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Curso de Logística e

Armazenagem

UFCD 418 – Atividades de picking e packing

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OBJETIVOS
• Descrever e comparar os principais métodos de picking;

• Identificar os equipamentos, os riscos pessoais e os aspetos a


evitar no manusemento da mercadoria;

• Descrever as funções da embalagem logística e identificar os


materiais de embalamento mais adequados a cada tipo de
produto.

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Principais métodos de picking
Para organizar a actividade de picking existem quatro
procedimentos básicos, procedimentos esses que são
caracterizados como “puros”. Usualmente o que se observa é
uma composição ou mistura de diferentes procedimentos,
originando estratégias mistas de organização do picking
(Medeiros, 1999).

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Principais métodos de picking
É importante que durante a definição da estratégia mais adequada a utilizar,
se responda as seguintes perguntas:

Operadores por pedido:


• Qual o número de operadores que devem ser indicados para terminar um
único pedido?
• Cada pedido é executado por apenas um Operador, ou teremos vários
operadores a executar um mesmo pedido?
Produtos por pedido:
• O Operador deve recolher diversos produtos de uma só vez, ou apenas um
produto de cada vez da lista de pedidos?
Períodos para agendamento:
• Quantos períodos para a organização dos pedidos devem ser feitos , num
único turno?
• Existe necessidade de conciliar o picking com outras actividades como a
recepção de produtos e a expedição?
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Principais métodos de picking
Com base nestes conceitos, podemos diferenciar 4 estratégias
de recolha:

1. Picking discreto
2. Picking por zona
3. Picking por lote
4. Picking por onda

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Principais métodos de picking
1. PICKING DISCRETO

• Neste procedimento, cada operador é responsável por um


pedido por vez e pega apenas um produto de cada vez.
• Este tipo de organização possui uma série de vantagens,
pricncipalmente por ser a mais simples, adequando-se
perfeitamente quando toda a documentação está em papel.
• O risco de erros na atividade é reduzido, por existir apenas um
documento para cada ordem de separação de produtos.

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Principais métodos de picking
1. PICKING DISCRETO

• No entanto, é o procedimento menos produtivo, pois como


o operador deve completar toda a ordem de separação, o
tempo de deslocamento é muito maior que nos outros
procedimentos. Existe apenas um período para o
agendamento da atividade de picking.

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Principais métodos de picking
1. PICKING DISCRETO

• Podemos compreender as diferentes estratégias de picking


através de exemplos simples. Acompanhando a figura
seguinte, suponha que a atividade de separação de pedidos
esteja a trabalhar com apenas 4 produtos (P1, P2, P3 e P4).
• A linha de picking possui 3 operadores alocados
integralmente a essa atividade. Temos então 3 pedidos que
chegam, compostos por mix e quantidades de produtos
diferentes.

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Principais métodos de picking
1. PICKING DISCRETO

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Principais métodos de picking
1. PICKING DISCRETO

• Na estratégia de picking discreto, o primeiro operador pegaria no


primeiro pedido (Pedido 1). Ele então, seria responsável por
iniciar e completar a separação de todos os produtos contidos
nesse pedido.
• Selecionaria 10 quantidades do primeiro produto, 20 do segundo
e 5 do terceiro, colocando na caixa para a próxima operação.
• Paralelamente, o segundo operador estaria responsável pelo
segundo pedido, coletando os produtos 1, 3 e 4 nas suas
respectivas quantidades (um por vez). De forma análoga o
terceiro operador estaria responsável pelo terceiro pedido.

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Principais métodos de picking
1. PICKING DISCRETO

• É importante notar que cada pedido é iniciado e completo


por apenas um operador e que apenas um produto é
recolhido de cada vez. O primeiro operador que acabar seu
trabalho, que no exemplo seria o terceiro operador, pegaria
o próximo pedido (Pedido 4, não exemplificado).

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Principais métodos de picking
2. PICKING POR ZONA

• Nesta forma de organização, as áreas de armazenagem são divididas em


zonas. Cada zona possui determinados produtos. Cada operador da
atividade de picking está relacionado com uma dessas zonas.

• Quando uma ordem de pedido chega, cada operador pega todas as linhas
de produtos referidas a esse pedido que fazem parte da sua zona de
trabalho. Se o pedido estiver completo, ele pode ser despachado. Caso
contrário, ele irá para a próxima zona de picking e o próximo operador
colocará os produtos necessários.

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Principais métodos de picking
2. PICKING POR ZONA

• Esse tipo de procedimento é mais utilizado quando temos


diferenças de produtividade entre os trabalhadores ou diferenças
de equipamentos/tecnologias utilizadas na área de picking. Com
isso, as zonas de picking são determinadas de forma até obtermos
um balanceamento da carga de trabalho entre as zonas. Existe
apenas um período para o agendamento da atividade de picking.

• Voltando para o nosso exemplo, cada operador seria designado


para determinada zona. O primeiro operador seria responsável pela
coleta dos produtos 3 e 4. O operador 2 do produto 2, enquanto
que o último operador teria a responsabilidade do produto 1.

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Principais métodos de picking
2. PICKING POR ZONA

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Principais métodos de picking
2. PICKING POR ZONA
• Ao chegar o primeiro pedido na linha de picking, o operador 3 coletaria 10
unidades do produto 1. Em seguida, o operador 2 coletaria 20 unidades do
produto 2. Finalmente, o primeiro operador coletaria 5 unidades do
produto 3. O primeiro pedido estaria então completo e seria despachado
para a próxima atividade. Notamos que neste caso, os 3 operadores
trabalharam para completar um pedido.

• Além disso, após ter coletado as 10 unidades do produto 1, o terceiro


operador já começaria a trabalhar no segundo pedido, enquanto em
paralelo os outros dois operadores estariam completando o pedido 1.

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Principais métodos de picking
2. PICKING POR ZONA
• Como comentado anteriormente, é uma estratégia ideal quando temos
tecnologias diferentes ou quando a produtividade dos operadores não é
homogênea. No nosso exemplo, o operador 1 é o mais produtivo, ficando
com 2 produtos na sua zona de picking. Com isso, temos um aumento de
produtividade com relação à estratégia anterior, porém a operação é um
pouco mais complexa.

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Principais métodos de picking
3. PICKING POR LOTE
• No procedimento anterior, diferentes produtos são coletados para
completar um pedido por vez. No picking por lote o procedimento ocorre
de modo diferente: o operador espera a acumulação de um certo número
de pedidos. Em seguida, são observados os produtos comuns a vários
pedidos.

• Quando o operador faz a coleta, ele pega na soma das quantidades de


cada produto, necessárias para atender todos os pedidos. Em seguida, ele
distribui as quantidades coletadas por cada pedido.

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Principais métodos de picking
3. PICKING POR LOTE
• Por trabalhar com vários pedidos por coleta, este tipo de procedimento
possui um ganho de produtividade em relação aos outros. No entanto, é
indicado apenas quando os produtos são coletados na maioria em
quantidades fracionadas (não em caixas), e quando os pedidos possuem
poucos produtos diferentes (1 a 4) e pequenos volumes.

• O ganho de produtividade ocorre pela redução de tempo em trânsito dos


operadores. Um ponto negativo deste procedimento é sua maior
complexidade e sua necessidade de utilizar severas mensurações para
minimizar os riscos de erros.

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Principais métodos de picking
3. PICKING POR LOTE

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Principais métodos de picking
3. PICKING POR LOTE
• No exemplo, os pedidos seriam agrupados em lote. Por exemplo, os
pedidos 1 e 3 seria agrupados num lote. O primeiro operador cuidaria
exclusivamente desses dois pedidos. Ele coletaria então 10 unidades do
produto 1, 40 unidades do produto 2 e 20 unidades do produto 3, ou seja,
as somas das unidades dos produtos nos pedidos 1 e 3. Os outros dois
operadores estariam responsáveis por outros lotes de pedidos.

• No picking por lote, um pedido é processado apenas por um operador, e


diferentes produtos são coletados em cada recolha. Isto acelera a
produtividade, sendo indicado apenas para configurações com poucos
produtos.

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Principais métodos de picking
4. PICKING POR ONDA

• Este método é similar ao picking discreto. Ou seja, cada


operador é responsável por um tipo de produto por vez. A
diferença está no agendamento de um certo número de
pedidos ao longo do turno, assim, os produtos são recolhidos
em certos períodos do dia. Geralmente este tipo de
procedimento é utilizado para coordenar as funções de
separação de pedidos e expedição.

• Além das estratégias apresentadas anteriormente, temos as


combinações entre estratégias puras. Este tipo de picking
funde-se com outros métodos de picking.
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Principais métodos de picking
4. PICKING POR ONDA

• A estratégia de picking por zona-lote, por exemplo, é a


estratégia de zona, onde cada operador é responsável por
determinado número de produtos, e onde os pedidos são
agrupados em lote.

• Podemos resumir na matriz seguinte, as diferentes estratégias


de atividade de picking, as consideradas puras e as mistas.

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Principais métodos de picking
4. PICKING POR ONDA

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Bucket brigades – uma nova estratégia
auto balanceável

• Uma estratégia de organização da atividade de picking mais


recente e inovadora é chamada de bucket brigades.
Desenvolvida por professores da Georgia Tech, ela
diferencia-se das anteriores por ser uma estratégia que
torna o sistema ajustado automaticamente

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Bucket brigades – uma nova estratégia auto
balanceável
A estratégia de ”Bucket Brigades” tem sido utilizada em linhas de
produção pela sua funcionalidade de auto balanceamento. Algumas
empresas que tem utilizado essa estratégia:

• • McGraw-Hill: atividade de picking nos seus Centros de


Distribuição
• • The MusicLand Group: atividade de picking
• • Time Warner Trade Publishing/Little, Brown: atividade de picking
• • Bantam-Doubleday-Dell Distribution: atividade de picking
• • Harcourt-Brace: atividade de picking
• • Blockbuster Music: atividade de picking
• • Subway: aplicou a estratégia na montagem de saduíches.

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Bucket brigades – uma nova estratégia auto
balanceável

• • Mitsubishi Consumer Electronics America: montagem de televisores e na


embalagem de telefones celulares

• • Revco Drug Stores, Inc.: obteve um aumento de produtividade de 34%


na atividade de picking com a implantação

• • Readers Digest: obteve 8% de aumento na produtividade do picking e


uma redução de 35% nos erros de coleta e separação.

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Bucket brigades – uma nova estratégia auto
balanceável

• Uma grande dificuldade após a escolha da estratégia de picking a ser


adotada, está na necessidade de balanceamento da linha, para que
nenhum operador ou equipamento fique sobrecarregado e para que a
linha de produção tenha capacidade máxima.

• Uma grande promessa desta nova estratégia é o facto dela ser auto
balanceável. Ou seja, aumentando ou diminuindo a taxa de pedidos, o
sistema é organizado de tal forma que existe um auto-ajuste, sem
aumentar nem diminuir a ocupação dos operadores.

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Bucket brigades – uma nova estratégia auto
balanceável

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Bucket brigades – umanova estratégia auto
balanceável

• Podemos entender o funcionamento desta estratégia através da Figura 6.


Suponha que o sistema possua 3 operadores. Os operadores trabalham de
modo discreto, ou seja, não existem zonas nem lotes de pedidos. O
operador no final da linha (3) é mais produtivo que o segundo operador
(2) que por conseguinte é mais produtivo que o primeiro operador (1). Por
mais produtivo, entendemos que o operador realiza o mesmo movimento
ou operação num menor espaço de tempo.

• A estratégia começa com o operador 3 processando o primeiro pedido, o


operador 2 o segundo pedido e o operador 1 processando o terceiro
pedido. Existem outros pedidos em fila esperando para serem
processados, como nos mostra o quadro 1 na Figura 6.

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Bucket brigades – uma nova estratégia auto
balanceável

• Em seguida, o operador 3 termina de completar um pedido (quadro 2,


Figura 6). Nesse momento existe uma realocação do trabalho de cada
operador (quadros 3 e 4, Figura 6). O operador 3 pega o pedido que o
operador 2 estava trabalhando. O operador 2 pega o pedido que o
operador 1 estava trabalhando e o operador 1 pega um novo pedido que
estava na fila de espera.

• Quando o operador 3 completa a coleta de produtos desse pedido, o


processo se reinicia.

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Bucket brigades – uma nova estratégia auto
balanceável

• Apesar de parecer uma estratégia aparentemente simples, ela exige uma


rigorosa coordenação entre os operadores, um estudo prévio de
produtividade de cada um e uma preparação dos pedidos de acordo com a
configuração física dos racks. No entanto, é matematicamente
comprovável que essa estratégia de organização do trabalho faz com que
os trabalhadores andem em torno de uma ótima divisão do trabalho,
eliminando a atividade de balanceamento e planeamento.

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Bucket brigades – uma nova estratégia auto
balanceável

• Podemos então apontar como principais benefícos da utilização de


estratégia de Bucket Brigades:

 Redução de necessidade de planeamento e administração, pois


torna a linha auto balanceável
 O processo torna-se mais ágil e flexível pelo auto ajuste
 Aumento de unidades processadas, além da tendência de divisão
ótima do trabalho
 Trabalho secundário reduzido e qualidade aumentada.

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A embalagem - Introdução
• A embalagem é um elemento de grande importância para
empresas, fábricas e industrias.

• Está presente em todos os produtos, de diversas formas e


funções, sempre acompanhando as tendências tecnólogicas.

• São um elemento diferencial competitivo no mercado pois é


uma execelente ferramenta de comunicação.

• Uma embalagem é um recipiente que armazena produtos


temporariamente e serve principalmente para agrupar
unidades de um produto, com vista à sua manipulação,
transporte ou armazenamento.

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A embalagem - Introdução
• Na logística, a embalagem tem um papel fundamental,
pois é interligada em todas as áreas, e é importante
para atingir o objetivo logístico de levar o produto
certo, no tempo certo, nas condições adequadas ao
menor custo possível.

• A embalagem tem um papel estratégico na logistica,


além de criar vinculos visuais e emocionais com o
consumidor, ela gera beneficios na apuração final do
produto, dá a proteção necessária ao produto durante
a armazenagem, e faz com que haja mais espaços nos
armazéns facilitando a identificação dos produtos, isso
gera menos custo porque evita o trabalho com
correções.
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Funções da embalagem
• As quatro funções principais que a
embalagem deve satisfazer são a proteção, a
conservação, a informação e a função
associada ao serviço ou à conveniência na
utilização e consumo final do produto.

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Funções da embalagem
Função de Proteção
• Função primária da embalagem
• Protege o produto dos danos que ocorrem
durante o empilhamento dos produtos
(choques, vibração e compressão).
• Danos físicos ou mecânicos que têm maior
probabilidade de acontecer no circuito de
transporte e distribuição.

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Funções da embalagem
Função de Proteção
• A embalagem tem um papel fulcral, visto que,
previne a adulteração ou perda de integridade do
produto, utilizando sistemas que evidenciam a
abertura ou intrusão da embalgaem.
• Erros ou defeitos que são comuns aparecem
durante o processo de embalagem e podem levar
à perda de integridade do respetivo produto, mas
a perda de integridade pode ser causada também
pelos motivos mais variados.
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Funções da embalagem
Função de Proteção

• A embalagem deve ter um indicador ou


barreira, que se quebrada ou estando em
falta, deve ser razoável esperar que faça
prova visível ou audível para o consumidor,
de que a embalagem já foi aberta.
• Existem no mercado, diversos sistemas de
protecção, como, as fitas de plástico termo-
retrácteis direccionadas para garrafas e
frascos, embalagens tipo blister, tampas
metálicas com botão indicador de vácuo,
bisnagas com orifício fechado, selos
interiores para frascos de vidro e plástico,
ETC. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P 40
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Funções da embalagem
Função de Conservação

• As embalagens têm que controlar certos fatores ambientais, de


forma a prolongar a vida-útil e diminuir as perdas de produto por
deterioração, tais como, a humidade, o oxigénio, a luz e barrar
com eficiência os microorganismos que se encontram na
atmosfera sobre a qual a embalagem se encontra envolta,
prevenindo desta forma que estes se desenvolvam no produto.

• As embalagens mantêm assim a qualidade e a segurança dos


conteúdos, prolongando a sua vida-útil e diminuindo as perdas de
produto.

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Funções da embalagem
Função de Conservação

• Para não colocar em risco a integridade do consumidor, a embalagem


tem que ser fabricada em materiais que não possam ser transferidos
para o produto,sem colocar em risco a saúde dos consumidores, nem
alterar as características organolépticas do produto.

• A embalgem é muitas vezes utilizada para preparação e conservação


de alimentos, desta forma, torna-se relevante o uso de certas
tecnologias para o processamento térmico, no acondicionamento
asséptico e na atmosfera.

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Funções da embalagem
Função de Conservação

• Processamento térmico: As embalagens devem ser resistentes


à temperatura do processo, totalmente herméticas e ao
mesmo tempo permitir as variações de volume do produto
que podem ocorrer durante o processo, sem o risco de ocorrer
uma modificação no aspecto físico da embalagem de forma
irreversível e sem colocar em risco a recontaminação pós-
processo da embalagem.

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Funções da embalagem
Função de Conservação
• Acondicionamento asséptico: A
embalagem deve ser desenhada a
pensar no processo de esterilização,
no enchimento do produto
processado e no fecho em condições
perfeitamente assépticas, mantendo
a integridade e hermeticidade do
material, visto que, o produto é
esterilizado e introduzido
assepticamente numa embalagem
também previamente estilizada.

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Funções da embalagem
Função de Conservação

• Embalagem em atmosfera modicada: Trata-se do


acondicionamento do produto numa atmosfera diferente da
atmosfera circundante à embalagem, a atmosfera no interior da
embalagem normalmente é composta por oxigénio, dióxido de
carbono e azoto, mas também se pode usar somente o azoto
como gás inerte.

• Exige técnicas de acondicionamento de grande eficiência e


também requer materiais de embalagem com permeabilidade
seletiva e controlada.

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Funções da embalagem
Função Comunicacional ou de Informação

• O Local onde toda a informação referente ao produto se encontra,


é na embalagem, informação essa como: informação de
distribuição, venda e informação para o próprio consumidor

• A informação destinada ao consumidor e a informação requerida


pela legislação da rotulagem alimentar, tem que estar incluída na
embalagem, como a designação e tipo do produto, o responsável
pela colocação no mercado, a lista de ingredientes e a quantidade
líquida, a data de consumo, a identificação do lote, as condições de
conservação e de preparação ou utilização

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Funções da embalagem
Função Comunicacional ou de Informação

• De forma a garantir a qualidade e segurança do produto, é


importante referenciar em termos da segurança alimentar as
informações sobre o armazenamento do produto,
respectivamente a sua conservação, informação essa que vai
ajudar no bom emprego do produto, que vai por sua vez
contribuir para a utilização do produto no prazo e em condições.

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Funções da embalagem
Função Comunicacional ou de Informação

• No design da embalagem de consumo deve-se ter em


consideração que esta deve ser direccionada para a conveniência
do consumidor, ser apelativa ao consumidor e ter boa arrumação
nas prateleiras dos supermercados.
• A embalagem de produtos destinados ao consumo necessita de
chamar a atenção no local de venda, manter informação sobre as
características e atributos do produto e de activar o desejo de
consumo no consumidor. Se a embalagem falha nesta função o
produto arrisca-se a desaparecer do mercado.

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Funções da embalagem
Função de Conveniência ou Serviço

 A embalagem além de fornecer segurança ao produto, não deve


ser ela própria uma fonte de perigo para o consumidor e deve
ser projectada de acordo com este factor. Em baixo apresentam-
se alguns exemplos de questões ligadas à função de serviço da
embalagem :

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Funções da embalagem
Função de Conveniência ou Serviço

• A abertura-fácil exemplo das tampas metálicos das latas de


conservas;
• A possibilidade de fechar e abrir a embalagem entre utilizações,
exemplo do sistema de abertura de uma garrafa de ketchup que
permite uma melhor conservação do produto quando este não
é finalizado após a sua abertura.

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Funções da embalagem
Função de Conveniência ou Serviço

• O facto de se poder aquecer ou mesmo cozinhar o respectivo


conteúdo da embalagem dentro da própria e a aplicação da
mesma em fornos e microondas.

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Materiais da embalagem

A seleção do sistema de embalagem para um dado produto


depende de muitos fatores: o tipo de produto, a proteção, o
mercado a que se destina, o circuíto de distribuição, etc. A escolha
dos materiais a utilizar na embalagem são um fator a ter em
conta, por isso, torna-se importante falar das suas principais
caraterísticas:

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Materiais da embalagem
TIPOS DE MATERIAIS
• O Vidro - O vidro é um material inerte de várias formas e
tamanho com elevada resistência à tracção vertical, reutilizável
e reciclável e boa barreira física contra o ambiente envolvente.
 Vidro para embalagens - garrafas, potes, frascos e outros
vasilhames fabricados em vidro comum nas cores branca,
âmbar e verde.

• O Metal - Boa resistência mecânica, resistente a baixas e


elevadas temperaturas, boa barreira física contra o ambiente e
reciclavel e facilidade de separação dos resíduos.

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Materiais da embalagem
TIPOS DE MATERIAIS
• O Plástico - O plástico é um material leve,
inquebrável e com a possibilidade de
combinação com papel e alumínio, ou outros
plásticos. (barris e baldes)

• O Papel - O papel é um material de baixo


custo com resistência baixa a altas
temperaturas, baixo peso reciclável mas com
baixo nível de protecção. Possibilidade de
combinação com papel e alumínio ou outros
plásticos. (papel e cartão)

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Materiais da embalagem
TIPOS DE EMBALAGEM
• A inovação tecnológica deu início ao renascimento da
embalagem para fins logísticos. As empresas pesquisam, cada
vez mais, materiais e formas alternativas de embalagens menos
caras e mais criativas.
• Embalagens tipo sleeves são um tipo de embalagem aplicada
sobre garrafas, frascos e potes, constituído por um rolo de fita
termo-encolhível (o que depois de exposto a uma forma de
calor permite que se adapte à forma da embalagem primária:
garrafa, pote etc) teve grande sucesso, principalmente nas
indústrias de lacticínios e de refrigerantes.

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Materiais da embalagem
TIPOS DE EMBALAGEM
• Embalagem por acolchoamento é um tipo de protecção
tradicionalmente utilizado por empresas de mudanças, é o tipo
de embalagem ideal para embalar produtos de forma irregular.
• A embalagem por acolchoamento tem sucesso em empresas
que prestam serviços especiais de transportes que não
recorrerem ao uso de caixas.
• Paletes podem ser de madeira, plásticos e refrigerados. As
paletes exigem grandes investimentos, pois quando mal
construídas podem desfazer-se e causar avarias nos produtos.

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Materiais da embalagem
TIPOS DE EMBALAGEM
• Embalagem shrink-wrap é uma embalagem em vácuo. Ela é
executada colocando-se uma película pré-esticada sobre a carga
unitizada* de embalagens secundárias, película essa que é
encolhida por meio de aquecimento, para fazer as embalagens
aderirem à plataforma como um volume único.

• Embalagem stretch-wrap é uma embalagem também em vácuo.


Ela é executada envolvendo a carga numa película plástica
esticada, fazendo a carga rodar e ser envolvida pela película, o
que resulta numa carga única, embalada sob pressão.

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Materiais da embalagem
TIPOS DE EMBALAGEM
PACOTES, SACOS E SAQUETAS
• O pacote desempenha, em geral, todas as
funções básicas de contenção de embalagem,
protecção e comunicação com o menor custo
possível. É feito numa gama de tamanhos e
materiais com maior diversidade do que
qualquer outra forma de embalagem. É usado
para praticamente qualquer tipo de produto,
desde líquidos e pós até sólidos e, portanto,
oferece uma versatilidade que não se encontra
em qualquer outro tipo de embalagem

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Materiais da embalagem
TIPOS DE EMBALAGEM
PACOTES, SACOS E SAQUETAS
• a serapilheira e o algodão ainda são usados
para produzir sacos para sementes, cereais
e produtos granulados. Para a exportação
de produtos mais sensíveis à humidade,
como o açúcar, o tecido pode ser laminado
a polietileno (PE) para ter propriedades de
barreira adicionais, mas o mais provável é
ser usado com um forro.

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Materiais da embalagem
TIPOS DE EMBALAGEM
PALETES
• A palete é uma estrutura de transporte plana
destinada ao transporte de mercadorias de
uma forma estável, enquanto é carregada
por um empilhador, porta paletes ou outros
sistemas de transporte de paletes.
• A palete é a estrutura base de uma unidade
de carga, que permite o manuseamento e
arrumação de materiais mais facilmente.
Mercadorias ou contentores antes de serem
enviadas para o seu destino, são muitas
vezes colocados em paletes fixos na sua
posição por cintas fixadoras, película
aderente ou película redutora
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Materiais da embalagem
TIPOS DE EMBALAGEM
METAL (barris e baldes)
• No sector das embalagens de acordo, as latas de
chapa de aço estanhado e as latas de alumínio
constituem mais de 70 % das embalagens
metálicas.
• As latas de aço e alumínio são alternativas para
muitos usos e a sua utilização depende dos
preços. Apesar do alumínio ser mais caro por
quilo que o aço, as latas de alumínio são mais
leves e a maior parte das inovações tem incidido
numa maior redução do seu peso. Para reduzir o
custo das matérias-primas, a indústria de
alumínio tem facilitado a reciclagem.

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Materiais da embalagem
Redução da embalagem na origem
• As latas de alumínio têm conseguido ao longo do tempo
diminuir de peso, através do desenvolvimento do processo de
fabrico.

• A embalagem de plástico, apesar de ser naturalmente mais


leve, também tem sofrido redução de peso ao longo dos
tempos, graças à redução do uso de matérias-primas e às
melhorias do design.

• Devemos ter em conta que a redução da embalagem só deve


alcançar o ponto em que não coloque em risco a integridade
do produto, pois a redução tem limites de ordem técnica.

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Materiais da embalagem
Reutilização da embalagem
• Surge com vista a minimizar a quantidade de resíduos
depositados em aterros e a maximizar o número de
embalagens recuperadas para valorização.

• A reutilização pode contribuir em grande medida para reduzir


os resíduos sólidos.

• Desta forma não é necessário nova produção industrial, o que


reduz em muito a poluição atmosférica e a emissão de gases
nocivos à saúde humana.

FIM
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