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Pacientes Imunossuprimidos

Por Medicamentos: Lúpus e


Câncer
Paciente Imunossuprimido

 Diminuição ou supressão das reações imunitárias do organismo,


que pode ser devida a infecção ou ser obtida através de meios
terapêuticos.
 Quando o sistema imune esta com baixa atividade.
 Pode ocorrer durante o tratamento de uma doença autoimune.
Câncer
É o nome dado a um conjunto de doenças que
têm em comum o crescimento desordenado (maligno)
de células que invadem os tecidos e órgãos do corpo.
O câncer ocorre quando o aumento de células do
corpo está fora de controle, e elas se dividem muito rápido.
Existem diversos tipos de câncer. Ele pode se desenvolver em qualquer
órgão ou tecido, como, por exemplo, o pulmão, a mama, a pele, os ossos ou os
tecidos neurais. Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de
células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque
a pele é formada de mais de um tipo de célula.
Manifestações Sistêmicas
O câncer é uma doença que causa sinais
e sintomas tanto locais como sistêmicos
(que afetam o corpo todo).
Incluem principalmente a:
 febre, mal-estar geral, perda de peso, cansaço e alterações de pele;
 Síndrome paraneoplásica.

Odontologia no Câncer
Com os cuidados bucais, é possível evitar alguns problemas bastante
comuns nas pessoas que realizam quimioterapia, radioterapia ou que
estão se recuperando de um transplante de medula óssea.
As principais manifestações orais enfrentadas pelos pacientes são:
 Mucosite oral: o surgimento de feridas na cavidade oral causa dor
e desconforto, além de aumentar as chances de contrair bactérias.
 Xerostomia: a secura excessiva da boca é comum, pois o
tratamento acaba causando alterações nas glândulas salivares.
 Cárie de radiação: por causa da baixa produção de saliva e de má
higiene bucal, as cáries podem surgir.
 Sangramento bucal: com o baixo número de plaquetas, ele pode
acontecer, inclusive, de forma espontânea.
Interações medicamentosas no paciente oncológico
Ao prescrever um novo fármaco, o Cirurgião Dentista deve ter
conhecimento do medicamento utilizado pelo paciente e optar
por uma medicação que não intensifique uma toxicidade já
existente ou que não interaja com a medicação vigente.
• Anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs): os anti-inflamatórios
possuem ação antiadesiva plaquetária, portanto existe o risco de
sangramento quando associado aos anticoagulantes e de
trombocitopenia.
• Corticoides: A dexametasona, a metilprednisolona e a
prednisona. Sistema imune baixo.
• Opioides: além do efeito de diminuição do trânsito intestinal e
alteração da absorção, a administração de drogas que inibam
essa enzima pode reduzir os efeitos analgésicos deles.
• Antibióticos: metronidazol e as sulfonamidas.
Mecanismo de ação de interações medicamentosas
Cerca de 30% dos eventos adversos são causados por interações
de drogas.
• Interações farmacodinâmicas: quando duas ou mais drogas têm
o mesmo mecanismo de ação e influenciam o mesmo processo
fisiológico.
• Interações farmacocinéticas: decorrentes de alterações na
absorção, distribuição, metabolismo e excreção.
Cuidados odontológicos no tratamento de
pacientes com câncer
O paciente oncológico necessita de um acompanhamento
odontológico em todas as etapas da doença. O dentista atua de forma
preventiva, através de um acompanhamento e orientação de higiene
oral, e de forma curativa, eliminando focos de infecção presentes que
podem interferir no tratamento proposto ao paciente ou tratando
manifestações orais que surgem em virtude do tratamento.
Cuidados Pré-Quimioterapia
Os pacientes devem passar por cuidadosa avaliação odontológica
com a finalidade de identificar possíveis fragilidades, que podem
desencadear infecções durante os períodos de leucopenia.
Cuidados durante a quimioterapia
Nas fases acentuadas da leucopenia, são contra-indicados todos os
procedimentos odontológicos, sob o risco de causar sérias
complicações sistêmicas.
Cuidados após a quimioterapia
Após o tratamento, o paciente é tratado normalmente pelo cirurgião
dentista, devendo apenas ser cuidado com um completo
restabelecimento das taxas sanguíneas.
Lúpus
 Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença crônica de causa
desconhecida.
 Enfermidade autoimune;
 Suas lesões geralmente acometem a pele, bem como a língua, lábios,
palato e mucosa bucal.

Condições Sistêmicas
 Artrite
 Serosite
 Alterações Renais
 Alterações Neurológicas
A presença de lesões orais no LES é moderadamente frequente,
variando de 5 à 25% dos pacientes, e estas encontram-se
principalmente nas regiões de língua, mucosa jugal, lábios e palato,
apresentando-se principalmente como ulcerações agudas e/ou
eritemas.
 Existe uma possível associação de carie dentária com o LES e
sugere não haver relação entre as duas doenças, acredita-se que
a higiene oral precária nos pacientes com LES devido a presença
de lesões dolorosas na mucosa podem desencadear o
aparecimento de lesões cariosa.
 A condição oral dos pacientes com LES está associada ao curso
clínico da doença, observando-se que as lesões na mucosa são
mais prevalentes no período ativo da doença, a doença
periodontal acomete mais os pacientes com LES do que os
saudáveis e quando tratada pode diminuir a atividade do LES.
 O tratamento para lúpus envolve uma ampla gama de
medicamentos que vão desde anti-inflamatórios comuns, baixas
doses de corticoides e medicamentos antimaláricos para tratar
manifestações mais leves – sem comprometimento de grandes
órgãos ou sistemas – até drogas que retiram as defesas do
organismo (como a ciclofosfamida e azatioprina) para graus mais
avançados da doença.
Terapia Medicamentosa
Muitas vezes, são utilizados vários medicamentos ao mesmo
tempo para controlar os sintomas.
 Corticosteróides: devem ser usados com precaução
mediante indicação médica.
 Antiinflamatórios não-esteróides: fadiga, febre e artrite
podem ser tratadas eficientemente com esse tipo de
medicamento.
 Imunodepressores: são utilizados para diminuir a ação do
sistema imune, existindo controvérsias sobre seu uso em
função de grandes efeitos colaterais.
 Drogas utilizadas para tratamento de artrite reumatoide são
bastante recomendadas no tratamento do LES. Em casos mais
leves, AAS e AINES;
Nos casos com sintomatologia mais grave, utilizam-se os
corticosteroides, muitas vezes, associados a agentes citotóxicos

 Prescrição de Medicamentos do Cirurgião Dentista


• Prescrever medicamentos segundo as necessidades do paciente,
levando em consideração os sistemas afetados pela doença.
Referências:

 Gaui MFD. Interações medicamentosas no paciente oncológico.


Onco&. 2010; 5: 19-23.
 Varellis MLZ. O paciente com necessidades especiais na
odontologia: manual prático. 2.ed. – São Paulo: Santos, 2013.

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