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ROCHAS MAGMÁTICAS

Rochas magmáticas

 Formação das rochas magmáticas


 Diversidade de magmas
 Diferenciação magmática

 Diversidade de rochas magmáticas


Formação das rochas
magmáticas
 A formação das rochas magmáticas dá-se principalmente nos
limites convergentes e divergentes das placas litosféricas. Estes
limites ocorrem em regiões onde as condições de pressão e
temperatura, originam a fusão parcial das rochas da crusta e do
manto superior, ocorrendo magmas.
 Por consolidação desses magmas, são geradas rochas intrusivas
ou plutónicas, e rochas extrusivas ou vulcânicas.
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Magma

Material fundido que se forma em profundidade;


inclui material gasoso dissolvido e material
solidificado.

Pode arrefecer mais lentamente, Pode solidificar


permitindo a cristalização, com a formação rapidamente, formando
de cristais de diferentes dimensões. uma massa amorfa sem
cristais.

Matéria cristalina

Todo o material sólido com uma


estrutura
interna atómica ordenada e
repetitiva.
Diversidade de magmas
O magma é uma mistura complexa de substâncias minerais,
e pode englobar fases sólida, líquida e gasosa. Forma-se no
interior da Terra a temperatura elevada (superior a 700°C);

A cristalização dos minerais ocorre a temperaturas distintas,


dado terem diferentes pontos de solidificação;

Vamos considerar três tipos principais de magmas, o


basáltico, o andesítico e o riolítico.
Formação dos
magmas Temperatura

O aumento da temperatura
provoca a fusão parcial do
material.
Os minerais que cristalizam a
temperaturas mais baixas são os
primeiros a fundir.
Este processo pode originar a
formação de magmas de
diferente composição.

Pressão
O aumento da pressão com a
profundidade provoca um
aumento da temperatura de
fusão.
Voláteis

A adição de água provoca a diminuição considerável


do ponto de fusão dos minerais (no gráfico apenas se
observa o que ocorre com a albite).
Magmas basálticos
 Formam-se no manto, sem intervenção de água (as
olivinas e piroxenas não possuem água na sua
composição química).
 As rochas do manto superior (peridotito), aos 100 Km
de profundidade sob a crusta oceânica, sofrem fusão
parcial (10 a 15%) originando magmas basálticos.
 O magma ascende ao longo dos riftes. Se cristalizar
em profundidade origina gabros, ou basaltos quando
solidifica em condições superficiais.
Magmas andesítico
 Podem formar-se pela fusão total de rochas da crusta
continental, ou pela fusão parcial de rochas de
composição basáltica, como as que se encontram
presentes nas placas oceânicas ou no manto superior, na
presença de água e elevadas pressões e temperatura.
 Conforme a placa oceânica mergulha sob a continental,
as rochas basálticas e os sedimentos saturados aquecem
libertando água, que induz a fusão parcial do manto
superior. Parte da placa oceânica também pode fundir.
Magmas riolíticos
 Génese associada à fusão parcial de rochas da crusta
continental, na presença de elevadas quantidades de
água.
Deformação
 Nas erupções explosivas (composição riolítica) ocorre da crusta
a libertação de elevadas quantidades de vapor de
água e voláteis. As rochas intrusivas ( por ex: granito)
são ricas em minerais contendo água na sua estrutura,
como as micas e anfibolas. A fusão parcial pode dever-
se a fontes de calor originárias do manto e que
provocam a fusão parcial da crusta.
 As rochas plutónicas formam-se frequentemente nos
limites convergentes entre duas placas continentais,
em que o choque provoca o afundamento e fusão
parcial da crusta continental em função das elevadas
temperaturas e pressões.
Revisão
Magmas Magmas
Basálticos Riolíticos

Magmas
Andesíticos
R.Vulcânica
R.Plutónica
Rochas Vulcânicas

 Solidificam à superfície
 Extrusivas

 Arrefecimento rápido;
 Pouco tempo para os minerais
cristalizarem;
 Minerais muito pequenos, ou
inexistentes.
Rochas Plutónicas

 Solidificam em profundidade.
 Intrusivas

 Maior tempo de arrefecimento;


 Maior tempo para os minerais cristalizarem
 Minerais maiores
Formação dos minerais
 Numa rocha magmática os minerais não
se formam ao mesmo tempo.
 A cristalização é condicionada por
factores externos como a agitação do
meio, o tempo, o espaço disponível e a
temperatura.
 A formação dos cristais depende ainda
de factores internos como a estrutura
cristalina que implica uma disposição
ordenada de átomos ou iões (rede
tridimensional que segue um modelo
geométrico regular).
Formação dos minerais
 Deve-se a Bravais a teoria reticular segundo a qual a
rede cristalina é formada por fiadas de partículas
ordenadas segundo diferentes direcções do espaço,
tendo a unidade estrutural dessa rede forma
paralelepipédica.
 O arranjo interno traduz-se externamente no
aparecimento de numa forma poliédrica.
Formação dos minerais
 Se as partículas não
atingirem posições
regulares não se atinge
o estada cristalino,
sendo texturas
desordenadas a qual se
designa de amorfa ou
vítrea.
Quais os principais constituintes
da crosta?
Constituintes da crosta
 SiO2
 Al2O3
 MgO
 CaO
 FeO
 Fe2O3
 Na2O
 K2O
Formação dos minerais
 Os silicatos constituem
cerca de 95% do
volume da crosta
terrestre.
 A estrutura básica
mais comum dos
silicatos é o tetraedro
(SiO4)4- que tende a
polimerizar formando
conjuntos complexos.
Diferentes arranjos dos
silicatos
Principais representantes de
silicatos nas rochas Magmáticas
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Formação dos minerais
 Isomorfismo
Ocorrência de substâncias minerais
com composição química diferente e
textura cristalina semelhante.
Ex: Plagioclases, silicatos em que os
iões de Na+ e Ca+ se podem
intersubstituir dado serem
semelhantes.
 Serie isomorfa ou
solução sólida
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Que classes de minerais existem?

 Óxidos Caulino Halite


 Carbonatos
 Halogéneos
 Fosfatos Apatite-fosfato
Sulfato de cobre
Sulfureto - pirite
 Sulfatos
 Sulfuretos
 Elementos nativos
 Silicatos
Quartzo
Diferenciação magmática
Cristalização dos minerais das rochas magmáticas

 um só magma pode originar diferentes tipos de rochas;


 os minerais não cristalizam todos ao mesmo tempo;
 primeiro, cristalizam os minerais que têm um ponto de
fusão mais elevado;
 seguem-se os restantes, por ordem decrescente dos
respectivos pontos de fusão;

CRISTALIZAÇÃO FRACCIONADA
CRISTALIZAÇÃO FRACCIONADA
••Os primeiros cristais, que se formam num magma em arrefecimento, são separados da fracção
Os primeiros cristais, que se formam num magma em arrefecimento, são separados da fracção
líquida
líquidapor
pordeposição
deposiçãodosdoscristais
cristaisno
nofundo
fundodo
doreservatório
reservatóriomagmático
magmáticoou
oupela
pelamigração
migraçãoda
da
fracção
fracçãolíquida
líquidaem
emfunção
funçãodos
dosmovimentos
movimentostectónicos.
tectónicos.
••Está associado à diferenciação magmática.
Está associado à diferenciação magmática.
Pontos de fusão
Granito/Riólito Diorito/Andesito Gabro/Basalto
Na plagioclase Ca
Mg Olivina
Mg Piroxena
Anfíbola
Biotite

Feldspato potássico
Moscovite
Quartzo

600 700 800 900 1000 1100 1200


Bowen
 Bowen foi o 1º petrólogo a estabelecer a sequência de
reacções que ocorrem no magma.
 Bowen definiu, com base em experiências laboratoriais,
uma sequência de formação de minerais elaborando a série
de Bowen.
 Representa a evolução mineralógica possível para um
magma.
 A série de Bowen é composta por dois ramos:

 série descontínua ou dos minerais ferromagnesianos.


 série contínua ou série das plagioclases

Olivina
FeMgSiO
2
Série descontínua ou dos
minerais ferromagnesianos
 Designa-se descontínua porque:
 com a diminuição da temperatura, o mineral anteriormente
formado reage com o líquido residual, formando um mineral com
composição química e estrutura interna diferentes.
 Designa-se série dos minerais ferromagnesianos, porque:
 todos os minerais desta série têm ferro e magnésio.

Temperatura do magma
Série descontínua ou dos
minerais ferromagnesianos
 Após a cristalização da olivina, a composição do magma fica
relativamente empobrecida em ferro (Fe) e magnésio (Mg).
 Com o arrefecimento progressivo do magma, atinge-se a
temperatura da cristalização da piroxena, a olivina formada
anteriormente, reage com o líquido residual, formando
piroxena.

 Estes 2 minerais são os 1os a solidificar.


Série descontínua ou dos
minerais ferromagnesianos
 A série segue deste modo até ao último mineral rico em
ferro e magnésio, a biotite.
 Depois da formação da biotite já não há Mg e Fe, logo os
minerais que se formarem em seguida já não vão ter na
sua composição Mg e Fe.

Temperatura do magma
Série contínua ou das
plagioclases

 Designa-se contínua porque:


 a substituição gradual dos iões
nas plagioclases não altera a
estrutura interna.
 Designa-se série das
plagioclases, porque:
 todos os minerais desta série são
plagioclases.
Série contínua ou das
plagioclases
 As plagioclases são minerais constituídos por alumínio (Al),
sílica (SiO2) e percentagens variáveis de sódio (Na) e cálcio
(Ca) na estrutura cristalina, formando diferentes tipos de
plagioclases.
 Os iões Ca e Na podem facilmente substituir-se,
 Sendo:
 … as primeiras plagioclases ricas em cálcio e as últimas ricas em sódio.

Ca Na

Anortite, Ca[Al2Si2O8] Albite, Na[Al2Si2O8]


Comparação das 2 séries
 A cristalização da olivina e da anortite dá-se à mesma
temperatura, logo será em simultâneo.
Série de Bowen

 Após a cristalização dos


minerais ferromagnesianos
e das plagioclases, o
magma está pobre em Fe,
Mg, Ca e Na
 Quais os elementos que
restam no líquido?
 Si, O, K e Al.
 Logo os minerais que
cristalizarem de seguida
serão ricos nestes
elementos.
Série de Bowen
 Pag.126
 Pag.128
Diferenciação magmática
 Os primeiros minerais a formarem-se, são também os
mais densos, separam-se do magma por acção da
gravidade e acumulam-se no fundo da câmara magmática.
 Logo com a diminuição da temperatura a composição da
fracção líquida vai modificando.

 Designamos este facto de diferenciação magmática


Diferenciação magmática
Variação de composição de um magma parental, originando vários
tipos de rochas, através de processos como cristalização fraccionada,
mistura de magmas, imiscibilidade de líquidos e assimilação.
Resistência à alteração
 As últimas fracções do magma, constituídas por água com voláteis e
outras substâncias em solução (sílica, plagioclase sódica e feldspato
potássico), que constituem as soluções hidrotermais, podem preencher
fendas das rochas, onde os materiais remanescentes cristalizam,
originando filões.
Diferenciação magmática -processo
complexo
Assimilação

 durante a ascensão em direcção à superfície, o


magma pode fundir porções das rochas
encaixantes e incorporá-las, variando assim a
composição do magma original.
Mistura de magmas

 Os magmas podem ser:


 Miscíveis
 ocorre fundamentalmente durante a permanência em
câmaras magmáticas, como consequência do aporte de
novas pulsos de magmas primários, que variam a
composição do magma ali acumulado.

 Imiscíveis
Imiscibilidade de líquidos

 Imiscibilidade de líquidos - consiste na separação


de um líquido inicialmente homogéneo em duas
fases líquidas distintas composicionalmente.
Diferenciação magmática -processo
complexo

 Pág. 128
Estruturas formadas pelas rochas
vulcânicas
Estruturas formadas pelas
rochas vulcânicas
 Sill / Filão camada /
Soleira

Montana, EUA
Estruturas formadas pelas
rochas vulcânicas
 Dique

Alasca
Estruturas formadas pelas
rochas vulcânicas
 Lacólito

Escócia
Estruturas formadas pelas
rochas vulcânicas
 Batólito

México
Diversidade de rochas magmáticas

 Em primeiro lugar, será importante classificar os minerais que


constituem estas rochas em dois grandes grupos:
 os minerais essenciais (por exemplo, o quartzo,

o feldspato, a moscovite, a biotite, a piroxena,


a anfíbola, a olivina, entre outros);
 Os minerais acessórios (por exemplo a magnetite,
Quartzo
o zircão, a apatite, o rútilo, entre outros).
Classificação em termos de
cor
Cor da rocha
Minerais félsicos (ricos em Minerais máficos (ricos em
sílica e alumínio) ferro e magnésio)

Quartzo Ortóclase Biotite Olivina


As proporções relativas entre estes dois tipos de minerais,
permitem classificar as rochas em:

De cor clara, ricas em minerais félsicos


e portanto, pobres em máficos.
Rochas leucocratas Ex. Granito, Riólito, Sienito, Traquito.

De cor intermédia, com proporções


Rochas mesocratas aproximadas dos dois tipos de minerais.
Ex. Diorito, Andesito.
De cor escura, ricas em minerais
Rochas melanocratas máficos.
Ex. Gabro, Dolerito, Basalto.
Classificação em termos de
textura
Textura afanítica ou agranular- os cristais apresentam
dimensões muito reduzidas, não permitindo que se distingam
uns dos outros, mesmo com o auxílio de uma lupa.

É característica das rochas


É característica das rochas
resultantes de magmas que ascendem
resultantes de magmas que ascendem
rapidamente à superfície terrestre.
rapidamente à superfície terrestre.
Textura fanerítica ou granular- os minerais distinguem-se uns
dos outros e, na maioria dos casos, podem identificar-se à
“vista desarmada”.

Isto acontece porque, durante o arrefecimento lento do magma, a matéria


organiza-se formando cristais relativamente desenvolvidos e visíveis a olho nu.

Este tipo de textura é


Este tipo de textura é
característico de rochas intrusivas.
característico de rochas intrusivas.
Composição química

Designação Percentagem de sílica

Rochas ácidas SiO2> 65%

Rochas intermédias 65 > SiO2 > 52%

Rochas básicas 52 > SiO2 > 43%

Rochas ultrabásicas SiO2< 43%


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Classificação quanto à cor: melanocrata

Classificação quanto à textura: afanítica

Classificação quanto à percentagem de sílica: básica

Possível local de formação: dorsais oceânicas e ilhas vulcânicas


(pontos quentes)

Minerais essenciais: plagioclase, piroxena e olivina

BASALTO
Classificação quanto à cor: mesocrata a melanocrata

Classificação quanto à textura: fanerítica

Classificação quanto à percentagem de sílica: básica

Possível local de formação: dorsais oceânicas

Minerais essenciais: plagioclase, piroxena e olivina

GABRO
Classificação quanto à cor: leucocrata
Classificação quanto à textura: afanítica
Classificação quanto à percentagem de sílica: ácida
Possível local de formação: colisão entre placas continentais

Minerais essenciais: quartzo, ortoclase e plagioclase

RIOLITO
Classificação quanto à cor: leucocrata

Classificação quanto à textura: fanerítica

Classificação quanto à percentagem de sílica: ácida

Possível local de formação: colisão entre placas continentais

Minerais essenciais: quartzo, ortoclase e plagioclase

GRANITO
Classificação quanto à cor: mesocrata

Classificação quanto à textura: afanítica

Classificação quanto à percentagem de sílica: intermédia

Possível local de formação: colisão de uma placa continental e uma placa


oceânica

Minerais essenciais: plagioclase, biotite e anfíbola

ANDESITO
Classificação quanto à cor: mesocrata

Classificação quanto à textura: fanerítica

Classificação quanto à percentagem de sílica: intermédia

Possível local de formação: colisão de uma placa continental e uma placa


oceânica

Minerais essenciais: plagioclase, biotite e anfíbola

DIORITO

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