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O LAR CRISTÃO

Rev. Victor Ximenes


INTRODUÇÃO
O Senhor estabelece dons, talentos e vocações que são
distribuídos pelo poder do seu Santo espírito aos seus servos e
servas, para se manifestarem na mutualidade do corpo de Cristo.
Mas isso têm sua gênese no lar cristão! A Palavra de Deus
estabelece um perfil para estes lares para aqueles que neles
vivem, sobretudo para os que os lideram. Neste sentido, o
Maridos, esposas, pais e filhos, irmãos e irmãs precisam viver seu
chamado de maneira plena para a glória de Deus e o bem do
próximo. Neste tempos de quarentena seremos
treinados nisto. Aprenderemos a viver em família, mais juntos que
nunca Coram Deo1 e Coram Hominibus2
.
Escrevendo ao jovem pastor Timóteo, o apóstolo Paulo estabelece
que a liderança formal da igreja, ou seja, os presbíteros, devem
governar bem a sua casa (1Tm. 3.4). Muito embora esta exigência
se dê diretamente aos oficiais da igreja, na medida, em que tal se
exige destes pois devem ser eles mesmo modelo para todo o povo
de Deus, tais exigências se se impõe a todos os servos do Senhor,
aos homens e às mulheres. É evidente que o preceito estabelecido
na Palavra de Deus é dirigido precipuamente aos homens, todavia
o desdobramento do ensino alcança as mulheres como ajudadoras
que são dos seus maridos no governo e disciplina (e discipulado)
que o Senhor Deus lhes confiou.
Este governo exigido na privacidade
do lar se reflete na vida dos filhos, na
maneira como são criados na
disciplina do Senhor. Isto demonstra
a aliança do Senhor com se povo, que
deve ser ensinada de pai para filho.
Sua negligência deve ser considerada
um grave pecado contra o Deus da
aliança.
1) A ALIANÇA DO SENHOR
“Eu serei o vosso Deus e vós sereis
o meu povo.” (Lv. 26.12) “Saberás,
pois, que o SENHOR, teu Deus, é
Deus, o Deus fiel, que guarda a
aliança e a misericórdia até mil
gerações aos que o amam e
cumprem os seus mandamentos.”
(Dt.7.9)
A aliança do Senhor revela quem é o nosso Deus, mas também
revela quem é o seu povo. Na aliança que o Senhor, em Cristo,
fez conosco encontramos nossa identidade. Nesta aliança
podemos compreender nosso passado, viver o nosso presente
com sentido e aguardar na esperança do futuro. Quem sou
eu? De onde vim? Para onde vou? Qual o sentido da vida? São
perguntas que encontram respostas na aliança do Senhor Deus
com seu povo. No dizer de Palmer Robertson, “as alianças de
Deus fornecem o fundamento e a estrutura para a vida”.
A partir do entendimento que temos da Aliança de
Deus com seu povo fazemos a leitura dos
acontecimentos no mundo, nas nações que o compõem e
na sua história, mas também dos eventos da nossa vida,
família e igreja. Percebemos que o Senhor Deus tem em
sua santa providência dirigido todas as coisas segundo o
conselho de sua vontade, para a sua própria glória e para o
bem do seu povo (Ef. 1.11-12; Rm. 8.28).
A palavra aliança aparece mais de
290 vezes na Bíblia e se refere ao
pacto de Deus com o homem. As
alianças refletem a providência de
Deus, o seu método para se
relacionar com seu povo.
De maneira geral as alianças podem
ser divididas em Antiga e Nova
Alianças, contudo, Palmer
Robertson didaticamente trata as
alianças da seguinte forma:
a) A aliança da criação, na qual Deus compromete a
humanidade consigo mesmo, num pacto de vida e morte e
revela ao homem que apesar de ser uma criatura gloriosa, à
sua imagem e semelhança, ele não é autosuficiente pois não é
e nunca será soberano. b) A aliança do início, na qual o Senhor
considera o homem culpado, mas agindo de misericórdia lhe
promete um redentor (Gn. 3.14-19). c)A aliança da
preservação, na qual o Senhor Deus revela seu julgamento
parcial e temporário sobre o pecado, mas preserva uma santa
semente, não porque o homem seja santo em seus atos, mas
porque decidiu o Senhor agir com graça (Gn. 9.8-12).
Mas também é na aliança da lei que o Senhor estabelece sinais
que apontam para o redentor – o sacerdócio e o profeta, dois dos
ofícios de Cristo.
d) A aliança da promessa revela que os servos do Senhor
aguardavam o cumprimento da promessa de um redentor (Gn.
5.28,29). A promessa do Senhor é garantida por ele mesmo, e ele
mesmo suscita para si um povo que ele chama de seu, do qual ele
mesmo fará brotar o renovo, o redentor. e) A aliança da lei, na
qual o Senhor Deus limita a maldade humana e revela ao ser
humano sua incapacidade, sua incompetência e a extensão de sua
depravação. Na lei fica evidenciado que o homem está muito
distante daquilo que deveria ser - a imagem do seu criador.
Palmer Robertson dirá que: “... a lei esboça as características da
imagem de Deus à qual o homem deve se conformar... capacita-
nos a ver a nós mesmos como realmente somos, e a comparar-nos
com a forma à qual devemos nos conformar.”
g) A aliança do reino, na qual o Senhor Deus revela que a semente
da mulher que está destinada a esmagar a cabeça da serpente é
uma semente real. Na aliança do reino o rei age como mediador da
aliança representando o povo diante de Deus e Deus diante do
povo, mais uma vez apontando para o ofício de sacerdote e profeta
designado para o redentor. Tal aliança também aponta para o
terceiro ofício de Cristo, Rei. Além disso a aliança do reino aponta
para um governo, um trono eterno, em cujo se assentará o Rei
sacerdotal, o Filho. Nosso Rei é nosso Sacerdote. Isso nos afeta
profundamente humilhando-nos até o pó – Aquele que nos
governa é aquele que intercede por nós. h) A aliança da
consumação, na qual nos fica revelado que todas as profecias
foram cumpridas e na plenitude dos tempos a bendita semente foi
gerada na mulher e o verbo se fez carne e habitou entre nós. Ele, o
Senhor Jesus, é a garantia da cumprimento de todo o pacto da
aliança. Em si ele consumou todo o plano salvífico e redentivo,
traçado desde antes da fundação do mundo.
Da consumação da aliança decorre: 1) O perdão total
dos nossos pecados(Jr. 31.34); 2) O derramamento do
Espírito sobre o povo de Deus (o selo da promessa); 3)
Que o povo de Deus é herdeiro dos novos céus e da
nova terra; 4) Que a terra será restaurada numa
aliança de paz; 5) Que o Rei governará para sempre e
consigo o seu eleitos(Ez. 37.24-28); 6) Que teremos
um novo coração (Ez. 36.26,27).
A aliança, portanto, é restauradora, daí decorrendo que ela é
relacional, reunindo num vínculo inviolável os que dantes
estavam separados. A aliança nos reconcilia com Deus e define
o modo como vivemos neste relacionamento com ele. Além
de restauradora a aliança é soberanamente sustentada na
medida em que o próprio Senhor Deus é o guardador e
sustentador do seu pacto; é trinitária, envolvendo toda a
trindade em sua realização; corporativa, na medida em que
assim como Adão representou todos os homens em sua
queda, Cristo representa o seu povo em seu sacrifício e sua
vitória; passa de geração a geração em seu ensino e guarda; é
integradora, unificando toda a Escritura e dando sentido a
todos os acontecimentos da história da humanidade; é
exclusiva nas exigências que faz ao homem e inclusiva
alcançando homens de todas as tribos, povos e línguas.
A aliança deve ordenar e orientar
toda a vida do povo
de Deus, desde a educação na
mais tenra idade até os
fartos dias.
2) Reflexo da Aliança no Lar Cristão
A aliança deve modelar o povo de
Deus. Através do pacto, o Senhor se
revela ao homem e exige deste que
seja santo como ele é santo. Seus
atributos são comunicados e exige-
se do homem que o reflita em numa
imagem restaurada do altíssimo.
- MODELO DE SANTIDADE
Como herdeiros da aliança nos cabe
o ensinar às gerações futuras todo o
Evangelho e todo o Conselho de Deus
Neste sentido os homens,
especialmente, são chamados a
serem ministros em seus lares,
levando esposa e filhos à santidade
(Ef. 5.25-17).
O homem juntamente com sua esposa,
tem no lar cristão o ambiente propício
para a instrução dos servos do Senhor.
Tais homens devem se portar como
profetas que instruem, sacerdotes
intercessores, e reis que governam e
protegem seu povo.
O primeiro exemplo de autoridade,
de pastoreio e santidade que nossos
filhos podem e devem ter é o nosso.
Os pequenos devem nos observar
como servos de Deus que merecem
ser imitados, “sede meus imitadores,
como também eu sou de Cristo”
(1Co. 11.1).
Todos os atos realizados em família devem ser
guiados pelo propósito precípuo estabelecido por
Deus para a família, qual seja: a glória do próprio
Deus. Assim pensavam os “divines” e como afirma
o pastor puritano Richard Baxter: “Não é pouca
graça ser pais de uma semente santa: e este é o
propósitoda instituição do casamento” ou como
bem afirma Isaac Ambrose, outro puritano, acerca
da tarefa comum do marido e da mulher: “Erigir e
estabelecer o reino glorioso de Cristo em sua casa”.
O Dr. Joel Beeke propõem alguns passos na busca
da santidade no lar:
1. Deveremos ensinar acerca de Deus. Quem ele é, como
ele é, sua majestade, sua soberania, sua personalidade
trina, seus atributos, sua santidade, seu caráter.
2. Devemos passar a ensinar sobre o pecado, a queda, sua
conseqüência, seus efeitos em nós – ou seja, o conceito de
depravação total e miséria espiritual. 3. Devemos ensinar
sobre a necessidade de se nascer de novo, sobre o sangue
expiatório de Jesus, e a necessidade de fé nele, sobre sua
ressurreição, sua glorificação e sua volta. 4. Devemos
ensinar sobre a lei moral de Deus e a necessidade de
santificação e santidade, que se manifestam em frutos da
graça na vida de todos os crentes.
- CENTRALIZADO EM CRISTO

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