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Engenharia Termotécnica

Turbinas a
Vapor e a Gás

MSc. Agostinho Mfumo, Eng.


Colaboração : Samuel Estavao
TEMAS

1. SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR


1.1. Introdução aos ciclos de Potência
1.2. O Ciclo Rankine.
1.3. O Ciclo com reaquecimento.
1.4. O Ciclo regenerativo
1.5. Configurações do ciclo reais de turbinas a vapor para centrais de potência.
1.9. Perdas e rendimentos;
1.10. Pré-dimensionamento.
1.7. Características construtivas;
1.8. Triângulos de Velocidade;

2. SISTEMAS DE POTÊNCIA A GÁS


2.1. Ciclos padrão a ar.
2.2. Ciclo Brayton.
2.3. Ciclo simples de turbinas a gás com regenerador.
2.4. Configurações do ciclo reais de turbinas a gás para centrais de potência.
3. CICLO COMBINADOS DE POTÊNCIA

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ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Os conteúdos serão trabalhados, privilegiando:


 Levantamento do conhecimento prévio dos estudantes;
 Exposição oral / dialogada;

 Discussões, debates e questionamentos;


 Resolução de exercícios e situações problema;
 Leituras e estudos dirigidos;
 Actividades escritas individuais e em grupos;
 Demonstrações práticas.

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FORMAS DE AVALIAÇÃO

 Trabalhos sistematizados – Solução individual e coleCtiva


de exercícios e situações problemas.

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REFERÊNCIAS BÁSICAS

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Introdução

HISTÓRICO
O primeiro motor movido a vapor que se tem registro na história
era considerado um mero brinquedo, a eolípila foi inventada no
primeiro século por Heron de Alexandria.

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Introdução

HISTÓRICO
Máquina a vapor: 1776 (motor a vapor, steam engine) – século
XVIII, Inglaterra, James Watt, 1ª Revolução Industrial. Pressão do
vapor levemente superior à pressão atmosférica.
•Turbina a vapor: 1884 (steam turbine) – século XIX, Inglaterra,
Charles Parsons, 2ª Revolução Industrial, que acoplou a turbina
em dínamo visando a geração de energia eléctrica. Porém os
grandes saltos de tecnologia só ocorreram após a revolução
industrial e as guerras mundiais. Vapor em altas pressões e
temperaturas.

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Introdução

DEFINIÇÃO
A turbina a vapor (TV) é definida como sendo uma máquina
térmica, onde a energia potencial termodinâmica contida no vapor
é convertida em trabalho mecânico.

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Introdução

DEFINIÇÃO
É um equipamento que aproveita a energia calorífica do vapor
(energia Potencial), que é transformada em Energia Cinética
devido sua expansão através de bocais. Esta energia de rotação
devido a forca do vapor agindo sobre as pás rotativas.
Essa energia pode ser utilizada para mover equipamentos e
quando acoplado um gerador a turbina a vapor, se obtém a
transformação da energia mecânica em energia eléctrica

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Introdução

DEFINIÇÃO
Desta forma, as turbinas a vapor são máquinas de combustão
externa (os gases resultantes da queima do combustível não
entram em contacto com o fluído de trabalho que escoa no interior
da máquina e realiza os processos de conversão da energia do
combustível em potência de eixo).

VIDEO:  https://www.youtube.com/watch?v=w0tRID8uIjI

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Introdução

IMPORTÂNCIA
Extrema relevância no contexto de geração de energia eléctrica:
mais de 90% da energia eléctrica gerada no mundo é proveniente
de turbinas a vapor.
Podem utilizar combustíveis que produzem resíduos sólidos
(cinzas) durante a queima visto que esse material não entrará em
contacto com as partes móveis da turbina:
 usinas a óleo;
 Carvão;
 biomassa (bagaço de cana);

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Introdução

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Introdução

IMPORTÂNCIA
Podem utilizar combustíveis que devam permanecer confinados,
como no caso de reactores nucleares.

Turbinas a vapor: trabalham na faixa que vai das centenas de W


até próximo aos 2 GW.

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Introdução

INCONVENIENTES
Embora sejam flexíveis quanto ao tipo de combustível a ser
queimado, apresentam menos flexibilidade operativa do ponto de
vista de acompanhamento de curva de carga, intermitência de
operação, etc. São máquinas lentas (processos termodinâmicos
lentos, transporte de fluídos, etc). O ideal é que as variações de
carga sejam lentas, o mais próximo possível de um perfil plano de
carga. O processo de produção/interrupção de vapor é caro e
lento.
Uso de tanques pulmão (câmaras que operam como reservatório
de vapor) para melhorar a resposta dinâmica de curto prazo do
sistema de geração termoeléctrico.
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Introdução

CAMPO DE APLICAÇÃO
Turbinas a vapor são utilizadas também em outras aplicações
industriais e de transportes que não envolvem necessariamente a
geração de energia eléctrica: bombas, centrífugas, moendas,
locomotivas ferroviárias, navios, submarinos, etc.

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Sistema de Térmicos de TV

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Sistema de Térmicos com TV

Fluído de trabalho do ciclo térmico: vapor/condensado


(H2O na fase gasosa/líquida).

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Sistema de Térmicos com TV

Caldeira (boiler, furnace): queima de combustível na


caldeira aquece o fluído de trabalho que circula em
serpentinas (trocadoras de calor) que atravessam o interior
da caldeira. O fluído de trabalho em alta pressão ao ser
aquecido muda de fase, transformando-se em vapor de
elevada temperatura e pressão.

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Sistema de Térmicos com TV

Condensador (condenser)
O fluído de trabalho ao sair da turbina deve ser condensado
(transformação de fase gasosa para líquida) para que seja
mais facilmente bombeado de volta para a caldeira.
Bomba (pump)
O condensado deve ser bombeado da saída do condensador
onde encontra-se em baixa pressão para a caldeira, onde
encontra-se sob alta pressão.

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Sistema de Térmicos com TV

Turbina (turbine)
Trata-se de uma câmara hermética cujo interior é formado
por diversos conjuntos de palhetas (pás) (blades, buckets) de
tamanhos e perfis variados, rigidamente acopladas ao rotor
ou ao estator da turbina.

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Sistema de Térmicos com TV

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Princípio de funcionamento TV

O vapor em alta temperatura e pressão é injectado na


turbina propriamente dita.

A passagem do vapor gera forças, que aplicadas às pás,


determinam um momento motor resultante, que faz girar o
rotor.

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Princípio de funcionamento de TV

O vapor se expande no interior da turbina, transferindo energia


para o rotor seja por impulso (acção) ou por reação.

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Princípio de funcionamento de TV

Ao se expandir, a temperatura e a pressão do fluído de trabalho


são reduzidas até que o resultante seja expelido para o
condensador. A quantidade de vapor que é injectada na turbina
está relacionada à velocidade/potência do rotor, que é acoplado ao
eixo de uma máquina síncrona actuando como gerador.

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Elementos de TV

A Turbina de Vapor é composta basicamente por:


 Rotor (roda móvel);
 Estator (roda fixa);
 Expansores (Bocais);
 Palhetas (pás).

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Elementos de TV

Estator (roda fixa)


É o elemento fixo da turbina (que envolve o rotor) cuja
função é transformar a energia potencial (térmica) do vapor
em energia cinética através dos distribuidores;

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Elementos de TV

Rotor (roda móvel)


É o elemento móvel da turbina (envolvido pelo estator) cuja função
é transformar a energia cinética do vapor em trabalho mecânico
através dos receptores fixos.

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Elementos de TV

Expansor ou bocal
É o órgão cuja função é orientar o jacto de vapor sobre as palhetas
móveis. No expansor o vapor perde pressão e ganha velocidade.
Podem ser convergentes ou convergentes-divergentes, conforme
sua pressão de descarga seja maior ou menor que 55% da pressão
de admissão.

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Elementos de TV

Palhetas (pás)
São chamadas palhetas móveis, as fixadas ao rotor; e fixas, as
fixadas no estator. Os expansores (palhetas fixas) orientam o
vapor para a coroa de palhetas móveis.
As palhetas móveis, são peças com a finalidade de receber o
impacto do vapor proveniente dos expansores (palhetas fixas) para
movimentação do rotor. Ao contrário das fixas, são removíveis.

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Elementos de TV

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Elementos de TV

Diafragmas
São constituídos por dois semicírculos, que separam os diversos
estágios de uma turbina de acção multi-estágio. São fixados no
estator, suportam os expansores e abraçam o eixo sem tocá-lo.

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Elementos de TV

Disco do rotor
É a peça da turbina de acção destinada a receber o
empalhetamento móvel.
Tambor rotativo
É basicamente o rotor da turbina de reacção, que possui o
formato de um tambor cónico onde é montado o empalhetamento
móvel.

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Elementos de TV

Coroa de palhetas
É o empalhetamento móvel montado na periferia do disco do rotor
e dependendo do tipo e da potência da turbina pode existir de
uma a cinco coroas em cada disco do rotor.
Aro de consolidação
É uma tira metálica, seccionada, presa às espigas das palhetas
móveis com dupla finalidade: aumentar a rigidez do conjunto,
diminuindo a tendência à vibração das palhetas e reduzindo
também a fuga do vapor pela sua periferia.

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Elementos de TV

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Elementos de TV

Carcaça
É o suporte das partes estacionárias tais como diafragmas,
palhetas fixas, mancais, válvulas, etc.

Mancais de apoio (radiais)


São distribuídos, normalmente, um em cada extremo do eixo da
turbina com a finalidade de manter o rotor numa posição radial
exacta. São na grande maioria mancais de deslizamento,

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (básico)

O ciclo termodinâmico das turbinas a vapor é o ciclo de


Rankine, no qual há 4 processos:

O fluído de trabalho num ciclo Rankine ideal segue um ciclo


fechado, e é constantemente reutilizado. O vapor que se observa
em estações de energia vêm do sistema de resfriamento do
condensador, e não do fluído de trabalho.
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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (básico)

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (básico)

Processo 1-2: O fluído de trabalho é bombeado de baixa pressão


para alta pressão. Como neste estágio o fluído de trabalho é
líquido, o bombeamento requer pouca energia (tipicamente a
bomba consome de 1 a 3% da potência da turbina).
Processo 2-3: O fluído de trabalho líquido e em alta pressão entra
na caldeira onde é aquecido a pressão constante, tornando-se
vapor saturado (superaquecido).

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (básico)

Processo 3-4: O fluído de trabalho agora em sua fase de vapor


saturado (superaquecido) expande através dos estágios da
turbina, gerando trabalho mecânico enquanto reduz sua
temperatura e pressão. Pode ocorrer alguma condensação do
fluído de trabalho.
Processo 4-1: O vapor húmido sai da turbina e passa pelo
condensador, onde troca calor e condensa (torna-se líquido) em
um processo isobárico. O fluído de trabalho condensado (líquido) é
em seguida bombeado no Processo 1-2 fechando o ciclo.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (básico)

Ciclo de Rankine ideal: 1-2 (bomba) e 3-4 (turbina) são


isentrópicos, mais próximos do ciclo de Carnot. 2-3 e 4-1 são
isobáricos.
•Rendimento do ciclo de Carnot (teórico): 1 – TF/TQ = 1 – (30 +
273)/(565 + 273) ~ 63%.
•Ciclo de Rankine real (turbinas reais): rendimento menor que
63%.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

O rendimento do ciclo de Rankine básico pode ser melhorado


através de processos de superaquecimento e reaquecimento:

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Ciclo com superaquecedor: d-e

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Ciclo com superaquecedor: d-e


Conforme o fluído expande no interior da turbina, ele vai
condensando e deixa o estado de vapor superaquecido (apenas
gasoso) e atravessa os estados de vapor saturado (limiar) e passa a
ser uma mistura de vapor + gotículas de água (gasoso + líquido).
Pequenas gotículas de água colidindo em alta velocidade com as
lâminas da turbina podem danificá-la.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Ciclo com reaquecedor: f-g


Outra forma de melhorar a qualidade do vapor durante a(s)
expanção(ões) nos estágios de pressão da turbina bem como o
rendimento do ciclo é com o processo de reaquecimento.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Ciclo com superaquecedor: f-g


Após sair de um estágio de maior pressão, o fluído é reaquecido
na caldeira antes de ser injectado no estágio seguinte de menor
pressão.
Com o superaquecimento, além da melhoria do rendimento, o
fluído passa pela turbina na forma de vapor superaquecido
(apenas gasoso), evitando o impacto das gotículas de água,
preservando as lâminas da turbina.
Pode haver reaquecimento entre um ou mais estágios de pressão
da turbina.

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Equações
As equações podem ser obtidas facilmente à partir do balanço
de massa e energia analisando um determinado volume de
controle. Devemos utilizar todo conhecimento adquirido na
Disciplina de Termodinâmica para esta análise. A equação que
define a eficiência termodinâmica do ciclo consiste na razão entre
o trabalho líquido do sistema e o calor fornecido ao sistema.

Turbina a vapor 46
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine (Melhorado)

Equações
1. COLOQUE EQUACOES E EXEMPLOS DE CICLOS
TERMODINAMICOS. UNS 10 SLIDES NI MAXIMO TENDO EM
CONTA QUE JA TEM CONHECIMENTOS DA DISCIPLINA DE
TERMODINAMICA.
2. AUMENTE MAIS 3 EXERCICIOS.

3. ENUMERAR TODAS AS EQUACOES DOS SLIDES

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Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine

Exercicios 1:
Considere o ciclo ideal, descrevendo um processo industrial, onde
uma caldeira gera 1000kg/h de vapor saturado a 170ºC
(h=1871,6 KJ/kg). Este vapor é injetado em uma turbina de
condensação de baixapressão para geração de energia elétrica por
intermédio de um dínamo. Após a passagem pela turbina o vapor
apresenta h=1564,6 kcal/kg. Este vapor então passa por um
condensador (h=100,6 KJ/kg) e em seguida o fluido condensado é
bombeado à caldeira (h=104,7 KJ/kg).

Turbina a vapor 48
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine

Exercicios 1:
Calcule:
a) Calor adicionado pela caldeira.
b) Calor rejeitado pelo condensador.
c) Trabalho efectuado pela turbina.
d) Trabalho fornecido pela bomba.
e) Eficiência térmica do processo.

Turbina a vapor 49
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine

Exercícios 2:
Considere um ciclo ideal, descrevendo um processo industrial,
onde uma caldeira gera vapor superaquecido para geração de
energia elétrica por intermédio de um gerador.
h1= 160,1 KJ/kg
h2= 168,3 KJ/kg
h3=1819,1 KJ/kg
h4=1255,6 KJ/kg
Calcular:
a) Trabalho efetuado pela turbina em KJ/kg.
b) Potencia da turbina em KW.
c) Eficiência térmica do processo em %.
Turbina a vapor 50
Ciclo termodinâmico: ciclo Rankine

Exercícios 3:
Considere um ciclo ideal, descrevendo um processo industrial,
onde uma caldeira gera vapor superaquecido para geração de
energia eléctrica por intermédio de um gerador.
h1= 60,1 KJ/kg
h2= 68,3 KJ/kg
h3=619,1 KJ/kg
h4=345,1 KJ/kg
h5=555,3 KJ/kg
h6=355,6 KJ/kg
Calcular:
a) Trabalho efetuado pelas turbinas em KJ/kg.
b) Potencia da turbina KW.
c) Eficiência térmica do processo em %.
Turbina a vapor 51
Classificação de TV

A classificação das turbinas a vapor é normalmente feita segundo:


 A forma como o vapor é injectado/exaustado
 Os estágios de pressão;
 O Princípio de funcionamento;
 A Direcção do fluxo.

Turbina a vapor 52
Classificação de TV

A FORMA COMO O VAPOR É INJECTADO/EXAUSTADO


 Turbina de contra pressão: todo o vapor é exaurido na mesma
pressão, a qual é maior ou igual a pressão atmosférica, são
menores que as turbinas de condensação equivalentes e
trabalham em rotação mais elevada.

Turbina a vapor 53
Classificação de TV

A FORMA COMO O VAPOR É INJECTADO/EXAUSTADO


 Turbina de condensação simples: todo o vapor é exaurido na
mesma pressão, descarrega o vapor a uma pressão menor que
a atmosférica para aproveitar a queda máxima de entalpia.
Geram maior potência que as de contrapressão, no entanto o
rendimento é menor.

Turbina a vapor 54
Classificação de TV

 A FORMA COMO O VAPOR É INJECTADO/EXAUSTADO


 Turbina de contra-pressão ou condensação com extração: o
vapor é extraído em um ou mais estágios sem controle.

Turbina a vapor 55
Classificação de TV

A FORMA COMO O VAPOR É INJECTADO/EXAUSTADO


 Turbina de contra-pressão ou condensação com extração
controlada: o vapor é extraído em um ou mais estágios com
controle.

Turbina a vapor 56
Classificação de TV

A FORMA COMO O VAPOR É INJECTADO/EXAUSTADO

Contra pressão: O vapor expandido na turbina sai acima da pressão


atmosférica e é utilizado no processo;

•Condensação: O vapor sai abaixo da pressão atmosférica e condensa em


equipamentos a vácuo;

•Extração (pass out): Parte do vapor deixa a turbina entre a entrada e a


saída, onde um conjunto de válvulas regula o fluxo para a secção de
exaustão, mantendo a extração na pressão requerida pelo processo. Pode
ser configurada tanto em turbinas de contra-pressão ou de condensação;

•Pressão mista (pass in): Além do vapor de alta pressão, utiliza vapor de
menor pressão entrando na parte baixa da turbina. Usada com caldeiras
de dupla pressão, ou plantas combinadas com turbinas a gás ou motores
a diesel.
Turbina a vapor 57
Classificação de TV

ESTÁGIOS DE PRESSÃO
Conforme o vapor se expande no interior da turbina, sua pressão
vai sendo reduzida.
Turbinas a vapor para geração de energia elétrica possuem vários
estágios de pressão, com tamanhos e perfil de palhetas
apropriadamente projectados para que a extração de energia do
fluído de trabalho seja optimizada ao longo da expansão do vapor:
Alta pressão (hp) → média pressão (ip) → baixa pressão (lp)

Turbina a vapor 58
Classificação de TV

ESTÁGIOS DE PRESSÃO

Turbina a vapor 59
Classificação de TV

ESTÁGIOS DE PRESSÃO
Além disso, entre um estágio e outro pode haver reaquecimento de
vapor para melhorar o desempenho do ciclo térmico.

Turbina a vapor 60
Classificação de TV

ESTÁGIOS DE PRESSÃO -Múltiplos eixos


Há ainda a possibilidade de utilização de múltiplos eixos, com
turbinas de vários níveis de pressão de vapor.

Turbina a vapor 61
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Depende de Modo de actuação do vapor:
 Acção (impulso) - ocorre queda de pressão nos bocais;
 Reacção ocorre queda de pressão nos bocais e nas palhetas.
Conversão de energia: ocorre em duas etapas.
Passo 1 - Bocal: Entalpia → Energia Cinética;
Passo 2 – Pás: Energia Cinética → Trabalho Mecânico.

Turbina a vapor 62
Classificação de TV

Turbina a vapor 63
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO FUNCIONAMENTO

Turbina a vapor 64
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

As lâminas da turbina a vapor são instaladas em discos.


 Cada estágio de pressão da turbina é composto por conjuntos
alternados de discos móveis e estacionários:
 Lâminas dos discos móveis (rotor): buckets
 Lâminas dos discos estacionários (estator): nozzle

Nas lâminas do rotor, o fluxo de vapor através do perfil


aerodinâmico das palhetas cria uma região de alta pressão em
uma face e uma região de baixa pressão na outra face, dando
origem a uma força de sustentação aerodinâmica que impele um
torque ao eixo da turbina livre para girar.
Turbina a vapor 65
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Turbina a vapor 66
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Turbinas de acção
Nas turbinas de acção, a queda de pressão do vapor ocorre
somente em peças estacionárias. Nelas predomina a força de
impulso e os estágios podem ser de dois tipo: estágio de pressão,
conhecido como Rateau e estágio e velocidade, conhecido
com Curtis.
Em um estágio de acção toda a transformação de energia do vapor
em energia cinética ocorrerá nos expansores, em consequência
haverá uma queda na pressão do vapor e um aumento da
velocidade.

Turbina a vapor 67
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Triangulo de velocidade de Turbinas de acção

Turbina a vapor 68
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Turbinas de acção (Rateau):
A queda de pressão e de entalpia (e aumento da velocidade) ocorre
nos bocais. Após passar pelos bocais, o vapor atinge a pá da
turbina a alta velocidade, transfere quantidade de movimento e
sai com velocidade menor.

Turbina a vapor 69
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Turbinas de acção (Rateau)

Turbina a vapor 70
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Turbinas de acção (Curtis)
Composição de velocidade (para diminuir a velocidade do rotor).
Turbina (Método) Curtis Um bocal (queda total de pressão), uma
fileira de pás móveis, uma fileira de pás fixas, uma fileira de pás
móveis (estágio Curtis). Recomendado para altas pressões iniciais.

Turbina a vapor 71
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Turbinas de acção (Curtis)

Turbina a vapor 72
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Comparação entre Curtis e Rateau

Turbina a vapor 73
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Turbinas de reacção (Parsons)


Em uma turbina de reacção teremos sempre
vários estágios, colocados em serie, sendo
cada estágio constituído de um anel de
expansores (também chamado de roda de
palhetas fixas), seguido de uma roda de
palhetas móveis.
As pás, tanto fixas quanto móveis, actuam
como bocais, de tal forma que ocorre queda
da pressão e da entalpia em ambas as
passagens.
Turbina a vapor 74
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
Turbinas de reacção (Parsons)
Os estágio de reação é chamado estágio
Parsons.
Turbina (vários estágios de reação, com queda
de pressão distribuído) → turbina longa.
Este tipo de turbina é eficiente para baixas
pressões e velocidades.
Existe uma diferença de pressão nas pás
(necessário que a folga seja mínima).
Diferença de pressão nas pás → agera
Turbina vapor uma força 75
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Turbinas de reacção (Parsons)
Tem seus estágios denominados como estágios de Parsons.
Usualmente possui diversos estágios nos quais ocorre uma queda
gradual da pressão.
Nos estágios iniciais a pressão é maior, o volume específico menor,
assim como as palhetas. Nos estágios finais, as palhetas são
maiores, pois o volume especifico fica maior.
Não são adequadas a altas pressões, porque há perdas
significativas nas palhetas de alta pressão por conta do vazamento
de vapor nesses estágios.
Turbina a vapor 76
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Turbinas de reacção (Parsons)

Turbina a vapor 77
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Turbina a vapor 78
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Turbinas de reação têm a vantagem de rendimento maior para
pressão de entrada baixa (<10ata). Têm Rendimento periférico
maior devido a Perdas por atrito e vapor nos bocais menor,
menores velocidades do vapor nos estágios.
Turbinas de reacção têm as desvantagens: maior número de
estágios e maior perda por fugas (Perda por fuga de vapor maior,
devido à queda de pressão contínua nas palhetas (bocais) fixas e
móveis de todos os estágios).

Turbina a vapor 79
Classificação de TV

QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Turbinas de acção têm melhor rendimento em pressões elevadas,
porque têm menor perda por fugas (não há queda de pressão nas
palhetas móveis. São utilizadas como turbinas de alta pressão).

Combinação de TV’s de acção e reação são comuns em instalações


de médio e grande porte, com a finalidade de aliar as vantagens
dos dois tipos. Na combinação utilizam-se TV´s de acção para os
estágios de alta pressão (acima de 10 a 20 bar) e de reação nos
estágios de baixa pressão.

Turbina a vapor 80
Classificação de TV

DIRECÇÃO DO FLUXO
As turbinas (1) ainda podem ser axiais (fluxo paralelo ao eixo da
turbina) ou radiais (fluxo perpendicular ao eixo da turbina).
 Axiais – mais comuns, mais usadas

Turbina a vapor 81
Classificação de TV

DIRECÇÃO DO FLUXO
As turbinas axiais podem ter seu fluxo classificado em:
• Fluxo simples: o fluxo possui um única direção;
• Fluxo duplo: o fluxo entra centralmente e segue em direções
axiais opostas. Serve para reduzir os esforços axiais e tamanho
das palhetas;
• Fluxo reverso: o fluxo após passar por uma seção da turbina
retorna a outra seção, passando pela entrada. Serve para diminuir
os esforços térmicos devido a alta temperatura.

Turbina a vapor 82
Classificação de TV

DIRECÇÃO DO FLUXO
 Radiais – direção do fluxo de vapor é normal ao eixo do rotor.
Turbinas de porte muito pequeno (<100kW) ou de porte maior
quando há restrição de espaço.

Turbina a vapor 83
Rendimentos

São calculados em função das perdas ou outros parametros.


Rendimento térmico

Turbina a vapor 84
Rendimentos

São calculados em função das perdas ou outros parametros.


Rendimento interno (int) – considera todas as perdas internas,
excepto as perdas mecânicas.

Rendimento interno relativo

Rendimento interno absoluto

Turbina a vapor 85
Rendimentos

São calculados em função das perdas ou outros parametros.


Rendimento mecânico (m)-só considera as perdas mecânicas.

Rendimento efectivo (TV) – considera todas as perdas.


Rendimento efectivo relativo

Rendimento efetivo absoluto

Turbina a vapor 86
Rendimentos

Rendimento do gerador (g )
Rendimento eléctrico relativo

Exemplos:

PTV [kW] TV [ % ]


100 40-50
500 60-65
1000 67-72
2000 80-85

Turbina a vapor 87
Potência

Sendo mv a vazão mássica de vapor fornecida à turbina [kg/s], a


equação geral para o cálculo da potência de uma turbina é:

a) Potência teórica (ou ideal) – a que está disponível no vapor


("potência térmica").

b) Potência periférica- a que chegou nas palhetas do rotor.

Turbina a vapor 88
Potência

Potência interna-a que chegou no eixo:

Potência efectiva-entregue pelo eixo da TV à máquina por ela


acionada

Turbina a vapor 89
Escoamento através de passagens entre pás

Figura: Análise de forças em uma pá de turbina. Observador


estacionário (esquerda) e observador solidário a pá (direita). O
volume de controle está representado peal região pontilhada.

Turbina a vapor 90
Escoamento através de passagens entre pás

Considerando-se as hipóteses de escoamento uniforme e


unidimensional, chega-se as seguintes equações:

Aplicando-se a conservação de quantidade movimento, tem-se:

Turbina a vapor 91
Escoamento através de passagens entre pás

Estágio de acção (2)


Coeficiente de velocidade da pá

Eficiência da pá (em termos do trabalho)

Eficiência da pá (em termos do triângulo de velocidades)

Turbina a vapor 92
Escoamento através de passagens entre pás

Estágio de acção

Diagrama vetorial das velocidades de uma pá de acção.

Turbina a vapor 93
Escoamento através de passagens entre pás

Estágio de reacção

Grau de reacção

Eficiência da pá

Turbina a vapor 94
Escoamento através de passagens entre pás

Estágio de reacção

Diagrama vetorial das velocidades de uma pá de reação.

Turbina a vapor 95
Escoamento através de passagens entre pás

Comparacao de Eficiências.

Turbina a vapor 96
Escoamento através de passagens entre pás

Diagrama de velocidades com notações alteradas

Turbina a vapor 97
.
Escoamento através de passagens entre pás

1. BUSQUE MATERIAIS QUE FALEM DO TRIANGULO DE


VELOCIDADE E INCORPORE E BUSQUE DOIS EXEMPLOS NO E
DENTRO DO POSSIVEL AUMENTO EXERCICIOS. EH UMA
MATERIA UM POUCO COMPLEXA TENTA PERCEBER.
2. NAO ESUQECA DE ENUMERAR AS FORMAS.

Turbina a vapor 98
Relações ótimas de velocidade

Estágio de acção

Estágio de reacção

Para um entre 0 e 0.5, (para ação simples C1t = Cf ):

Turbina a vapor 99
Perdas

Segundo, tem-se as seguintes perdas:


Perdas periféricas:
Z1-Perdas nos bocais – Velocidades

Z2-Perdas nas palhetas móveis – Velocidades

Z3-Perdas nas saídas

Turbina a vapor 100


Perdas

Segundo ….., tem-se as seguintes perdas:


Perdas internas:
Z4-Perdas por atrito e ventilação de disco.

λ= 1 para vapor superaquecido


λ=1.2 - 1.3 para vapor saturado e úmido
d: diâmetro [m]
ε: coeficiente de injeção
εk : arco da circunferência realtivo ao anel de contraventilação
l2: altura da palheta [cm]
U: velocidade da palheta (ponto médio) [m/s]
ν: volume específico [m3/kg]
Turbina a vapor 101
Perdas

Segundo (1), tem-se as seguintes perdas:


Perdas internas:
Z5-Perdas por fugas

μs : coeficiente de vazão do selo


Fs : superfície anular da folga do selo

P0, νo: pressão e volume específico antes do estágio

z: número de lâminas do selo

Turbina a vapor 102


Perdas

Perdas internas:
Z6-Perdas por vapor úmido

xo, x: título antes e depois do estágio

Turbina a vapor 103


Perdas

Segundo …., tem-se as seguintes perdas:


Z7 - Perda de calor para o ambiente: ocorre através do
isolamento térmico e é geralmente muito pequena, pode ser
desprezada para turbinas com bom isolamento.
Z8 - Perdas mecânicas: atrito nos mancais, nas vedações e
energia dissipada por vibrações. Pode também ser incluída a
energia consumida pelas bombas de óleo lubrificante e de óleo
hidráulico para comando da turbina.

Turbina a vapor 104


Aspectos construtivos

Altura dos bocais

Altura das palhetas

Turbina a vapor 105


Aspectos construtivos

Método da constância da circulação da velocidade

Turbina a vapor 106


Aspectos construtivos

Método de constância de circulação da velocidade

Grau de reação em função do raio

Turbina a vapor 107


Escoamento através de passagens entre pás

Exercicios 1:
Vapor entra na passagem entre pás de um estágio de uma turbina
a vapor com velocidade 550 m/s e segundo um angulo de 20. O
vapor sai da passagem (como visto pelo observador móvel)
segundo um ângulo de 50. Admita que o escoamento não
apresente variação de pressão na passagem e que não existam
irreversibilidades. Construa o diagrama de velocidades e
determine o módulo da velocidade v2. A velocidade da pá é de 250
m/s.

Turbina a vapor 108


Escoamento através de passagens entre pás

Exercicios 2:
Considere o escoamento de ar através de uma passagem entre pás de
um estágio de ação. O ar entra na passagem segundo um ângulo de
18, com velocidade de 460 m/s, pressão de 110 kPa e

temperatura de 90C. A velocidade da pá é 250 m/s e o ar sai da


passagem entre as pás segundo um angulo de 45 relativo a pá. a

descarga é de 10.0 kg/s. Admitindo que o escoamento é adiabático

e reversível.
1) Desenhe, em escala, o diagrama de velocidades.

2) Qual a potência da turbina?


3 ) Se a roda onde as pás estão montadas apresenta diâmetro igual a
0.3 m, qual é a altura das pás?
Turbina a vapor 109
Escoamento através de passagens entre pás

Exercicios 3:
Vapor entra em uma turbina de ação na qual todos os processos
são admitidos adiabáticos e reversíveis. A pressão e a temperatura
na seção de entrada são iguais a 700 kPa e 450C. A pressão na
seção de saída é 110 kPa. O vapor deixa o bocal e entra na
turbina segundo um ângulo de 20. A relação de velocidades na pá
é 0.5 e o ângulo de saída da pá é igual a 50. Determine a
eficiência da pá na turbina.

Turbina a vapor 110


Escoamento através de passagens entre pás

Exercicios 4:
Dados as condições de entrada e saída em um bocal, encontre a
velocidade de saída e o rendimento.

Bocal com vapor passagem de vapor

Turbina a vapor 111


Escoamento através de passagens entre pás

Exercicios 5:
Uma turbina a vapor é constituído de estágios com grau de reação
de 0.5 e possui as seguintes características:
• Diâmetro médio das coroas: 1.2 m
• Velocidade de rotação: 3000 rpm
• Ângulo de saída dos bocais fixos: 15
• Coeficientes de perdas nos bocais: 0.88
• Vazão de vapor: 25 ton/h

Turbina a vapor 112


Escoamento através de passagens entre pás

Exercicios 5:
Sabendo-se que as pás dos bocais fixos e móveis têm o mesmo
perfil e considerando-se a condição de rendimento periférico
máximo, calcular:
1 Os triângulos de velocidade;
2 O salto periférico em cada estágio;
3 O rendimento periférico;
4 A potência periférica de um estágio.

Turbina a vapor 113


Escoamento através de passagens entre pás

Exercicios 6:
Uma turbina a vapor de um estágio de ação foram estabelecidos
os seguintes dados:
• Vapor admitido: 3140.3 kJ/kg
• Vapor teórico no escape: 2763.4 kJ/kg
• Ângulo de saída do vapor nos bocais: 18
• Velocidade angular: 8500 rpm
• Coeficiente de perdas: 0.92
• Ângulo de saída nas pás: 90

Turbina a vapor 114


Escoamento através de passagens entre pás

Exercicios 6:
Pede-se:
1 O diâmetro médio das pás
2 Os ângulos construtivos das pás
3 A potência periférica desenvolvida para um consumo de 5200
kg/h de vapor

Turbina a vapor 115


Escoamento através de passagens entre pás

Exercicios 7:
Os bocais de um turbina fornecem 4.0 kg/s de vapor com ângulo
de 18 e 426 m/s. O ângulo de saída da pá é 22 e o coeficiente de
velocidade da pá é 0.76. Calcule a potência desenvolvida na coroa
e o ângulo de entrada da pá. Velocidade de rotação 160 m/s.

Turbina a vapor 116

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