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Planejamento Estratégico

 Prof. Norival de Paula


 Livro base: Planejamento estratégico:
conceitos, metodologia e práticas.
 Autor: Djalma de Pinho Rebouças de
Oliveira
 21ª Edição - Atlas, 2004

Maio/2006
Planejamento Estratégico 1
Conceito de planejamento
estratégico
 O processo de planejar envolve:
 um modo de pensar;
 um salutar modo de pensar envolve indagações;
 indagações envolvem questionamentos sobre:
 o que será feito;
 como;
 quando;
 quanto;
 para quem;
 por que;
 por quem;
 onde será feito.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 2
Algumas modificações
provocadas pelo planejamento

Planejamento

Provoca modificações em:

Pessoas Tecnologia Sistemas

Maio/2006
Planejamento Estratégico 3
Partes do planejamento

Para Ackoff, o planejamento é um processo


contínuo que envolve um conjunto complexo
de decisões inter-relacionadas que podem ser
separadas de formas diferentes.
 Ackoff apresenta 5 partes para as quais
foram realizadas adaptações para
enquadramento dos conceitos:
 Planejamento dos fins;
 Planejamento dos meios;
• Planejamento dos recursos
• Planejamento da implanta
 Planejamento organizacional
ção e controle

Maio/2006
Planejamento Estratégico 4
Partes do planejamento
 Planejamento dos fins: especificação do estado
futuro desejado, ou seja, a missão, os
propósitos, os objetivos, os objetivos setoriais,
os desafios e as metas.
 Planejamento dos meio: proposição de
caminhos para a empresa chegar ao estado
futuro desejado, por exemplo, pela expansão da
capacidade produtiva de uma unidade e/ou
diversificação de produtos. Aqui tem-se a
escolha de macroestratégias, macropolíticas,
estratégias, políticas, procedimentos e práticas.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 5
Partes do planejamento
 Planejamento organizacional: esquematização
dos requisitos organizacionais para poder
realizar os meios propostos. Aqui pode se ter,
por exemplo, a estruturação da empresa em
unidades estratégicas de negócios.
 Planejamento de recursos: dimensionamento de
recursos humanos, materiais, determinação da
origem e aplicação dos recursos financeiros.
Aqui tem-se o estabelecimento de programas,
projetos, planos de ação necessários ao alcance
do futuro desejado.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 6
Partes do planejamento
 Planejamento da implantação e controle:
corresponde à atividade de planejar o
gerenciamento da implantação do
empreendimento.
 Devem-se ressaltar alguns aspectos, a saber:
 o próprio processo de planejamento deve ser
planejado;
 o processo é interativo, ou seja, sua ação se exerce
mutuamente, entre duas ou mais partes do todo e,
 o processo é iterativo, ou seja, repete-se ao longo
do tempo.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 7
Níveis de decisão e
Tipos de planejamento
Na consideração dos grandes níveis
hierárquicos, podem-se distinguir 3 tipos
de planejamento:

Nível Estratégico Decisões Planejamento


estratégicas estratégico
Decisões Planejamento
Nível Tático táticas tático
Decisões Planejamento
Nível Operacional operacionaisoperacional

Maio/2006
Planejamento Estratégico 8
Tipos de planejamento
 O planejamento estratégico relaciona-
se:
 com os objetivos de longo prazo e
 com estratégias e ações para alcançá-los
 que afetam as empresa como um todo.
 O planejamento tático relaciona-se a:
 objetivos de curto prazo e
 com estratégias e ações que, geralmente,
afetam somente parte da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 9
Tipos e níveis de
•O PE considera planejamento nas empresas
a empresa como
um todo.
•Parte da alta direção TIPO NÍVEL

Planejamento estratégico ESTRATÉGICO

Planejamento Planejamento Planejamento Planejamento Planejamento


TÁTICO
mercadológico financeiro da produção de RH organizacional

Plano de Plano da Plano de Plano


Plano de
preços capacidade recrutamento diretor de
despesas
e produtos de produção e seleção sistemas
Plano do Plano de
Plano de Plano de Plano de
controle estrutura
promoção investimento treinamento
da qualidade organizacional
Plano de Plano de
Plano de Plano de Plano de
cargos rotinas OPERACIONAL
vendas compras estoque
e salários administrativas
Plano de Plano de
Plano de Plano de Plano de
utilização informações
distribuição fluxo de caixa promoções
da Mão-de-Obra gerenciais
Plano de Plano Plano
Plano Plano de
pesquisa expedição capacitação
orçamentário comunicações
de mercado de produtos interna

Maio/2006
Planejamento Estratégico 10
Ciclo básico dos 3
tipos de planejamento

Planejamento
estratégico
da empresa

Análise e controle
Consolidação e de resultados
interligação
dos resultados
Planejamentos
táticos da empresa

Análise e controle Análise e controle


de resultados de resultados
Planejamentos
operacionais
das unidades
organizacionais

Maio/2006
Planejamento Estratégico 11
Desenvolvimento de
planejamentos táticos
Planejamentos
táticos

Mercadológico

Financeiro

Planejamento Resultados Resultados


Recursos Planejamentos esperados apresentados
estratégico Humanos operacionais pela unidades pelas unidades
organizacionais organizacionais

Produção

Organizacional

Retroalimentação e avaliação
Maio/2006
Planejamento Estratégico 12
Diferenças básicas entre os 3 tipos de
planejamento
Planejamento Planejamento
Discriminação
estratégico tático
Prazo Mais longo Mais curto
Amplitude Mais ampla Mais restrita
Riscos Maiores Menores
Atividades Fins e meios Meios
Flexibilidade Menor Maior

 O planejamento estratégico é  O planejamento estratégico é


de mais longo prazo, pois de amplitude maior, pois
considera um conjunto de considera a empresa como
planejamentos táticos, e sua um todo, enquanto o
soma deve provocar um planejamento tático
período de tempo maior para considera apenas parte dela.
sua conclusão;

Maio/2006
Planejamento Estratégico 13
Diferenças básicas entre os 3 tipos de
planejamento
Planejamento Planejamento
Discriminação
estratégico tático
Prazo Mais longo Mais curto
Amplitude Mais ampla Mais restrita
Riscos Maiores Menores
Atividades Fins e meios Meios
Flexibilidade Menor Maior

 O planejamento estratégico é
 O planejamento estratégico é
de risco maior, por sua maior relacionado às atividades-fins
amplitude e maior prazo de e meios da empresa,
execução em relação ao enquanto os planejamentos
planejamento tático; tático são mais relacionados
às atividades-meios (não em
sua totalidade);

Maio/2006
Planejamento Estratégico 14
Diferenças básicas entre os 3 tipos de
planejamento
Planejamento Planejamento
Discriminação
estratégico tático
Prazo Mais longo Mais curto
Amplitude Mais ampla Mais restrita
Riscos Maiores Menores
Atividades Fins e meios Meios
Flexibilidade Menor Maior

 O planejamento
estratégico é de
flexibilidade menor, por
considerar toda a
empresa, bem como sua
situação e posição em seu
ambiente.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 15
Diferenças básicas entre os 3 tipos de
planejamento

Planejamento Planejamento
Discriminação
tático operacional
Prazo Mais longo Mais curto
Amplitude Mais ampla Mais restrita
Riscos Maiores Menores
Atividades Meios Meios
Flexibilidade Menor Maior

Maio/2006
Planejamento Estratégico 16
Níveis de mudanças
 Podem-se estabelecer 3 níveis de
mudanças nas empresas:
 no nível estratégico;
 no nível tático; e
 no nível operacional.
Conforme mencionado anteriormente a
mudança maior é no nível estratégico, o
que poderá provocar alterações nos
outros níveis da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 17
Níveis de mudanças
 O processo pode também abranger os
alguns aspectos de mudança:
 negócios;
 objetivos;
 funções;
 tecnologias;
 estruturas; e
 pessoas.
Naturalmente, pode-se alterar um, alguns
ou todos os aspectos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 18
Níveis de mudanças
 Dentro de um processo de mudança, as que se
referem às pessoas têm-se mostrado mais
difíceis e complicadas de se efetivarem;

 Mudanças de estrutura normalmente são as


mais fáceis de se efetivarem.

 Para que as mudanças organizacionais


apresentem melhores resultados, deve-se estar
atento a determinados aspectos, entre os quais
podem ser citados:

Maio/2006
Planejamento Estratégico 19
Elementos componentes do sistema

Objetivos

Processos
Entradas Saídas

Retroalimentação

Controle e Avaliações

Maio/2006
Planejamento Estratégico 20
Ambiente do sistema empresa

Mercado de
mão-de-obra
Concorrência
Governo

EMPRESA Consumidores
Fornecedores

Sistema Comunidade
Financeiro

Sindicatos Tecnologia

Maio/2006
Planejamento Estratégico 21
Empresa como sistema

 O ambiente é também chamado:


 meio ambiente;
 meio externo;
 meio;
 entorno.
 O executivo deve considerar três níveis de
hierarquia de sistemas:
 sistema: é o que se está estudando;
 subsistema: são as partes do sistema; e
 supersistema ou ecossistema: é o todo, e o sistema
é um subsistema dele.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 22
Níveis do sistema

ECOSSISTEMA
Subsistem
Subsistem a Su
Subsistem
a

SISTEMA
a bs
is
Subsistem te

Su
a m

bs
a

is
te a
m
Maio/2006
Planejamento Estratégico 23
Uma metodologia de
elaboração e
implementação do
Planejamento Estratégico
nas empresas

Maio/2006
Planejamento Estratégico 24
Introdução

 Toda e qualquer empresa tem alguma forma de


estabelecimento de decisões e ações estratégicas;
 a maior parte dessa empresas apresenta alguma
forma para desenvolver e implementar essas
decisões e ações estratégicas de maneira
estruturada, ainda que de modo informal; e
 quando o processo apresenta-se de maneira
estruturada e formal, normalmente há
metodologias diferentes, mas que contêm os
grandes aspectos, que podem ser considerados
comuns às diferentes metodologias.
Oliveira, 2004, p. 64

Maio/2006
Planejamento Estratégico 25
Introdução
Através do planejamento estratégico a empresa espera:

a) Conhecer e melhor utilizar seu pontos fortes.


Ponto forte é a diferenciação conseguida pela empresa -
variável controlável - que lhe proporciona uma vantagem
operacional no ambiente empresarial.

b) Conhecer e eliminar ou adequar seus pontos fracos.


Ponto fraco é uma situação inadequada da empresa -
variável controlável - que lhe proporciona uma desvantagem
operacional no ambiente empresarial.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 26
Introdução
c) Conhecer e usufruir as oportunidades externas.
Oportunidade é a força ambiental incontrolável pela
empresa, que pode favorecer sua ação estratégica, desde
que conhecida e aproveitada, satisfatoriamente, enquanto
perdura.

d) Conhecer e evitar as ameaças externas.


Ameaça é a força ambiental incontrolável pela empresa,
que cria obstáculo a sua ação estratégica, mas que poderá
ou não ser evitada, desde que conhecida em tempo hábil.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 27
Introdução
e) Ter um efetivo plano de trabalho, estabelecendo:
 as premissas básicas que devem ser

consideradas no processo;
 as expectativas de situações almejadas pela

empresa;
 os caminhos, inclusive os alternativos, a serem

seguidos pela empresa;


 o quê, como, por quem, para quem, por que e

onde devem ser realizados os planos de ação;


e
 como e onde alocar recursos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 28
Introdução
Como resultado de trabalho, o planejamento estratégico
deverá apresentar os seguintes resultados finais:
 direcionamento de esforços para pontos comuns;
 consolidação do entendimento por todos os funcionários da:
 missão,
 dos propósitos,
 das macroestratégias, das macropolíticas, da postura estratégica,
 dos objetivos gerais, dos objetivos funcionais,
 dos desafios, das metas,
 das estratégias, das políticas e dos projetos da empresa,
 bem como indicar a elaboração do programa de atividades das
várias unidades organizacionais; e

Maio/2006
Planejamento Estratégico 29
Introdução
 Estabelecimento de uma agenda de trabalho por um
período de tempo que permita à empresa trabalhar
levando em conta as prioridades estabelecidas e as
exceções justificadas.
 O planejamento estratégico não deve ser considerado
apenas como uma afirmação das aspirações de uma
empresa, pois inclui também o que deve ser feito para
transformar essas aspirações em realidade.
 O conhecimento detalhado de uma metodologia de
elaboração de implementação do planejamento
estratégico nas empresas propicia ao executivo o
embasamento teórico necessário para otimizar sua
aplicação.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 30
Introdução

 Resumindo o planejamento estratégico


possui 4 aspectos de atuação:
 o que a empresa pode fazer em termos de
ambiente externo;
 o que a empresa é capaz de fazer em
termos de capacidade e competência;
 o que a alta administração da empresa quer
fazer, consideradas as expectativas
pessoais e das equipes; e
 o que a empresa deve fazer, consideradas
as restrições sociais e éticas.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 31
Fases da metodologia

A metodologia apresentada a seguir deverá ser


adaptada às condições e realidades internas e
ambientais da empresa a ser considerada.
As fases básicas para a elaboração e implementação do
planejamento estratégico podem ser as seguintes:
Fase I - Diagnóstico estratégico
Fase II - Missão da empresa
Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos
Fase IV - Controle e avaliação

Maio/2006
Planejamento Estratégico 32
Fases do planejamento estratégico

Diagnóstico Missão da
estratégico empresa

Instrumentos
Controle e
prescritivos e
avaliação
quantitativos

Maio/2006
Planejamento Estratégico 33
Fase I - Diagnóstico estratégico

 Esta fase é também denominada auditoria de


posição, deve-se determinar “como se está”;
 É realizada através de pessoas representativas
das várias informações, que analisam e
verificam todos os aspectos inerentes à
realidade externa e interna da empresa.
 Esta fase pode ser dividida em 4 etapas básicas:
identificação da visão, análise externa, análise
interna e análise dos concorrentes.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 34
Fase I - Diagnóstico estratégico

A - Identificação da visão
 Identificam-se quais são as expectativas e os
desejos dos acionistas, conselheiros e elementos
da alta administração da empresa.
 Esses aspectos proporcionam o grande
delineamento do planejamento estratégico a ser
desenvolvido e implementado.
 A visão pode ser considerada como os limites que
os principais responsáveis pela empresa
conseguem enxergar dentro de um período de
tempo mais longo e uma abordagem mais ampla.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 35
Fase I - Diagnóstico estratégico

A - Identificação da visão

Algumas vezes a visão pode configurar-


se em uma situação irrealista quanto aos
destinos da empresa, que será ajustada
quando da análise interativa da empresa
diante das oportunidades e ameaças
ambientais.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 36
Fase I - Diagnóstico estratégico

B - Análise externa
 Essa etapa verifica as ameaças e oportunidades que
estão no ambiente da empresa e as melhores
maneira de evitar ou usufruir desses situações.
 A empresa deve olhar para fora de si, para o
ambiente onde estão as oportunidades e ameaças.
 Essa análise deverá ser efetuada pela empresa
como um todo, considerando-se uma série de
tópicos, entre os quais se podem destacar:

Maio/2006
Planejamento Estratégico 37
Fase I - Diagnóstico estratégico
Tópicos a serem considerados
quando da análise externa da
empresa:
 mercado nacional aspectos
e regional; socioeconômicos e
culturais;
 mercado
 aspectos políticos;
internacional
 entidades de classe;
 evolução  órgãos
tecnológica governamentais;
 fornecedores  mercado de mão de

obra;
 aspectos
 concorrentes.
econômicos e
financeiros
Maio/2006
Planejamento Estratégico 38
Fase I - Diagnóstico estratégico

 Neste ponto da análise, devem-se fazer


algumas considerações sobre as
oportunidades externas da empresa,
procurando distingui-las em:
 oportunidades ambientais e

 oportunidades da empresa.

 Deve-se considerar como oportunidade da


empresa situações que esta realmente tem
condições e/ou interesse de usufruir. Do
contrário, a situação pode tornar-se uma
ameaça.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 39
Fase I - Diagnóstico estratégico

 Para Kotler, a chave de oportunidade de uma


empresa repousa sobre a questão de se poder fazer
mais por essa oportunidade ambiental que os
concorrentes, pois:
 toda oportunidade ambiental tem algum requisito
para o sucesso;
 toda empresa tem características especiais, isto é,
coisas que pode fazer especialmente bem, e
 uma empresa, provavelmente, se aproveitará de
uma vantagem diferencial na área de uma
oportunidade ambiental, se suas características
particulares satisfazem aos requisitos para o
sucesso da oportunidade ambiental de forma mais
eficaz que sua concorrente potencial

Maio/2006
Planejamento Estratégico 40
Fase I - Diagnóstico estratégico

 O executivo deve identificar todas as oportunidades, e é


analisar cada uma, em termos de sua contribuição
efetiva para a empresa e, em seguida, elencar as
melhores para a formação de uma “carteira estratégica”
de oportunidades.
 Para tanto, alguns aspectos devem ser considerados:
 os objetivos da empresa devem ser usados como critérios para
avaliar e classificar as oportunidades, e
 procurar ter alguma garantia de que, praticamente, todas as
oportunidades atraentes possíveis foram indicadas, descritas e
analisadas. (Ansoff)

Maio/2006
Planejamento Estratégico 41
Fase I - Diagnóstico estratégico

É possível predizer que empresas de um


mesmo ramo econômico, área geográfica,
amplitude de atuação - nacional e
multinacional - e de, aproximadamente,
mesmo porte terão diferentes graus de
receptividade ou repulsão ao fatores
ambientais, dependendo da amplitude
relativa de seus insumos e resultados.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 42
Fase I - Diagnóstico estratégico

Outro aspecto a considerar na análise externa é a


divisão do ambiente da empresa em duas partes:
ambiente direto e ambiente indireto.
 Ambiente direto - representa o conjunto de fatores através
dos quais a empresa tem condições não só de identificar, mas
também de avaliar e medir, de forma mais efetiva e
adequada, o grau de influência recebido e/ou proporcionado.
 Ambiente indireto - representa o conjunto de fatores
através dos quais a empresa identificou, mas não tem
condições, no momento, de avaliar, medir o grau de influência
entre as partes. Pode ser, por exemplo, o caso de algumas
variáveis culturais, demográficas ou sociais.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 43
Fase I - Diagnóstico estratégico

 Naturalmente, o executivo deve saber trabalhar


com essas variáveis, pois, a partir do momento em
que tem melhor conhecimento da influência de uma
variável que esteja no ambiente indireto, deve ser
tentada a transferência dessa para o ambiente
direto.

 Portanto, é um processo evolutivo e questionador


de conhecimento da influência de cada uma das
variáveis ou fatores considerados.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 44
Níveis do ambiente da empresa

Influência não Influência


identificável identificada

AMBIENTE INDIRETO

AMBIENTE DIRETO

EMPRESA
A

Maio/2006
Planejamento Estratégico 45
Fase I - Diagnóstico estratégico

 O ambiente está fora do controle da empresa,


mas afeta seu comportamento e vice-versa.
 O executivo deve atentar para as falhas mais
freqüentes na consideração do ambiente de uma
empresa que são:
 não considerar fatores ambientais que exerçam
influência sobre a empresa;
 não considerar o grau de influência da empresa sobre
os fatores considerados no ambiente; e
 não atuar de forma adequada sobre os fatores
identificados no ambiente.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 46
Fatores ou variáveis ambientais
e seus componentes
Fatores ou variáveis ambientais
Econômicas Sociais Políticas Demográficas Culturais Legais Tecnológicas Ecológicas
Situação
Aquisição Nível de
Taxa de socioeconômica Nível de Área
Monetárias Densidade tecnológica desenvolvimento
inflação de cada segmento alfabetização tributária
pelo País ecológico
da população
Situação sindical
Desenvolvimento
(organização, Nível de Área Índices de
Taxa de juros Tributárias Mobilidade tecnológico
participação escolaridade trabalhista poluição
pelo País
e ideologias)
Situação político-
Transferência de
Mercado de partidária De distribuição Taxa de Veículo de Área Legislações
tecnologia
capitais (org., patic. de rendas crescimento comunicação de criminalista existentes
pelo País
e ideologias) massa
(estrutura, níveis
Nível do Composição e Proteção de
De relações de audiência e de Área
produto nacional distribuição marca e
internacionais concentração) comercial
bruto da população patentes

Legislativa Velocidade das


Balanço de Processo
(federal, estadual mudanças
pagamentos migratório
e municipal) tecnológicas
Nível de orçamento
Nível de De estatização
de pesquisa e
reservas ou de
desenvolvimento
cambiais privatização
do País
Nível de Nível de
De estrutura
distribuição de incentivos
do poder
rendas governamentais

Maio/2006
Planejamento Estratégico 47
Fase I - Diagnóstico estratégico

C - Análise interna
 Esta etapa verifica os pontos fortes, fracos e
neutros da empresa.
 Os pontos neutros devem ser considerados na
análise interna, pois, muitas vezes, não há
condições de estabelecer se determinada
atividade ou aspecto está beneficiando ou
prejudicando a empresa.
 Ponto neutro é uma variável identificada pela
empresa; todavia, no momento, não existem
critérios ou parâmetros de avaliação para sua
classificação como ponto forte ou fraco.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 48
Fase I - Diagnóstico estratégico

Pontos fortes
 É fundamental para o sucesso da estratégia que a área
de atuação da empresa seja escolhida considerando o
que ela melhor pode fazer, ou seja, a empresa deve ser
puxada por suas principais capacidades.
 No caso da empresa ter de realizar atividades em áreas
em que não haja pontos fortes, o reconhecimento dessa
fraqueza torna mais fácil o processo corretivo.
 A análise dos pontos fortes, francos e neutros deve
envolver a preparação de um estudo dos principais
concorrentes na relação produtos versus mercados,
para facilitar o estabelecimento de estratégias da
empresa no mercado.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 49
Fase I - Diagnóstico estratégico
Os fatores a serem considerados na análise interna são:
 produtos e serviços  tecnologia;
atuais;  suprimentos;
 novos produtos e  parque industrial;
serviços;  recursos humanos;
estilo de administração;
 promoção; 

 resultados empresariais;
 imagem  recursos financeiros; e
institucional;
 controle e avaliação
 comercialização;
 sistema de
informações
 estrutura
organizacional

Maio/2006
Planejamento Estratégico 50
Fase I - Diagnóstico estratégico

É importante salientar a necessidade de


considerar, tanto na análise externa como
análise interna da empresa, a identificação
e conseqüente utilização dos recursos
intangíveis.

Exemplo: potencial de desenvolvimento


tecnológico, marca registrada.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 51
Fase I - Diagnóstico estratégico

D - Análise dos concorrentes


 Esta etapa decompõe um aspecto da etapa da análise
externa.
 Seu tratamento deve ser detalhado, pois seu resultado irá
influenciar a identificação das vantagens competitivas da
própria empresa e a dos concorrentes.
 Nessa etapa, evidencia-se a necessidade de uma
avaliação da qualidade da informação para uma avaliação
preliminar do nível de risco que a empresa está adotando.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 52
Fase I - Diagnóstico estratégico

D - Análise dos concorrentes


 Deve ser feita uma análise interna e externa
dos próprios concorrentes.
 O resumo das sugestões deve ser tratado de
forma que despersonalize as idéias individuais
e estabeleça as idéias da empresa.
 Um debate dirigido deve proporcionar o bom
senso e o consenso geral.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 53
Fase II - Missão da empresa

Neste ponto deve ser estabelecida a razão de


ser da empresa, bem como seu posicionamento
estratégico.
A - Estabelecimento da missão da empresa
 A missão é a determinação do motivo central do

planejamento estratégico, ou seja, a


determinação de “onde a empresa quer ir”.
 Corresponde a um horizonte dentro do qual a

empresa atua ou poderá atuar.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 54
Fase II - Missão da empresa

“A missão deve ser definida em termos de satisfazer


alguma necessidade do ambiente externo, e não
em termos de oferecer algum produto ou serviço
ao mercado”. (Kotler)
 Salienta-se que essa missão não está,

diretamente, relacionada com o estatuto social da


empresa, e é, na realidade, muito mais ampla, e
envolve, inclusive, expectativas.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 55
Fase II - Missão da empresa

B - Estabelecimento dos propósitos atuais e


potenciais
 Dentro da missão, o executivo deve estabelecer os
propósitos da empresa.
 Propósitos - correspondem à explicação dos
setores de atuação dentro da missão que a
empresa já atua ou está analisando a
possibilidade de entrada no setor, ainda que
esteja numa situação de possibilidade reduzida.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 56
Fase II - Missão da empresa

 Estes setores de atuação referem-se


tanto a produtos e serviços como a
segmentos de mercado.
 A empresa deve armazenar todos os
dados e informações referentes a seu
propósitos atuais e futuros.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 57
Fase II - Missão da empresa
C - Estruturação e debate de cenários
 Cenários representam critérios e medidas para
a preparação do futuro da empresa.
 Esses cenários devem ser montados com base
nos dados e informações fornecidas pelo
sistema de informações estratégicas.
 O executivo pode desenvolver cenários que
retratem determinado momento no futuro ou
que detalhem a evolução e a seqüência de
eventos, desde o momento atual até
determinado momento no futuro.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 58
Fase II - Missão da empresa

 Por outro lado, existem cenários


alternativos que, por definição, não são
previsões do que deve ocorrer,
 Pelo contrário, por questionar premissas,
devem explorar possibilidades
alternativas do futuro, possibilidades
estas inconsistentes entre si em algumas
dimensões, mas compatíveis em outras.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 59
Fase II - Missão da empresa
D - Estabelecimento da postura estratégica
 A postura estratégica da empresa é maneira como a
empresa posiciona-se diante de seu ambiente.
 A postura proporciona um quadro-diagnóstico geral
da empresa, resultante do:
 confronto entre seus pontos fortes e fracos;
 e que a qualifica quanto a sua capacidade de aproveitar
oportunidades e
 de enfrentar ameaças externas ou não controláveis pela
empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 60
Fase II - Missão da empresa
D - Estabelecimento da postura estratégica
 A postura estratégica corresponde à maneira ou a
postura mais adequada para a empresa alcançar
seus propósitos dentro da missão, respeitando sua
situação interna e externa atual, estabelecida no
diagnóstico estratégico.
Exemplo: intensificar a propaganda na região
sudeste, no primeiro semestre.

E - Estabelecimento das macroestratégias e


macropolíticas
 É na fase do delineamento da missão que o
executivo deve estabelecer as macroestratégias e as
macropolíticas da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 61
Fase II - Missão da empresa
Macroestratégias correspondem às grandes ações
ou caminhos que a empresa deverá adotar para
melhor interagir, usufruir e gerar vantagens
competitivas no ambiente.
Exemplo: contratar uma agência de propaganda
multinacional.

Macropolíticas correspondem às grandes


orientações que servirão como base de sustentação
para as decisões, de caráter geral, que a empresa
deverá tomar para melhor interagir com o
ambiente.
Exemplo: não contratar agência de propaganda que
se envolveu nas falcatruas do governo.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 62
Fase II - Missão da empresa
 É importante que o executivo faça uma
revisão das macroestratégias e
macropolíticas estabelecidas nessa fase da
metodologia, visando a seu enquadramento,
de acordo com a postura estratégica.
 O estabelecimento de macroestratégias
básicas, geralmente em número reduzido,
bem como das alternativas, possibilitam ao
executivo alterar o rumo da empresa de
forma estruturada.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 63
Fase II - Missão da empresa
 O conjunto das macroestratégias e das
macropolíticas corresponde às grandes
orientações estratégicas da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 64
Fase III - Instrumentos prescritivos e
Instrumentos prescritivos
quantitativos
Os instrumentos prescritivos do processo de planeja-mento
estratégico proporcionam:
 a explicitação do que deve ser feito pela empresa para
que se direcione ao alcance dos propósitos estabelecidos
dentro de sua missão,
 de acordo com sua postura estratégica,

 respeitando as macropolíticas,

 bem como as ações estabelecidas pelas

macroestratégias;
 e se direcionando para a visão estabelecida,

 ou seja, o que a empresa quer ser.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 65
Postura estratégica da
empresa

Análise Interna
Predominância de
Pontos fracos Pontos fortes
Predominância de
Análise Externa

Ameaças Sobrevivência
Manutenção

OportunidadesCrescimento
Desenvolvimento

Maio/2006
Planejamento Estratégico 66
Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos

O tratamento dos instrumentos prescritivos


podem ser realizados através de determinadas
etapas:
A - Estabelecimento de objetivos, desafios e metas
Nessa etapa o executivo deve estabelecer,
através de diferentes técnicas (cruzamento dos
fatores externos e internos, interação com cenários,
administração por objetivos, etc.) os aspectos:
 Meta: é o alvo ou situação que se pretende

atingir. Aqui se determina para onde a empresa


deve dirigir seus esforços.
 Objetivo : corresponde aos passos ou etapas,

perfeitamente quantificados e com prazo para


alcançar os desafios e metas.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 67
Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos

 Objetivo funcional: é o objetivo intermediário,


relacionado às áreas funcionais, que deve ser
atingido com a finalidade de alcançar os objetivos
da empresa.
 Desafio: é uma realização que dever ser,
continuada-mente, perseguida,
 perfeitamente quantificável
 e com prazo estabelecido,
 que exige esforço extra
 e representa a modificação de uma situação,
 bem como contribui para ser alcançada uma situação
desejável identificada pelos objetivos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 68
Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos

B - Estabelecimento das estratégias e políticas


funcionais
Nessa etapa, os aspectos a serem definidos,
utilizando-se diferentes técnicas de análise, são:
 Estratégia: é a ação ou caminho mais adequado a ser
executado para alcançar o objetivo, o desafio e a
meta.
 É importante procurar substabelecer estratégias
alternativas para facilitar as alterações dos caminhos ou
ações de acordo com as necessidades.
 As estratégias podem ser estabelecidas por área
funcional da empresa.
 A partir das estratégias, devem ser desenvolvidos planos
de ação, os quais são consolidados através de um
conjunto de projetos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 69
Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos

 Política: é a definição dos níveis de delegação, faixas de


valores e/ou quantidades limites e abrangência das
estratégias e ações para a consecução dos objetivos.
 A política fornece parâmetros ou orientações para tomada
de decisões.
 Corresponde a toda base de sustentação para o
planejamento estratégico.
 Normalmente, são estabelecidas por área funcional da
empresa, embora se ressalte que a política é um parâmetro
ou orientação para a tomada de decisões pela empresa
como um todo.
 Diretrizes: é o conjunto estruturado e interativo dos
objetivos, estratégias e políticas da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 70
Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos

C - Estabelecimento dos projetos e planos de ação


Nessa etapa, devem ser estabelecidos, a partir
das estratégias e respeitando as políticas, os
seguintes aspectos:
 Projetos: são trabalhos a serem feitos com:
 responsabilidade de execução,
 resultados esperados com quantificação de
benefícios
 e prazos para execução preestabelecidos,
 considerando os recursos humanos, financeiros,
materiais e equipamentos,
 bem como as áreas envolvidas necessárias a seu
desenvolvimento.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 71
Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos

 Programas: são conjuntos de projetos


homogêneos quanto ao seu objetivo maior.
 Planos de ação: são conjuntos das partes
comuns dos diversos projetos quanto ao assunto
que está sendo tratado.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 72
Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos
Quando se consideram os instrumentos
prescritivos mais precisamente o estabelecimento
de objetivos e estratégias, ocorre o momento
mais adequado para a definição da estrutura
organizacional da empresa, pois somente dessa
maneira se pode criar uma estrutura privada de
lacunas e de conflitos e contradições entre seus
elementos, pois todos estão com seus esforços
direcionados para os objetivo estabelecidos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 73
Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos

Intrumentos quantitativos
 Consistem nas projeções econômico-financeiras
do planejamento orçamentário,
 necessárias ao desenvolvimento dos plano de
ação, projetos e atividades previstas.
 Deve se analisar, nessa etapa,
 quais os recursos necessários e
 quais expectativas de retorno para atingir os
objetivos, desafios e metas da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 74
Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos
A consideração dos instrumentos
quantitativos, representados
basicamente pelo planejamento
orçamentário, na metodologia de
elaboração e implementação do
planejamento estratégico , torna-se
extremamente importante, pois o
executivo deve sempre fazer, de forma
estruturada, a interligação do
planejamento estratégico com os
planejamentos operacionais.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 75
Fase III - Instrumentos prescritivos e
quantitativos

No operacional, o planejamento básico a


ser considerado no assunto em questão é
o planejamento orçamentário, pois ele:
 consolida os aspectos de realizações da
empresa, quanto receita, despesas e
investimentos;
 normalmente, é uma realidade estabelecida
em qualquer empresa; e
 está inserido no processo decisório do dia-a-
dia da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 76
Fase IV - Controle e Avaliação
 Nesta fase, verifica-se “como a empresa
está indo” para a situação desejada.

 O controle pode ser definido como a ação


necessária para assegurar a realização
dos objetivos, desafios, metas,
estratégias e projetos estabelecidos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 77
Fase IV - Controle e Avaliação
 Essa função, em sentido amplo, envolve
processos de:
 avaliação de desempenho;
 comparação do desempenho real com os objetivos,
desafios, metas e projetos estabelecidos;
 análise dos desvios dos objetivos, desafios, metas e
projetos estabelecidos;
 tomada de ação corretiva provocada pelas análises
efetuadas;
 acompanhamento para avaliar a eficiência da ação
de natureza corretiva; e
 adição de informações ao processo de
planejamento, para desenvolver os ciclos futuros da
atividade administrativa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 78
Fase IV - Controle e Avaliação
 Nesta quarta fase, devem-se considerar,
entre outros aspectos, os critérios e
parâmetros de controle e avaliação,
dentro de uma situação adequada de
custos versus benefícios.
 É aconselhável que o controle e a
avaliação sejam realizados passo a passo
no desenvolvimento do planejamento
estratégico.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 79
estratégico
O processo inicia-se a partir da:
VISÃO
lgumas vezes irrealistas quanto aos “destinos” da empresa
submetida a uma avaliação racional e criteriosa das
OPORTUNIDADES AMEÇAS
Em termos de: Que prejudicarão a
• mercados a explorar empresa e suas
• recursos a aproveitar oportunidades
Considerando a realidade da empresa e de seus
CONCORRENTES
com seus
PONTOS FORTES
PONTOS FRACOS
PONTOS NEUTROS
Maio/2006
Planejamento Estratégico 80
estratégico
Tudo isso “dentro” do horizonte estabelecido para
MISSÃO
E que deve conduzir à escolha de
PROPÓSITOS
A partir de detalhes de
CENÁRIOS
Respeitando a
POSTURA ESTRATÉGICA
Que possibilita o estabelecimento de
MACROESTRATÉGIAS
MACROPOLÍTICAS
Que orientarão a formalização de
OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS FUNCIONAIS
Maio/2006
Planejamento Estratégico 81
estratégico
Mais realistas que as expectativas e os desejos, como
base para formulação de
DESAFIOS e
METAS
Quantificados, que permitirão o estabelecimento, em
nível funcional, de
ESTRATÉGIA e
POLÍTICAS
Capazes de:
• tirar proveito dos pontos fortes e oportunidades; e
• evitar ou eliminar os pontos fracos e ameaças da
empresa que devem ser traduzidas em
PROJETOS e
PLANOS DE AÇÃO

Maio/2006
Planejamento Estratégico 82
estratégico
Destinados a orientar a operacionalização do plano
estratégico através do
ORÇAMENTO
ECONÔMICO-FINANCEIRO

Maio/2006
Planejamento Estratégico 83
Impacto da oportunidade e
da ameaça na expectativa da empresa

Lucro
Ação de uma
oportunidade

Expectativa de
resultado da
empresa

Ação de uma
ameaça

Maio/2006
Tempo
Planejamento Estratégico 84
Classificação das oportunidades e
ameaças ambientais

Oportunidades
Oportunidades Ameaças
Ameaças

Naturais
Naturais Naturais
Naturais
De Evolução
De Evolução
Aceitáveis
Aceitáveis
Sinérgicas
Sinérgicas Inaceitáveis
Inaceitáveis
Da inovação
Da inovação

Maio/2006
Planejamento Estratégico 85
Classificação das oportunidades e
ameaças ambientais
Oportunidades
Oportunidades Ameaças
Ameaças

Naturais
Naturais Naturais
Naturais
De Evolução
De Evolução
Aceitáveis
Aceitáveis
Sinérgicas
Sinérgicas Oportunidades naturais são as
Inaceitáveis
Inaceitáveis
Da inovação
Da inovaçãoincorporadas à natureza da empresa. Por
exemplo, uma oportunidade natural pode
corresponder à oportunidade empresarial
da indústria de computadores. Nesse caso,
a empresa simplesmente deverá verificar
se seus recursos e competência adaptam-
se aos requisitos da oportunidade natural.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 86
Classificação das oportunidades e
ameaças ambientais
Oportunidades
Oportunidades Ameaças
Ameaças

Naturais
Naturais Naturais
Naturais
De Evolução
De Evolução Oportunidades de evolução são
Aceitáveis
Aceitáveis
Sinérgicas proporcionadas
Sinérgicas à empresa através da
Inaceitáveis
Inaceitáveis
Da inovação
Da inovação formação e consolidação gradativa das
condições e circunstâncias que tenderão
a concretizar uma vantagem competitiva
definida e concreta. Nesse caso, o que
vai distinguir uma empresa com ações
estratégicas de outra é sua faculdade de
perceber, com a necessária sensibilidade e
antecedência, o surgimento das condições
necessárias à geração da oportunidade
Maio/2006
Planejamento Estratégico 87
Classificação das oportunidades e
ameaças ambientais
Oportunidades
Oportunidades Ameaças
Ameaças

Naturais
Naturais Naturais
Naturais
De Evolução
De Evolução
Aceitáveis
Aceitáveis
Sinérgicas Oportunidade sinérgicas proporcionam
Sinérgicas Inaceitáveis
Inaceitáveis
Da inovação
Da inovação situações complementares e adicionais
para a empresa. Normalmente, provocam
modificações na estrutura organizacional
e exigem novo setor de conhecimento. A
utilização de oportunidade dentro
de um processo de verticalização da
empresa pode ser um exemplo.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 88
Classificação das oportunidades e
ameaças ambientais
Oportunidades
Oportunidades Ameaças
Ameaças

Naturais
Naturais Oportunidades de inovação,
Naturais modificam as características
Naturais
normalmente,
De Evolução
De Evolução
Aceitáveis
Aceitáveis
econômicas fundamentais e a capacidade
Sinérgicas
Sinérgicas
da Inaceitáveis
Inaceitáveis
empresa, requerem grandes esforços,
Da inovação
Da inovação
recursos de primeira classe, dispêndios
em pesquisa e desenvolvimento e/ou
grandes investimentos em tecnologia de
ponta, apresentam grande nível de risco
para a empresa, bem como são capazes
de criar uma nova indústria em vez
de apenas um produto adicional. Como
por exemplo, pode-se ter uma empresa
desenvolvendo oportunidades no setor
Maio/2006
deEstratégico
Planejamento robotizaão. 89
Classificação das oportunidades e
ameaças ambientais
Oportunidades
Oportunidades Ameaças
Ameaças

Naturais
Naturais Naturais
Naturais
De Evolução
De Evolução
Aceitáveis
Aceitáveis
Sinérgicas
Sinérgicas Inaceitáveis
Inaceitáveis
Da inovação
Da inovação

Ameaças naturais são as incorporadas


à natureza da empresa. Como por
exemplo pode se citar o risco
empresarial da indústria eletrônica,
pela própria evolução tecnológica.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 90
Classificação das oportunidades e
ameaças ambientais
Oportunidades
Oportunidades Ameaças
Ameaças

Naturais
Naturais Naturais
Naturais
De Evolução
De Evolução
Aceitáveis
Aceitáveis
Sinérgicas
Sinérgicas Inaceitáveis
Inaceitáveis
Da inovação
Da inovação
Ameaças aceitáveis são as que a
empresa permite aceitar, sendo
importante analisar até que ponto a
situação é aceitável. Um exemplo é a
ameaça que uma empresa pode sofrer
ao entrar no mercado com um
produto já existente e aceito pelos
consumidores.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 91
Classificação das oportunidades e
ameaças ambientais
Oportunidades
Oportunidades Ameaças
Ameaças

Naturais
Naturais Naturais
Naturais
De Evolução
De Evolução
Aceitáveis
Aceitáveis
Sinérgicas
Sinérgicas Inaceitáveis
Inaceitáveis
Da inovação
Da inovação
Ameaças inaceitáveis são as que a
empresa não se permite aceitar
devido à sua incapacidade para
explorar uma situação de êxito quando
esta ameaça existir. Como exemplo:
pode-se mencionar o capital de
terceiros em determinadas situações
para a empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 92
Diagnóstico Estratégico
Lucro Ação de um
ponto forte

Expectativa
de resultado
da empresa
Ação de um
ponto fraco

Tempo

Maio/2006
Planejamento Estratégico 93
Fatores ou variáveis ambientais
e seus componentes
Fatores ou variáveis ambientais
Econômicas Sociais Políticas Demográficas Culturais Legais Tecnológicas Ecológicas
Situação
Aquisição Nível de
Taxa de socioeconômica Nível de Área
Monetárias Densidade tecnológica desenvolvimento
inflação de cada segmento alfabetização tributária
pelo País ecológico
da população
Situação sindical
Desenvolvimento
(organização, Nível de Área Índices de
Taxa de juros Tributárias Mobilidade tecnológico
participação escolaridade trabalhista poluição
pelo País
e ideologias)
Situação político-
Transferência de
Mercado de partidária De distribuição Taxa de Veículo de Área Legislações
tecnologia
capitais (org., patic. de rendas crescimento comunicação de criminalista existentes
pelo País
e ideologias) massa
(estrutura, níveis
Nível do Composição e Proteção de
De relações de audiência e de Área
produto nacional distribuição marca e
internacionais concentração) comercial
bruto da população patentes

Legislativa Velocidade das


Balanço de Processo
(federal, estadual mudanças
pagamentos migratório
e municipal) tecnológicas
Nível de orçamento
Nível de De estatização
de pesquisa e
reservas ou de
desenvolvimento
cambiais privatização
do País
Nível de Nível de
De estrutura
distribuição de incentivos
do poder
rendas governamentais

Maio/2006
Planejamento Estratégico 94
Missão da empresa
 Nesta fase do processo de elaboração e
implementação do planejamento estratégico
é de elevada criatividade, em que os
executivos e profissionais das empresas têm
que explicitar seu pensamento estratégico.
 A missão é a razão de ser da empresa.
 Nesse ponto procura-se determinar:
 qual o negócio da empresa,
 porque ela existe,
 que tipos de atividades a empresa deverá
dedicar-se no futuro.
 Procura-se responder a pergunta básica:
“aonde se quer chegar com a empresa?”

Maio/2006
Planejamento Estratégico 95
Missão da empresa

O estabelecimento da missão tem como


ponto de partida a análise e
interpretação de algumas questões
como:
 qual a razão de ser da empresa?
 qual a natureza do(s) negócio(s) da
empresa?
 quais são os tipos de atividades em que a
empresa deve concentrar seus esforços no
futuro?

Maio/2006
Planejamento Estratégico 96
Missão da empresa
Quando a alta administração de uma
empresa responde a essas perguntas,
provoca a seguinte situação:
 a definição das áreas de atuação
prioritárias em que devem ser aplicados os
recursos disponíveis; e
 o consenso de uma opinião de que os
esforços e os recursos dirigidos ao alvos
estabelecidos no horizonte da missão
serão bem-sucedidos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 97
Missão da empresa
Isso fica de fácil entendimento na análise
da situação de uma empresa fabricante
de microcomputadores que venha como
missão:
“vender microcomputadores para
as empresas”;
enquanto outra empresa, do mesmo ramo
tenha como missão:
“atender às necessidades das
empresas na facilitação do
processo decisório”.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 98
Missão da empresa

 É importante lembrar que a alteração


da missão da empresa pode provocar
conseqüências positivas ou negativas
em toda sua estrutura organizacional.
 A missão da empresa exerce uma
função orientadora e delimitadora da
ação empresarial, e isto dentro de um
período de tempo, normalmente, longo,
em que ficam comprometidos valores,
crenças, expectativas, conceitos e
recursos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 99
Missão da empresa
 No sentido figurado:


a missão empresarial estabelece
“qual vai ser o jogo”,
 e “em que campo vai ser jogado”.

 As regras do jogo serão estabelecidas


na fase seguinte (instrumentos
prescritivos).

Maio/2006
Planejamento Estratégico 100
Missão da empresa
 A missão da empresa, representa um
horizonte no qual a empresa vai atuar e
vai, realmente, entrar em cada um dos
negócios que aparecem nesse
horizonte, desde que seja viável sobre
os vários aspectos considerados.
 Esses negócios identificados no
horizonte, uma vez considerados viáveis
e interessantes para a empresa,
passam a ser denominados propósitos
da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 101
Missão da empresa

M
I
Amplitude para S
estudo de
viabilidade S
Empresa
Ã
O

Maio/2006
Planejamento Estratégico 102
Missão da empresa

M
I
S
S
Empresa
Ã
O

Propósitos

Maio/2006
Planejamento Estratégico 103
Missão da empresa
 Propósitos são compromissos que a empresa se
impõe no sentido de cumprir a missão.
 Representam grandes áreas de atuação selecionadas
no contexto da missão estabelecida.
 Correspondem à explicitação de posições ou áreas de
atuação projetadas para toda a empresa,
devidamente aceitas por seus acionistas e executivos
como desejáveis e possíveis.
 A identificação dos propósitos torna-se interessante à
medida que a missão é um negócio extremamente
amplo e, dificilmente, será alcançado em sua
totalidade.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 104
Missão da empresa
 Para facilitar o entendimento, pode se
comparar a determinação da missão de
uma empresa à utilização de uma
bússola (definição da missão) pela qual
se orienta o navio (empresa).
 A missão deve ser entendida como uma
identificação a ser seguida, mas nunca
como algo específico a ser alcançado.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 105
Missão da empresa
Empresa Navio
Definição da missão Bússula
Pode precisar desviar Pode desviar da rota
seu rumo provocado para fugir da
por ameaças tempestade; diminuir a
ambientais; diminuir o marcha num nevoeiro
ritmo de avanço a um ou parar diante de um
resultado devido a terrível furacão.
determinados pontos
fracos, ou parar de
atuar num mercado
em virtude de uma
ação do mercado
Maio/2006
Planejamento Estratégico 106
Missão da empresa
Empresa Navio
A empresa pode O navio pode parar
usufruir de num porto para vender
oportunidades que sua carga durante um
aparecem percurso ou mesmo
inesperadamente, ou por causa de um
apresentar problema defeito em suas
grave em alguma área máquinas
funcional (produção,
recursos humanos,
finanças, marketing)
Maio/2006
Planejamento Estratégico 107
Missão da empresa
Empresa Navio
A empresa com todas Apesar de todos os
as suas oportunidades problemas e sucessos,
e ameaças acaba navegando
ambientais, bem dentro do mar ou
como sua situação oceano estabelecido e
interna, tem um atracando no porto de
campo de atuação destino.
definido,
representado por sua
missão, assim como
por setores de
atuação atuais e
potenciais,
Maio/2006
Planejamento Estratégico 108
Missão da empresa
 A definição da missão da empresa é
importante porque é nesse ponto que
se procura descrever as habilidades
essenciais da empresa.
 Essas habilidades são, tipicamente,
mais amplas do que as dimensões
genéricas do produto ou serviço.
 As habilidades secundárias são críticas,
pois afetam o que a empresa pode
vender e a quem.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 109
Missão da empresa
Exemplos de como atingir a essência da
missão da empresa (Levitt, 1960):

 empresas de cinema estão no negócio de


diversão, não apenas fabricam filme;
 ferrovias estão no negócio de transportes;
 empresa de computadores estão no negócio
de tratamento de informações
Fica claro que definições mais amplas têm
real impacto sobre o comportamento e
estratégia da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 110
Missão da empresa

 A definição da missão da empresa é o


ponto inicial para as macroestratégias e
macropolíticas a serem estabelecidas;
 Fornece a direção em que a empresa
vai implementar-se e determina os
limites dentro dos quais será escolhida
a postura estratégica relevante.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 111
Missão da empresa
A definição da missão deve satisfazer a critérios
racionais e sensatos que devem ser:
• suficientemente empreendedores para terem impacto
sobre o comportamento da empresa;
• mais focalizados no sentido da satisfação das
necessidades do cliente do que nas características do
produto fabricado;
• capazes de refletir as habilidades essenciais da
empresa;
• entendíveis;
• flexíveis;
• realistas; e
• motivadores.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 112
Missão da empresa
 A missão da empresa deve ser definida em
termos amplos, tal como de satisfazer
alguma necessidade do ambiente externo,
e não ser colocada em termos de oferecer
algum produto ou serviço. (Kotler, 1980)
 O mais adequado é a empresa encarar sua
missão, genericamente quanto à
necessidade, tal como o missão da IBM é
“satisfazer às necessidades de resolução de
problemas de negócios”.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 113
Missão da empresa
 A missão da empresa pode ser traduzida em áreas
específicas de empenho que correspondem aos
seus propósitos. Por exemplo a missão da BIC é
“produzir e comercializar produtos descartáveis”.
Essa missão propiciou a ela entrar em linhas de
produtos distintos, tais como canetas, isqueiros,
calcinhas.
 A missão que estabelece uma satisfação genérica
do ambiente, sem indicar os produtos e/ou
serviços, pode se chamar missão aberta.
 A missão que indica o produto ou serviço em que a
empresa atua é chamada missão fechada.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 114
Missão da empresa
Temos o exemplo de duas grandes
empresas de transporte marítimo, das
quais uma foi à falência e a outra
tornou-se a maior e melhor de todos os
tempos.
Ambas sentiram o impacto que o
desenvolvimento da aviação comercial
iria trazer para o negócio delas. Suas
decisões foram opostas.
Sobreviveu e cresceu a que tinha a
seguinte missão:
Maio/2006
Planejamento Estratégico 115
Missão da empresa
“Nós não transportamos passageiros por
mar… quem quiser ‘transporte’ preferirá o
avião, quaisquer que sejam as mudanças,
decisões e estratégias que estabeleçamos
daqui para a frente…provavelmente,
estaremos certos se redefinirmos as coisas
pela base… por uma nova filosofia de
negócio, cujas conseqüências sejam sentidas
por todos: precisamos redefinir a missão de
nossa empresa, não apenas tomar decisões
precipitadas e sem critério básico. Vamos
partir da idéia de que nossa missão é outra:
transporte, hotelaria e turismo associados.”

Maio/2006
Planejamento Estratégico 116
Missão da empresa
É este conceito de missão que permitirá:
 a uma ferrovia (trens) ganhar dinheiro com
oleodutos;
 a uma empresa fabricante de tintas (pintura)
ganhar dinheiro com papel de paredes;
 a uma empresa de alimentos ganhar dinheiro
com sementes; e
 a uma empresa farmacêutica (medicamentos)
ganhar dinheiro com produtos de higiene
pessoal.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 117
Missão da empresa
Cuidados que devem ser tomados
quando do estabelecimento da missão
de uma empresa:
 Não, simplesmente, explicitar o que
estão fazendo, pois tais definições não
cumprem sua finalidade básica, ou seja,
a de provocar decisões de mudanças;
 Não relacionar, diretamente, com os
produtos e serviços oferecidos, pois
reduz, em muito, a amplitude da missão
da empresa;
Maio/2006
Planejamento Estratégico 118
Missão da empresa
 não procurar definições
curtas e objetivas em
excesso, pois esse aspecto
pode prejudicar sua clareza
e entendimento. Não
estabelecer, também,
definições longas, que
podem prejudicar sua
assimilação; e
Maio/2006
Planejamento Estratégico 119
Missão da empresa
 Não estabelecer uma frase definitiva
para a missão da empresa, pois essa
não está isenta de mudanças no
tempo e nas circunstâncias internas
e externas à empresa.
 A finalidade não é apenas definir a
missão, mas tornar-se capacitado a
defini-la e redefini-la sempre que for
necessário, dentro de um processo
contínuo de observação e
pensamento.
 O importante é que se “tenha
sempre” uma definição, e não ter
uma definição “para sempre”.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 120
Missão da empresa
Alguns exemplo de missão, sendo que
algumas frases são interagentes com a
visão das empresas:
 3M: resolver problemas não solucionados
de forma inovadora;
 Escoteiros dos Estados Unidos: ajudar um
jovem a alcançar seu potencial máximo;
 Hewlett-Packard: oferecer contribuições
técnicas para o progresso e bem-estar da
humanidade;
 Merck Sharp & Dhome: preservar melhor
a vida humana;

Maio/2006
Planejamento Estratégico 121
Missão da empresa
 Nike: experimentar a emoção da
competição, da vitória e de vencer os
adversários;
 Sony: experimentar a satisfação de
progredir e aplicar a tecnologia em
benefício da população;
 Wal-Mart: dar às pessoas simples a
oportunidade de comprar as mesmas
coisas que as pessoas ricas;
 Walt Disney: fazer as pessoas felizes; e
 Ford: ser a empresa de consumo líder
mundial no fornecimento de serviços e
produtos automobilísticos.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 122
Missão da empresa
Como exemplo de dinamismo da missão pode-se
citar o caso da IBM, que apresentou, de maneira
resumida, a seguinte evolução:
 início da década de 50: “computadores”;
 fim da década de 50: “processamento de dados”;
 início da década de 60: “manipulação de informações”;
 fim da década de 60: “solução de problemas”;
 início da década de 70: “desenvolvimento de
alternativas”;
 início dos anos 80: “otimização de negócios”;
 início da década de 90: “ desenvolvimento de novos
negócios das empresas”;
 fim da década de 90: “satisfazer ás necessidades de
resolução de problemas de negócios”; e
 nesta década: ????????

Maio/2006
Planejamento Estratégico 123
Missão da empresa
 A criatividade dos executivos tem grande influência
no estabelecimento da missão da empresa.
 A criatividade é um dos aspectos de suma
importância no executivo-empreendedor, que é o
indivíduo que procura alterar o futuro da empresa na
evolução do ambiente.
 Pessoas criativas,
 com alta emergência de idéias,
 com boa censura de suas próprias idéias em relação à
realidade,
 persistentes em renovarem sua idéias através de
reciclagens,
 que têm boa orientação quanto aos fatores internos e
externos;
 possuidoras de diretrizes adequadas,
 criam condições para o estabelecimento das mais adequadas
possíveis missões empresariais.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 124
Missão da empresa
Essa criatividade pode gerar determinadas
missões que sejam julgadas, em determinado
momento, estratosféricas ou visionárias.
Temos como exemplo a missão da AT&T:
“O grande sonho estabelecido sem equívocos,
uma rede mundial de telefones, que sirva a todos
de maneira considerada barata, rápida e boa”.
Observa-se que essa missão não é nem fantasia
de desejos nem simples especulação, mais uma
“afirmação muito clara de que a AT&T fará algo”.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 125
Missão da empresa
Cenários: representam critérios e medidas para a
preparação do futuro da empresa.
 Devem ser montados com base nos dados e
informações fornecidas pelo sistema de
informações estratégicas.
 a elaboração dos cenários estratégicos é a
culminação de um processo que deve considerar
todos os executivos-chaves da empresa que,
normalmente, são envolvidos no planejamento
estratégico.
 os cenários são composições consistentes entre
projeções variadas de tendências históricas e as
postulações de eventos específicos.
 à medida que o ambiente fica mais turbulento,
os cenários tornam-se mais importantes para o
processo decisório estratégico.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 126
Missão da empresa
Cenários:
 os cenários podem ser analisados em suas
situações de:
 mais provável;
 otimista; e
 pessimista.
 para cada variável identificada e analisada, deve-
se estabelecer a capacidade de interpretação,
bem como o tempo de reação.
 Naturalmente, esses aspectos estão relacionados
à diferentes técnicas de desenvolvimento de
cenários estratégicos (dedução, indução, lógica
intuitiva, análise de tendência de impacto, etc.)

Maio/2006
Planejamento Estratégico 127
Missão da empresa
A elaboração de cenários pode ter como
fundamentação:
 o pensamento estratégico com a idealização de
situações futuras possíveis que não
necessariamente tenham alguma interligação
com o presente e o passado;
 o estabelecimento de dados socioeconômicos e
de infra-estrutura;
 debates com o setor empresarial e estreita
interação com a comunidade técnico-científica;
 uma abordagem sistemática e multidisciplinar; e
 uma metodologia estruturada e especialmente
desenvolvida para o debate e estabelecimento de
cenários.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 128
Missão da empresa
Com referência às formas básicas de
desenvolvimento de cenários, o executivo
pode considerar 2 abordagens:
 a abordagem projetiva; e

 a abordagem prospectiva.

Dada a aceleração das mudanças, o


executivo defronta-se com a situação de
que a abordagem projetiva mostra-se, na
maior parte das vezes, insuficiente para
direcionar, adequadamente, a ação da
empresa no futuro.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 129
Missão da empresa
A abordagem projetiva caracteriza-se,
basicamente, por:
 restringir-se a fatores e variáveis

quantitativos, objetivos e
conhecidos;
 explicar o futuro pelo passado;

 considerar o futuro único e certo; e

 utilizar-se de modelos deterministas

e quantitativos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 130
Missão da empresa

Futuro

Presente

Passado

Abordagem projetiva de cenários


Maio/2006
Planejamento Estratégico 131
Missão da empresa
A abordagem prospectiva, criando futuro
desejáveis e viáveis e estruturando as
estratégias a partir do presente, tem-se
mostrado como ferramenta útil para
suprir, eficientemente, esse aspecto do
planejamento estratégico.
A abordagem prospectiva, caracteriza-se
por levar em consideração outros
aspectos, tais como:

Maio/2006
Planejamento Estratégico 132
Missão da empresa
 visão global
 variações qualitativas, quantificáveis ou não,

subjetivas ou não, conhecidas ou não;


 ocorrência de futuro múltiplo e incerto;

 o futuro atuando como determinante da ação

presente; e
 uma análise intencional, em que o executivo

pode utilizar variáveis de opinião (julgamento,


pareceres, probabilidades subjetivas, etc.)
analisadas por métodos do tipo de análise
estrutural, impactos cruzados, etc.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 133
Missão da empresa

Futuro possível

Futuro possível

Futuro possível

Presente

Passado

Abordagem prospectiva de cenários


Maio/2006
Planejamento Estratégico 134
Missão da empresa
No desenvolvimento de cenários, os executivos das
empresas podem considerar alguns módulos de ação
interatuantes, a saber:
 Módulo tecnológico: aborda as principais

tendências tecnológicas, os potenciais de


desenvolvimento de novas aplicações e as
respectivas capacitações necessárias.
 Módulo político-econômico: estuda as

projeções dos objetivos e da realidade da macro e


microeconomia, traduzidas nas pressões externas
e internas, direta e/ou indiretamente agindo sobre
o setor de atuação da empresa

Maio/2006
Planejamento Estratégico 135
Missão da empresa

Módulo produto e prestação de serviços:
analisa as tendências do conjunto de produtos e
serviços oferecidos no que se refere aos seus
múltiplos aspectos de capacitação em infra-
estrutura e de operação.

Módulo propósitos atuais e potenciais:
estuda a situação futura dos vários segmentos
em que a empresa atua e/ou existe a
possibilidade de algum dia vir a atuar.
 Módulo sociocultural: estuda as evoluções do
quadro social e cultural, principalmente, quanto
aos valores que apresentam maior interação
com os outros módulos.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 136
Missão da empresa
 Os cenários de valores tratam de aspirações da
sociedade, de valores sociais segundo diferentes
modelos de desenvolvimento.
 Pelo fato de serem cenários de valores, seus
aspectos básicos podem ser considerados
válidos, mesmo com defasagem de alguns anos
em sua análise.
 Temos como exemplo 3 cenários de valores que
se enquadram nos esquemas anteriormente
apresentados.
 Os aspectos básicos que cada um dos 3 cenários
pode considerar com válido podem ser:

Maio/2006
Planejamento Estratégico 137
Missão da empresa
a) Quanto ao cenário de
ecodesenvolvimento:
 ênfase no desenvolvimento do país contando com
suas próprias forças e recursos internos;
 busca da integração social e econômica de todas
as camadas da população;
 predominância dos valores, tais como a igualdade
de bem-estar da coletividade; e
 produtos e serviços da empresa que visam atender
às necessidades básicas dos segmentos sociais
menos privilegiados devem ser vistos como
importantes itens voltados para melhorar as
condições de vida da população, estendendo-se ao
maior número possível de cidadãos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 138
Missão da empresa
b) Quanto ao cenário de crescimento
econômico:
 desenvolvimento do país através do
rápido crescimento econômico;

ênfase na busca do estilo e nível de
vida dos países desenvolvidos; e
 produtos e serviços oferecidos pela
empresa orientados ao
aprimoramento do sistema de
produtivo e às aplicações com maior
eficiência econômica.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 139
Missão da empresa
c) Quanto ao cenário de modernização:
• desenvolvimento do país através de
uma sociedade produtiva e criativa
voltada para o aprimoramento e
evolução das pessoas;
• valores básicos como eficiência,
criatividade e diversidade; e
• a empresa e seus fatores ambientais
procuram gerar e disseminar e
conhecimentos ao maior número de
agentes sociais e econômicos.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 140
Missão da empresa
Postura estratégica da empresa

• é estabelecida por uma escolha


consciente de uma das alternativas
de caminho e ação para cumprir sua
missão;
• objetiva orientar o estabelecimento
de todas as estratégias e políticas de
médio e longo prazo, principalmente.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 141
Missão da empresa
O estabelecimento da postura estratégica é
limitado por 3 aspectos:
• a missão da empresa
• a relação – positiva ou negativa – entre as
oportunidades e ameaças que a empresa
enfrenta no momento específico da escolha; e
• a relação – positiva ou negativa – entre os
pontos fortes e fracos que ela possui para fazer
frente as oportunidades e ameaças do
ambiente. Deve-se, também, especificar os
recursos de que a empresa dispõe para tirar
proveito das oportunidades ambientais.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 142
Missão da empresa

Aspecto que pode influenciar na


postura estratégica da empresa:
 o elemento psicológico

 valores
 atitudes
 motivações
 anseios dos proprietários
 dos executivos que têm poder de
decisão.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 143
Missão da empresa

Aspecto que pode influenciar na


postura estratégica da empresa:
 o elemento psicológico

 valores
 atitudes
 motivações
 anseios dos proprietários
 dos executivos que têm poder de
decisão.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 144
Postura estratégica da
empresa

Análise Interna
Predominância de
Pontos fracos Pontos fortes
Predominância de
Análise Externa

Ameaças Sobrevivência
Manutenção

OportunidadesCrescimento
Desenvolvimento

Maio/2006
Planejamento Estratégico 145
Missão da empresa
A empresa pode escolher uma das
posturas estratégicas:
 a sobrevivência;

 a manutenção;

 o crescimento; e

 o desenvolvimento.

Ou então uma combinação dessas


posturas, efetivando-se de acordo
com as necessidades da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 146
Missão da empresa

 Kepner e Triow (1978) desenvolvem uma


metodologia para fixação de prioridades
de fatores, GUT
(Gravidade/Urgência/Tendência), tanto
na análise interna como externa;

Maio/2006
Planejamento Estratégico 147
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO

 Muitas pessoas passam horas e horas no trabalho,


sempre resolvendo questões delicadas, apagando
incêndios, sem ter tempo para mudar e implementar
questões estratégicas que de fato podem melhorar
os seus negócios, inclusive diminuindo o surgimento
de problemas.

 Existe, hoje, diversas formas de analisar o que deve


ser feito primeiro em uma empresa. A análise vai
muito além do problema ou solução em si. Envolve
colaboradores, missão estratégica de negócio e,
principalmente, os clientes.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 148
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO

Matriz G.U.T.: Considera a Gravidade, a


Urgência e a Tendência do problema:

Gravidade: impacto do problema sobre


operações e pessoas da empresa. Efeitos que
surgirão a longo prazo em caso de não
resolução.

Urgência: o tempo disponível ou necessário


para resolver o problema.

Tendência: potencial de crescimento (piora)


do problema.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 149
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO

 É necessário que cada problema a ser analisado receba uma


nota de 1 a 5 em cada uma das características: gravidade,
urgência e tendência.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 150
Exemplo de aplicação

Maio/2006
Planejamento Estratégico 151
Exemplo de aplicação

Maio/2006
Planejamento Estratégico 152
A empresa e a indústria
competitiva
Ambiente Ambiente Ambiente
político legal econômico

Indústria
Ambiente Ambiente
demográfico Empresa cultural

Competitiv
a
Ambiente Ambiente
social ecológico
Ambiente
tecnológico

Maio/2006
Planejamento Estratégico 153
Missão da empresa
Cada um desses aspectos poderá
ser comparado com:

A atuação atual e passada da
empresa;
 A atuação atual e passada dos
concorrentes;
 Os objetivos e desafios estabelecidos
para a empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 154
Missão da empresa
Macroestratégias e macropolíticas
Após o executivo ter estabelecido a
missão, os propósitos e a postura
estratégica com seus vários
aspectos, deve identificar e
operacionalizar as
macroestratégias e macropolíticas
da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 155
Missão da empresa
Macroestratégias e macropolíticas
Após o executivo ter estabelecido a missão,
os propósitos e a postura estratégica com
seus vários aspectos, deve identificar e
operacionalizar as macroestratégias e
macropolíticas da empresa.
 Macroestatégias – correspondem às grandes
ações e caminhos que a empresa vai adotar,
visando atuar nos propósitos atuais e futuros
identificados dentro da missão, tendo como motor
de arranque sua postura estratégica.
 Macropolíticas – correspondem às grandes
orientações que toda a empresa deve respeitar e
que irão facilitar e agilizar sua ações estratégicas.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 156
Objetivos e desafios
empresariais
Os objetivos podem ser conceituados como o
estado, situação ou resultado futuro que o
executivo pretende atingir.
 Objetivo geral: interessar a toda a empresa;
 Objetivo específico: ser um setor da empresa.
 O planejamento estratégico é um instrumento para a
empresa atingir seus objetivos.
 Para que o planejamento estratégico possa ser
eficiente, eficaz e efetivo, os objetivos devem ser
conhecidos, adequados, aceitos e consistentes.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 157
Objetivos e desafios
empresariais
Objetivo: é o alvo ou ponto que
se pretende atingir.
Desafio: é a quantificação, com
prazos definidos, do objetivo
estabelecido.
Os desafios para serem
alcançados, exigem esforço
extra, ou seja, pressupõem a
alteração do status quo.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 158
Objetivos e desafios
empresariais
Objetivo: é o alvo ou ponto
quantificado, com prazo de
realização e responsável
estabelecidos, que se pretende
atingir através de um esforço
extra.
Antes do executivo passar à
determinação dos desafios –
quantificados e com prazos de
realização -, deve verificar se os
objetivos:
Maio/2006
Planejamento Estratégico 159
Objetivos e desafios
empresariais
 Estão claros em perfeitamente,
divulgados, entendidos e aceitos;
 São específicos, mensuráveis,
realísticos e desafiadores;
 Apresentam as suas inter-relações de
forma esquematizada;
 Estão, adequadamente, relacionados a
fatores internos e externos da
empresa;
 O sistema de controle e avaliação
estabelecido está adequado; e
 As prioridades estão estabelecidas.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 160
Objetivos e desafios
empresariais
Base dos objetivos das pessoas
 Uma empresa em si só não pode ter objetivos, pois é
uma pessoa jurídica, uma entidade sem vontade
própria;
 O que se chama de objetivos da empresa são uma
média ponderada dos objetivos da pessoas que
dirigem a empresa;
 Para alcançar seus objetivos, uma empresa necessita
da cooperação dos indivíduos;
 Os indivíduos ao serem admitidos, trazem consigo
necessidades, aspirações e expectativas que
esperam sejam satisfeitas em troca de seu trabalho.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 161
Objetivos e desafios
empresariais
Portanto, é muito importante que os
funcionários da empresa considerem
os objetivos empresariais como seus
próprios objetivos pessoais.
Esta situação pode ser facilitada
quando:
 Os objetivos empresariais expressam valores
culturais que são adequados para os próprios
valores individuais; e
 Os funcionários identificam-se com os valores
de seu grupo de trabalho.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 162
Objetivos e desafios
empresariais
Importância dos objetivos
 Em muitas empresas, se você pedir a
alguns executivos que descrevam os
seus principais objetivos, teremos um
número elevado de respostas
conflitantes, que podem criar uma
série de problemas para a empresa
através do desperdício de dinheiro,
horas de trabalho, conflitos internos,
etc.
 Essa situação está relacionada ao não-
envolvimento com objetivos.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 163
Objetivos e desafios
empresariais
 Os objetivos servem para as seguintes
finalidades das empresas:
 Fornecer às pessoas um sentimento específico e
adequado de seu papel na empresa;
 Dar consistência à tomada de decisão entre grande
número de diferentes executivos;
 Estimular o empenho e a realização baseada em
resultados esperados; e
 Fornecer a base para as ações corretivas e controle.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 164
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

 Hierárquicos;  Comunicados;
 Quantitativos;  Desmembrados
 Realistas; em objetivos
funcionais;
 Consistentes;
 Motivadores;
 Claros, entendidos
e escritos  Utilitários;
 Decisórios;
 Operacionais.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 165
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

 Hierárquicos;  Comunicados;
Os objetivos e
 Quantitativos;  Desmembrados
desafios principais
 Realistas; em devem
objetivos
ser
dispostos em
funcionais;
 Consistentes; escalas
 Motivadores;
hierárquicas
 Claros, entendidos demonstrando
e escritos  Utilitários;
suas prioridade e
como elas foram
 Decisórios;
estabelecidas.
 Operacionais.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 166
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

 Hierárquicos;  Comunicados;
 Quantitativos;  Desmembrados
Sempre que
 Realistas; em objetivos
possível devem
funcionais;
ser expressos
 Consistentes; como
 Motivadores;
 Claros, entendidos quantitativos ou
e escritos  Utilitários;
operacionais

 Decisórios;
 Operacionais.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 167
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

Devem surgir de
 Hierárquicos;  Comunicados;
uma análise das
 Quantitativos;  Desmembrados
oportunidades e
ameaças
 Realistas; em objetivos
ambientais e dos
funcionais;
pontos fortes e
 Consistentes; fracos, bem como
 Motivadores;
dos recursos da
 Claros, entendidos
empresa e não de
e escritos  Utilitários;
pensamentos e
 Decisórios;
desejos de seus
diferentes
 Operacionais.
executivos e
funcionários.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 168
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

 Hierárquicos;  Comunicados;
Uma empresa pode
 Quantitativos;  Desmembrados
estar buscando
 Realistas; em objetivos
vários objetivos e
desafios
funcionais;
 Consistentes; importantes de uma
 Motivadores;
só vez, entretanto,
 Claros, entendidos devem ser
e escritos  Utilitários;
consistentes.
 Decisórios;
 Operacionais.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 169
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

Os objetivos e
 Hierárquicos;  Comunicados;
desafios permitem
 Quantitativos;  Desmembrados
maior amplitude e
controle, visto que a
 Realistas; emtarefa
objetivos
da chefia é
funcionais;
simplificada e o
 Consistentes; planejamento
 Motivadores;
estratégico é mais
 Claros, entendidos
fácil de ser feito
e escritos  Utilitários;
quando os objetivos e
 Decisórios;
desafios são claros e
entendidos por todos
 Operacionais.
os profissionais
envolvidos no
Planejamento Estratégico processo.
Maio/2006
170
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

 Hierárquicos;  Comunicados;
A finalidade e o
 Quantitativos;
conteúdo dos  Desmembrados
objetivos
 Realistas;
e desafios em objetivos
devem ser
 comunicados a funcionais;
Consistentes;
todos os envolvidos
 Claros,
 Motivadores;
entendidos
direta ou
indiretamente em
e escritos  Utilitários;
sua realização
 Decisórios;
 Operacionais.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 171
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

 Hierárquicos;
Esses objetivos
 Comunicados;
 eQuantitativos;
desafios  Desmembrados
devem ser
 Realistas;
desmembrados em objetivos
para as várias
 Consistentes; funcionais;
áreas da
 empresa
 Motivadores;
Claros, entendidos
e escritos  Utilitários;
 Decisórios;
 Operacionais.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 172
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

 Hierárquicos;  Comunicados;
 Quantitativos;
Devem  Desmembrados
propiciar uma
 Realistas;
situação de
em objetivos
motivação para funcionais;
 Consistentes;
facilitar as  Motivadores;
Claros, entendidos
 estratégias a
e serem
escritos  Utilitários;
desenvolvidas
pelos  Decisórios;
funcionários,
visando obter
 Operacionais.
seu alcance.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 173
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

 Hierárquicos;  Comunicados;
 Quantitativos;  Desmembrados
 Realistas; em objetivos
Os objetivos e
funcionais;
 Consistentes;
desafios devem
explicitar quem
 Claros, entendidos
 Motivadores;
vai beneficiar-se
e escritos
quando forem  Utilitários;
alcançados.  Decisórios;
 Operacionais.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 174
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

 Hierárquicos;  Comunicados;
 Quantitativos;  Desmembrados
 Realistas; em objetivos
Os objetivos e
funcionais;
 Consistentes;
desafios devem
esclarecer as
 Claros, entendidos
 Motivadores;
decisões
ebásicas
escritos  Utilitários;
envolvidas em
seu processo.
 Decisórios;
 Operacionais.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 175
Objetivos e desafios
empresariais
Características dos objetivos e desafios

 Hierárquicos;  Comunicados;
Quantitativos;
 Os objetivos e  Desmembrados
desafios devem
 Realistas;
visualizar os
em objetivos
aspectos
 Consistentes; funcionais;
básicos que
 Claros,
devem serentendidos
 Motivadores;
realizados para
e escritos  Utilitários;
o seu alcance.
 Decisórios;
 Operacionais.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 176
Objetivos e desafios
empresariais

Hierarquia dos objetivos e desafios


 É bastante interessante que os

objetivos e desafios das empresas


sejam estabelecidos de maneira
bem espontânea, como ocorre em
brainstorming.
 Podem ser visualisados em 4

níveis.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 177
Hierarquia dos objetivos da empresa

Missão da empresa
1º nível
Postura
Propósitos
Estratégica

2º nível Objetivos da empresa


Missão
é a razão
Objetivos de
funcionais
3º nível
ser daFinanças
Marketing Produção RH
empresa.
4º nível Desafios Desafios Desafios Desafios

Maio/2006
Planejamento Estratégico 178
Hierarquia dos objetivos da empresa

Missão da empresa
1º nível
Postura
Propósitos
Estratégica

2º nível Objetivos da empresa

Neste nível, Objetivos


trabalha-se de funcionais
maneira
3º nível mais ordenada os aspectos não
Marketing Produção
quantificáveis, atravésFinanças
da RH
identificação e qualificação das
expectativas dos setores de atuação
estabelecidos no nível anterior. Inicia-
4º nível Desafios Desafios
se a análise da Desafios
disponibilidade de Desafios
recursos e as atribuições das áreas
Maio/2006
envolvidas no processo.
Planejamento Estratégico 179
Hierarquia dos objetivos da empresa

Aqui se relacionam os objetivos da


Missão
empresa emda empresa
suas várias áreas
1º nível funcionais (marketing, produção,
Postura
Propósitos
finanças, recursos humanos). Cada
Estratégica
empresa deve estabelecer suas áreas
funcionais. Pode-se ter vários níveis
de objetivos funcionais, de acordo
2º nível Objetivos
com da empresa
as necessidade de maior e
melhor detalhamento do processo.

Objetivos funcionais
3º nível
Marketing Produção Finanças RH

4º nível Desafios Desafios Desafios Desafios

Maio/2006
Planejamento Estratégico 180
Hierarquia dos objetivos da empresa

Missão da empresa
1º nível
Nesse nível são estabelecidas a
situação atual e a Postura
situação futura
Propósitos
Estratégica
desejada, perfeitamente
quantificáveis, bem como o período
de tempo para sua realização. É
2º nível importante que da
Objetivos todo o processo
empresa
represente real situação de esforço
extra para sua realização.

Objetivos funcionais
3º nível
Marketing Produção Finanças RH

4º nível Desafios Desafios Desafios Desafios

Maio/2006
Planejamento Estratégico 181
Relacionamento vertical no tratamento dos
objetivos e desafios da empresa

Maio/2006
Planejamento Estratégico 182
Objetivos e desafios
empresariais
Os objetivos podem ser estabelecidos de
diferentes formas:
a) Forma determinística: o objetivo é identificado
numa situação precisa, tal como: “Aumentar as
vendas em 5% até o final do ano”;
b) Forma probabilística: o objetivo é apresentado
como uma situação provável de acontecer, tal
como: “Não ter mais de 2% de produtos
devolvidos por defeito”;
c) De forma qualitativa: o objetivo pode ser:
“Melhorar a imagem da empresa perante a
comunidade”
d) De forma logística: o objetivo pode ser
apresentado como: “Adquirir o controle acionário
da principal concorrente”.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 183
Processo de estabelecimento dos
objetivos e desafios na empresa

Alta administração • Objetivos da


(1º nível) empresa

A C G H

Média • Objetivos funcionais


administração • Desafios
(2º nível) B D F H

Baixa • Desafios
administração operacionais
(3º nível)
E H

Maio/2006
Planejamento Estratégico 184
Objetivos e desafios
empresariais

Gestão à vista
É o processo em que os indicadores,
parâmetros e critérios de avaliação,
bem como a realidade atual da
atividades, ficam disponíveis para
acompanhamento e possível interação
e intervenção de todos os envolvidos,
de forma direta ou indireta, nas
atividades consideradas.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 185
Objetivos e desafios
empresariais

Necessidade de renovação periódica dos


objetivos e desafios
 Mesmo que as condições internas e externas à
empresa não se alterem, uma reavaliação sistemática
de objetivos e desafios é aconselhável.
 A manutenção do mesmo plano de ação durante
longo período de tempo não provoca impactos
favoráveis a empresa.
 Objetivos que passam a ser estáticos podem
redundar em conseqüências indesejáveis em termos
de dinâmica de operação.
 O executivo não deve fazer revisões em períodos de
tempo curtos, mas desenvolver um processo
dinâmico e flexível o suficiente para a realidade da
empresa.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 186
Objetivos e desafios
empresariais

Divulgação formalizada dos objetivos e


desafios
 Não há empresas sem objetivos.
 O que há – e são muitas – são empresas sem que a
formulação oficial e pública de seus objetivos e desafios.
 Alguns aspectos que podem influenciar o nível de
divulgação formalizada dos objetivos e desafios da
empresa são:
 Grau de centralização e descentralização decisória da empresa,
pois, quanto mais centralizado for o poder de decisão na empresa,
tanto menos ela necessita de objetivos e desafios explícitos;

Maio/2006
Planejamento Estratégico 187
Objetivos e desafios
empresariais

 Empresas mais profissionalizadas e


descentralizadas procuram sistemas que
facilitem a divulgação formalizada dos
objetivos e desafios estabelecidos; e

 Nível de segurança desejado para com as


estratégias dos concorrentes, pois a
empresa pode ter medo da ação
competitiva inesperada.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 188
Objetivos e desafios
empresariais
Teste de validade e de conteúdo dos
objetivos e desafios
 O executivo deve verificar a validade e o
conteúdo dos objetivos e desafios
estabelecidos para a empresa.
 Algumas perguntas básicas que podem ser
feitas:
 O objetivo ou desafio é um guia para a estratégia?
 O objetivo ou desafio facilita a tomada de decisão
ao ajudar o executivo a escolher a alternativa
mais desejável?

Maio/2006
Planejamento Estratégico 189
Objetivos e desafios
empresariais
 O objetivo ou desafio sugere instrumentos para
uma medição e controle da eficiência e da
eficácia?
 O objetivo exige esforço extra, para representar
um desafio para a empresa?
 O objetivo ou desafio exige conhecimento da
capacitação interna e externa da empresa?
 O objetivo ou desafio pode ser aplicado a todo e
qualquer nível hierárquico da empresa?
 O objetivo ou desafio é, perfeitamente,
entendível e vendável a todos os níveis
hierárquicos envolvidos com o mesmo na
empresa?

Maio/2006
Planejamento Estratégico 190
Objetivos e desafios
empresariais
 O que se discute é se o lucro é o único motivo que
deve ser considerado na análise do
comportamento econômico da empresa.
 Peter Drucker afirmou:
“Só existe uma definição válida de objetivo
empresarial: criar clientes; afinal, quem é
que paga as contas?”
 Como resultante dessa questão pode-se
considerar que o ideal estratégico é colocar o
valor do produto e do serviço em primeiro lugar; o
lucro depois; e,
 talvez nunca, a simples maximização dos lucros.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 191
Objetivos e desafios
empresariais
Como exemplos de áreas de
resultados e respectivos
conteúdo tem-se a relação a
seguir. Verifica-se que alguns
conteúdos podem repetir-se
nas áreas de resultados, o que
possibilita um cruzamento
entre as áreas de resultados.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 192
Objetivos e desafios
empresariais
B. Lucratividade:
A. Rentabiliade:
 Lucratividade total
 Novos produtos e serviços;
 Lucratividade por filial; e
 Produtos e serviços
existentes; e  Lucratividade por produto
e serviço
 Rentabilidade global.

D. Imagem:
 Perante o público;
C. Racionalização:  Perante os revendedores;
 Documentação;  Perante as instituições
 Processamento de dados; financeiras;
e  Perante os fornecedores; e
 Informações.  Perante os funcionários.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 193
Objetivos e desafios
empresariais
F. Responsabilidade
E. Inovação: pública e social:
 Novos produtos;
 Novos mercados;  Qualidade do produto;
Novas matérias-primas;
  Garantia de qualidade;
 Novos equipamentos;
 Novas técnicas administrativas;  Relações com a
 Novos serviços; e comunidade;
 Novos processos de fabricação.
 Relações com o governo;
 Relações com instituições
empresariais;
 Relações com associações
trabalhistas; e
 Cumprimento de leis.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 194
Objetivos e desafios
empresariais

G. Participação no H. Produtividade:
mercado:  Produtividade global;
 Participação;  Produtividade por área;
 Volume de vendas;  Utilização de mão-de-obra;
 Qualidade dos produtos e  Utilização de materiais;
serviços;  Utilização de matérias-
 Serviços a clientes; primas;
 Mix de produtos e  Utilização de
serviços; equipamentos; e
 Distribuição; e  Qualidade.
 Política de preços.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 195
Objetivos e desafios
empresariais
I. Motivação:
 Benefícios; J. Desempenho e
 Relações trabalhistas; desenvolvimento
 Treinamento; gerencial:
 Remuneração;  Seleção;
 Condições ambientais;  Sucessão;
 Relações superior-  Desempenho;
subordinado;  Remuneração;
 Promoções;  Estrutura organizacional;
 Quadro de carreira;  Treinamento;
 Absenteísmo;  Rotação; e
 Rotação; e  Promoções.
 segurança

Maio/2006
Planejamento Estratégico 196
Objetivos e desafios
empresariais

K. Recursos J. Recursos físicos:


financeiros:  Identificação;
 Identificação e obtenção;  Aquisição;
 Custo do dinheiro;  Alocação;
 Movimento de fundos;  Ativo fixo;
 Créditos;  Custódia – controle
interno;
 Cobranças;
 Manutenção;
 Estoques;
 Seguros, e
 Adiantamentos para
compras, e  Renovação.
 Compras.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 197
Estratégias empresariais
 Analisaremos alguns aspectos básicos sobre
estratégia gerencial, estratégia organizacional
ou estratégia empresarial, que será
denominada simplesmente estratégia.
 A estratégia está relacionada à definição do
conjunto produtos x mercados proposto pela
empresa em dado momento.
 Frase de autor desconhecido (Ansoff, 1977)
sobre estratégia: “É quando a munição acaba,
mas continua-se atirando, para que o inimigo
não descubra que a munição acabou”.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 198
Estratégias empresariais
 A finalidade das estratégias é estabelecer
quais serão os caminhos, os cursos, os
programas de ação que devem ser seguidos
para serem alcançados os objetivos e desafios
estabelecidos.
 A palavra estratégia significa, literalmente “a
arte do general” (strategos).
 Numa empresa, a estratégia está relacionada
à arte de utilizar, adequadamente, os recursos
físicos, financeiros e humanos, tendo em vista
a minimização dos problemas e maximização
de oportunidades.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 199
Estratégias empresariais
PRESENTE

Missão
PASSADO FUTURO
Pontos Pontos Pontos Propósitos
Fortes Neutros Fracos ?
Postura
Empresa ? estratégica
Oportuni-
dades
Ameaças
? Objetivos
Desafios
Ambiente

Escolha de um caminho de ação pela empresa

Maio/2006
Planejamento Estratégico 200
Estratégias empresariais
 A estratégia deverá ser, sempre, uma ação
inteligente, econômica,viável original e até
ardilosa.
 A estratégia constitui-se na melhor arma
de que a pode dispor a empresa para:
 Otimizar o uso de seus recursos;

 Tornar-se altamente competitiva;

 Superar a concorrência;

 Reduzir seus problemas; e

 Otimizar a exploração das possíveis

oportunidades.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 201
Estratégias empresariais
 Quaisquer que sejam os objetivos e desafios
estabelecidos, as empresas formulam estratégias
para o seu alcance.
 Essas estratégias correspondem a procedimentos e
dispositivos que a empresa deve usufruir da
maneira mais adequada possível para a situação.
 Dispositivos:
 Políticos  os quais são acionados tanto nas:


transações externas à empresa em busca de
insumos no ambiente e na alienação dos produtos
ou serviços,

como nas transações internas com os membros
da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 202
Estratégias empresariais
 Dispositivos:
 Técnicos-econômicos  os quais são

empregados na transformação dos insumos em


produtos e serviços.
 Organizacional  está baseado na estruturação

das atividades internas da empresa, através da


estrutura organizacional, bem como na
elaboração de normas, rotinas e procedimentos
para facilitar a coordenação de atividades.
 Tecnológico  está baseado na evolução

tecnológica ambiental, bem como nas


tecnologias mais adequadas para as operações
da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 203
Tipos básicos de estratégias
INTERNO
Diagnóstico Predominância dePredominância de
pontos fracos pontos fortes
Postura estratégica
Postura
de estratégica de
sobrevivência manutenção
Predominância
de • redução de custos • estabilidade
ameaças • desinvestimento • nicho
• liquidação de negócio
• especialização
E
X Postura estratégica
Postura
de estratégica de
T crescimento desenvolvimento
E
• inovação
R • de mercado
• internacionalização
• de produtos
N
• joint venture • financeiro
Predominância
• expansão • de capacidades
O de • de estabilidade
oportunidades • diversificação
- horizontal
- vertical
- concêntrica
- conglomerada
- interna
Maio/2006
- mista
Planejamento Estratégico 204
Ciclo de vida da indústria
Indústria
ou setor

Cresciment Maturidade
o
Introdução Declínio

A B C D

Tempo

Maio/2006
Planejamento Estratégico 205
Ciclo de vida da indústria ou setor
http://www.spi.pt/documents/books/inovint/ippo/acesso_ao_conteudo_integral/capitulos/2.1/cap_apresentacao.htm.

Acesso:01/10/07

Maio/2006
Planejamento Estratégico 206
Estratégias empresariais

Algumas estratégias funcionais


A- Estratégias de marketing
a) Produtos e serviços

Natureza da linha produtos e serviços;

Desenvolvimento de novos produtos e serviços;

Qualidade, desempenho e o obsoletismo dos
produtos e serviços;

Eliminação de antigos produtos e serviços; e

Distribuição de produtos e serviços.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 207
Estratégias empresariais

Algumas estratégias funcionais


A- Estratégias de marketing
b) Mercado

Canais de distribuição;

Serviços ao cliente;

Pesquisa de mercado;
 Determinação de preços de produtos e serviços;
 Vendas;

Propaganda;

Embalagem;

Marca; e

Seleção de mercados.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 208
Estratégias empresariais

B – Estratégias financeiras

Desisvestimento;

Obtenção de fundos;

Extensão do crédito ao consumidor; e

Financiamento.
C – Estratégias de produção
 Logística industrial; • Manutenção

Custos industriais; • Controle de qualidade;

Engenharia do produto; • Estoques

Engenharia de processo intermediários e
finais; e

Arranjo físico
• Expedição do produto

Maio/2006
Planejamento Estratégico 209
Estratégias empresariais

D – Estratégias de recursos
humanos
 Quadro de pessoal e capacitação
interna;
 Transferências e promoções;
 Desenvolvimento e treinamento; e

Remuneração e benefícios.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 210
Estratégias empresariais

Fator estratégico
 O executivo deve procurar quais são
os fatores estratégicos para o
adequado funcionamento da empresa.
 Esses fatores estratégicos aparecem
como fatores de limitação do sistema.
 Toda empresa deveria perguntar a si
própria quais são os fatores
estratégicos que devem ser
reconhecidos e aperfeiçoados para que
seja bem sucedida.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 211
Estratégias empresariais
Administração geral
 Habilidade de atrais e manter uma alta administração
com ótima qualidade.
 Desenvolvimento de futuros executivos.

 Desenvolvimento da melhor estrutura organizacional.

 Desenvolvimento do melhor programa de planejamento a

longo prazo.
 Obtenção de novos instrumentos quantitativos e técnicos

para a tomada de decisão.


 Garantia de melhor julgamento, criatividade e imaginação

para tomada de decisão.


 Habilidade de usar a tecnologia da informação para

solução de problemas e planejamento.


 Habilidade de usar a informática para manuseio de

operações e controle financeiro.


 Habilidade de desinvestir nas empresas não lucrativas.
Maio/2006
 Habilidade de perceberPlanejamento Estratégico 212
novas necessidades e
Estratégias empresariais

Finanças
 Habilidade de levantar capital a longo prazo e a baixo
custo.
 Habilidade de levantar capital a curto prazo.

 Habilidade de maximizar o valor dos investimentos dos

acionistas.
 Habilidade de propiciar retorno competitivo aos acionista.

 Vontade de correr riscos com retorno mensuráveis.

 Habilidade de financiar a diversificação.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 213
Estratégias empresariais
Marketing
 Habilidade de acumular melhores conhecimentos sobre os
mercados.
 Estabelecer ampla base de clientes.

 Estabelecer base seletiva de consumidores.

 Estabelecer eficiente sistema de distribuição de produtos

e serviços.
 Habilidade de conseguir bons contratos para a empresa.

 Assegurar propagandas imaginativas e campanhas de

promoção de vendas.
 Usar o preço mais eficazmente (incluindo descontos,

créditos ao consumidor, serviços de produtos, garantias,


entregas, etc.)
 Melhores inter-relacionamentos entre marketing e

engenharia de novos produtos e produção.


 Criar vigor na organização de vendas.
Maio/2006
Planejamento Estratégico
 Melhorar os serviços ao consumidor.
214
Estratégias empresariais
Engenharia e Produção
 Desenvolver políticas eficazes referente a máquinas e
substituição de equipamentos.
 Propiciar layout mais eficiente de fábrica.

 Desenvolver capacidade suficiente para a expansão.

 Desenvolver melhor controle de material e estoque.

 Melhorar o controle de qualidade de produtos.

 Aprimorar a engenharia interna dos produtos.

 Melhorar as capacidade internas de pesquisa básica de produtos.

 Desenvolver programas mais eficazes para aumentar o lucro

(redução de custos).
 Desenvolver a habilidade para a produção em massa a baixo

custo unitário.
 Otimizar as instalações atuais de produção.

 Automatizar as instalações de produção.

 Melhorar a administração e os resultados das despesas de

pesquisa e desenvolvimento.
Maio/2006
 Estabelecer instalações de produção
Planejamento em mercados
Estratégico 215
Estratégias empresariais

Produtos e serviços
 Melhorar os produtos e serviços atuais.
 Desenvolver uma seleção de linha de produto e serviços

mais eficiente e eficaz.


 Desenvolver novos produtos e serviços para substituir os

velhos.
 Desenvolver novos produtos e serviços em novos

mercados.
 Desenvolver venda dos produtos e serviços atuais em

novos mercados.
 Diversificar produtos por meio de aquisição.

 Usar uma abordagem empreendedora para novos

produtos e serviços.
 Obter quota mais elevada de mercado para os produtos e
Maio/2006
Planejamento Estratégico 216
serviços oferecidos.
Estratégias empresariais

Recursos humanos
 Atrair cientistas e empregados altamente qualificados
tecnicamente.
 Estabelecer melhores relações entre os profissionais e as

equipes de trabalho.
 Habilidade de se dar bem com os sindicatos.

 Utilizar, da melhor maneira possível, as habilidades dos

empregados.
 Estimular mais os empregados na busca de resultados.

 Habilidade de nivelar os pontos altos e baixos das

exigências dos trabalhos.


 Habilidade de estimular a criatividade dos empregados.

 Habilidade de otimizar a rotação de empregados.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 217
Estratégias empresariais

Materiais
 Permanecer, geograficamente, próximo às fontes
fornecedoras de matérias-primas.
 Assegurar a continuidade dos fornecimentos de matéria-

prima.
 Encontrar novas fontes de matéria-prima.

 Possuir e controlar fontes de matéria-prima.

 Melhorar o sistema de logística.

 Reduzir custos de matérias-primas.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 218
Estratégias empresariais
Formulação da estratégia
 A formulação da estratégia é um dos aspectos mais
importantes que o executivo enfrenta no processo de
elaboração do planejamento estratégico.
 Para a formulação da estratégia, devem-se considerar,
inicialmente, 3 aspectos:
 A empresa, com seus recursos, seus pontos fortes, fracos
ou neutros, bem como sua missão, seus propósitos,
objetivos, desafios e políticas;
 O ambiente, em sua constante mutação, com suas
oportunidades e ameaças;
 A integração entre a empresa e seu ambiente visando à
melhor adequação possível, estando inserido, neste
aspecto, a amplitude de visão dos proprietários da
empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 219
Estratégias empresariais
Diagnóstico estratégico
Empresa Ambiente
• Como está?
• O que é? • Como estará?
• Como está? - conjunturas
- recursos - necessidades identificadas
- vantagem competitiva - concorrências
- limitações governamentais
Aspirações e desejos Ideologia
• Como queremos estar? • O que é certo?
• O que queremos ser?
• O que queremos fazer? (escala de valores)

Missão da empresa
Maio/2006
Planejamento Estratégico 220
Estratégias empresariais
Missão da empresa

Cenários
• O que está para acontecer?
• Como a empresa será afetada?
Identificação de objetivo e desafios

Estratégias alternativas propostas


• Avaliar perante a:
- aceitabilidade - coerência
• valores
• ideologia
- exeqüibilidade - eficácia
• recursos disponíveis
• circunstâncias disponíveis
Identificação de estratégias
Maio/2006 alternativas aceitáveis
Planejamento Estratégico 221
Estratégias empresariais

Identificação de estratégias alternativas aceitáveis

Escolha das estratégias a serem implementadas

Implementação das estratégias escolhidas

Avaliação das estratégias implementadas

Maio/2006
Planejamento Estratégico 222
Estratégias empresariais

Estratégias
Eficientes Ineficientes

IneficientesEficientes
• Possibilidade de
sucesso no controle
Sucesso
Projetos

• Insucesso no
futuro

•Insucesso no
controle
Insucesso
•Possibilidade de
sucesso no futuro

Interligação entre estratégias e projetos

Maio/2006
Planejamento Estratégico 223
Políticas empresariais
Políticas: são parâmetros ou orientações
que facilitam a tomada de decisão
pelo executivo (isto para qualquer nível dentro
da empresa).
Diretrizes: representam o conjunto das
grandes orientações da empresa, ou
seja, objetivos, estratégias e políticas.
Dentro desse princípio, as políticas
procuram refletir e interpretar os
objetivos e desafios, bem como
estabelecem limites ao planejamento
estratégico desenvolvido.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 224
Políticas empresariais
Tipos de políticas
a) Políticas estabelecidas:
• São provenientes dos objetivos e
desafios da empresa;
• São estabelecidas pela alta
administração com a finalidade de
orientar os subordinados em seu
processo de tomada de decisões;
• Normalmente correspondem a
questões estratégicas e táticas
Maio/2006
Planejamento Estratégico 225
Políticas empresariais
b) Políticas solicitadas:
• São os resultados das solicitações dos
subordinados à alta administração da
empresa;
• Corresponde a questões operacionais.
b) Políticas impostas:
• São provenientes de fatores que estão no
ambiente da empresa, tais como:
governo, sistema financeiro, sindicatos,
etc.
• Normalmente, corresponde a questões
estratégicas.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 226
Políticas empresariais
Quanto ao tipo de divulgação, as
políticas podem ser:
a) Explícitas: correspondem a afirmações
ou posições escritas ou orais quanto
as informações necessárias ao
tomador de decisões para facilitar sua
escolha entre as alternativas
existentes.
b) Implícitas: correspondem a uma
situação em que a política não
apresenta uma formalização, pois não
é falada ou escrita.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 227
Políticas empresariais
Quanto ao tipo de divisão, as
políticas podem ser:
a) Gerais: representam princípios ou
leis gerais fundamentadas na
filosofia básica de atuação da
empresa.
 Políticas gerais dos negócios: que
representam os princípios e práticas
determinantes da fase de
concentração dos esforços nos
propósitos da empresa.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 228
Políticas empresariais

Exemplos:

Nossa prioridade é encurtar o tempo
entre o fato e sua transformação em
notícia (de um grande jornal);

Pesquisa é o fator básico para alocação
de nossos recursos (de uma indústria
farmacêutica); e
 A prioridade é a manutenção de altos
valores éticos nas nossas relações com
o mercado (de uma empresa química).

Maio/2006
Planejamento Estratégico 229
Políticas empresariais
 Políticas gerais de direção: que
representam:

os princípios e critérios essenciais do processo
decisório da empresa;

Do estabelecimento de objetivos e estratégias;

Dos compromissos da alta, média e baixa
administração;

Do sistema de avaliação das várias unidades
organizacionais da empresa.
Uma empresa com políticas de direção poderá:
 decidir com mais confiança;
 poderá ter pessoas mais sensatas;
 poderá atrair a confiança de seus clientes e
público em geral;
 por sua fama de comportamento estável.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 230
Políticas empresariais
Exemplos:
 Critério básico para qualquer decisão é
a relação do custo com a
rentabilidade;

 A avaliação das pessoas é sobre os


resultados apresentados e não por
suas características pessoais; e

 É prioritária a busca da concordância


na tomada de decisões.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 231
Políticas empresariais
 Políticas gerais de gestão: que
correspondem ao delineamento de um
estilo administrativo da empresa,
abrangendo todos os aspectos dela.
 Uma empresa pode ter funcionários que são
os falsos dinâmicos, os agitados, os
persistentes, os pernósticos, os preguiçosos,
os desmotivados, os improdutivos, etc.
 Tudo isso é devido, principalmente, a falta de
políticas de gestão.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 232
Políticas empresariais
Exemplos:

Os resultados orçamentários serão
os prioritários; e

Será dada grande ênfase à
autonomia dos chefes.
 Políticas específicas: que
representam os princípios e leis
que devem ser respeitados por
uma área específica da
empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 233
Políticas empresariais
Exemplos:

Exigência mínima de nível universitário
para os cargos de chefia (área de
recursos humanos);
 Pessoal da linha de produção receberá
prêmios por nível de qualidade de
produção (área de produção);
 Os títulos não pagos até o 15º dia
ocorrido o vencimento serão enviado a
cartório de protesto (área financeira); e
 Os vencedores farão rodízio de região
de vendas a cada ano (área comercial).

Maio/2006
Planejamento Estratégico 234
Projetos e planos de ação
 Depois do estabelecimento dos objetivos, desafios, estratégias e
políticas, o último passo do plano prescritivo do planejamento
estratégico corresponde a identificação, estruturação e posterior
administração dos projetos necessários ao desenvolvimento do
planejamento estratégico proposto.
 O projeto é o instrumento de interligação do plano prescritivo
com o plano quantitativo do planejamento estratégico.
 É por meio dos projetos que se alocam recursos ao longo do
tempo, compatibilizando-os com o planejamento orçamentário.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 235
Projetos e planos de ação
Projeto: pode ser considerado como
um trabalho com:
 Datas e início e término previamente
estabelecidas;
 Coordenador responsável;
 Resultado final pré-determinado; e
 No qual são alocados os recursos
necessários a seu desenvolvimento.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 236
Projetos e planos de ação
Atividade: é a maior unidade ou parte dentro de um
projeto.
Programa: é o conjunto de projetos homogêneos
quanto a seu objetivo maior.
Administração de projeto: é o esforço no sentido de
melhor alocar recursos, tendo em vista atingir os
objetivos estabelecidos.
Plano de ação: é o conjunto das partes comuns dos
diversos projetos, quanto ao assunto que está sendo
tratado (recursos humanos, tecnologia, etc.)

Maio/2006
Planejamento Estratégico 237
Projetos e planos de ação
O estabelecimento dos projetos proporciona
ao executivo condições de identificar e
operacionalizar os planos de ação que a
empresa irá desenvolver com a finalidade de
alcançar os resultados esperados e
enfocados pelo planejamento estratégico.
FASES DE UM PROJETO
 FASE 1: Caracterização

 FASE 2: Execução

Maio/2006
Planejamento Estratégico 238
Fases do projeto
Trabalho

Execução

Caracterização Tempo

Maio/2006
Planejamento Estratégico 239
Projetos e planos de ação
Na fase de caracterização, os aspectos básicos a
serem analisados são:
 Identificação do problema-alvo;
 Análise do ambiente do projeto;
 Definição dos objetivo, desafios e metas a serem alcançados;
 Definição dos critérios e parâmetros de avaliação do projeto;
 Elaboração dos estudos de viabilidade necessários;
 Negociação e definição dos recursos necessários;
 Identificação da equipe de trabalho;
 Programação e alocação dos recursos; e
 Elaboração do manual do projeto.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 240
Projetos e planos de ação
Ao final da fase de caracterização, vem a
fase de execução, cujos os aspectos
básicos a serem considerados são:
 Utilização dos recursos disponíveis de
acordo com o programado;
 Supervisão da equipe de trabalho;
 Acompanhamento e controle das atividades;
e
 Avaliação final dos trabalhos executados.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 241
Projetos e planos de ação
Algumas recomendações para o gerente do projeto
 O gerente de projeto deve estar ciente de que, se o projeto sob

sua responsabilidade não for desenvolvido e implantado de


maneira adequada, podem ocorrer problemas na
operacionalização do planejamento estratégico.
 Recomendações para o gerente do projeto:

 Concentrar os esforços nos resultados esperados do projeto;

 Ser flexível, dentro de uma medida razoável;

 Envolver os níveis hierárquicos superiores, com o objetivo de

conseguir o apoio necessário à elaboração e à implantação do


projeto.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 242
Projetos e planos de ação
 Ter adequado e realista sistema de informações;
 Manter contatos diretos com as pessoas envolvidas no
projeto;
 Fazer adequada distribuição de tarefas entre os
subordinados;
 Manter racionalidade dos dispêndios inerentes ao
projeto, gastando no que, realmente, for necessário;
 Manter situação realista, não pendendo para o
otimismo ou pessimismo;
 Incentivar críticas e debates pelos funcionários quanto
ao desenvolvimento do projeto;

Maio/2006
Planejamento Estratégico 243
Projetos e planos de ação
 Fazer projetos viáveis em conteúdo, recursos e tamanho
para a situação considerada;
 Manter coerência em suas atitudes e decisões;
 Lembrar que um projeto é um sistema e deve ser tratado
como tal;
 Resolver os problemas de conflito inerentes à administração
do projeto;
 Lembrar que o projeto considera, além de problemas
presentes, também, problemas futuros;
 Minimizar os problemas de realocação dos funcionários
alocados no projeto, planejando a conclusão do projeto; e
 Manter adequado sistema de controle e avaliação do
projeto, inclusive de suas atividades (partes do projeto)

Maio/2006
Planejamento Estratégico 244
Projetos e planos de ação
Características da carteira de projetos
 Ao final do plano prescritivo, o executivo terá uma
relação de projetos que deve explicitar o conjunto de
trabalhos a serem concretizados.
 Essa relação é a carteira de projetos, que é um conjunto
de projetos que a empresa executa em um determinado
período de tempo.
 Uma carteira de projetos deve conter determinadas
características, entre as quais se podem citar:
 Embasamento no processo de planejamento estratégico de
acordo com a metodologia apresentada;

Maio/2006
Planejamento Estratégico 245
Projetos e planos de ação
 Balanceamento entre projetos a curto, médio e longo prazos;
 Perspectiva do tempo de execução dos trabalhos
considerados em cada programa, projeto ou atividade;
 Baixa porcentagem de ociosidade de recursos humanos
alocados nos projetos;
 Baixa porcentagem de ociosidade de equipamentos e
instalações alocadas no projeto;
 Adequação entre as áreas de atuação e as especialidades
dos técnicos existentes;
 Credibilidade da empresa;
 Permitir a ampliação dos campo de atuação atual do projeto
considerado; e
 Equilíbrio entre os objetivos e desafios desejados e os que os
usuários pretendem alcançar e julgam mais válidos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 246
Projetos e planos de ação

Características do sucesso de um projeto


Quando se examina os aspectos que indicam o sucesso de um
determinado projeto podem-se considerar alguns itens:
 Cumprimento dos prazos previstos;
 Enquadramento ao custos preestabelecidos;
 Cumprimento da qualidade técnica esperada;
 Cumprimento das exigências de viabilidade;
 Cumprimento de equilíbrio financeiro durante e/ou após a conclusão;
 Manutenção de equilíbrio operacional nas atividades da empresa;
 Manutenção de equilíbrio financeiro nas atividades na empresa;
 Aumento, ou pelo menos, manutenção da rentabilidade normal da
empresa; e
 aumento, ou pelo menos, manutenção da captação de
oportunidades de negócios.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 247
Projetos e planos de ação
Algumas técnicas de avaliação de projetos
A) Período de payback ou de recuperação de
capital
 É o número de períodos necessários para se recuperar
o investimento em ativo fixo através da soma
algébrica dos saldos dos fluxos líquidos de caixa no
final do período.
 Como sua unidade de medida é apresentada em
meses, anos, etc., o executivo deve considerar que as
receitas que deverão ocorrer num prazo muito longo –
acima de 3 ou 4 anos – são bastante incertas e,
portanto, não devem ser consideradas na análise.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 248
Projetos e planos de ação
Algumas técnicas de avaliação de projetos
A) Período de payback ou de recuperação de capital
 Esse cálculo pode ser feito com base na moeda
constante, que não considera o efeito da inflação ou
com o uso de moeda corrente e, nesse caso, considerar
o efeito da inflação.
 O período de payback pode ser médio, calculado pela
relação do investimento inicial com as entradas médias
de caixa, ou pode ser efetivo, calculado pelo método
dedutivo.
 De dois projetos, mutuamente excludente, o que tiver
menor período de payback é o melhor

Maio/2006
Planejamento Estratégico 249
Projetos e planos de ação
Algumas técnicas de avaliação de projetos
B) Taxa interna de retorno
 É a taxa de juros com que o investimento original está sendo
remunerado através dos fluxos líquidos de caixa no final de
cada período.
 O executivo efetua sua análise através de porcentagens de
juros por mês, por ano, etc..
 Normalmente, o executivo utiliza, para essa técnica moeda
forte corrente – por exemplo, dólar – pelas seguintes razões:
 É mais fácil de ser comparado com taxas internacionais;
 O capital de giro, que está intimamente ligado a possíveis níveis
de inflação, é mais fácil de ser determinado; e
 Fica mais fácil avaliar as reais necessidades de financiamento e
efetiva capacidade de endividamento da empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 250
Projetos e planos de ação
Algumas técnicas de avaliação de projetos
C) Taxa média de retorno de investimento
 Esta taxa é obtida pela divisão da geração interna
de caixa (ou lucro líquido ajustado ao regime de
caixa) média anual pelo valor do desembolso inicial
de caixa (com ativo permanente e capital de giro)
previsto para o projeto de investimento.
 O executivo pode utilizar esse método para a
comparação dos retornos sobre os investimentos
históricos da empresa ou de concorrentes e para o
acompanhamento dos projetos em execução.
 Isto tudo é possível desde que a contabilidade
passe a registrar as operações do projeto
separadamente.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 251
Projetos e planos de ação
Algumas técnicas de avaliação de projetos
D) Valor atual líquido
 Esse método consiste em trazer para o momento
presente os valores esperados de entradas e
saídas de caixa decorrentes de determinadas
alternativas de investimento.
 As futuras entradas e saídas de caixa devem ser
descontadas a uma taxa mínima de retorno
aceitável, taxa essa que pode ser represesntada
por uma taxa de oportunidade da empresa, tais
como:
 A Libor (London Interbank Offerred Rate)
 A prime rate (taxa de empréstimos dos grandes
bancos norte-americanos a clientes preferenciais); e
 As taxas preferenciais de bancos brasileiros.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 252
Projetos e planos de ação
Algumas técnicas de avaliação de projetos
D) Valor atual líquido
 O cerne dessa técnica está em se determinar
a diferença entre os valores atuais de
entradas e saídas de caixa.
 Se a diferença – chamada de valor atual
líquido – for maior ou igual a zero, significa
que os projetos nessa condição poderão ser
selecionados pela empresa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 253
Projetos e planos de ação
Algumas técnicas de avaliação de
projetos
E) Valor atual líquido anualizado
 Essa técnica corresponde a uma
correção do valor atual, e procura
trazer para a situação presente as
entradas e saídas de caixa de
projetos com horizontes de tempo
diferentes.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 254
Projetos e planos de ação
Algumas técnicas de avaliação de projetos
F) Índice de lucratividade
 Essa técnica, que também é uma correção do
valor atual, é recomendável para projetos
mutuamente exclusivos e sem restrição de
capital.
 Correlaciona os valores atuais das entradas de
caixa com os valores atuais das saídas de caixa,
proporcionando ao executivo uma visão do nível
de lucratividade que o projeto poderá
proporcionar em relação ao investimento inicial.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 255
Projetos e planos de ação
Algumas técnicas de avaliação de projeto
O executivo deve, também, saber que
essas técnicas apresentam algumas
falhas:
 O período de payback não considera o valor
do dinheiro no tempo, bem como não aborda
eventuais entradas de caixa após o período
de recuperação do investimento; e
 As cinco outras técnicas consideram o valor
da taxa de desconto do investimento como
uma constante ao longo do tempo, o que
nem sempre é verdade.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 256
Projetos e planos de ação

Para minimizar esse problema o
executivo poderá:
 Estabelecer um fato de correção da
taxa de desconto;
 Estabelecer um fator de equivalência
da certeza. Isto porque, à medida que
a decisão vai afastando-se do
momento presente, o nível de risco e
de incerteza vai aumentando; e
 Corrigir cada uma das futuras
entradas de caixa.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 257
Interligação dos projetos com os
Projetos preocupam-se planos de ação
com a estruturação e
alocação de recursos Plano de ação
direcionados para preocupam-se com a
obtenção de resultados concentração das
específicos (objetivos, especialidades (RH,
desafios e metas). Mktg, Informática,
Logística)

Nível Decisões Planejamento


Estratégico estratégicas estratégico
Decisões Planejamento
Nível Tático táticas tático
Decisões Planejamento
Nível Operacional operacionaisoperacional

Maio/2006
Planejamento Estratégico 258
Interligação do instrumento prescritivo
com o instrumento quantitativo
Tempo
Situação
futura
quantificada
Estratégias
Situação
atual
quantificada

Políticas
Projetos

Projeto 2

Projeto 1 Projeto 4

Projeto 5

Projeto 3 Projeto 6

J FMAM J J A SOND
Orçamento econômico-financeiro
Maio/2006 Próximos anos
Planejamento Estratégico 259
Projetos e planos de ação
a) Formulário

 Estabelecimento de um projeto.

Finalidades:

 Estabelecer projetos que deverão ser operacionalizados.


 Indicar os responsáveis e as áreas coordenadoras por
sua operacionalização.
 Indicar datas previstas e reais de início e término.
 Indicar recursos necessários e suas principais fontes.
 Indicar resultado final esperado.
 Indicar taxa de retorno.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 260
Itens básicos de controle e avaliação do
processo de planejamento estratégico

Missão
Propósitos
Controle de resultados

Macroestratégias e macropolíticas
Objetivos

Eficiênc
ia
Desafios

Eficácia
Estratégias
Políticas
Projetos
Normas e procedimentos
Ações
Resultados
Maio/2006
Planejamento Estratégico 261
Itens básicos de controle e avaliação do
• Através do controle e processo de planejamento estratégico
avaliação do processo
acompanha-se o Missão
desempenho.
• Comparando as Propósitos
Controle de resultados

situações alcançadas e as
Macroestratégias e macropolíticas
prevista.
Objetivos

Eficiênc
ia
Desafios

Eficácia
Estratégias
Políticas
Projetos
Normas e procedimentos
Ações
Resultados
Maio/2006
Planejamento Estratégico 262
Itens básicos de controle e avaliação do
processo de planejamento estratégico
• Controle: como uma
função do processo
Missão administrativo, mediante
comparação de padrões
Propósitos (estabelecidos) procura
Controle de resultados

Macroestratégias e macropolíticasmedir e avaliar o


desempenho e resultado
Objetivos das ações.
• Realimenta os

Eficiênc
ia
Desafios

Eficácia
tomadores de decisões,
Estratégias para corrigir ou reforçar o
Políticas desempenho.
• Para assegurar que os
Projetos resultados satisfaçam as
Normas e procedimentos metas, desafios e
objetivos.
Ações
Resultados
Maio/2006
Planejamento Estratégico 263
Conceituação geral da função
controle e avaliação
Início do processo
de
avaliação e
controle

Padrões Compara e
estabelecido avalia
s

Gera informações

Alimenta o
tomador
de decisões
Não

É de
Há desvios?
Sim desempenho?
Não Reformula o
Sim
Ação sistema
administrativ
Acerta ou o
reformula
Alcance do desempenh
objetivos e o
desafios
Maio/2006
Planejamento Estratégico 264
Controle e avaliação do
planejamento estratégico
Finalidades da função controle e
avaliação
• Identificar problemas, falhas e erros que se
transformam em desvios do planejado, com
a finalidade de corrigi-los e de evitar
reincidência;
• Fazer com que os resultados obtidos com a
realização das operações estejam, tanto
quanto possível, próximos dos resultados
esperados e possibilitem o alcance dos
desafios e consecução dos objetivos;

Maio/2006
Planejamento Estratégico 265
Controle e avaliação do
planejamento estratégico
• Verificar se as estratégias e
políticas estão proporcionando os
resultados esperados, dentro das
situações existentes e previstas;
e
• Proporcionar informações
gerenciais periódicas, para que
seja rápida a intervenção no
desempenho do processo.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 266
Controle e avaliação do
planejamento estratégico

Aspectos das informações


necessárias ao controle e à
avaliação
 A freqüência das informações;
 Em termos de controle estratégico ou
empresarial (alta administração), pode ser de
2-3 a 6-7 meses;
 Em termos de controle setorial (tático), pode
ser de 1 a 2 ou 3 meses;
 Em termos operacionais (projetos e planos de
ação), pode ser de 1 ou 2 semanas a um mês.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 267
Decisão e processo de
controle e avaliação
Identificação do problema
• Esses padrões são decorrentes
dos objetivos, desafios, metas,
Coleta de informações
estratégias, políticas e projetos,
bem como das normasProcesso
e
Análise de informações
procedimentos. decisório
• Os padrões são a base para a
Identificação de alternativas
comparação dos resultados
desejados.
Avaliação de alternativas
• Podem ser tangíveis ou
Implantação daintangíveis,
ação vagos ou específicos,
explícitos ou implícitos, bem
como referirem-se a quantidade,
Estabelecimento de padrões de medida e avaliação
qualidade e tempo. Processo
Medida dos desempenhos apresentados de
controle
Comparação do realizado com o esperado e
avaliaçã
Maio/2006 Ação corretiva o
Planejamento Estratégico 268
Decisão e processo de
controle e avaliação
Identificação do problema
• O processo de medir e avaliar
desempenho significa
Coleta de informações
estabelecer o que medir e
selecionar, bem como medir,
Processo
Análise de informações
mediante critérios de quantidade,
decisório
qualidade e tempo.
Identificação de alternativas
• Esses critérios podem variar
entre os executivos, mas uma
Avaliação de alternativas
empresa deve procurar
Implantação dahomogeneidade
ação e integração
entre seus critérios de medição
de desempenho.
Estabelecimento de padrões de medida e avaliação
Processo
Medida dos desempenhos apresentados de
controle
Comparação do realizado com o esperado e
avaliaçã
Maio/2006 Ação corretiva o
Planejamento Estratégico 269
Decisão e processo de
controle e avaliação
Identificação do problema
• se o desvio apresentado estiver
dentro das “fronteiras do que for
Coleta de informações
esperado”, o executivo não deve
se preocupar; Processo
Análise de informações
• se o desvio exceder umdecisório
pouco
as fronteiras, o executivo deve
Identificação de alternativas
continuar sua ação, mas com
alguns ajustes que possibilitem
Avaliação de alternativas
retornar à situação esperada.
Implantação da•ação
se o desvio exceder muito as
fronteiras, o executivo deve
Estabelecimento de padrões de interromper as ações até que as
medida e avaliação
causas sejam identificadas,
Processo
Medida dos desempenhos analisadas e eliminadas. de
apresentados
controle
Comparação do realizado com o esperado e
avaliaçã
Maio/2006 Ação corretiva o
Planejamento Estratégico 270
Decisão e processo de
controle e avaliação
Essa ação correspondedoàsproblema
Identificação medidas ou providências que
são adotadas par eliminar os desvios significativos que o
executivo detectou,
Coleta de ou mesmo para reforçar os aspectos
informações
positivos que a situação apresenta. Portanto, o sistema de
avaliação e controle deve:
Processo
Análise de informações decisório
• estar focalizado em pontos críticos, evitar perda de
tempo eIdentificação
aumento dede custo;
alternativas
• estar bem explicitado, para facilitar seu entendimento e
aceitaçãoAvaliação
pelos vários elementos da empresa.;
de alternativas
• ser rígido e preciso, mas ao mesmo tempo apresentar
Implantação
uma flexibilidade, tendo daemação
vista que a empresa está no
ambiente que, normalmente, é incerto, dinâmico e
Estabelecimento
flexível; de padrões de medida e avaliação
Processo
• ser realista e operacionalizável, pois deve produzir
Medida dosrápidas
informações desempenhos apresentados
e corretas de
para o processo decisório
e posterior ação por parte dos executivos, tendo em controle
vista
Comparação
reconduzir do realizado
o processo com o desejável,
ao estado esperado sempre que e os
desvios forem identificados. avaliaçã
Maio/2006 Ação corretiva o
Planejamento Estratégico 271
Decisão e processo de
controle e avaliação
Identificação do problema

Coleta de informações
• apresentar um custo de realização menor do que os
Processo
benefíciosAnálise de informações
que consegue proporcionar para a empresa;
decisório
para tanto, pode basear-se no princípio da exceção;
Identificação
• ser ágil de alternativas
e proporcionar medidas de correção de maneira
rápida; ara tanto deve basear-se em padrões de controle
Avaliaçãoe de
claros, definidos alternativas
precisos; e
• ter objetividade, de forma que, sempre, desencadeie
Implantação da ação
uma ação corretiva ou de reforço ao processo.
Estabelecimento de padrões de medida e avaliação
Processo
Medida dos desempenhos apresentados de
controle
Comparação do realizado com o esperado e
avaliaçã
Maio/2006 Ação corretiva o
Planejamento Estratégico 272
Controle e avaliação do
planejamento estratégico

Estágios de controle e avaliação

c) Pós-controle
 Refere-se às atividades de controle e
avaliação efetuadas após a ocorrência do
evento ou fato que se pretende controlar.
 Portanto, avalia os desvios ocorridos,
determina as causas dos mesmos, bem como
corrige o desempenho programado.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 273
Controle e avaliação do
planejamento estratégico
Normalmente, esse controle
Níveis de controle e avaliação
envolve decisões do tipo:
• alterações dos objetivos
estabelecidos em função de
alterações ambientais, com
reflexos em oportunidade Planejament Controle
ou ameaças para a o
empresa; Estratégico Estratégico
• alterações de estratégias
Empres

e políticas estabelecidas,
porque as ações estão Tático Tático
a

sendo mal conduzidas; e


• revisão do diagnóstico,
para melhor adequação da Operacional Operacional
empresa a seu ambiente.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 274
Controle e avaliação do
planejamento estratégico
Esse controle envolve
decisões do tipo:
Níveis de controle e avaliação

• Alteração da alocação de
recursos numa área
funcional da empresa, por
exemplo, marketing, para Planejament Controle
melhor alcançar os o
objetivos da empresa; e
Estratégico Estratégico
• revisão dos sistemas de
Empres

informação entre as
grandes áreas para Tático Tático
a

melhorar a eficácia.

Operacional Operacional

Maio/2006
Planejamento Estratégico 275
Controle e avaliação do
planejamento estratégico
Níveis de controle e avaliação

Algumas decisões podem


ser:
• revisão do quadro de
Planejament Controle
pessoal; o
• alteração do sistema de
Estratégico Estratégico
controle de vendedores;
Empres

• alteração dos relatórios


de análise de custos; e Tático Tático
a

• determinação do processo
de controle de qualidade de
produção. Operacional Operacional

Maio/2006
Planejamento Estratégico 276
Controle e avaliação do
planejamento estratégico
Verificação de consistência do
planejamento estratégico
 Ante de iniciar o processo de
implantação do planejamento
estratégico é necessário verificar a
consistência, tanto interna quanto
externa à empresa.
 Deve-se considerar alguns aspectos,
entre os quais:

Maio/2006
Planejamento Estratégico 277
Controle e avaliação do
planejamento estratégico
a) Consistência interna - analisar a
interação do planejamento
estratégico quanto aos elementos:
 Capacitação da empresa;
 Recursos da empresa;
 Escala de valores dos executivos e
funcionários; e
 Cultura organizacional.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 278
Controle e avaliação do
planejamento estratégico
b) Consistência externa - analisar a interação
quanto aos seguintes aspectos:
 Consumidores;
 Recursos externos;
 Legislação;
 Concorrentes;
 Distribuidores;
 Planos de governo; e
 Conjuntura econômica e política.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 279
Controle e avaliação do
planejamento estratégico

c) Riscos envolvidos – analisar


os seguintes aspectos:
 Os riscos financeiros;

 Os riscos econômicos;

 Os riscos sociais; e

 Os riscos políticos.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 280
Controle e avaliação do
planejamento estratégico

d) Horizonte de tempo –
considerar basicamente:
 Impactos recebidos e

exercidos a curto, médio e


longo prazo.

e) Praticabilidade do
planejamento estratégico.
Maio/2006
Planejamento Estratégico 281
Controle e avaliação do
planejamento estratégico
Revisões do planejamento estratégico
a) Ocasionais:
 Ocorrem quando se julgar que as alterações no
ambiente e na empresa invalidam as premissas do
planejamento estratégico e que, portanto deve
haver uma revisão daquilo que foi feito.
 Entretanto, nesse caso, há uma tendência à
omissão, pois as revisões ocorrerão se os resultados
apresentados forem muito diferente do planejado.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 282
Controle e avaliação do
planejamento estratégico
Revisões do planejamento estratégico
b) Periódicas:
 Embora sejam trabalhosa, são melhores
porque requerem um sistema mais apurado de
acompanhamento da realidade.
 O ideal é que haja certa periodicidade para a
revisão do planejamento estratégico e que ela
ocorra sempre que for constatada a
necessidade.
 Para isso é necessário que o executivo esteja
atendendo às mutações ambientais e
empresariais.

Maio/2006
Planejamento Estratégico 283
FIM

Maio/2006
Planejamento Estratégico 284

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