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HAEMOPHILUS

INFLUENZAE E
OUTRAS
ESPÉCIES

D I S C E N T E S : E L I A N E G O M E S , E L I Z A B E T H B O R G E S , FÁ B I O A L B A R A D O , J O C I L E N E
C O S TA , J U L I A N E M E D E I R O S , LUA N S A N TA N A , M AU R Í C I O D UA RT E
HAEMOPHILUS INFLUENZAE E OUTRAS
ESPÉCIES
Gênero: Haemophilus
Família: Pasteurellaceae
Principais espécies: H. influenzae,H.
haemolyticus, H. ducreyi
Gram-negativas
Não formam esporos
Morfologia: cocobacilo ou bacilo
curto
Crescimento de Haemophilus spp .em ágar chocolate
HAEMOPHILUS INFLUENZAE E OUTRAS
ESPÉCIES

São anaeróbios facultativos, oxidase e catalase positivos;


Requerem meios enriquecidos para seu crescimento com fator X
(hemina) e/ou fator V (nicotinamida adenina dinucleotídeo – nad);
Algumas espécies dependem de ambos os fatores e outras espécies
requerem somente um deles;
No ágar chocolate as colônias de Haemophilus spp. são pequenas,
translúcidas e apresentam coloração acizentada;
HAEMOPHILUS INFLUENZAE E OUTRAS
ESPÉCIES
 H. influenzae é a principal espécie do
gênero;
 Pode ou não expressar antígenos
capsulares, sendo as cepas capsuladas
classificadas em seis sorotipos
(A,B,C,D,E,F);
 A cepa não capsulada (HiNC) ou não
tipável (HiNT) não possui genes para a
expressão da cápsula;
Morfologia microscópica de Haemophilus influenzae
EPIDEMIOLOGIA

 H. influenzae tipo B (Hib) é o principal responsável por causar


doenças invasivas como meningite, bacteremia, septicemia, entre
outras;
 Incidência anual média de meningite antes da vacina no Brasil
(1990-1999): < 1 ano de idade foi de 22,3 casos/100.000 habitantes
e < de 4 anos foi de 8,8 casos/100.000 habitantes;
 Incidência anual média de meningite depois da vacina no Brasil
(2000-2012): < 1 ano de idade foi de 3,1 casos/100.000 habitantes
e < 4 anos foi de 0,7 casos/100.000 habitantes;
TRANSMISSÃO E PATOGÊNESE
FATORES DE VIRULÊNCIA
 Cápsula Polissacarídica
 Lipooligossacáride
 Pili
 Adesinas adicionais
 Iga protease
 Proteína de membrana externa
INFECÇÕES CAUSADAS POR
H. INFLUENZAE
Pneumonia e Traqueobronquite:
É o segundo agente etiológico mais
importante das pneumonias bacterianas
adquiridos em adultos.
Cepas de H. influenzae não capsulados
(HiNC) são responsáveis por mais de 80%
das infecções.
Geralmente pacientes idosos com
histórico de doença pulmonar crônica ou
fumante.
INFECÇÕES CAUSADAS POR
H. INFLUENZAE
Meningite e Sepse:
 É a causa mais comum de meningite em crianças com idades entre 2
meses a 2 anos de idade, principalmente em crianças não vacinadas.
Otite média e Sinusite:
 É frequentemente observada em crianças entre 6 meses e 2 anos de
idade.
Outras infecções:
 Infecção menos comuns causada em adultos por H. influenzae:
 Epiglote; pericardite; osteomielite; endocardite; infecção do trato
urinário.
INFECÇÕES CAUSADAS POR OUTRAS
ESPÉCIES DE HAEMOPHILUS
H. ducreyi:
 É o agente etiológico do cancroide, que é uma doença
sexualmente transmitida. A mulher pode ser portadora
assintomática .
Outras espécies:
 H. haemolyticus, H. parahaemolyticus, H. parainfluenzae, H.
paraphrophilus e H. pittmaniae.
 São parte da microbiota transitória das mucosas do trato
respiratório superior humano, raramente causam infecções.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Exame direto:
 Um teste rápido e presuntivo
para o diagnóstico é a
bacterioscopia a partir do
exame direto do LCR , usando a
coloração de Gram. Onde o
Haemophilus apresenta-se
como pequenos coco bacilos
Gram-negativos.
Disponível em: http://analisesclinicascom.blogspot.com
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Detecção de antígenos:
 As técnicas imunoquímicas comerciais oferecem uma maior
rapidez na identificação do patógeno, entretanto elas possuem uma
baixa sensibilidade e especificidade.
 O uso destas técnicas para a detecção de H. influenzae tem
limitações, principalmente por elas detectarem principalmente o H.
influenzae tipo b (Hib) cuja frequência diminuiu muito após a
introdução da vacina.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Métodos moleculares :
 A Reação em Cadeia da
Polimerase em Tempo Real (PCR-
TR) proporciona maior rapidez na
liberação do resultado e maior
sensibilidade e especificidade
quando comparada com a cultura,
pois detectam o DNA bacteriano
sem a necessidade de se obter um Termociclador, Aparelho utilizado para realizar uma PCR,
sintetizar DNA.
crescimento bacteriano prévio.
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
 Diagnóstico e Vigilância Epidemiológica;
 Cultura Bacteriana;
 Padrão Ouro;
 Caracterização total do agente etiológico;
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
 Isolamento depende:  Crescimento bacteriano:
– Coleta; – Depende do uso de meio de
culturas próprios;
– Tempo de armazenamento;
– Meios de culturas enriquecidos;
– Transporte adequado;
– Mínimo 10 µg/ml de fatores V e X
livres no meio;
– Condições de incubação;
“As bactérias deste gênero são muito sensíveis às
temperaturas extremas, portanto a amostra
clínica deve ser enviada ao laboratório
rapidamente e sem refrigeração.”
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
 Meios de Cultura utilizados para isolamento:
– Meio Stuard - A carência de uma fonte de nitrogênio impede
consideravelmente a multiplicação de microrganismos e a
composição nutritiva garante a sobrevivência deles.
ISOLAMENTO E
IDENTIFICAÇÃO
 Meios de Cultura utilizados para
isolamento:
Ágar-Sangue Ágar-Chocolate
– Meio Ágar- CHOCOLATE ou
Ágar Sangue:
– Agar + sangue (cavalo, carneiro,
coelho);
– Alta temperatura;
– Quebra de hemácias, liberação
hemina e hematina;

Haemophilus sp.
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
 Meios de Cultura utilizados para isolamento:

 Caldo BHI: Derivado de  CTA – CYSTINE TRYTICASE


nutrientes do cérebro, coração , AGAR: é um meio semissólido,
peptona e dextrose. fermentação carboidratos.

CTA:
diagnóstico de
Meningitis.
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
 Meios de Cultura utilizados para isolamento:

 CALDO TRIPTONA E SIM:


 TRIPTONA: Metabolização
triptofano em indol.
 SIM: verifica motilidade
bacteriana.

Teste positivo e negativo do


indol + mobilidade negativa
do Haemophilus Influenzae
(Hib).
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
 Meios de Cultura utilizados para isolamento:

 CALDO NITRATO:  ÁGAR BASE URÉIA


 Nitrato (NO³) a Nitrito (NO²). (CHRISTENSEN)
 Denitrificação.  Degradação da ureia;
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
 Meios de Cultura utilizados para isolamento:

 HTM – HAEMOPHILUS TEST MÉDIUM


 MEIOS PARA TESTE DE SENSIBILIDADE
AOS ANTIMICROBIANOS;
 Contém em sua fórmula suplementos
à base de NAD e cisteína.
 Meio padronizado pelo NCCLS para
realização do teste de sensibilidade aos
antimicrobianos de Haemophilus
influenzae.
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO

 Características e outras informações:


 Anaeróbio facultativo.
 Não crescem no TSI e no OF-glicose.
 Oxidase fracamente positiva e demorada;
PERFIL DE SUSCETIBILIDADE AOS
Resistênci ANTIMICROBIANOS
aa
Plasmídeo
ampicilina Enzima B-
s: TEM-1
e B- lactamase.
ou ROB-1.
lactâmicos
.
“Outra importante mecanismo de
resistência é a à ampicilina por cepas não
produtoras de B-lactamase. Conhecidos
por BLNAR (B-lactamase negativa
ampicilina resistente).”
PERFIL DE SUSCETIBILIDADE AO
ANTIMICROBIANOS
BLNAR

Cloranfenic
Resistência
(B-lactamase negativa ol
ampicilina resistente)

Alteração das proteínas


de superfície.
Presença Cloranfenic
do gene ol acetil-
PBP3 – diminui afinidade cat transferase
as penicilinas e
cefalosporinas de
frequência no Brasil.
TRATAMENTO E CONTROLE

 O tratamento de escolha para as infecções causadas por H.


influenzae são os antibióticos β-lactâmicos;
 Quando a infeção é causada por uma cepa não produtora de β-
lactamase, a ampicilina é o antibiótico indicado;
 Caso contrário, utiliza-se uma cefalosporina de 3ª geração,
ceftriaxona ou cefotaxima;
 Existem terapias alternativas como o uso do cloranfenicol,
cefepima, meropenem ou de uma fluorquinolona;
TRATAMENTO E CONTROLE

 Meningite: deve ser tratada o mais rápido possível. É administrado


um antibiótico, normalmente ceftriaxona ou cefotaxima, por via IV;
 Epiglotite: também deve ser tratada o mais rápido possível. E é
utilizado antibióticos como ceftriaxona, cefotaxima ou cefuroxima;
 Outras infecções por H. influenzae: variedade de antibióticos
administrados por via oral. Entre eles estão azitromicina,
cefalosporinas, fluoroquinolonas;
PREVENÇÃO
 Atualmente, as crianças são imunizadas de forma
rotineira com a vacina contra o Haemophilus
influenzae tipo B;
Em países desenvolvidos, essa vacina virtualmente
eliminou o que já foi a causa mais comum de
meningite em crianças;
 No Brasil, a vacina foi introduzida no Programa
Nacional de Imunização do Ministério da Saúde em
1999 para crianças menores de 1 ano de idade,
com um esquema de 3 doses (2,4,6 meses de
idade);
QUESTIONÁRIO
 O sorotipo de Haemophilus influenzae
mais frequentemente encontrado é:
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
REFERÊNCIAS
ANVISA. Descrição dos Meios de Cultura Empregados nos Exames Microbiológicos. Agência
Nacional de Vigilância Sanitária.– Brasília. 2004. Disponível em: <
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_4_2004.pdf> . Acesso
em : 10 dez. de 2018
 ANVISA. Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção Relacionada à Assistência à
Saúde. Módulo 6 : Detecção e identificação de bactérias de importância médica. Agência
Nacional de Vigilância Sanitária.– Brasília: Anvisa, 2013. Disponível em:
<https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/deteccao-
e-identificacao-de-bacterias-de-importancia-medica> . Acesso em: 10 dez. de 2018
 MANUAL MSD. Infecções por haemophilus influenzae. Disponível em:
<https://www.msdmanuals.com/ptbr/casa/infec%c3%a7%c3%b5es/infec%c3%a7%c3%b5es-
bacterianas/infec%c3%a7%c3%b5es-por-haemophilus-influenzae>. Acesso em: 06 dez. 2018.
 TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia. 6 ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
863 p.

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