pelas feministas norte-americanas, com a intenção de diferenciar comportamentos e qualidades eminentemente sociais que eram atribuídas ao sexo(masculino e feminino). Em suas palavras, o uso do gênero “indicava uma rejeição ao determinismo biológico implícito no uso de termos como ‘sexo’ ou ‘diferença sexual’”.(SCOTT,1995, p. 72). Segundo o estudo publicado pelo IBGE no ano de 2019, as Mulheres recebem, em média, salários 20,5% menores que os homens quando ocupam os mesmos cargos e com a mesma formação. Para as mulheres negras o cenário é ainda mais preocupante: recebem menos de 60% dos salários dos homens brancos e possuem renda média mensal 40% menor que a renda média das mulheres brancas. “Homem não chora”, “não expressa sentimentos”, “homem de verdade é bruto”, “não pode cuidar da aparência”. Quantas vezes você ouviu como deveria se comportar? •Quantas vezes outras pessoas te disseram como você deveria se sentir e se expressar? •Quantas vezes você já não se sentiu preso em ideais impostas para se sentir mais homem? BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980 DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. S.Paulo: Boitempo, 2016 SCOTT, Joan Wallach. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação & Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2, jul./dez. 1995, pp. 71-99. https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/ noticia/2019-03/mulheres-brasileiras-ainda- ganham-menos-que-os-homens-diz-ibge