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Alyere Silva Farias (POSLE- UFCG)
Prof. Dr. José Hélder Pinheiro Alves
(Orientador- UFCG)
4 A Literatura no currículo do Ensino Médio (BRASIL, 2006):
Até meados da década de 1960: currículo que
privilegiava a língua e a redação e ensinava os
clássicos da literatura;
Década de 1960 a meados de 1990: questionamentos
a respeito destas escolhas e realização de experiências
com outros modelos de currículo;
Década de 1990: elaboração dos documentos
parametrizadores;
Final da década de 1990 à 2006: elaboração e
͞complementação͟ de Referenciais e Orientações
curriculares destinadas ao Ensino Médio;
4 As c 
      
 (2006 ):
não concebem o seu ensino como história, nem
repetem a concepção de literatura nos moldes
tradicionais, mas considera por

͞experiência literária o contato efetivo com o texto. Só assim


será possível experimentar a sensação de estranhamento que
a elaboração peculiar do texto literário, pelo uso incomum de
linguagem, consegue produzir no leitor, o qual, por sua vez,
estimulado, contribui com sua própria visão de mundo para a
fruição estética͟ (BRASIL, 2006, p. 55)
4 Os Y  
      
    (2006):
consistem em uma ͞iniciativa de ampliar as
orientações para um ensino mais
compatível com as novas pretensões
educativas͟ (PARAÍBA, 2006, p. 10).
͞ao invés de iniciar os estudos literários por
autores de 5 ou 6 séculos passados, iniciar
com autores contemporâneos. E, ao invés
de privilegiar o puro historicismo, trabalhar
a partir dos gêneros literários͟ (PARAÍBA,
2006, p. 83).
4 Dentre os gêneros citados pelo Referenciais,
temos o Conto e o Folheto de Cordel;
4 A atual concepção norteadora do ensino de
literatura abre espaço para:
a leitura da obra literária;
a teorização;
o conhecimento da crítica e da história de
uma obra;
o principal objetivo dos documentos
parametrizadores é a formação de leitores
críticos, criativos, leitores proficientes.
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4 A experiência de leitura foi realizada nos
meses de março e abril de 2010;
4 Alunos do terceiro ano do turno da noite de
uma escola da rede municipal do município de
Arara-Pb;
4 leitura do conto ͞Traços Biográficos de Lalino
Salãthiel ou A Volta do Marido Pródigo͟ de
Guimarães Rosa, e dos folhetos ?  

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 , de Leandro Gomes de Barros.
4 auem eram os leitores?
Leitores de obras para o vestibular;
A televisão é sua principal fonte de informação,
mas revelaram que leem bastante em casa;
A leitura de a    , de Machado de Assis,
não os agradou;
Lembravam e elencavam aspectos que não lhes
agradavam;
A posição do professor ante os comentários dos
alunos;
4 Dois momentos na leitura:

mobilização do conhecimento prévio dos


alunos, fato que provocava sempre o riso
na turma;
Sensação de ͞Estranhamento͟, causada
pelo léxico;
4 PRIMEIRO MOMENTO:
"eu achei parecido com o João
Grilo do Auto da
Compadecida (...) porque ele
pra tudo tinha uma mentira
que ele inventava (...) 
   !   ".
(aluna I.) (cita a fala do
personagem Chicó)

͞Esse Cancão parece com o


Chuck- o boneco assassino͟
(aluno P.)
͞-Isto mesmo seu Major. Com paz é que se trabalha! Amanhã,
vou dar um giro, de serviço... Louvado seja Nosso Senhor
Jesus Cristo, seu Major!͟ (ROSA, 2001, p. 131)ao que os
alunos respondiam: ͞Para sempre seja Louvado!͟;

Sobre o título do conto: ͞-Era o filho pródigo͟(E.) ͞ʹ não, era o


marido!͟ (A.) ͞ʹah pensei que era o filho͟ (E.)

Lalino revela ter incitado o namoro entre Nico, o filho do rival


do Major, e Gininha, a filha de Benigno, que fica grávida e os
alunos comentam: ͞ela comprou as pulseirinhas, ó e ele tá
rebelde͟(I.), ͞a pulseira torou, olha!͟ (J.)
Segundo momento:

auando chamamos a atenção dos alunos para o nome do


personagem "Cancão de Fogo", algumas alunas disseram ter
lido "canção" em lugar de "Cancão"; o aluno F. disse se tratar
do nome de um pássaro, e todos concordaram afirmando
conhecer a ave.

͞e o que é o quengo?͟ (aluna I.) ͞é o marido da quenga!͟ (aluno


F.)

͞O que é furriel?͟ (aluna I.)


CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 Uma leitura que considera:

o texto literário enquanto parte da vida das


pessoas;
importante primar pela valorização do caráter de
memória social da obra;
essencial enfocar a identificação dos leitores com
o personagem;
4 Inicialmente, os alunos tinham uma
concepção de leitura literária enquanto
necessidade de completar uma tarefa
exaustiva e sem sentido, para a qual parecia
não haver uma reflexão sobre as palavras que
são lidas, mas sim uma necessidade de lê-las
para se preparar para o exame vestibular.
(PENNAC, 1998);
4 Se identificaram com o personagem por conta
da lógica da justiça social que rege a narrativa;
4 Por se tratar de um público próximo à
realidade do campo, não houve dificuldades
em compreender as viagens realizadas por
Cancão e Lalino, ou seu destino, dado o
grande êxodo da região;
4 As ligações dos leitores com a cultura popular
se manifestaram principalmente a partir de
citações sobre João Grilo e de experiências
pessoais de vida;
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Vida e Testamento de Cancão de Fogo.  
  
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