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BREXIT

• Brexit é o processo de saída do Reino Unido da União Europeia


iniciado em 2017 e com previsão para terminar em 2020.

• Em 24 de novembro de 2018, após dois anos de negociação, a União


Europeia aceitou os termos de retirada apresentado pela então
primeira-ministra Theresa May.

• No entanto, sem conseguir que seu projeto fosse aprovado no


Parlamento, May demitiu-se e foi substituída pelo deputado Boris
Johnson.

• O Brexit está previsto para 31 de janeiro de 2020.


Significado de Brexit

• A palavra Brexit vem da junção das palavras inglesas “Britain”


(Bretanha) e “Exit” (saída).

• A expressão é usada para caracterizar o processo de desligamento do


Reino Unido da União Europeia iniciado com o referendo de 23 de
junho de 2016. Nesta data, os britânicos escolheram deixar o bloco
econômico.

• De todas as formas, o país terá um período de dois anos para


completar sua retirada definitiva.
Saída do Reino Unido da União Europeia
• O ano de 2019 tem sido o mais complicado, pois as diferenças entre os
políticos britânicos se tornam mais evidentes, pois é preciso que o plano de
saída da União Europeia seja aprovado pelo Parlamento britânico.
• Por outro lado, o Parlamento britânico garantiu em 13 de março de 2019,
que o Reino Unido não sairia sem acordo. Esta era uma proposta defendida
por muitos membros do próprio partido de Theresa May.
• No entanto, em 12 de março de 2019 e, posteriormente, 25 do mesmo mês, o
Parlamento britânico rejeitou o plano apresentado pela então primeira-
ministra Theresa May de se retirar da União Europeia.
• Sem conseguir chegar um acordo com o Parlamento, Theresa May teve que
pedir uma nova prorrogação à União Europeia. Segundo este acordo, a data
prevista para a saída do Reino Unido seria 31 de outubro de 2019.
• Com sua posição enfraquecida, May demitiu-se do cargo. Como a a lei
britânica não previa a convocação de novas eleições e sim uma substituição
dentro do próprio partido.
• Atualmente, quem lidera o governo britânico é primeiro-ministro
conservador Boris Johnson.
Boris Johnson e o Brexit
• O novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, é um conhecido
defensor de um "brexit duro", ou seja: retirar o Reino Unido da União
Europeia sem fazer qualquer tipo de acordo.
• A fim de pressionar os deputados, Johnson pediu a Rainha Elizabeth II
que adiasse a abertura oficial do Parlamento, que acontece em
setembro, para 14 de outubro, o que foi aceito pela soberana. Milhares
protestaram nas ruas contra o "fechamento" do parlamento britânico,
mas o premiê não voltou atrás.
• O objetivo de Boris Johnson era impedir articulação da oposição.
• No entanto, os primeiros debates realizados pelo primeiro-ministro no
Parlamento se revelaram um fracasso. O Partido Conservador perdeu
um dos seus deputados e outros 21 parlamentares foram suspensos por
indisciplina.
• Além disso, o Parlamento rejeitou, mais uma vez, o projeto de um
Brexit sem acordo.
Aprovação do acordo do Brexit
• Após intensas negociações com os 27 países integrantes da União
Europeia, o Reino Unido conseguiu um acordo para a saída desse
bloco econômico, em 16 de outubro de 2019.
• Desta vez, estão garantidas a livre circulação de pessoas e mercadorias
entre a fronteira da República da Irlanda e da Irlanda do Norte. No
entanto, o novo acordo prevê o fim do status especial para o Reino
Unido e o torna um rival.
• O projeto foi aprovado no Parlamento britânico no mesmo mês.
Porém, os parlamentares não concederam debater o texto em apenas
dois dias e obrigaram ao primeiro-ministro pedir um adiamento de três
meses.
• Como consequência, Johnson teve que pedir novo adiamento à União
Europeia. Desta vez, a data para um possível Brexit será 31 de janeiro
de 2020.
Antecedentes do Brexit
• A União Europeia (UE) foi criada com o objetivo de manter a paz
entre os países do continente europeu.
• O embrião foi a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA),
nascida em 1952. A CECA unia os ex-adversários da Segunda Guerra
Mundial: França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.
• Mais tarde, esta comunidade foi ampliada num movimento que criou a
Comunidade Econômica Europeia (CEE), em 1957.
• O Reino Unido, porém, sempre se manteve à margem da CEE e só
aceitou fazer parte do clube em 1973. Mesmo assim, dois anos depois,
convocaram um referendo para que a população decidisse se queriam
ou não continuar. Naquela época, ganhou o “sim”.
• Desta maneira, o Reino Unido continuou a fazer parte da UE, mas não
participou dos dois maiores projetos europeus:
• a criação de uma moeda única, o euro;
• o Espaço Schengen, que permite a livre circulação de pessoas.
Referendo sobre o Brexit
• O Brexit tem origem no governo do primeiro-ministro conservador
David Cameron.
• Para disputar a reeleição, Cameron se aliou ao partido nacionalista,
Partido da Independência do Reino Unido (UKIP, na sigla em inglês).
• Em troca do seu apoio, este partido exigiu a convocação de um
referendo onde os eleitores pudessem escolher entre seguir ou sair da
União Europeia.
• O UKIP argumentava que a União Europeia retirava a soberania do
Reino Unido em assuntos econômicos e de imigração. Por isso, pedia
que fosse feito uma consulta à população sobre a permanência neste
bloco econômico.
• O referendo foi marcado para 23 de junho 2016: 48,1% votou não à
saída da UE, mas 51,9% votou sim
Consequências do Brexit
• As consequências do Brexit são difíceis de prever, pois se trata de um
processo inédito. Por enquanto, observamos impactos políticos, como
por exemplo:

• Foi criado no Reino Unido, o Ministério da Saída da União Europeia


que emprega pelo menos 300 pessoas para tratar exclusivamente do
assunto;
• David Cameron renunciou ao cargo de primeiro-ministro e após
discussões internas no Partido Conservador, foi substituído por
Theresa May, que assegurou que não voltaria atrás no processo do
Brexit;
• Diante dos impasses para chegar a uma acordo, a primeira-ministra
Theresa May renunciou ao cargo e viu seu maior opositor, Boris
Johnson, ser investido como premiê.
Consequências econômicas para o
Reino Unido
• No dia seguinte ao referendo, a libra esterlina registrou uma forte
queda, assim como o dólar australiano e o dólar neozelandês;
• a bolsa e o mercado mobiliário sofreram uma forte queda naquela
semana. Por isso, o governo britânico abaixou as taxas de juros e fez
empréstimos bancários para conter uma possível perda de capitais;
• A libra esterlina tem perdido valor frente ao dólar e ao euro;
• Várias empresas já mudaram suas sedes para países como Holanda e
França.
Consequências econômicas do Brexit
para a União Europeia
• A União Europeia perde a contribuição monetária do Reino Unido;
• A UE terá que renegociar todos os tratados comerciais com o Reino
Unido;
• Medo que o Brexit inspire outros países a fazer o mesmo;
• Preocupação com a situação da Irlanda do Norte, que faz parte da UE,
mas tem fronteiras com o Reino Unido.
Calendário para o Brexit
• O artigo 50 estipula que a negociação pode durar 2 anos; e o processo
deveria estar concluído em março 2019.
• Em dezembro de 2017, a primeira-ministra britânica Theresa May
aceitou pagar 45 bilhões de euros para deixar a União Europeia.
• Em março de 2018 foi anunciado que haverá um período de transição
de dois anos quando o Reino Unido deixar a União Europeia
definitivamente em 2019.
• Em 24 de novembro, os 27 países da União Europeia concordaram
com os termos de saída feitos pela Grã-Bretanha. Este deverá ser
ratificado pelo parlamento britânico.
• Assim, o Reino Unido sairia oficialmente da União Europeia em 29 de
março de 2019, mas o processo foi adiado para 12 de abril de 2019.
• Sem aprovação do Parlamento, o Brexit foi novamente fixado para 31
de janeiro de 2020.
Negociações para o Brexit

• As negociações entre o Reino Unido e a União Europeia vão


acontecendo pouco a pouco. As propostas que causaram mais
controvérsias diziam a respeito sobre o modelo alfandegário e a
fronteira da Irlanda.

• Vejamos como esse impasse foi solucionado:


• 1. Modelo alfandegário Inicialmente, pretendia-se fazer uma zona
de livre comércio entre o Reino Unido e a UE. Este plano, porém, foi
rechaçado pelos partidários mais radicais do Brexit que alegam que
isto não traria de volta a soberania ao Reino Unido. Assim, o Reino
Unido não terá nenhum privilégio ao comercializar com o bloco
europeu e receberá o mesmo tratamento que os demais países do
mundo.
• 2. IRLANDA DO NORTE  A Irlanda do Norte faz fronteira com a
República da Irlanda, que é membro da União Europeia. Com o
Brexit, os dois países voltariam a ter postos de controle, o que
dificultaria a circulação de pessoas e mercadorias. Em outubro de
2019, Boris Johnson apresentou um proposta que agradou o bloco
europeu. Este território formará parte da União Aduaneira do Reino
Unido, mas deverá respeitar as regras do Mercado Comum Europeu.
Discordâncias no Governo Britânico
pelo Brexit
• Os choques entre os partidários de uma ruptura total com a União
Europeia e um divórcio amigável, como deseja Theresa May,
expuseram as diferenças existentes no governo britânico.
• Em 8 de julho de 2018, após um fim de semana de tensas negociações,
o ministro responsável pelo Brexit, David Davis, pediu demissão ao
discordar sobre a manutenção da união aduaneira entre o Reino Unido
e a UE, após o Brexit.

• Dois dias depois, foi a vez do então Ministro de Relações Exteriores,


Boris Johnson pedir demissão do seu cargo pelo mesmo motivo. Boris
Johnson era um dos principais críticos da política de May.
Proposta do Governo Britânico para o
Brexit
• Em 12 de julho de 2018, o governo britânico apresentou sua proposta
de saída da União Europeia. O documento sugere a formação de uma
zona de livre de comércio de bens com a União Europeia. Além disso,
propõe:

• O controle de impostos alfandegários e sua política comercial;


• A aprovação, pelo parlamento britânico, de leis e normas europeias
que fossem entrar em vigor no Reino Unido;
• A extinção da livre circulação de pessoas, mas seria criada uma nova
legislação para aqueles que buscam trabalho ou quisessem estudar no
Reino Unido.
• Em 14 de novembro de 2018, Theresa May apresentou a proposta ao
Parlamento britânico que contempla suas ideias de Brexit. Por
discordar com os termos do documento, o ministro para o Brexit,
Dominic Raab, demitiu-se do governo.
OUTRAS QUESTÕES
• 1. Cidadãos europeus  Quem possui nacionalidade de algum país da
União Europeia e entrou no Reino Unido antes de 29 de março de 2019
poderá continuar no país com todos seus direitos respeitados. Igualmente, o
Reino Unido se comprometeu a respeitar também aqueles que fixem
residência ali durante o período de transição. Por sua parte, os britânicos
perderão o direito de andar livremente e fixar residência nos países da União
Europeia.
• 2. Orçamento  O Reino Unido continuará aportando contribuições até o
ano de 2020 ao orçamento europeu. No entanto, para o quinquênio de 2021-
2027, os britânicos já não devem fazer mais contribuições. Continuarão a
pagar as despesas e as aposentadorias dos funcionários britânicos na UE,
algo que deve se alongar até 2064.
• 3. Gibraltar  A Grã-Bretanha possui um território que faz fronteira com a
Espanha: Gibraltar. Pressionada pela Espanha, a União Europeia garantiu
que qualquer mudança no estatuto terá que contar com a aprovação
espanhola. Esta ideia foi rejeitada três vezes pelo Parlamento britânico.
Brexit: sim ou não?
• A ex-primeira-ministra reafirmava categoricamente que o governo não
contemplava a possibilidade do Brexit não acontecer. Igualmente,
reiterava que não haveria outro referendo sobre esta questão.

• O Tribunal de Justiça da União Europeia sentenciou em 9 de


dezembro de 2018 que o Reino Unido poderia sair da União Europeia
sem um acordo com os 27 sócios europeus.

• Novamente, os parlamentários britânicos votaram sobre o Brexit em


12 e 29 de março de 2019 e, mais uma vez, a proposta de Theresa
May foi rechaçada. Diante desta derrota, May demitiu-se.

• Nas ruas, tanto os partidários da saída quanto da permanência,


organizam manifestações a fim de pressionar o governo.
• FONTE: https://www.todamateria.com.br/brexit/
• Acesso em 13 nov. 2019

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