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Drenagem e Saneamento

Elementos considerados no escoamento


hidráulico

Eng. Ivaldo soares


Cálculo das redes

• Os caudais de cálculo das redes de esgotos são usualmente referidos à unidade


de comprimento dos colectores (m) ou à unidade de área drenada (ha).
• O caudal específico, colectado por unidade de comprimento de colector, ou por
unidade de área drenada, é calculado pelas expressões:
  qE   qE
onde:

Cf = coeficiente de afluência à rede;


Cap = consumo "per capita" de abastecimento de água, em L/(hab.dia);
F = coeficiente de ponta instantânea ou horária;
Pop = população de projecto, em hab;
L = comprimento da rede de drenagem, em metros;
A = área abrangida pelo projecto, em ha;
qE = caudal de esgotos domésticos em L/(s.metro de colector) ou em L/(s.metro de colector).
O valor global para o cálculo das redes será
qT=qE+qI

Onde:
qT = caudal total em L/(s.metro de colector) ou L/(s.ha)
qI = caudal de infiltração em L/(s.metro de colector)
qt = vazão total em litros por segundo e por hectare de área esgotada;

A estas vazões devem ser acrescentadas as do esgoto industrial que são


valores concentrados em determinados pontos de um trecho da rede de
drenagem.
Numa rede de drenagem de águas residuais verificam-se, sob o ponto de
vista hidráulicosanitário, as três características seguintes:

• O escoamento faz-se com superfície livre, excepto em condições muito


especiais;
• Regime de escoamento é variável;
• As águas residuais transportam quantidades significativas de sólidos em
suspensão e em solução (de natureza orgânica e inorgânica).

O escoamento é admitido ser em regime uniforme sendo desprezadas no


cálculo, em cada trecho do colector, as variações de caudal devido à
contribuição recebida ao longo dele. Desta forma o caudal de cálculo de um
troço será o caudal estimado a jusante do troço, ou seja, para o valor
correspondente à área da bacia contributiva.
Embora o regime seja variável, é prática corrente admitir-se, para efeitos de
dimensionamento hidráulico dos colectores duma rede de drenagem separativa
de águas residuais, que o escoamento se dá com superfície livre, na maior parte
dos casos, a secção parcialmente cheia, em regime permanente e uniforme, isto
é, com a velocidade e altura de escoamento constantes ao longo dos colectores.

A condição de permanência tem de ser admitida, obviamente, tanto no


dimensionamento dos colectores como na maior parte dos órgãos do sistema.
Também no estudo de estações elevatórias e de condutas elevatórias, não se
pode deixar de considerar a variação dos caudais com o tempo.

Em qualquer das hipóteses de cálculo mencionadas anteriormente, as condições


de escoamento devem ser tais que não dêem origem, por um lado, à deposição
dos sólidos em suspensão (autolimpeza) e, por outro, à erosão dos colectores.
Fórmulas do escoamento
Em 1889, o engenheiro irlandês Robert Manning apresentou uma fórmula que
relacionava a inclinação da linha de energia, o caudal, a área da secção
transversal e a rugosidade. A expressão matemática para a fórmula de Manning-
Strickler, em unidades do sistema internacional, é a seguinte:
Q  V 

sendo:
Q - caudal (m3/s)
V - velocidade média (m/s)
n - coeficiente de rugosidade de Manning-Strickler (m-1/3 s)
S - área da secção transversal do escoamento (m2)
R - raio hidráulico (m)
J - inclinação da linha de energia (m/m).
Nas expressões anteriores, se o escoamento se der com secção cheia, a área da
secção transversal S e o raio hidráulico R podem ser expressos em termos do
diâmetro do colector D. Substituindo as respectivas expressões nas equações
estas tomam a seguinte forma:

Q  f V  f
Perdas de carga
As perdas de carga de percurso dos colectores são determinadas, pela lei de
escoamento de Chezy-Tadini ou Manning-Strickler
𝑸=𝑪𝑺
  √ 𝑹𝑰  𝑸= 𝑲𝑺 R 2/3 √ 𝑰

Q = caudal em m3/s;
R = raio hidráulico, em m;
I = perda de carga unitária igual ao declive do colector, em regime uniforme, em m/m;
C = coeficiente de Chezy, que pode ser calculado por inúmeras fórmulas empíricas.
K = coeficiente de rugosidade de Manning-Strickler.

As perdas de carga localizadas em redes de esgotos tem valores muito baixos,


ocorrendo basicamente em sede das câmaras de visita. Habitualmente não são
tomadas em consideração.
Limites de velocidade
Os colectores de esgotos devem ser calculados com velocidades de escoamento
que evitem deposições no seu interior as substâncias orgânicas e inorgânicas
transportadas em suspensão ou por arrastamento.

Como limite mínimo de velocidade o regulamento recomenda 0,6 m/s. Nos


colectores de águas residuais deve evitar-se que a velocidade ultrapasse certos
valores máximos a fim de evitar o desgaste precoce do mesmo. O regulamento
recomenda o valor limite de 3,0 m/s.
Traçado Da Rede De Drenagem
Para o traçado da rede em perfil, consideram-se os casos possíveis que podem
ocorrer em cada trecho, para análise de cada um deles.

Sendo h, a profundidade mínima definida para o colector, h1 e h2 as profundidades


do colector na câmara de visita de montante e de jusante, it o declive do terreno ou
da via pública e i o declive do colector, temos os seguintes casos possíveis:

1º Declive da via pública inferior ao declive mínimo do colector, h1 maior ou igual a


h. O colector é traçado com o declive i = i min, a profundidade da vala aumenta para
jusante.

2º Declive da via ou do terreno igual ao declive mínimo, i min do colector, h1 maior


ou igual a h. O colector é traçado com o declive i = i min, a profundidade da vala é
constante ao longo do trecho.
3º Declive da via pública maior do que o declive mínimo, h1 igual à
profundidade mínima.
O colector é traçado com declive i = I, a profundidade da vala é constante

4º Declive da via pública superior ao declive mínima i min, profundidade h1


maior do que h.
O colector é traçado com um declive superior ao declive mínimo, a
profundidade da vala diminui para jusante, fazendo-se h2 = h.

5º Declive da via pública superior ao declive mínimo i min, profundidade h1


maior do que h. Este é então traçado com o declive mínimo, não se atingindo a
jusante, a profundidade mínima (h2 é maior do que h).

6º Declive da via pública superior ao declive mínimo i min, profundidade h1


maior do que h. Via pública com grande declividade.
Para evitar grande velocidade no trecho, utilizam-se quedas, fazendo-se h2 = h e o
declive i inferior ao valor que corresponde à velocidade máxima limite, podendo ir
até i min. Às vezes, com declives muito elevados poderão ser necessárias câmaras
de visita intermediárias, igualmente com queda.
Traçado em Planta
a) Delimitar as bacias contributivas por câmara de visita, ou considerar os
caudais afluentes proporcionais ao comprimento da rede e de cada troço.
b) Indicar em cada trecho, por meio de pequenas setas o sentido do escoamento
natural na superfície do terreno.
c) Representar por meio de pequenos círculos as câmaras de visita serem
construídos.
d) Identificar os pontos baixos da área, tendo em vista o traçado do principal
colector.
e) Por meio de estudo criterioso, escolher o traçado a ser dado à rede, indicando
em cada trecho o sentido de escoamento.
f) Na fixação dos sentidos de escoamento, procurar seguir, tanto quanto
possível, os sentidos de escoamento natural no terreno e aproveitar ao
máximo a capacidade limite de cada colector

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