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FACULDADE DE IMPERATRIZ

CURSO DE ZOOTECNIA
DISCIPLINA: CLIMATOLOGIA
PROFESSORA: NEILA

Conforto Térmico Para Suínos


KARIELLE MORAIS BEZERRA

IMPERATRIZ – MA
2009
1 Introdução

 O bem-estar animal é o "estado de harmonia entre o animal e seu ambiente,


caracterizado por condições físicas e fisiológicas ótimas e alta qualidade de
vida do animal“;
Hurnik (1992)

 A temperatura do ar pode alterar:

 A fisiologia do suíno (OLIVEIRA, 1996);

 O consumo de alimentos (EDMONDS et al., 1998);

 A eficiência de utilização do alimento (TAVARES et al., 2000);

 A composição de carcaça e os pesos dos órgãos (TAVARES et al., 2000);


1 Introdução

Temperaturas de Conforto

 Temperatura baixa

 Crescimento lento;

 Eficiência alimentar reduzida;

 Temperaturas muito altas

 Redução no desempenho produtivo e reprodutivo;

 Aumento na frequência respiratória;

(MANNO et al., 2006)


1.1 Objetivo

Os objetivos deste trabalho foram o de discutir sobre o ambiente


térmico ideal para suínos nas fases de recém-nascidos, desmame,
crescimento e terminação, sugerindo instalações adequadas, com
base nos diversos efeitos que causam no animal, refletindo nos
índices zootécnicos, e consequentemente, trazendo prejuízos a
suinocultura.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Aspectos fisiológicos e comportamentais dos
suínos

 O suíno é um animal com aparelho termorregulador pouco desenvolvido e é


muito sensível ao calor quando adulto;
HANNAS et al., (1999).

 Maior deposição de gordura subcutânea;


2.1.1 Animais recém-nascidos

 Possuem baixa capacidade de reter calor corporal;

 Suínos ao nascer requerem um ambiente mais quente, em relação aos


animais adultos;
(FERREIRA, 2005)

Figura 1 – Leitão recém-nascido.


Figura 2 – Aquecimento dos Figura 3 – Escamoteador
leitões recém-nascidos.
 A temperatura corporal normal ao nascer é 39ºC;

 TCI → é de 34ºC;
 34ºC → 2 h de vida;
 33ºC → 24 h de vida;
 30ºC → 48 h de vida;

 Aumento de:
 56% na taxa metabólica máxima; 48 horas de vida
 28% na taxa metabólica mínima; do Suíno;

 Temperatura ideal:
 29 a 34ºC;

 Limite:
 36ºC;

(FERREIRA, 2005)
2.1.2 Ao desmame
 Fase mais estressante;

 Mudança no tipo de alimentação;


 Mudança no ambiente;
 Mudança na mistura de animais;

 Em temperaturas baixas:

 Redução nos valores de retenção de energia;


 Aumento na taxa de produção de calor;
 Redução na taxa de deposição de gordura;

(FERREIRA, 2005)
Figura 4 – Leitões agrupados para tocas de calor entre si.
 TCS

 Consumo de alimento;
 Manejo dos animais;
 Temperatura do alimento;
 Temperatura e tipo de piso;

 Leitões bem criados nas fases de maternidade de e creche são mais


saudáveis e terão um crescimento mais acentuado e sem problemas nas
fases subseqüentes por estarem mais resistentes às adversidades climáticas
do meio;

(FERREIRA, 2005)
2.1.3 Fase de crescimento e terminação

 A relação entre a área de superfície e peso corporal diminui;


 capacidade de isolamento térmico aumenta;

 Dissipação do calor corporal;


 Maior deposição de gordura;

 TCI
 Tremor muscular;

 TCS
 Respiração acelerada;
 Glândulas sudoríparas afuncionais;

(FERREIRA, 2005)
Figura 5 – Suíno em fase de crescimento e terminação
com aumento da produção de calor em razão do
aumento do peso corporal.
Regulação da temperatura

 Feedback

 Hipotálamo;
 Termoreceptores na pele;
 Medula espinhal;
 Órgãos abdominais;
 Grandes veias;
(SOUSA, 2005)

Há dois tipos de Termoreceptores:

 Receptores para o frio;


 Aumento do ritmo respiratório;

 Receptores para o calor;


 Diminuição da frequência respiratória;
2.2 O bem-estar animal

O ambiente influencia o bem-estar dos suínos

Segundo Machado Filho (2000)

 Leitões em fase de crescimento

 Sistema confinado

 desenvolveram comportamentos anômalos;

 Apresentavam diminuição alimentar;


 Confinamento intensivo;
 Isolamento social;
 Ausência de substrato;
 Fome;
 Alta densidade;
 Baixa qualidade do ar;
Machado Filho e Hötzel (2000)
 Redução de fatores estressantes melhoram:
 Consumo de alimento;
 Ganho de peso;
 Conversão alimentar;
 Peso ao abate;
 Peso das carcaças;
(BEATTIE et al., 2000)
Figura 6 – Suíno em situação de estresse.
Figura 7 – Confinamento intensivo de suínos.
2.3 Temperatura crítica

 “Temperatura crítica",
 “Zona de termoneutralidade"

Cada fase de criação dos suínos possui uma faixa de temperatura de conforto, onde
não há nenhuma atividade metabólica para aquecer ou esfriar o animal.

Animal Ambiente
 Peso;  Temperatura;
 Idade;  Velocidade do ar;
 Estado fisiológico;  Umidade relativa;
 Tamanho do grupo;  Energia radiante;
 Nível de alimentação;  Tipo de piso;
 Genética;  Etc.

(HANNAS, 1999)
Gráfico 1 - Temperatura crítica e zona de termoneutralidade.
Tabela 1 - Zona de termoneutralidade dos suínos
nas diversas fases de produção.
2.4 Desempenho dos animais

2.4.1 Consumo de ração


 Consumo de ração; Modificação na
 Taxa de eficiência; composição de sua
 Ganho de peso; carcaça;

 Em ambiente frio  Em ambiente quente


 aumentam o consumo de ração;  reduzem o consumo de ração;

 Nutrientes ingeridos
 1º mantença;
 2º crescimento;
2.4.2 Consumo de água

O animal pode perder quase toda a sua gordura e metade da proteína


corporal, e ainda manter-se vivo; porém, se perder 10% da água corporal irá
sucumbir.

 Importante no processo de termorregulação;

 Animais que ingerem mais água, têm maior capacidade de ingestão de


ração.
2.5 Instalações para suínos

 Controle dos fatores climáticos;

 Os fatores externos e o interno


 Efeitos diretos;
 Efeitos indiretos;

 O aperfeiçoamento das instalações com adoção de técnicas e equipamentos


de condicionamento térmico ambiental tem superado os efeitos prejudiciais
de alguns elementos climáticos, possibilitando alcançar bom desempenho
produtivo dos animais.

 Localização;
 Orientação;
 Dimensões das instalações
 Cobertura;
 Área circundante;
 Sombreamento;
2.5.1 Localização

 Declividade suave;
 Topografia plana ou levemente ondulada;

Figura 8 – Esquema da distância mínima entre instalações.


2.5.2 Orientação

Figura 9 – Orientação da instalação em relação à trajetória do sol.


2.5.3 Largura

 10 m → úmido e largura;
 10 a 14 m → quente e seco;

2.5.4 Pé direito
 3 a 3,5 m;

Tabela 2 – Largura e pé-direito em função do


clima para telhas de barro.
2.5.5 Cobertura

 Material com grande resistência térmica


 Telha cerâmica;

 Pintura
 Parte superior → cor branca;
 Parte inferior → cor preta;

 Segunda barreira física → forro (Opcional);

 Lanternim;

Tabela 10 – Largura, pé-direito e beiral em função


do clima para telhas de barro.
2.5.6 Sombreamento

 O emprego de árvores altas produz micro clima ameno nas instalações,


devido a projeção de sombra sobre o telhado;

Figura 11 – Uso de árvores como sombreiro.


3 Conclusão
O estresse por calor provoca distúrbios de comportamento,
assim como, afeta negativamente o desempenho e altera a fisiologia
dos suínos. Os suínos em crescimento e terminação são suscetíveis
às condições térmicas, pois para expressar sua máxima
produtividade, é necessário que os mesmos sejam criados sob uma
faixa de temperatura considerada adequada.
Para isso, as instalações devem ser minuciosamente projetadas,
para que não se tornem um problema na criação, permitindo
conforto adequado aos animais.
O estudo de efeitos do ambiente sobre a nutrição é de grande
importância, sendo necessário a elaboração de tabelas de exigências
nutricionais ou equações de predição que ajustem a nutrição nas
diferentes fases do ciclo de produção de suínos às condições
climáticas brasileiras, permitindo a formação de rações
tecnicamente mais adequadas.
4 Referencias
 FERREIRA, R.A. Maior produção com melhor ambiente para aves, suínos e bovinos. Viçosa, MG: Aprenda Fácil,
2005. 371p.: il.

 (Avaliação do ambiente térmico em instalação para crescimento e terminação de suínos utilizando os índices de
conforto térmico nas condições tropicais, 2009 [on-line]) Disponível em,
<http://www.scielo.br/pdf/cr/v34n3/a20v34n3.pdf> Acessado em 18-11-2009.

 (Suínos e climas quentes: como promover o bem-estar aos Animais?, 2009 [on-line]) Disponível em,
<http://www.cnpsa.embrapa.br/down.php?tipo=artigos&cod_artigo=223> Acessado em 18-11-2009.

 (Fisiologia da homeotermia, 2009 [on-line]) Disponível em,


<http://www.ufrrj.br/institutos/it/dau/profs/edmundo/Cap%EDtulo3-Homeotermia.pdf> Acessado em 18-11-
2009.

 (Efeito do resfriamento evaporativo no desempenho de suínos em fase de terminação, 2009 [on-line]) Disponível
em, <http://www.ufv.br/dea/reveng/arquivos/vol11/v11n1-4p58-64.pdf> Acessado em 18-11-2009.

 (Resposta de suínos em crescimento mantidos em diferentes temperaturas, 2009 [on-line]) Disponível em,
<http://www.uco.es/organiza/servicios/publica/az/php/img/web/23_10_31_06ComportamentoKiefer.pdf>
Acessado em 18-11-2009.
 (Desempenho de suínos nas fases de crescimento e terminação submetidos a diferentes ambientes térmicos, 2009
[on-line]) Disponível em, <http://www.mca.ufms.br/producao/seminarios/2008/Desempenho_de_suinos.pdf>
Acessado em 18-11-2009.

 (Comportamento de suínos alojados em baias de piso parcialmente ripado ou com lâmina d’água, 2009 [on-line])
Disponível em, <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciAnimSci/article/viewFile/575/326> Acessado
em 18-11-2009.

 (Efeitos do clima sobre a nutrição de suínos, 2009 [on-line]) Disponível em,


<http://www.cnpsa.embrapa.br/abraves-sc/pdf/Memorias2000/1_RonyFerreira.pdf> Acessado em 18-11-2009.

 (Produção Suínos - Construções, 2009 [on-line]) Disponível em,


<http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Suinos/SPSuinos/construcao.html> Acessado em
18-11-2009.

 (Definição de bem-estar animal, 2009 [on-line]) Disponível em,


<http://www.famev.ufu.br/estrutura/disciplinas/documentos/bem_estar_animal.doc> Acessado em 19-11-2009.

 (Bem-Estar dos Suínos, 2009 [on-line]) Disponível em, <http://www.uov.com.br/biblioteca_arquivos/Curso55-


6.pdf> Acessado em 19-11-2009.
Obrigada !

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