Вы находитесь на странице: 1из 32

RELIGIÃO

E

Provérbios 4.23; 23.26


INTRODUÇÃO


Algumas frases de efeito têm sido ouvidas
comumente entre evangélicos: "Mais Jesus,
menos religião"; "mais emoção, menos religião";
"Jesus é meu salvador, não minha religião".
INTRODUÇÃO


Essas afirmações transmitem a ideia de que
religião é um conjunto de regrinhas responsáveis
por estagnar a vida da igreja, acentuar as
diferenças entre as denominações e,
principalmente, desviar o foco do que realmente é
importante para o povo de Deus (adoração,
evangelização, missões, comunhão, etc.).
Veremos que a Bíblia é nossa regra para a
formulação de conceitos e teorias que tratam dos
assuntos concernentes ao nosso relacionamento
com Deus.

Desse modo, definindo religião não à luz das
ciências sociais, mas à luz das Escrituras,
perceberemos que não há oposição entre religião
e Jesus e que a religião cristocêntrica nos
convoca a um relacionamento saudável com a
cultura.
I. DEFININDO OS TERMOS


A religião é um fenômeno universal, pois jamais
se encontrou um povo sem religião. Com o
pecado, o homem se distanciou de Deus, mas
somente por meio de Cristo é possível ser
restaurado à verdadeira religião..
I. DEFININDO OS TERMOS


O homem, no mais profundo do seu ser, é
religioso; ele é determinado por seu
relacionamento com Deus. Ou seja, ele tanto
pode ir em direção a Deus por meio de Cristo,
como a Bíblia ensina como tentar fugir, negar
ou distanciar-se de Deus ou até mesmo ter
outro deus ou deuses
I. DEFININDO OS TERMOS


Nunca, porém, o ser humano será
religiosamente neutro. Até mesmo aqueles que
se definem como ateus têm uma posição
religiosa: negam a existência de Deus.
I. DEFININDO OS TERMOS


A palavra religião, a rigor, tem um significado
diferente de como tem sido utilizada
atualmente. Sua origem está na expressão em
latim religare, que significa religar, restaurar
um laço que foi desfeito. A palavra também é
largamente utilizada no sentido da busca e
veneração de algo.
I. DEFININDO OS TERMOS


A etimologia da palavra em latim parece refletir
o ensinamento bíblico: havia um
relacionamento perfeito entre Deus e o homem
no jardim do Éden.
I. DEFININDO OS TERMOS


Em toda a raça humana, o exercício, religioso é
inerente, por pelo menos dois motivos:
O ser humano foi criado como ser espiritual,
em conformidade à natureza divina (Gn 1.26),
portanto um ser religioso;
Deus é inevitável (Sl 139.7).
I. DEFININDO OS TERMOS


Após o pecado, o homem passou a caminhar
para longe, tentando se esconder da presença
do Criador (Gn 3.8).
Foi iniciativa do próprio Deus prover um
caminho de reparação, a fim de restaurar a
comunhão perdida.
Por meio do pecado de Adão, a humanidade foi
separada do Pai, mas, pela graciosa justiça de
Cristo, fomos religados a Deus (Rm 5.12-21).
I. DEFININDO OS TERMOS


Jesus não apenas é uma religião, mas ele é a
única verdadeiramente possível e capaz de
restaurar o vínculo destruído pelo pecado.
Afinal, ele é o caminho, e a verdade, e a vida; e
ninguém consegue ir em direção ao Pai a não
ser por meio de Jesus (Jo 14. 6; 1Jo 2.1; Hb 7.
26-28).
I. DEFININDO OS TERMOS


As ciências sociais geralmente definem o
fenômeno religioso como algo criado pelo
homem em torno da ideia de um ou vários
seres sobrenaturais e de sua relação com o
próprio homem (Cf. Dicionário Michaelis).
Nosso ponto, porém, é que o fenômeno
religioso não é um produto do homem, mas
algo que faz parte da sua natureza. O homem
não cria religião, ele nasce religioso.
II. CORAÇÃO: A RAIZ MÍSTICA DE
NOSSA EXISTÊNCIA


Do ponto de vista secular, o interesse religioso
do homem, embora possa admiti-lo como
importante, é apenas um dos seus interesses
na vida e mero produto da cultura, portanto,
uma criação do próprio homem.
II. CORAÇÃO: A RAIZ MÍSTICA DE
NOSSA EXISTÊNCIA


Não que as ciências sociais estejam sempre erradas.
Na verdade, elas são estudadas e formuladas a partir
dos pressupostos de seus pesquisadores, mas
ninguém conhece melhor a criatura (o homem) do
que o Criador (Deus), que se revelou por meio da
Escritura Sagrada e por ela nos ajuda a entender
mais de nós mesmos. Quando afirma sobre a alma
humana algo que não fere o ensino das Escrituras, a
ciência teve seu momento de verdade; caso
contrário, está errada (Cl 2.8; 2Tm 3.16).
II. CORAÇÃO: A RAIZ MÍSTICA DE
NOSSA EXISTÊNCIA


Religião é algo relacionado a um profundo mergulho
no íntimo, que traz à tona as mazelas da alma. Tem a
ver com a essência do ser humano, com aquele
centro irreduzível, aquele ponto de concentração de
todas as funções do homem, aquele ponto mais
enraizado no ser e que representa a inteireza da
natureza humana. Esse local é chamado pelo teólogo
A. Kuyper de raiz mística e indivisível da existência
humana. Na Bíblia, é chamado apenas de coração
(Pv 4.23; 23.26).
II. CORAÇÃO: A RAIZ MÍSTICA DE
NOSSA EXISTÊNCIA


A religião está enraizada no coração. Quando Davi
orou pela renovação da totalidade do seu ser, ele
chorou com sua alma angustiada pedindo um
coração puro (S151.10).
No Novo Testamento, quando o Senhor desejava
indicar o tamanho da corrupção humana, dizia que
os maus desígnios vêm do coração (Mc 7.20-23).
II. CORAÇÃO: A RAIZ MÍSTICA DE
NOSSA EXISTÊNCIA


A carta aos Romanos diz: "Com o coração se
crê para justiça e com a boca se confessa a
respeito da salvação" (Rm 10.10).
A carta aos Hebreus deixa claro que o
problema da apostasia tem sua raiz no
coração: -Tende cuidado, irmãos, jamais
aconteça haver em qualquer de vós perverso
coração de incredulidade que vos afaste do
Deus vivos' (Hb 3.12).
II. CORAÇÃO: A RAIZ MÍSTICA DE
NOSSA EXISTÊNCIA


Essa compreensão é importante para se
entender que a religião não é um produto da
cultura. Muito pelo contrário, a cultura é
sempre um reflexo de nossas convicções
religiosas.
III. RELIGIÃO, CULTO E CULTURA.


A. Distintos ou intercambiáveis
A religião deve, então, ser distinguida, mas
não separada da cultura. As ações de
adoração (que também podemos chamar de
culto) e as atividades criativas desenvolvidas
pelo trabalho humano (também conhecidas
como cultura) são duas correntes que
procedem da experiência religiosa do
homem.
III. RELIGIÃO, CULTO E CULTURA.


Eis aqui outro ponto importante em nosso
estudo. Se atentarmos bem, perceberemos
que Deus exige de nós tanto o trabalho
(cultura) quanto a adoração (culto) e, em
alguma medida, as duas coisas são
intercambiáveis.
Vejamos:
III. RELIGIÃO, CULTO E CULTURA.


Deus visitava o primeiro casal na viração do
dia (Gn 3.8) e havia instrução (diálogo) por
parte do Criador com a criatura; a mulher,
quando argumenta com a serpente, afirma:
"Disse Deus" (Gn 3.3).
Caim e Abel ofereciam sacrifícios (culto -
adoração), mas tais sacrifícios eram fruto do
seu trabalho, do esforço criativo, ou seja, do
seu desenvolvimento cultural.
III. RELIGIÃO, CULTO E CULTURA.


Os antigos reformadores usavam o lema ora
et labora (ore e trabalhe) e, assim,
demonstravam haver o entendimento de que
existem essas duas atividades enraizadas na
religião: culto e cultura.
III. RELIGIÃO, CULTO E CULTURA.


Nosso argumento neste tópico é desenvolvido
no intuito de que se entenda:
1. Que em nosso coração está nossa religião e,
assim, temos dois produtos, a saber, a
adoração (culto) e o trabalho (cultura);
2. Disso se conclui que não há trabalho (cultura)
que não seja religioso; pode ser religiosamente
apóstata, mas sempre a produção cultural do
homem será religiosa.
III. RELIGIÃO, CULTO E CULTURA.


A implicação do que temos tratado até aqui é a
seguinte: é um erro limitar a religião aos
aspectos da adoração, ou seja, daquelas
atividades diretamente ligadas a oração, leitura
da Palavra e atividades da igreja, e pensar que
o trabalho feito pelo homem, como por exemplo,
artes, economia, educação, recreação, política,
ciência, família e namoro não tenham uma
dimensão religiosa.
III. RELIGIÃO, CULTO E CULTURA.


Deus criou tanto o trabalho quanto a devoção
religiosa como uma consequência daquilo que
há de mais profundo de nossa vida espiritual
Afirmar que todas as coisas realizadas e
pensadas pelo homem possuem sua dimensão
religiosa não é o mesmo que dizer que todas as
realizações humanas são corretas ou aceitas
por Deus. Aliás, o ritual correto, mas com a
motivação errada, é algo de que Deus não se
agrada (Sl 51.17; Os 6.6; Am 5.21,22).
III. RELIGIÃO, CULTO E CULTURA.


B. Antigos e novos perigos.
"A forma como vemos o mundo pode mudar o
mundo". A igreja cristã no período medieval via
a relação entre religião e cultura de uma forma
diferente da exposta no tópico anterior.
O catolicismo romano limitou a dimensão
religiosa a apenas aquelas atividades
diretamente ligadas e dominadas pela igreja.
Tudo o que estivesse fora dessa esfera era
considerado profano.
III. RELIGIÃO, CULTO E CULTURA.


A Reforma Protestante veio resgatar o caráter
radical (na raiz) e totalitário (que abrange tudo)
da religião, afirmando existir um relacionamento
consciente ou inconsciente com Deus no
coração do homem, e tal relacionamento
determina todas as suas atividades.
CONCLUSÃO


Uma leitura um pouco mais atenta das
Escrituras nos conduz de maneira segura ao
entendimento de que somente em Cristo Jesus
é possível sermos religados a Deus.
No fundo do coração, todo homem possui uma
inquietação espiritual, mas alguns caminham na
direção de glorificar a criatura no lugar do
Criador (Rm 1.25).
CONCLUSÃO


Um coração restaurado, não mais obscurecido,
começa a entender que possui um chamado
para adorar a Deus sobre todas as coisas, tanto
com o seu coração quanto com o seu esforço
intelectual e o trabalho de suas mãos.
APLICAÇÃO


O homem nasceu para render glórias a Deus.
Se seu coração não estiver biblicamente
orientado, cairá novamente no antigo erro de
buscar glória para si (Gn 3).
Você já percebeu essa tendência
antropocêntrica no cenário musical, mesmo nas
músicas ditas evangélicas?
APLICAÇÃO


O que dizer daquelas populares frases
colocadas nas redes sociais que visam tão
somente massagear o próprio ego, mas buscam
de forma egoísta bênçãos divinas?
Será que suas postagens em redes sociais ou
suas mensagens pelo celular demonstram que
você é uma pessoa ligada a Cristo?

Вам также может понравиться