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PRIMEIROS SOCORROS

UFCD 3564 - 25 horas

Sandra Afonso
Objetivos
 Identificar as emergências médicas mais frequentes;
 Identificar os principais sinais e sintomas característicos
das emergências médicas;
 Aplicar os primeiros socorros adequados a cada
emergência médica.

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As Emergências médicas mais
frequentes(1)
A evolução da sociedade criou um conjunto de hábitos que
podem dar origem a situações de doença súbita ou contribuir
para o agravamento de doenças já contraídas. Algumas destas
doenças estão dependentes do primeiro socorro prestado por
quem assiste ao surgimento dos sinais e sintomas. Assim, as
situações médicas mais frequentes são:

1. Problemas cardíacos 4. Diabetes


2. Problemas respiratórios 5. Crises convulsivas
3. Acidente vascular cerebral 6. Situações de intoxicação

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Problemas cardíacos(1)
 A estrutura básica do aparelho cardiovascular é composta
pelo coração e pelos vasos sanguíneos a ele ligados. Situa-se
na região média do tórax, estando a extremidade inferior
voltada para a esquerda.

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Problemas cardíacos(2)
Constituição do coração:

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Problemas cardíacos(3)
 O coração é irrigado por vasos, sendo que estes também
podem ser lesados pela aterosclerose (processo de
envelhecimento com deposição de placas no interior da
parede dos vasos, resultando em obstrução).

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Problemas cardíacos(4)
Podem ocorrer duas situações devido à obstrução:
 Angina de peito – obstrução parcial despoletada perante
alguma situação
 Enfarte agudo do miocárdio – obstrução total súbita por
um trombo/embolo com necrose de tecidos

 Os problemas cardíacos manifestam-se muitas vezes


através de dor torácica.

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Problemas cardíacos(5)
A dor torácica de origem cardíaca surge em
consequência de um deficiente fornecimento de oxigénio
ao músculo cardíaco. Este fator leva a que este entre em
sofrimento (isquemia) tendo como sintoma a dor.

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Problemas cardíacos(6)
A arteriosclerose
diminui o diâmetro das
artérias coronárias,
reduzindo a elasticidade
das mesmas, o que
provoca uma situação
que facilita a sua
obstrução e
consequentemente a
interrupção do fluxo
sanguíneo.
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Problemas cardíacos(7)
Sinais e sintomas:
 Dor torácica tipo «facada», opressão, esmagamento, aperto;
 Dor que pode irradiar para o membro superior, pescoço e
mandíbula.
 Náuseas ou vómitos;
 Alterações do ritmo cardíaco;
 Sensação de desmaio (lipotimia);
 Dispneia (dificuldade em respirar).

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Problemas cardíacos(8)
Primeiros socorros:
 Ligar 112;
 Não deixar a vítima efetuar qualquer esforço;
 Afastar fatores de ansiedade;
 Coloca-la numa posição confortável;
 Identificar se é o primeiro episódio, se existem doenças
anteriores e se faz medicação;
 Aguardar pelo socorro.

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Problemas cardíacos(9)

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Problemas respiratórios(1)
 O oxigénio é um gás essencial para
a respiração celular para que estas
possam produzir energia de forma a
assegurarem as suas funções e
consequentemente a vida do
individuo.
 Existe numa concentração de 21%
na atmosfera e é captado pelo
aparelho respiratório e distribuído
pelas células através do aparelho
circulatório.
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Problemas respiratórios(2)
 Qualquer alteração na captação
e/ou distribuição do oxigénio
implica uma situação em que o
individuo “não respira o suficiente”
para assegurar o equilíbrio celular.

Sinais e sintomas:
 Dispneia;
 Ansiedade, agitação;
 Alteração do estado de consciência;
 Cianose (cor azulada).
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Problemas respiratórios(3)
 A dificuldade respiratória, normalmente definida como «falta
de ar» (dispneia), pode ter várias causas e pode ser
considerada normal, sem gravidade, quando resulta, por
exemplo, de um esforço físico extenuante e ser grave quando
resulta do agravamento de um doença pulmonar ou cardíaca
ou de uma intoxicação.

 A queixa de «falta de ar» pode variar de


pessoa para pessoa uma vez que este
sintoma depende da capacidade
neurológica em identificar este sintoma.

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Problemas respiratórios(4)
A maioria das situações de falta de ar no adulto têm as
seguintes causas:
 Asma (por «aperto» dos brônquios);

 Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC);

 Agravamento da bronquite crónica (por acumulação de secreções);


 Edema pulmonar (por problemas cardíacos);

 Angina de peito ou enfarte agudo do miocárdio;


 Intoxicações (as mais frequentes por inalação de fumos ou gases);
 Etc.

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Problemas respiratórios(5)
Primeiros socorros:
Verificando-se que podem existir diversas causas na origem de
uma crise de falta de ar, os procedimentos a adotar podem ser
diversos, no entanto, deve ser adotado um conjunto de medidas
que tentem evitar o agravamento da situação, nomeadamente:
 Manter um ambiente calmo em redor do doente;
 Acalmar o doente;
 Manter o doente sentado sem que este faça qualquer esforço;

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Problemas respiratórios(6)
Primeiros socorros:
 Ajudar o doente a respirar, pedindo a este que expire devagar
pela boca e inspire pelo nariz (como se estivesse a cheirar
uma flor e a apagar uma vela);
 Identificar doenças anteriores e a medicação do doente;
 Ligar 112
 Aguardar pelo socorro.

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Acidente Vascular Cerebral(1)
O cérebro desempenha numerosas e
variadas funções de coordenação das
funções básicas, nomeadamente:
 Motora;
 Sensorial;
 Reguladora da vigília;
 Reguladora do sono;
 Raciocínio;
 Memória.

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Acidente Vascular Cerebral(2)
 O hemisfério esquerdo
do cérebro controla as
funções do lado direito
do corpo;
 O hemisfério direito do
cérebro controla as
funções do lado
esquerdo do corpo

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Acidente Vascular Cerebral(3)
 O acidente vascular cerebral (AVC), vulgarmente designado
por trombose, é uma das maior causas de morte em Portugal.
O AVC deve-se essencialmente a:

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Acidente Vascular Cerebral(4)
O AVC afeta o cérebro, provocando um défice por
interrupção da circulação sanguínea cerebral devido a:

 Trombo;
AVC isquémico
 Embolo;
 Acidente isquémico transitório (AIT);
 Hemorragia – AVC hemorrágico

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Acidente Vascular Cerebral(5)
 O AVC isquémico pode ser provocado por um
trombo (aterosclerose que vai obstruindo o vaso
sanguíneo progressivamente até à obstrução total)

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Acidente Vascular Cerebral(6)

 Ou por um embolo (que se


libertam, na maioria das
vezes dos trombos
existentes em qualquer
parte do organismo e
obstroem o lúmen de um
vaso sanguíneo cerebral).

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Acidente Vascular Cerebral(7)

O AVC pode ser


permanente (mais de 24
horas) ou AIT (resolvido em
menos de 24 horas, sem
sequelas permanentes para o
organismo).

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Acidente Vascular Cerebral(8)
 O AVC hemorrágico ocorre pela rotura de um vaso
cerebral, com perda de sangue para o tecido e espaço
cerebral, provocando lesão por isquemia e compressão pelo
sangue acumulado no local da hemorragia.

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Acidente Vascular Cerebral(9)
 O AVC hemorrágico ocorre pela
rotura de um vaso cerebral, com
perda de sangue para o tecido e
espaço cerebral, provocando lesão
por isquemia e compressão pelo
sangue acumulado no local da
hemorragia.
 A rotura de um aneurisma
congénito (que nasce com a pessoa)
é a causa mais frequente e está
associado a um episódio de
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hipertensão arterial.
Acidente Vascular Cerebral(10)
Sinais e sintomas:
 Dor de cabeça (cefaleias) que pode aparecer de forma
súbita e intensa;
 Perda de força de um dos lados do corpo ou diminuição
da sensibilidade;
 Boca ao lado (desvio da comissura labial);
 Dificuldade em falar ou articular as palavras;
 Perda de consciência, confusão;
 Incontinência (principalmente urinária).

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Acidente Vascular Cerebral(11)
Sinais e sintomas:

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Acidente Vascular Cerebral(12)
Primeiros socorros:
 Manter a calma e proporcionar um
ambiente calmo em redor da
vítima;
 Fazer de imediato o alerta(112);
 Manter as vias aéreas permeáveis se
necessário; Chamada deve
 Colocar a vitima em PLS se ser rápida e
inconsciente. eficaz!

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Acidente Vascular Cerebral(13)

ATENÇÃO
O AVC não é uma
doença de idosos!

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Acidente Vascular Cerebral(14)

33
Diabetes(1)
A diabetes é uma doença marcada pelo mau
funcionamento do pâncreas e da capacidade do nosso
organismo em usar a glicose (açúcar) o que provoca um
desequilíbrio entre a quantidade de açúcar e de insulina
no sangue.

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Diabetes(2)
Sendo a diabetes uma doença que resulta da difícil absorção
do açúcar (glicose) e da sua utilização na produção de
energia, é necessário ter atenção aos valores deste no
sangue. Assim, os valores considerados recomendáveis para
um adulto são:
 Condições normais: 80-110 mg/dl
 Diabetes (mínimo 2 análises): > 126 mg/dl
 Tendência para diabetes 111-126 mg/dl

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Diabetes(3)
Fatores de risco:

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Diabetes(4)
A diabetes pode ser classificada da seguinte forma:
 Diabetes tipo 1 – Ocorre em crianças, jovens e adultos
(idade inferior a 30 anos), em que o pâncreas não produz
insulina, sendo por este motivo necessário administrá-la;
 Diabetes tipo 2 – É de surgimento lento, surgindo em
adultos (idade superior a 40 anos), em que o pâncreas não
produz a quantidade de insulina suficiente;
 Diabetes gestacional – Ocorre durante a gravidez e
desaparece após o parto.

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Diabetes(5)
A diabetes pode originar uma de duas situações
que podem por em risco a vida:
1. Hiperglicemia – Quando existe uma subida
exagerada de açúcar no sangue. Pode provocar estados
de inconsciência, no entanto, esta é uma situação que
não provoca uma situação de risco de vida a curto
prazo.

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Diabetes(6)
Sinais e sintomas:
 Inconsciência ou sonolência;
 Pele vermelha e quente;
 Desidratação;
 Sede;
 Hálito cetónico.

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Diabetes(7)
Primeiros socorros:
 Se o doente mantiver a capacidade de deglutição
(engolir), fornecer água e transportá-lo ao hospital, ou
caso haja diminuição do estado de consciência, contactar
112.

 O doente deve ser posteriormente encaminhado para


uma unidade de saúde ou contactar o seu médico
assistente.

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Diabetes(8)
2. Hipoglicemia – A quantidade de açúcar no sangue é
baixa e pode levar rapidamente à morte. Este tipo de
situação pode surgir por erro na administração da
medicação ou por jejum prolongado, podendo surgir
em doentes não diabéticos, principalmente em
resultado de um esforço físico, infeções ou por
ingestão de alguns medicamentos.

 A hipoglicemia é mais grave que a hiperglicemia pois


pode levar ao coma.

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Diabetes(9)
Sinais e sintomas:
 Fome;
 Irritabilidade;
 Fraqueza;
 Confusão mental;
 Palidez;
 Suores excessivos;
 Alterações do estado de consciência;
 Visão turva;
 Eventual coma.

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Diabetes(10)
Primeiros socorros:
1. Se o doente se encontrar consciente e for capaz de
beber, deve ser administrada de imediato uma bebida
açucarada.

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Diabetes(11)
2. Se o doente se encontrar inconsciente ou muito sonolento,
deve ser colocado em PLS e ser administrada uma papa de
açúcar, dentro da bochecha, de forma a que não exista risco
de obstrução da via aérea;

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Diabetes(12)
3. Se está na dúvida se é uma hipoglicemia ou hiperglicemia e
se o doente for diabético, deve administrar-se sempre
açúcar.

 Nota: Utilize o açúcar à menor suspeita, pois tomado em


exagero de vez em quando não prejudica, enquanto a falta ou
o atraso ataca o cérebro e pode levar ao coma e à morte.

Se a vítima não recuperar do estado de inconsciência,


chamar o 112.

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Crises Convulsivas(1)
 Denomina-se crise convulsiva à contração involuntária de
alguns grupos musculares ocasionada por um aumento da
atividade elétrica no cérebro.

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Crises Convulsivas(2)
Causas mais frequentes:
 Epilepsia (mais frequente);
 Febre;
 Traumatismo crânio-encefálico;
 AVC;
 Tumor/cancro cerebral;
 Intoxicações;
 Etc.

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Crises Convulsivas(3)
 A epilepsia é uma doença neurológica crónica que provoca,
ao nível do cérebro, descargas elétricas desorganizadas. Estas
provocam, em alguns casos, movimentos musculares
involuntários e exuberantes, normalmente descritos como
um «estrebuchar», ou seja, uma convulsão.
 As crises convulsivas normalmente são de curta duração (1
ou 2 minutos) e, devido ao facto de serem em alguns casos
violentas, podem provocar ferimentos no doente já que este
pode embater descontroladamente em objetos existentes em
seu redor.

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Crises Convulsivas(4)
Sinais e sintomas:
Podem ajudar a identificar uma convulsão e são organizados em três
fases:
1. Antes da convulsão o doente pode ficar parado, como ausente,
começando a ranger os dentes. Muitos doentes referem sentir
um cheiro ou ver luzes coloridas;
2. Normalmente o doente grita e cai subitamente, começando a
cerrar com força os dentes e mexendo-se descontroladamente.
Neste caso, o doente poderá ficar cianosado devido ao facto de
ocorrerem períodos curtos em que ocorre a suspensão da
respiração e poderá salivar abundantemente, o que pode ser
identificado pelo «espumar pela boca», pode haver perda do
controlo dos esfíncteres;
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Crises Convulsivas(5)
3. A crise termina e o doente apresenta-se inconsciente,
recuperando lentamente a consciência. Normalmente
apresenta-se confuso e agitado e não se lembra do que
aconteceu. É normal ocorrer mordedura da língua, mas na
generalidade sem gravidade.

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Crises Convulsivas(6)
Primeiros socorros:
 A atuação para estas situações deve passar pelas seguintes
fases:
1. Fase de pré-crise:
 Deitar o doente e afastar os objetos em redor dele.

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Crises Convulsivas(7)
Primeiros socorros:
2. Durante a crise convulsiva:
 Manter a calma;
 Não segurar o doente nem tentar prender os seus
movimentos;
 Desapertar roupas justas, nomeadamente colarinho,
gravata, cinto, etc.
 Não colocar nada na boca do doente;

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Crises Convulsivas(8)
Primeiros socorros:
2. Durante a crise convulsiva:
 Proteger a cabeça do doente e afastar possíveis objetos a
fim de evitar o contacto;
 Esperar que a crise passe.

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Crises Convulsivas(9)
Primeiros socorros:
3. Após a crise convulsiva:
 Colocar o doente em PLS;
 Ligar 112 e transmitir a informação recolhida;
 Aguardar pelo socorro.

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Situações de Intoxicação(1)
 Uma vez que existem vários tipos de substâncias, não é
possível definir um único procedimento para todo o tipo de
intoxicações, tendo sido criado o CIAV (Centro de
Informação Antivenenos).

Equipa médica
especializada em
casos de intoxicação

Objetivo: Com base na informação recolhida,


aconselhar qual a atuação mais adequada a cada caso.
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Situações de Intoxicação(2)
Tipos de intoxicação:
 Acidental;
 Voluntária;
 Profissional.

Vias de entrada do toxico:


 Via digestiva – É a mais frequente, normalmente associada a ingestão de
alimentos deteriorados ou a ingestão de medicamentos;
 Via respiratória – Resulta da inalação de gases, fumos ou vapores,
ocorrendo na maioria dos casos em situações de incêndio ou de uma
deficiência nas instalações de gás para uso doméstico;

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Situações de Intoxicação(3)
Vias de entrada do toxico:
 Via cutânea – Quando o produto entra em contacto com o
organismo através da pele;

 Via ocular – Surge geralmente por acidente, quando um jacto


de um produto atinge os olhos;

 Por injeção – via parentérica – Acontece com mais frequência


nos toxicodependentes ou num caso de erro terapêutico,
quer ao nível da dose quer ao nível da própria substância;

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Situações de Intoxicação(4)
Vias de entrada do toxico:
 Picada de animal – Em Portugal as mais frequentes devem-se
às picadas do escorpião, alguns insetos, víboras e peixes;
 Via rectal ou vaginal – São situações raras, que podem surgir
em alguns casos de tentativas de aborto com recurso a
substâncias químicas ou pela utilização de alguns
medicamentos.

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Situações de Intoxicação(5)
Medidas de prevenção:
 Sendo a intoxicação uma das emergências mais graves,
torna-se fundamental adotar medidas de prevenção que
evitem que esta ocorra:
 No caso de alimentos, ter em atenção o prazo de
validade e o estado de acondicionamento e conservação
dos mesmos. Apesar deste tipo de intoxicação ser de
menor gravidade, pode em alguns casos ser mortal;

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Situações de Intoxicação(6)
Medidas de prevenção:
 No caso de medicamentos, utilizar somente os indicados pelo
médico ou pelo farmacêutico, respeitando as doses indicadas e os
prazos de validade. Colocar os medicamentos nas respetivas
embalagens e em locais de difícil acesso a crianças. A intoxicação
mais frequente na criança é a da ingestão medicamentosa por
confundir a forma e cor dos medicamentos com alguns tipos de
doces;
 No caso de agentes químicos de limpeza doméstica ou de uso
profissional, os acidentes mais frequentes resultam da associação
de produtos ou da não adoção de equipamento de proteção
individual. Assim, devem cumprir-se as instruções dos produtos a
usar, bem como o fim a que se destinam e, sempre que indicado,
utilizar equipamento de proteção.

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Situações de Intoxicação(7)
As informações
 Quando se estiver perante uma intoxicação importa lembrar
que, em muitos casos, o melhor socorro é não intervir,
devendo ter sempre presente que, em caso de dúvida, deve
ser contactado o CIAV o 112.

 No contacto com o CIAV ou com o 112 indicar:


a) Em relação ao tóxico, identificar o tóxico:
 Nome do produto;  Tipo de embalagem;
 Cor;  Fim a que se destina.
 Cheiro;
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Situações de Intoxicação(8)
No contacto com o CIAV ou com o 112 indicar:
b) Em relação à vítima:
 Idade;  Peso;
 Sexo;  Doenças anteriores.

c) Condições da intoxicação:
 Condições da intoxicação;  Ingeriu mais alguma coisa;
 Hora da intoxicação;  O que já foi feito.

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Situações de Intoxicação(9)
Primeiros socorros:
 Perante uma vitima intoxicada, os primeiros gestos são o
exame da vítima (ABCDE), sendo que as medidas mais
especificas a adotar diferem consoante a via de contacto.

 As embalagens devem acompanhar o


doente à unidade de saúde, para
facilitar a identificação do agente
tóxico e assim permitir uma
intervenção no tempo mais curto
possível.
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Situações de Intoxicação(10)
Primeiros socorros:
a) Atuação para intoxicação por via respiratória:
 Antes de se atuar, verificar se o local é seguro e arejado. Caso
seja possível abordar o doente em segurança, retirá-lo do
local para uma zona arejada e contactar os meios de socorro.

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Situações de Intoxicação(11)
b) Atuação para intoxicações por via digestiva:
 Muitas das intoxicações por via digestiva são de fácil
resolução pela remoção do conteúdo gástrico através da
indução do vómito, no entanto, a sua realização está
dependente do tempo decorrido e do produto em causa.
Assim, somente deve ser efetuada quando lhe for dada
indicação pelo CIAV ou pelo operador da central 112.

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Situações de Intoxicação(12)
b) Atuação para intoxicações por via digestiva:
 Pode-se provocar a indução do vómito através da estimulação
mecânica da úvula usando os dedos, uma espátula ou um cabo
de uma colher, aumentando o volume gástrico com 200 a
300ml de água.

 Pode-se realizar administração de carvão ativado (caso tenha)


pois este tem uma grande capacidade de absorção dos tóxicos
ingeridos.

66
Situações de Intoxicação(13)
c) Atuação para intoxicações por via cutânea:
 Nestes casos, remover as peças do vestuário que estiverem
em contacto com o tóxico e lavar a zona atingida durante
pelo menos 15 minutos. Logo que possível contactar o CIAV.

67
Situações de Intoxicação(14)
c) Atuação para intoxicações por via cutânea:
 No caso de picada de animal, colocar a vitima em repouso
absoluto pois os movimentos aumentam a absorção do
tóxico, desinfetar o local da picada (não fazer incisão, sucção
ou colocação de garrote).

68
Situações de Intoxicação(15)
d) Atuação para intoxicações por via ocular:
 Nestes casos, lavar o olho atingido, com recurso a água. A
lavagem deve ser efetuada do canto interno do olho para o
canto externo e deve ser mantida durante 15 minutos. Assim
que possível contactar o CIAV – 112.

69
Situações de Intoxicação(16)
 Os restantes casos, devido a sua especificidade, poderão
apenas ser socorridos com intervenção médica. Assim, devem
ser acionados os meios de socorro o mais precocemente
possível.

Número de telefone do CIAV:


808 250 143
70
Desmaio
Desmaio Causas:

Fadiga Excesso de Falta de Estar de pé


calor alimentos durante
muito tempo
Desmaio Como proceder?

Se a criança estiver quase a desmaiar:


Sentá-la e colocar a cabeça entre as pernas;
Molhar a testa com água fria;
Dar a beber chá ou água açucarados.
Desmaio Como proceder?

Se a criança estiver desmaiada:


Colocar a criança de lado, com as pernas elevadas em relação ao resto do
corpo;
Desmaio Como proceder?

Se a criança estiver desmaiada:

Desapertar as roupas;
Manter a criança aquecida;
Logo que a criança recupere a consciência, dar a beber chá ou água
açucarados (ATENÇÃO: Nunca dar nada a beber à criança inconsciente,
pelo perigo de asfixia);
Encaminhar para o hospital.
Hipertermia
Febre
Hipertermia Como proceder?

Arrefecer a vítima:
• Retirar a roupa;
• Molhar toalhas com água tépida, torcê-las e colocá-las na zona frontal,
zona inguinal e axilas ou dar banho com água tépida;
Dar de beber água à vítima, para esta não desidratar;
Dar medicação (Paracetamol) de acordo com peso e não com idade;
Se após 72h continuar com hipertermia enviar para hospital.
Se tiver hipertermia elevada (>39,5ºC) enviar para o hospital (risco de
convulsão).

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