10/02/2019 (NOVIDADE OE 2019)

Paulo Anjos | 2019


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Artº 12º A – Regime Fiscal aplicável a ex-
residentes PROGRAMA “REGRESSAR”
NOVIDADE OE 2019
1 - São excluídos de tributação 50 % dos rendimentos do trabalho
dependente e rendimentos empresariais e profissionais dos SP
que, tornando-se fiscalmente residentes em 2019 ou 2020:

a) Não tenham sido considerados residentes em território


português em qualquer dos três anos anteriores;
b) Tenham sido residentes em território português antes de
31/12/2015;
c) Tenham a sua situação tributária regularizada.

2 - Não podem beneficiar do disposto no presente artigo os SP


que tenham solicitado a sua inscrição como residente não
habitual.
Paulo Anjos | 2019
41
Artº 259º Disposição transitória em sede de
IRS PROGRAMA “REGRESSAR”
NOVIDADE OE 2019
1 - O Artº 12º - A aplica-se aos rendimentos auferidos no 1º ano
em que o SP reúna os requisitos previstos e nos quatro anos
seguintes (durante 5 anos), cessando a sua vigência após a
produção de todos os seus efeitos em relação aos SP que
apenas venham a preencher tais requisitos em 2020.

2 - As entidades que procedam à retenção na fonte dos


rendimentos previstos no Artº 12.º - A, devem aplicar a taxa de
retenção que resultar do despacho previsto no Artº 99º F e 101º
do CIRS a apenas metade dos rendimentos pagos ou
colocados à disposição.

Paulo Anjos | 2019


42
Rendimentos da Cat. B – Artº 3º

Consideram-se rendimentos empresariais e profissionais:


1 - a) Os decorrentes do exercício de qualquer atividade comercial,
industrial, agrícola, silvícola ou pecuária;

n) Arrendamento, quando haja opção pela tributação no âmbito da


Cat. B (a exercer na declaração de inicio/alteração de atividade).

Artº 4º - Atividades comerciais e industriais, agrícolas, silvícolas e


pecuniárias
Paulo Anjos | 2019
43
Rendimentos da Cat. B – Artº 3º

Consideram-se rendimentos empresariais e profissionais:

1.
b) Os auferidos no exercício, por conta própria, de qualquer
atividade de prestação de serviços;

c) Os provenientes da propriedade intelectual ou


industrial ou da prestação de informações, quando
auferidos pelo seu titular originário.

Paulo Anjos | 2019


44
Rendimentos da Cat. B – Artº 3º

Consideram-se ainda Rendimentos desta categoria:

2.
a) e b) Rendimentos prediais ou de capitais imputáveis a
atividades geradoras de rendimentos empresariais e
profissionais;

c) Mais valias apuradas no âmbito da atividade geradora


de rendimentos empresariais ou profissionais, calculadas
nos termos do CIRC.

Paulo Anjos | 2019


45
Rendimentos da Cat. B – Artº 3º
Consideram-se ainda Rendimentos desta categoria:
d) Indemnizações;

e) Cessão temporária de exploração;

f) e g) Subsídios ou Subvenções;

h) e i) Atos Isolados.

Rendimentos de Alojamento local, podem optar por Cat. F


(Artº 28º nº14)
Paulo Anjos | 2019
46
Rendimentos da Cat. B – Artº 3º

6 - Os rendimentos ficam sujeitos a tributação


desde:
O momento em que para efeitos de IVA seja obrigatória
a emissão de Fatura/documento equivalente ou, não
sendo obrigatória a sua emissão, desde o momento do
pagamento/colocação à disposição dos respetivos
titulares, sem prejuízo da aplicação do disposto no Artigo
18.º do CIRC, sempre que o rendimento seja
determinado com base na contabilidade.

Portaria nº 338.2015 Modelo de fatura,recibo,fatura


recibo.pdf

Paulo Anjos | 2019


47
Cat. B – Determinação do Rendimento
Regime Simplificado (Artº 28º )

 Não ultrapassar, no período anterior: 200.000€ de


Rendimentos;
 * Se passar entra no regime de contabilidade organizada

 Os SP podem optar pela determinação dos rendimentos com


base na contabilidade, na declaração de início ou alterações,
que produz efeito no próprio ano, se apresentada até fim de
Março.
Paulo Anjos | 2019
48
Cat. B – Determinação do Rendimento

Regime Simplificado (Artº 28º)


6 - Cessação do Regime: Ultrapassar limite (200.000€) em 2
anos consecutivos, ou num único em mais de 25%;

8 - Se os rendimentos auferidos resultarem de serviços prestados


a uma única entidade, exceto tratando-se de prestações de
serviços efetuadas por um sócio a uma sociedade abrangida pelo
regime de transparência fiscal, nos termos da alínea b) do n.º 1
do artigo 6.º do Código do IRC, o SP pode, em cada ano, optar
pela tributação de acordo com as regras da Cat. A.

Paulo Anjos | 2019


49
Cat. B – Determinação do Rendimento
Regime Simplificado (Artº 31º)
1-
a) 0,15 x Vendas (e atividades hoteleiras, restauração e
bebidas);

b) 0,75 x Rendimentos das atividades profissionais (tabela


Art.º 151º);
Portaria 1011.2001 Art 151 CIRS.pdf

c) 0,35 x Prestações de serviços não previstos nas alíneas


anteriores;

Paulo Anjos | 2019


50
Cat. B – Determinação do Rendimento
Regime Simplificado (Artº 31º)
d) 0,95 x Rendimentos de:
 Propriedade intelectual ou industrial;
 Rendimentos de capitais imputáveis à atividade;
 Resultado positivo de rendimentos prediais;
 Saldo positivo das mais e menos-valias.

e) 0,30 x subsídios não destinados à exploração; (em frações iguais,


durante 5 exercícios);

f) 0,10 x subsídios destinados à exploração e outros rendimentos não


previstos nas alíneas anteriores;
Paulo Anjos | 2019
51
Cat. B – Determinação do Rendimento
Regime Simplificado (Artº 31º)
1- g) 1 x rendimentos decorrentes de prestações de serviços efetuadas:
ATÉ 31/12/2017: pelo sócio a uma sociedade abrangida pelo
regime de transparência fiscal (…);
A PARTIR 01/01/2018: i) Sociedades abrangidas pelo regime de
transparência fiscal (…) de que o SP seja sócio OU
ii) Sociedades nas quais, durante mais de 183 dias do período de
tributação:
1- O SP detenha, direta ou indiretamente, pelo menos 5% das
respetivas partes de capital social ou direitos de voto
2- O SP, cônjuge ou unido de facto e os seus
ascendentes/descendentes detenham no seu conjunto, direta ou
indiretamente, pelo menos 25% das respetivas partes de capital
social ou direitos de voto.
Paulo Anjos | 2019
52
Cat. B – Determinação do Rendimento
Regime Simplificado (Artº 31º)
2 - Os SP que obtenham os rendimentos previstos nas alíneas b) e
c) do nº anterior, após aplicação dos coeficientes aí previstos,
podem deduzir, até à concorrência do rendimento líquido assim
obtido, os montantes comprovadamente suportados com
contribuições obrigatórias para regimes de proteção social,
conexas com as atividades em causa, na parte em que excedam
10 % dos rendimentos brutos, quando não tenham sido
deduzidas a outro título.

10- Os coeficientes são reduzidos em 50 % e 25 % no período


de tributação do início da atividade e no período de tributação
seguinte, respetivamente, desde que, nesses períodos, o SP não
aufira rendimentos das categorias A ou H;
Paulo Anjos | 2019
53
Cat. B – Determinação do Rendimento
Regime Simplificado (Artº 31º)
13 – A dedução ao rendimento que decorre da aplicação
dos coeficientes previstos na b) (75%) e c) (35%) do nº1
está parcialmente condicionada à verificação de
despesas e encargos efetivamente suportados,
ACRESCENDO AO RENDIMENTO TRIBUTÁVEL apurado
nos termos dos números anteriores:

A DIFERENÇA POSITIVA entre 15% DOS


RENDIMENTOS BRUTOS das prestações de serviços
previstas naquelas alíneas e o SOMATÓRIO DAS
SEGUINTES IMPORTÂNCIAS:

Paulo Anjos | 2019


54
Cat. B – Determinação do Rendimento

Regime Simplificado (Artº 31º nº13)


a) Montante de dedução específica previsto na a) nº1 do
Art.º 25º (4.104 €), ou, quando superior, os montantes
comprovadamente suportados com contribuições
obrigatórias para regimes de proteção social, conexas
com as atividades em causa, que não sejas dedutíveis nos
termos do nº2;

b) Despesas com pessoal e encargos a título de


remunerações, ordenados ou salários, comunicados pelo
SP à AT nos termos previstos na c) do nº1 Art.º 119º;

Paulo Anjos | 2019


55
Cat. B – Determinação do Rendimento

Regime Simplificado (Artº 31º nº13)


c) Rendas de imóveis afetas à atividade empresarial ou
profissional que constem de faturas e outros documentos,
comunicados à AT nos termos previstos no nº2 Art.º 78 – E;

d) 1,5 % do VPT dos imóveis afetos à atividade empresarial


ou profissional ou, quanto aos imóveis afetos a atividades
hoteleiras ou de alojamento local, 4% do respetivo VPT, de
que o SP seja o proprietário, usufrutuário ou superficiário.

Paulo Anjos | 2019


56
Cat. B – Determinação do Rendimento
Regime Simplificado (Artº 31º nº13)
e) Outras despesas com a aquisição de bens e prestações
de serviços relacionadas com a atividade(…),
designadamente:
Despesas com materiais de consumo corrente, eletricidade,
água, transportes e comunicações, rendas, contencioso,
seguros, rendas de locação financeira, quotizações para
ordens e outras organizações representativas de categorias
profissionais respeitantes ao SP, deslocações, viagens e
estadias do SP e seus empregados;

f) Importações ou aquisições intracomunitárias de bens e


serviços relacionados com a atividade.
Paulo Anjos | 2019
57
Cat. B – Determinação do Rendimento
Regime Simplificado (Artº 31)
14- As despesas e encargos nas alíneas c), d) e e) do nº
anterior, quando apenas parcialmente afetos à atividade
empresarial e profissional, são considerados em apenas 25%.

15- Para efeitos da afetação à atividade empresarial ou


profissional das despesas e encargos referidos no nº13 , o
SP deve identificar:
a) As faturas e outros documentos referidos nas c) e e) do
nº13, que titulam despesas e encargos relacionados
exclusiva ou parcialmente com as sua atividade profissional
ou empresarial, através do portal da AT (…)

Paulo Anjos | 2019


58
Cat. B – Determinação do Rendimento
Regime Simplificado (Artº 31)
15-
b) Os imóveis afetos exclusiva ou parcialmente à sua
atividade empresarial ou profissional e, de entre estas, a
afetação a atividades hoteleiras ou de alojamento local,
através do portal da AT.

c) As importações e aquisições intracomunitárias de bens


efetuadas, específica e exclusivamente, no âmbito da sua
atividade empresarial ou profissional, são indicadas na
declaração de rendimentos prevista no Artº.57º.

EXEMPLO: Artigo 31.º do CIRS - 2018.xlsx


Paulo Anjos | 2019
59
Cat. B – Determinação do Rendimento
Regime de Contabilidade

Encargos não dedutíveis (Artº 33º)


1. As remunerações dos titulares de rendimentos da cat. B,
assim como outras prestações a título de ajudas de custo,
utilização de viatura própria ao serviço da atividade,
subsídios de refeição e outras prestações de natureza
remuneratória.

Paulo Anjos | 2019


60
Cat. B – Determinação do Rendimento
Regime de Contabilidade
Encargos não dedutíveis (Artº 33º)
1 - As remunerações dos titulares de rendimentos da cat. B, assim
como outras prestações a título de ajudas de custo, utilização de
viatura própria ao serviço da atividade, subsídios de refeição e outras
prestações de natureza remuneratória(…);

2 - Pode ser fixado por Portaria nº máximo de veículos;


Portaria 1041/2001: 1 veículo por SP e trabalhador, e seja
comprovada a indispensabilidade do seu uso;

5 - Encargos com habitação afeta à atividade: (amortizações ou rendas,


energia, água, telefone) não podem ultrapassar 25% das respetivas
despesas.
Paulo Anjos | 2019
61
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 30-06-2018 Versão A


Paulo Anjos | 2019
62
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 14-10-2017 Versão A


Paulo Anjos | 2019
63
Cat. B – Determinação do Rendimento
Sujeição a tributação autónoma: (Artº 73º)
 50% - despesas não documentadas;

 10%; 7,5% ; 5% - despesas de representação e de viaturas


ligeiras de passageiros ou mistas (CUSTO < € 20.000) / GPL
/Híbridas plug-in;

 20%; 15% ; 10% - encargos com viaturas ligeiras de


passageiros ou mistas (CUSTO = OU > € 20.000) / GPL /
Híbridas plug-in;

 5% - despesas com ajudas de custo e com compensação pela


deslocação em viatura própria do trabalhador, não faturadas a
clientes. Paulo Anjos | 2019
64
Categoria B
Artº 20: Imputação Especial

Integram-se como rendimento líquido da cat. B:


 A imputação efetuada aos sócios das entidades referidas no Artº 6º
do CIRC (Transparência fiscal);
 Ou, quando superior, as importâncias pagas ou colocadas à
disposição a título de adiantamento de Lucros (Lei nº 64-A/2008).
Paulo Anjos | 2019
65
Categoria B
Retenções na Fonte: Artº 101º
Entidade devedora com Contabilidade Organizada
 16,5% - Propriedade intelectual, industrial, royalties,
quando auferidos pelo titular originário;

 25% - Atividades profissionais constantes na tabela do


Artigo 151º (Portaria nº 11/2001);

 11,5% - Outras atividades de prestações de serviços;

 20% - Residentes não habituais.


Paulo Anjos | 2019
66
Categoria B

Retenções na Fonte: Artº 101


Entidade devedora com Contabilidade Organizada

Artº 101º - B: Dispensa de retenção, com exceção das


comissões, quando o respetivo titular preveja auferir um
montante inferior ao fixado no Artº 53.º do CIVA (10.000,00 €)
(facultativa)

“Sem retenção, nos termos do n.º 1 do artigo


101.º-B do Código do IRS”

Paulo Anjos | 2019


67
Categoria B
Pagamentos por conta (PC): Artº 102º
 3 PC, até ao dia 20 de cada um dos meses de Julho,

Setembro e Dezembro;
 Em função dos rendimentos do penúltimo exercício a

totalidade dos pagamentos por conta é igual a 76,5% do


montante calculado com base na seguinte fórmula:
C x RLB – R
RLT
C : Coleta penúltimo ano
RLB : Rendimento líquido da Cat. B
RLT : Rendimento líquido Total
R : Retenções sobre rendimentos Cat. B

Paulo Anjos | 2019


68
Categoria B
Pagamentos por conta – Artº 102º
CESSAÇÃO OU LIMITAÇÃO DOS PAGAMENTOS POR CONTA
 O SP verifique que o que já pagou (retenções e
pagamentos por conta) será superior ao imposto devido;

 Se se verificar que em consequência da cessação ou


limitação dos pagamentos por conta, deixou de pagar-se
uma importância > 20% da que teria sido entregue , há
lugar a juros compensatórios.

Paulo Anjos | 2019


69
Cat. E- Rendimentos de Capitais Artº 5º

a) a g) Juros e outras formas de remuneração decorrente


de:
 Contratos de mútuo, abertura de crédito;

 De depósitos à ordem ou a prazo;

 De suprimentos, abonos ou adiantamentos de capital

feitos pelos sócios à sociedade.


Paulo Anjos | 2019
70
Cat. E- Rendimentos de Capitais Artº 5º

h) Lucros e Reservas colocados à disposição dos


associados ou titulares e adiantamentos por conta de lucros,
com exclusão daqueles a que se refere o Art.º 20.º
(transparência fiscal);

s) As indemnizações que visem compensar perdas de


rendimentos desta categoria.

j) Rendimentos das unidades de participação em fundos de


investimento;

Paulo Anjos | 2019


71
Cat. E - Rendimentos de Capitais Artº 5º
l) Rendimentos obtidos pelo associado na associação em participação;

m) Cessão temporária de direitos de propriedade intelectual ou


industrial (direitos de autor, royalties, know-how, quando não auferidos
pelo autor ou titular originário (Cat. B);

n) a r) Outros.

Artigo 7º: Momento a partir do qual ficam sujeitos a


tributação os rendimentos da Cat. E
1 - Os rendimentos referidos no artigo 5.º ficam sujeitos a tributação
desde o momento em que se vencem, se presume o vencimento, são
colocados à disposição do seu titular, são liquidados ou desde a data
do apuramento do respetivo quantitativo, conforme os casos.

Paulo Anjos | 2019


72
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 03-06-2017 Versão A

Paulo Anjos | 2019


73
Cat. E
Artº 6º: Presunções Relativas a Rendimentos da Cat. E

4 - Os lançamentos a seu favor, em quaisquer contas


correntes dos sócios, escrituradas nas sociedades
comerciais ou civis sob forma comercial, quando não
resultem de mútuos, da prestação de trabalho ou do
exercício de cargos sociais, PRESUMEM-SE FEITOS A
TÍTULO DE LUCROS OU ADIANTAMENTO DOS
LUCROS.

Paulo Anjos | 2019


74
Categoria E
Retenções na Fonte
Artº 71º, nº1: Taxas liberatórias (retenção a título definitivo): 28%
a) Os rendimentos de capitais obtidos em território português, por
residentes ou não residentes, pagos por ou através de entidades que
aqui tenham sede, direção efetiva ou estabelecimento estável a que
deva imputar-se o pagamento e que disponham ou devam dispor de
contabilidade organizada;
6 - Os rendimentos a que se refere o n.º 1 podem ser englobados para
efeitos da sua tributação.

Artigo 40.º-A Dupla tributação económica


1 - Os lucros devidos por pessoas coletivas sujeitas e não isentas do
IRC são, no caso de opção pelo englobamento, considerados em
apenas 50 % do seu valor.

Paulo Anjos | 2019


75
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 03-06-2017 Versão A

Paulo Anjos | 2019


76
Cat. F
Rendimentos Prediais - Artº 8º

Rendas dos Prédios rústicos, urbanos e mistos


Pagas ou colocadas à disposição dos respetivos titulares,
quando estes não optarem pela sua tributação no âmbito da
Cat. B.

Paulo Anjos | 2019


77
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 03-03-2018 Versão A

Paulo Anjos | 2019


78
Cat. F
Rendimentos Prediais - Artº 8º

2 – São havidas como rendas:


a) Cedência do uso do prédio ou de parte dele e dos serviços
relacionados com essa cedência;

b) Aluguer de maquinismos e mobiliários instalados no imóvel


locado;

c) Diferença, auferida pelo sublocador, entre a renda recebida


do subarrendatário e a paga ao senhorio;

d) Cedência de uso total ou parcial de bens imóveis para


publicidade ou outros fins;
Paulo Anjos | 2019
79
Cat. F
Rendimentos Prediais - Artº 8º

e) Cedência do uso de partes comuns de prédios em


regime de propriedade horizontal;

f) As importâncias relativas à constituição, a título oneroso,


de direitos reais de gozo temporários, ainda que vitalícios,
sobre prédios rústicos, urbanos ou mistos;

g) As indemnizações que visem compensar perdas de


rendimentos desta categoria.

Paulo Anjos | 2019


80
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 18-02-2017 Versão A

Paulo Anjos | 2019


81
Cat. F

Art.º 28º
14 – Os titulares de rendimentos da exploração de
estabelecimentos de alojamento local na modalidade de
moradia ou apartamento, podem, a cada ano, optar pela
tributação de acordo com as regras estabelecidas pela
categoria F.

Regime regra:
ALOJAMENTO LOCAL

Categoria B (Art. 3º do CIRS)


Paulo Anjos | 2019
82
Cat. F
Deduções- Artº 41º

Relativamente a cada prédio ou parte de prédio:


1 - Todos os gastos efetivamente suportados e pagos para
obter ou garantir tais Rendimentos, com exceção dos
gastos de natureza financeira, dos relativos a
depreciações e dos relativos a mobiliário,
eletrodomésticos e artigos de conforto ou decoração.

2 - em regime de propriedade horizontal, são dedutíveis,


relativamente a cada fração ou parte de fração, outros
encargos que, nos termos da lei, o condómino deva
obrigatoriamente suportar e que sejam efetivamente
pagos pelo SP.
Paulo Anjos | 2019
83
Cat. F
Deduções- Artº 41º

5 - O IMI e o Imposto do Selo, pagos em determinado ano,


apenas são dedutíveis quando respeitem a prédio ou parte
de prédio cujo rendimento seja objeto de tributação
nesse ano fiscal.

7 - Podem ainda ser deduzidos gastos suportados e pagos


nos 24 meses anteriores ao início do arrendamento
relativos a obras de conservação e manutenção do prédio,
desde que entretanto o imóvel não tenha sido utilizado para
outro fim que não o arrendamento.

Paulo Anjos | 2019


84
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 03-03-2018 Versão A

Paulo Anjos | 2019


85
Cat. F
Taxa Especial e Retenção na Fonte
 Tributados autonomamente à taxa de 28%( Artº 72, nº1º, e)
Opção pelo englobamento, por residentes (Artº72 nº8)
 Retenção na fonte: 25%, no momento do respetivo
pagamento ou colocação à disposição (Artº 101º, nº 8)
Por entidades que disponham de contabilidade organizada.

Artº 101º - B: Dispensa de retenção


Com exceção das comissões, quando o respetivo titular preveja
auferir um montante inferior ao fixado no Artº 53.º do CIVA
(10.000€) (facultativa)
“Sem retenção, nos termos do n.º 1 do artigo 101.º - B do Código do IRS”

Paulo Anjos | 2019


86
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 18-02-2017 Versão A


Paulo Anjos | 2019
87
Cat. F
Obrigações

Art.º 115º - Emissão de recibos e faturas


Obrigação de passar recibo em modelo oficial (nº 5).

Portaria nº 98-A/2015, de 31 de março:


Modelo 2 do Imposto do Selo:
Comunicação de contratos de arrendamento.

Paulo Anjos | 2019


88
Cat. F
Obrigações

Modelo de recibo de renda eletrónico:

Dispensa, quem:
 no ano anterior não tenha rend. Cat. F superior a 2 x IAS;

 a 31 de dezembro do ano anterior tenha 65 anos ou mais,

 Contratos de Arrendamento Rural.

Modelo 44 IRS
Comunicação anual de rendas recebidas (sem recibo
eletrónico).
Paulo Anjos | 2019
89
Cat. F
Art.º 71º - Estatuto dos benefícios fiscais:
6 - Rendimentos prediais auferidos por SP de IRS residentes
em território nacional são tributados à taxa de 5%;
IMÓVEIS SITUADOS EM:
“ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA”

Paulo Anjos | 2019


90
Cat. G - Incrementos Patrimoniais - Artº 9º

a) As mais-valias;

b) As indemnizações de danos não patrimoniais,


excetuadas as fixadas por decisão judicial
(Retenção na fonte: 16,5 % - Art.º 101º)

Paulo Anjos | 2019


91
Cat. G - Incrementos Patrimoniais - Artº 9º
c) Importâncias auferidas em virtude da assunção de obrigações
de não concorrência; (Retenção na fonte: 16,5 % - Art.º 101º)

d) Acréscimos patrimoniais não justificados, determinados nos


termos dos Artigos 87.º, 88.º ou 89.º - A da LGT;

e) As indemnizações devidas por renúncia onerosa a posições


contratuais ou outros direitos inerentes a contratos relativos a
bens imóveis.

4 - Os incrementos patrimoniais referidos nas alíneas b) e c) do n.º


1 do presente artigo constituem rendimento do ano em que são
pagos ou colocados à disposição.
Paulo Anjos | 2019
92
Artº 10º: Mais Valias
1 a) Na Alienação onerosa de direitos reais sobre bens imóveis ;
b) Alienação onerosa de partes sociais e de outros valores mobiliários(…)
4 - O ganho sujeito a IRS é constituído:
Pela diferença entre o valor de realização e o valor de aquisição,
líquidos da parte qualificada como rendimento de capitais, sendo
caso disso, nos casos previstos nas alíneas a), b) e c) do n.º 1;

5 - EXCETO, provenientes da transmissão onerosa de imóveis


destinados a habitação própria e permanente, desde que:
a) O valor de realização, deduzido da amortização de eventual
empréstimo contraído para a aquisição do imóvel, seja reinvestido na
aquisição da propriedade de outro imóvel, de terreno para construção de
imóvel e ou respetiva construção, ou na ampliação de outro imóvel
exclusivamente com o mesmo destino;
Paulo Anjos | 2019
93
Artº 10º nº1: Mais Valias

5 - EXCETO, provenientes da transmissão onerosa de


imóveis destinados a habitação própria e permanente,
desde que:
b) O reinvestimento seja efetuado entre os 24 meses
anteriores e os 36 meses posteriores contados da data da
realização;

c) O SP manifeste a intenção de proceder ao


reinvestimento, ainda que parcial, mencionando o respetivo
montante na declaração de rendimentos respeitante ao ano
da alienação.

Paulo Anjos | 2019


94
Artº 10º nº1: Mais Valias

6 - Não haverá lugar ao benefício do reinvestimento, quando:

a) Tratando-se de reinvestimento na aquisição de outro Imóvel, o


adquirente o não afete à sua habitação ou do seu agregado
familiar, até decorridos 12 meses após o reinvestimento;

b) Nos demais casos, o adquirente não requeira a inscrição na


matriz do imóvel ou das alterações decorridos 48 meses desde
a data da realização, devendo afetar o imóvel à sua habitação ou
do seu agregado até ao fim do quinto ano seguinte ao da
realização;

Paulo Anjos | 2019


95
Artº 10º nº1: Mais Valias
NOVIDADE OE 2019
6–
d) Os imóveis que tenham beneficiado de apoio não reembolsável
concedido pelo Estado ou outras entidades públicas para a
aquisição, construção, reconstrução ou realização de obras de
conservação de valor superior a 30 % do VPT do imóvel para
efeitos de IMI, sejam vendidos antes de decorridos 10 anos sobre
a data da sua aquisição, da assinatura da declaração
comprovativa da receção da obra ou do pagamento da última
despesa relativa ao apoio público não reembolsável que, nos
termos legais ou regulamentares, não estejam sujeitos a ónus ou
regimes especiais que limitem ou condicionem a respetiva
alienação.

Paulo Anjos | 2019


96
Artº 10º nº1: Mais Valias
NOVIDADE OE 2019
7 - Os ganhos previstos no n.º 5 são igualmente excluídos de
tributação, desde que verificadas, cumulativamente, as
seguintes condições:
a) O valor de realização, deduzido da amortização de eventual
empréstimo contraído para a aquisição do imóvel e, se aplicável,
do reinvestimento previsto na alínea a) do n.º 5, seja utilizado
para a aquisição de um contrato de seguro ou de uma adesão
individual a um fundo de pensões aberto, ou ainda para
contribuição para o regime público de capitalização;

b) O SP ou o respetivo cônjuge, na data da transmissão do


imóvel, se encontre, comprovadamente, em situação de reforma,
ou tenha, pelo menos, 65 anos de idade;
Paulo Anjos | 2019
97
Artº 10º nº1: Mais Valias
NOVIDADE OE 2019
7 - c) A aquisição do contrato de seguro, a adesão individual a um
fundo de pensões aberto ou a contribuição para o regime público
de capitalização seja efetuada nos seis meses posteriores
contados da data de realização;

d) Sendo o investimento realizado por aquisição de contrato de


seguro ou da adesão individual a um fundo de pensões aberto,
estes visem, exclusivamente, proporcionar ao adquirente ou ao
respetivo cônjuge, uma prestação regular periódica, de montante
máximo anual igual a 7,5 % do valor investido;

e) O SP manifeste a intenção de proceder ao reinvestimento,


ainda que parcial, mencionando o respetivo montante na
declaração de rendimentos respeitante ao ano da alienação.
Paulo Anjos | 2019
98
Incrementos Patrimoniais
Artº 10º nº1 Mais Valias
Alienação de imóveis:
O valor de aquisição é corrigido com os coeficientes de correção
monetária se tiverem decorrido mais de 24 meses entre a data de
aquisição e a da alienação (Artº 50º).

Artigo 45.º Valor de aquisição a título gratuito:


1 - Para a determinação dos ganhos sujeitos IRS considera-se o valor de
aquisição, no caso de bens ou direitos adquiridos a título gratuito :
a) O valor que tenha sido considerado para efeitos de liquidação de
Imposto do Selo;
b) O valor que serviria de base à liquidação de imposto do selo, caso
este fosse devido.
3 - No caso de direitos reais sobre bens imóveis adquiridos por doação
isenta, nos termos da alínea e) do artigo 6.º do Código do Imposto do
Selo, considera-se valor de aquisição o valor patrimonial tributário
constante da matriz até aos dois anos anteriores à doação.
Paulo Anjos | 2019
99
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 03-03-2018 Versão A

Paulo Anjos | 2019


100
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 18-02-2017 Versão A

Paulo Anjos | 2019


101
Incrementos Patrimoniais
Artº 10º nº1 Mais Valias

Ao valor de aquisição acrescem: (Artº 51º)


 a) Encargos com a valorização dos bens realizados nos
últimos 12 anos;
 b) As despesas necessárias à aquisição e alienação.

REGIME TRANSITÓRIO DO CIRS:


Art.º 5 do DL 442-A/88, de 30 de Novembro:
Só ficam sujeitos se a aquisição tiver sido efetuada depois
da entrada em vigor do CIRS (01.01.1989)
 Alienação onerosa de imóveis, exceto terrenos para construção;
 Alienação de Partes Sociais.

Paulo Anjos | 2019


102
Artº 10º Mais Valias

b) Alienação de partes sociais e outros valores mobiliários


Artº 43º 1- O valor dos rendimentos qualificados como + valias é o
correspondente ao saldo apurado entre as + e – valias realizadas no
mesmo ano, determinadas nos termos dos artigos seguintes:
3- O saldo referido no n.º 1, respeitante às operações previstas na alínea
b) do n.º 1 do Artigo 10.º, relativo a micro e pequenas empresas não
cotadas nos mercados regulamentado ou não regulamentado da bolsa de
valores, quando positivo, é considerado em 50% do seu valor.
4 - Para efeitos do nº anterior, entende-se por Micro/Pequenas empresas
as entidades definidas, nos termos do anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007,
de 6 de novembro.

Paulo Anjos | 2019


103
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 30-06-2018 Versão A


Paulo Anjos | 2019
104
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 03-03-2018 Versão A

Paulo Anjos | 2019


105
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 14-10-2017 Versão A

Paulo Anjos | 2019


106
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 18-02-2017 Versão A

Paulo Anjos | 2019


107
Artº 10º Mais Valias
b) Alienação de partes sociais e outros valores mobiliários
Artigo 50.º - Correção monetária
1 - O valor de aquisição ou equiparado de direitos reais sobre os bens
referidos na alínea a) do n.º 1 do Artigo 10.º, bem como de partes sociais
no caso da alínea b) do referido número, é corrigido pela aplicação de
coeficientes para o efeito aprovados por portaria do membro do Governo
responsável pela área das finanças, sempre que tenham decorrido
mais de 24 meses entre a data da aquisição e a data da alienação ou
afetação.

ANO 2018: Portaria nº317/2018 de 11 de Dezembro

Portaria 317.2018 Coeficientes desvalorização moeda.pdf


Paulo Anjos | 2019
108
Artº 10º nº1 Mais Valias
c) Alienação onerosa da propriedade intelectual ou
industrial, royalties ou know-how, quando o transmitente
não seja o seu titular originário;
d) Cessão onerosa de posições contratuais ou de outros
direitos inerentes a contratos relativos a imóveis;
h) Cessão onerosa de créditos, prestações acessórias e
prestações suplementares.

Artº 43º, nº 2
Saldo apurado entre as mais-valias e as menos-valias
derivadas das transmissões a), c) e d)
CONSIDERADO EM 50% DO SEU VALOR.
Paulo Anjos | 2019
109
Artº 10º nº1 Mais Valias (OE 2018)
3 - b) Nos casos de afetação de quaisquer bens do património
particular a atividade empresarial e profissional exercida pelo seu
proprietário, o ganho só se considera obtido no momento da
ulterior alienação onerosa dos bens em causa ou da ocorrência
de outro facto que determine o apuramento de resultados em
condições análogas, EXCETO no caso de restituição ao
património particular de imóvel habitacional que seja afeto à
obtenção de rendimentos da categoria F, mantendo-se o
diferimento da tributação do ganho enquanto o imóvel mantiver
aquela afetação;

Cat. B Arrendamento (Cat. F) + Valia continua suspensa;

Cat. B Afetação particular + Valia é tributada.


Paulo Anjos | 2019
110
Mais Valias
Taxas Especiais Artº 72
1- São tributados à taxa autónoma de 28%:
a)As mais-valias previstas nas alíneas a) e d) do n.º 1 do Artigo 10.º
auferidas por não residentes em território português que não sejam
imputáveis a estabelecimento estável nele situado;

b) Outros rendimentos auferidos por não residentes em território português


que não sejam imputáveis a estabelecimento estável nele situado e que
não sejam sujeitos a retenção na fonte às taxas liberatórias;

c) O saldo positivo entre as + / - valias, resultante das operações previstas


nas alíneas b), c), e), f), g) e h) do n.º 1 do artigo 10.º;

e) Os rendimentos prediais.

Paulo Anjos | 2019


111
Mais Valias
Taxas Especiais Artº 72 NOVIDADE OE 2019
2 - Aos rendimentos prediais decorrentes de contratos de arrendamento com
duração ≥ 2 anos e < 5 anos, é aplicada uma redução de 2% da respetiva
taxa autónoma; e por cada renovação com igual duração, é aplicada uma
redução de 2% até ao limite de 14%;

3 - Aos rendimentos prediais decorrentes de contratos de arrendamento


celebrados com duração ≥ 5 anos e < 10 anos, é aplicada uma redução de
5% da respetiva taxa autónoma; e por cada renovação com igual duração, é
aplicada uma redução de 5% até ao limite de 14%;

4 - Aos rendimentos prediais decorrentes de contratos de arrendamento com


duração ≥ 10 anos e < 20 anos, é aplicada uma redução de 14% da respetiva
taxa autónoma;

5 - Aos rendimentos prediais decorrentes de contratos de arrendamento c/duração


> 20 anos, é aplicada uma redução de 18% da respetiva taxa autónoma.
Lei nº3.2019 de 9 de Janeiro.pdf e Portaria 110/2019 de abril
Paulo Anjos | 2019
112
Mais Valias
Taxas Especiais Artº 72
6- São tributados autonomamente à taxa de 25%:
a) Os rendimentos auferidos por não residentes em território português que
sejam imputáveis a estabelecimento estável aí situado;
b) Não obstante o disposto no número anterior, os rendimentos previstos nas
alíneas a) e c) do n.º 4 do artigo anterior, obtidos em território português por
não residentes, quando não sujeitos a retenção na fonte

8 - Os rendimentos previstos nas alíneas c) a e) do n.º 1, no n.º 5 e no n.º 6


podem ser englobados por opção dos respetivos titulares residentes em
território português.

9 - Os residentes noutro Estado membro da UE ou do Espaço Económico


Europeu, desde que, neste último caso, exista intercâmbio de informações em
matéria fiscal, podem optar, relativamente aos rendimentos referidos nas
alíneas a) e b) do n.º 1 e no n.º 2, pela tributação desses rendimentos à
taxa que, de acordo com a tabela prevista no n.º 1 do artigo 68.º, seria
aplicável no caso de serem auferidos por residentes em território português.
Paulo Anjos | 2019
113
Mais Valias
Taxas Especiais Artº 72
10 - Os rendimentos líquidos das cat. A e B auferidos em atividades
de elevado valor acrescentado, com carácter científico, artístico ou
técnico, a definir em portaria do membro do Governo responsável
pela área das finanças, por residentes não habituais em território
português, são tributados à taxa de 20 %. (Portaria 12/2010)

12 - São tributados autonomamente à taxa de 35 %:


a) Os rendimentos de capitais, tal como são definidos no artigo 5.º
e mencionados nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo anterior,
devidos por entidades não residentes sem estabelecimento
estável em território português, que sejam domiciliadas em país,
território ou região sujeitos a um regime fiscal claramente mais
favorável, constante de lista aprovada por portaria do membro do
Governo responsável pela área das finanças, quando não sujeitos
a retenção na fonte nos termos da alínea b) do n.º 12 do artigo
anterior; Paulo Anjos | 2019
114
Mais Valias
Taxas Especiais Artº 72
12 - São tributados autonomamente à taxa de 35 %:
NOVIDADE OE 2019
d) As mais-valias previstas na a) do n.º 1 do artigo 10.º auferidas por
entidades não residentes sem estabelecimento estável em território
português, que sejam domiciliadas em país, território ou região sujeitos
a um regime fiscal claramente mais favorável, constante de lista
aprovada por portaria do membro do Governo responsável pela área
das finanças.

13 - Os residentes noutro Estado-Membro da UE ou do EEE, desde


que, neste último caso, exista intercâmbio de info. em matéria fiscal,
podem optar, relativamente aos rendimentos referidos nas a), b) e e)
do n.º 1 e no n.º 6, pela tributação desses rendimentos à taxa que, de
acordo com a tabela prevista no n.º 1 do artigo 68.º, seria aplicável no
caso de serem auferidos por residentes em território português;
Paulo Anjos | 2019
115
Cat. H - Pensões Artº 11º

a) Prestações devidas a título de pensões de aposentação


ou de reforma, velhice, sobrevivência, invalidez, bem como
outras de idêntica natureza…incluindo as pensões de
alimentos;

b) Prestações a cargo de companhias de seguros, fundos


de pensões ou quaisquer outras entidades, devidas no
âmbito de regimes complementares de segurança social
em razão de contribuições da entidade patronal;

Paulo Anjos | 2019


116
Cat. H - Pensões Artº 11º

c) Pensões e subvenções não compreendidas nos itens


anteriores;

d) Rendas temporárias ou vitalícias;

e) As indemnizações que visem compensar perdas de


rendimentos desta categoria.

Paulo Anjos | 2019


117
Cat. H - Pensões Artº 53º

1 - Aos rendimentos brutos da cat. H de valor anual igual ou


inferior a 4.104€ deduz-se, até à sua concorrência, a
totalidade do seu quantitativo por cada titular que os tenha
auferido.

4 b) As contribuições obrigatórias para regimes de proteção


social e para subsistemas legais de saúde, na parte que
exceda o montante da dedução prevista no n.º 1.

Paulo Anjos | 2019


118
Cat. H - Retenções na Fonte

Artº 99º - Rendimentos das categorias A e H


Tabelas de retenção (Artº 99º - C e D).

As importâncias retidas têm natureza de pagamento por


conta, sendo deduzidas à coleta - Artº 78º.

Paulo Anjos | 2019


119
Artº 22º - Englobamento
Rendimentos líquidos das diferentes categorias (A, B,
H e parte da G)
3 - Não são englobados para efeitos da sua tributação:
Os rendimentos auferidos por SP não residentes em território
português, sem prejuízo do disposto nos nºs 8 e 9 do Art. 72.º;

b) Os rendimentos referidos nos Artigos 71.º e 72.º auferidos por


residentes em território português, sem prejuízo da opção pelo
englobamento neles previsto.

5 - Quando o SP exerça a opção referida no n.º 3, fica, por esse facto,


obrigado a englobar a totalidade dos rendimentos da mesma
categoria de rendimentos.

Paulo Anjos | 2019


120
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 30-06-2018 Versão A


Paulo Anjos | 2019
121
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 18-02-2017 Versão A

Paulo Anjos | 2019


122
Artº 59º - Tributação de casados e unidos de facto

1 - Na tributação separada cada um dos cônjuges:


Apresenta uma declaração da qual constam os rendimentos de que é
titular e 50 % dos rendimentos dos dependentes.

2 - Na tributação conjunta:
a) Os cônjuges apresentam declaração com a totalidade dos
rendimentos obtidos por todos os membros do agregado;

b) Ambos os cônjuges ou unidos de facto devem exercer a opção na


declaração de rendimentos.
VÁLIDA APENAS NO ANO EM QUESTÃO

Paulo Anjos | 2019


123
Artº 60º - Prazo de entrega da Declaração
Prazo único (só via eletrónica)
NOVIDADE OE 2019
 De 1 de Abril a 30 de junho.
Portaria n.º 385-H/2017, de 29/12, publicada no suplemento do DR n.º 249 (I
série) - aprova os novos modelos de impressos destinados ao cumprimento da
obrigação declarativa prevista no n.º 1 do artigo 57.º do código do IRS e
respetivas instruções de preenchimento a vigorar no ano de 2018

Artigo 2.º (Cumprimento da obrigação)


1 - A declaração Modelo 3 e quaisquer dos seus anexos é
obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de
dados.
Paulo Anjos | 2019
124
IRS – Medidas transitórias (Artº 260) sobre deduções à
coleta a aplicar à declaração de rendimentos de 2018
Sem prejuízo do disposto nos Artigos 78º-C a 78º-E do
CIRS, no que se refere ao apuramento das deduções à
coleta pela AT, os SP de IRS podem, na declaração de
rendimentos respeitante a 2018, declarar o valor das
despesas a que se referem aqueles artigos.

Passam a ser considerados os valores declarados pelos SP,


os quais substituem os comunicados à AT.

Não dispensa o cumprimento da obrigação de comprovar


os montantes declarados, relativamente à parte que exceda
o valor previamente declarado à AT.
Paulo Anjos | 2019
125
IRS – Medidas transitórias (Artº 261) sobre despesas e
encargos relacionados c/atividade empresarial a
aplicar à declaração de rendimentos de 2018

Sem prejuízo do disposto na a) do nº 15 do Art.º 31º, no que


refere à afetação à atividade empresarial das despesas e
encargos, os SP de IRS podem, na declaração de rendimentos
respeitante ao ano de 2018, declarar o valor das despesas e
encargos.

Passam a ser considerados os valores declarados pelos SP, os


quais substituem os comunicados à AT.

Não dispensa o cumprimento da obrigação de comprovar os


montantes declarados, relativamente à parte que exceda o
valor previamente declarado à AT.
Paulo Anjos | 2019
126
Artº 58º A – Declaração Automática de rendimentos
A AT pode enviar declaração automática de rendimentos pré-
preenchida com os elementos que disponha.

O IRS Automático em 2018 passa a incluir também os


agregados com dependentes, bem como os SP que
usufruam de benefícios fiscais respeitantes a donativos.

A AT disponibiliza, no portal das finanças:


a) Uma declaração de rendimentos PROVISÓRIA, por cada
regime, separada e conjuntos, quando aplicável;
b) A correspondente liquidação PROVISÓRIA ; e
c) Os elementos que serviram de base ao calculo das deduções.
Paulo Anjos | 2019
127
Artº 58º A – Declaração Automática de rendimentos
Os SP podem confirmar a declaração provisória.
Esta converte-se em declaração entregue pelo SP nos
termos legais, quando, até 30 de Junho, não se tenha
verificado a confirmação nem entrega de qualquer
declaração de rendimentos, podendo o SP entregar uma
declaração de substituição nos 30 dias posteriores à
liquidação sem qualquer penalidade*.

A liquidação provisória converte-se em definitiva:


a) No momento da confirmação da declaração provisória;
b) No termo do prazo legal de entrega.

Paulo Anjos | 2019


128
Artº 58º A – Declaração Automática de rendimentos
Fases do procedimento:
ATÉ 15 FEVEREIRO: indicar no portal da AT elementos
pessoais relevantes, nomeadamente a composição do
agregado familiar.
*Caso não o façam, a AT tem por bases elementos do ano N-1.

ATÉ 30 de JUNHO: Confirmação da liquidação provisória


remetida pela AT ou envio da declaração caso confirmação não
seja efetuada. Conversão da liquidação da AT em definitiva.

*Possibilidade de entrega de uma declaração de substituição


nos 30 dias posteriores sem qualquer penalidade.
Paulo Anjos | 2019
129
Artº 68º - Taxas Gerais
Tabela de taxas por escalões de rendimento:
Taxas (%)
Rendimento coletável (euros) Normal (A) Média (B)
Até 7.091 14,50 14,50
De mais 7.091 até 10.700 23,00 17,37
De 10.700 até 20.261 28,50 22,62
De mais de 20.261 até 25.000 35,00 24,97
De 25.000 até 36.856 37,00 28,84
De mais de 36.856 até 80.640 45,00 37,61
Superior aa 80.640 48,00 -

Artigo 68.º-A Taxa adicional de solidariedade


Rendimento Coletável (euros) Taxas (%)
De mais de 80.000 até 250.000 2,5
Superior a 250.00 5,00
Paulo Anjos | 2019
130
Art. 70.º - Mínimo de existência
Da aplicação das taxas estabelecidas no Artigo 68º não pode
resultar, para os titulares de rendimentos predominantemente
originados em trabalho dependente, em atividades previstas na
tabela aprovada no anexo à Portaria nº 1011/2001, de 21 de
Agosto, com exceção do código 15, ou em pensões, a
disponibilidade de um rendimento liquido de imposto inferior a:
1,5 * 14 * (valor do IAS)
1,5 * 14 * 435, 76 € = 9.150, 96 €

Artigo 76º Procedimentos e formas de liquidação:


1 - A liquidação do IRS processa-se nos termos seguintes:
a) Tendo sido apresentada a declaração até 30 dias após o termo
do prazo legal, a liquidação tem por objeto o rendimento coletável
determinado com base nos elementos declarados, sem prejuízo
do disposto no n.º 4 do artigo 65.º;

Paulo Anjos | 2019


131
Quociente familiar - Artº 69º
1 - Tratando-se de SP e não separados judicialmente de
pessoas e bens, as taxas aplicáveis são:

 Correspondentes ao rendimento coletável dividido por 2.

3 - As taxas fixadas no Art.º 68º aplicam-se ao quociente


do rendimento coletável, multiplicando-se por dois o
resultado obtido para se apurar a coleta de IRS.

Paulo Anjos | 2019


132
Artº 55º - Dedução de Perdas
1 - Relativamente a cada titular de rendimentos, o RL negativo
apurado em qualquer categoria só é dedutível aos seus RL
positivos da mesma categoria nos seguintes termos:
d) O saldo negativo apurado num determinado ano, relativo às
operações previstas nas alíneas b), c), e), f), g) e h) do n.º 1 do
Art.º 10º, pode ser reportado para os cinco anos seguintes
quando o SP opte pelo englobamento.

Categoria B:
 Reportável aos 5 anos seguintes.
Aplicável após 1 de Janeiro de 2017, de harmonia com o
previsto no Artº 52º CIRC (limite de 70% do lucro tributável).

Paulo Anjos | 2019


133
Artº 55º - Dedução de Perdas

Categoria F:
 Reportável aos 6 anos seguintes.

O direito ao reporte do resultado líquido negativo fica


sem efeito quando os prédios a que os gastos digam
respeito não gerem rendimentos da Cat. F em pelo
menos 36 meses, seguidos ou interpolados, dos
cinco anos subsequentes àquele em que os gastos
foram incorridos.

Paulo Anjos | 2019


134
Artº 55º - Dedução de Perdas

Categoria G:

Reportável aos:

 5 anos seguintes (partes sociais, se englobado);

 5 anos seguintes (imóveis).

Paulo Anjos | 2019

135
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 03-03-2018 Versão A

Paulo Anjos | 2019


136
Artº 12º - Delimitação Negativa da Incidência

1 Indemnizações devidas em consequência de lesão


corporal, doença ou morte…, . salvo quanto às
prestações previstas no regime jurídico dos acidentes
em serviço e das doenças profissionais. (Cod. DMR: A30)

2. Prémios literários, artísticos ou científicos,…. desde


que atribuídos em concurso mediante anúncio público;

Paulo Anjos | 2019


137
Artº 12º - Delimitação Negativa da Incidência
5. a) As bolsas atribuídas aos praticantes de alto rendimento
desportivo, e respetivos treinadores pelo Comité Olímpico
de Portugal ou pelo Comité Paraolímpico de Portugal (…)
(Cod. DMR: A31)

b) As bolsas de formação desportiva atribuídas pela


respetiva federação titular do estatuto de utilidade pública
desportiva aos agentes desportivos não profissionais,
nomeadamente praticantes, juízes e árbitros, até ao
montante máximo anual correspondente a 2.375,00 € (…)
(Cod. DMR: A32) NOVIDADE OE 2019

Paulo Anjos | 2019


138
Artº 12º - Delimitação Negativa da Incidência
6. Incrementos patrimoniais provenientes de transmissões
gratuitas sujeitas ao imposto do selo.

7. Atividade voluntária dos bombeiros, postas á disposição


pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (lei nº 53/2013,
de 26.07)
(Cod. DMR: A33) NOVIDADE 2019

Paulo Anjos | 2019


139
Deduções à Coleta – Artº 78º e seguintes
Com limites, no topo da dedução
a) Por cada dependente o montante fixo de 600€ ;
Por cada ascendente que viva efetivamente em comunhão de
habitação com o SP, desde que aquele não aufira rendimento superior à
pensão mínima do regime geral, o montante fixo de 525€ - Artº 78º - A ;

b) Às despesas gerais familiares (35 % do valor suportado por qualquer


membro do agregado familiar, com o limite global de 250€ para cada
SP (faturas comunicadas à AT – Artº 78º - B);

c) Às despesas de saúde e com seguros de saúde (15% do valor


suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite
global de 1000€ – Artº 78º - C);

Paulo Anjos | 2019


140
Deduções à Coleta – Artº 78º e seguintes
Com limites, no topo da dedução
 Nº 1:
d) Às despesas de educação e formação (30% do valor
suportado, com limite global 800€ – Artº 78º - D);

e) Aos encargos com imóveis (15% do valor suportado: rendas c/


limite de 502€; juros por contratos celebrados até 31.12.2011 -
296€); estes limites podem ser elevados até 800€ e 450€, em
função do rendimento coletável (Artº 78º - E);

f) Às importâncias respeitantes a pensões de alimentos (20% -


Artº 83º - A);

Paulo Anjos | 2019


141
Deduções à Coleta – Artº 78º e seguintes
Com limites, no topo da dedução
 Nº 1:
g) À exigência de fatura: (15 % do IVA suportado por qualquer
membro do agregado familiar, com o limite global de 250€ por
agregado familiar – Artº 78º - F)
1. Manutenção e reparação de veículos automóveis;
2. Manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e
acessórios
3. Alojamento, restauração e similares (Salvo considerado como
despesa de educação: Slide 111);
4. Atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza;
5. Despesas com veterinários.

Paulo Anjos | 2019


142
Deduções à Coleta – Artº 78º e seguintes
Com limites, no topo da dedução
Nº 1:
h) Aos encargos com lares (25%, c/ limite € 403,75 - Artº 84º);

i) Às pessoas com deficiência;

j) À dupla tributação internacional;

k) Aos benefícios fiscais;

l) Adicional ao IMI.

Nº3: 100% do IVA na aquisição de passes de transportes públicos


Paulo Anjos | 2019
143
Deduções à Coleta – Artº 78º e seguintes
Com limites, no topo da dedução
Artº78º D nº1
[Despesas de formação e educação]

Passa a ser dedutível 30% valor suportado pelo


arrendamento imóvel por membros de agregado familiar
com idade < 25anos, que frequentem estabelecimentos de
ensino a mais de 50 km da sua residência permanente.

Máximo: 300€ anuais.


PS: Quando o limite global perfazer 800 €, aumentado em
apenas 200€
Paulo Anjos | 2019
144
Deduções à Coleta – Artº 78º e seguintes
Com limites, no topo da dedução
7- A soma das deduções previstas nas alíneas c) a h) e k) do nº 1,
não pode exceder, por agregado familiar, os seguintes limites:

 Contribuintes com rendimento coletável: < 7.091€: Sem Limite;

 Contribuintes com rendimento > 7.091€ e < 80.000€:


Limite em função da seguinte fórmula:
1.000€ + [(2.500€ - 1.000€ )x [80.000€- rendimento coletável]]
80.000€- 1º escalão

 Contribuintes com rendimento coletável > 80.000€: Limite 1.000€.

Paulo Anjos | 2019


145
Deduções à Coleta – Artº 78º e seguintes
Com limites, no topo da dedução
Artigo 41.º-B EBF NOVIDADE 2019
Benefícios fiscais aplicáveis aos territórios do Interior e
às Regiões Autónomas

7 - No caso de estudantes que frequentem


estabelecimentos de ensino situados em território do
Interior identificado na portaria a que se refere o n.º 6, ou
em estabelecimentos de ensino situados nas Regiões
Autónomas, é aplicável uma majoração de 10% ao valor
suportado a título de despesas de educação e formação,
sendo o limite global aí estabelecido elevado para 1.000,00
€ quando a diferença seja relativa a estas despesas
Paulo Anjos | 2019
146
Deduções à Coleta – Artº 78º e seguintes
Com limites, no topo da dedução
Artigo 41.º-B EBF NOVIDADE 2019
8 - A dedução à coleta do IRS a que se refere a alínea a) do
n.º 1 do Artº 78.º-E do CIRS (Imóveis) tem o limite de
1.000,00 € durante 3 anos(…);

9 - Para efeitos do disposto nos nº 7 e 8, os SP devem


indicar no Portal das Finanças ATÉ 15/02/N+1:
• Membros do agregado familiar que frequentam
estabelecimentos de ensino situados em território do
Interior/Regiões Autónomas e o valor total das despesas;
• As faturas ou outro documento que sejam relativas a
arrendamento de que resulte a transferência da residência
permanente para um território do Interior.
Paulo Anjos | 2019
147
Retenções na Fonte
Rendimentos obtidos por não residentes
Artº 71º - Taxas liberatórias
1 - 28%
a) Rendimentos de capitais;

4 - Rendimentos obtidos em território Português por não


residentes): 25%
a) Trabalho dependente e rendimentos empresariais e
profissionais;

c) As pensões.

Paulo Anjos | 2019


148
Retenções na Fonte
Rendimentos obtidos por não residentes
NOVIDADE OE 2019
5 - Aos rendimentos referidos na a) do nº anterior mensalmente
pagos ou colocados à disposição dos respetivos titulares não é
aplicada qualquer retenção na fonte até ao valor da
retribuição mínima mensal garantida, quando os mesmos
resultem de trabalho ou serviços prestados a uma única entidade,
aplicando-se a taxa aí prevista à parte que exceda esse valor

6- Para efeitos do nº anterior, o titular dos rendimentos deve


comunicar à entidade devedora, através de declaração escrita,
que não auferiu ou aufere o mesmo tipo de rendimentos de outras
entidades residentes em território português ou de
estabelecimentos estáveis de entidades não residentes neste
território.
Paulo Anjos | 2019
149
Retenções na Fonte
Rendimentos obtidos por não residentes

Artº 101, Retenção sobre rendimentos de outras


categorias (pagamento por conta)

Nº1 – 25%
e) Rendimentos prediais.

11 - Nos casos previstos no artigo 20.º, o


rendimento não é objeto de retenção na fonte
[Transparência Fiscal – artigo 6º do CIRC]
Paulo Anjos | 2019
150
Retenções na Fonte
Dupla Tributação Internacional

Artigo 101.º-C - Dispensa de retenção na fonte e reembolso


de imposto relativo a rendimentos auferidos por não
residentes.

1 - Não existe obrigação de efetuar a retenção na fonte de


IRS, no todo ou em parte, consoante os casos,
relativamente aos rendimentos referidos no Artigo 71.º
quando, por força de uma convenção destinada a evitar a
dupla tributação celebrada por Portugal, a competência
para a tributação dos rendimentos auferidos por um
residente do outro Estado contratante não seja atribuída ao
Estado da fonte ou o seja apenas de forma limitada.
Paulo Anjos | 2019
151
Retenções na Fonte
Dupla Tributação Internacional

Artigo 101.º-C - Dispensa de retenção na fonte e reembolso de


imposto relativo a rendimentos auferidos por não residentes

2 - Os beneficiários dos Rendimentos devem fazer prova perante


a entidade que se encontra obrigada a efetuar a Retenção na
Fonte da verificação dos pressupostos que resultem de
convenção para evitar a dupla tributação:
a) Certificado pelas autoridades competentes do respetivo
Estado de residência; ou
b) Acompanhado de documento emitido pelas autoridades
competentes do respetivo Estado de residência que ateste a sua
residência para efeitos fiscais.

Paulo Anjos | 2019


152
Retenções na Fonte
Dupla Tributação Internacional

Artº 81º - Eliminação da dupla tributação jurídica internacional

Dedução à coleta, correspondente à menor das


seguintes importâncias:
a) Imposto sobre o rendimento pago no estrangeiro;

b) Fração da coleta do IRS, calculada antes da dedução,


correspondente aos rendimentos que no país em causa
possam ser tributados, líquidos das deduções específicas
previstas neste Código.

Paulo Anjos | 2019


153
Retenções na Fonte
Dupla Tributação Internacional
Artº 81º - Eliminação da dupla tributação jurídica internacional
4 - AOS RESIDENTES NÃO HABITUAIS EM TERRITÓRIO
PORTUGUÊS QUE OBTENHAM, NO ESTRANGEIRO,
RENDIMENTOS DA CAT. A APLICA-SE O MÉTODO DA ISENÇÃO,
bastando que se verifique qualquer das condições previstas nas
alíneas seguintes:

a) Sejam tributados no outro Estado contratante, em conformidade


com convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por
Portugal com esse Estado; ou
b) Sejam tributados no outro país, território ou região, nos casos em
que não exista convenção para eliminar a dupla tributação celebrada
por Portugal, desde que os rendimentos, pelos critérios previstos no
n.º 1 do artigo 18.º, não sejam de considerar obtidos em território
português. Paulo Anjos | 2019
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Resolução do Exame de:
27/10/2018, 30/03/2019 e 22/06/2019

Paulo Anjos | 2019


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Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 22-06-2019 Versão A


Paulo Anjos | 2019
156
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 22-06-2019 Versão A


Paulo Anjos | 2019
157
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 22-06-2019 Versão A

Paulo Anjos | 2019


158
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 22-06-2019 Versão A

Paulo Anjos | 2019


159
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 30-03-2019 Versão A

Paulo Anjos | 2019


160
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 30-03-2019 Versão A

DL 48497 27.03.68 Convenção PT UK.pdf


OCDE 20002005 - Modelo de Convenção.pdf

Paulo Anjos | 2019


161
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 30-03-2019 Versão A

Paulo Anjos | 2019


162
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 27-10-2018 Versão A

Paulo Anjos | 2019


163
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 27-10-2018 Versão A

Paulo Anjos | 2019


164
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 27-10-2018 Versão A


Paulo Anjos | 2019
165
Resolução de Exames da OCC

Exame OCC de 27-10-2018 Versão A

Paulo Anjos | 2019


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OBRIGADO PELA ATENÇÃO !

Paulo Anjos
Professor Adjunto Convidado |Especialista em Fiscalidade | Revisor Oficial de Contas

Paulo Anjos | 2019


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