Вы находитесь на странице: 1из 155

TEOLOGIA SISTEMÁTICA V

A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS


ESCATOLOGIA

Prof. Jonas Sabino


JONAS DOUGLAS DA SILVA SABINO
Co-Pastor Igreja Congregacional da Verolme
Capelão (Ordem de Capelães do Brasil)
(24) 99968-1235 | prjonasdouglas@gmail.com
Casado com Kênia Dias Peixoto Sabino
Pai de Maria Eduarda Dias Sabino

Bacharel em Teologia pelo Seminário Charles Spourgeon - Nilópolis/RJ .


Bacharel em Teologia pelo INSTITUTO TEOLÓGICO REFORMADO RUBEM CABRAL -Mangaratiba/RJ.
Especialização em Plantação de Igreja pelo Projeto O PLANTADOR pelo Movimento Missionário
Americano RESTORE BRAZIL/ATOS29 – Barra da Tijuca/RJ (2015).
Especialização em Missões pelo Movimento de Mobilização Missionária PERPECTIVAS BRASIL – Angra
dos Reis/RJ
Cursando Pós Graduação em História da Igreja pelo Instituto Êxito – São Paulo
Cursando Pós Graduação em Teologia Sistemática pelo Andrew Jumper (Makenzie) – São Paulo
Professor em Teologia no CENTRO DE ENSINO TEOLÓGICO FRATERNAL - Angra dos Reis/RJ
Professor em Teologia na FACULDADE TEOLOGICA SUL FLUMINENSE - Angra dos Reis/RJ
Professor em Teologia na SEMINÁRIO TEOLÓGICO CONGREGACIONAL- Angra dos Reis/RJ
O QUE ESTUDAREMOS?

INTRODUÇÃO
E S C ATO LO G I A N O AT
E S C ATO LO G I A N O N T
A M O R T E E O E S TA D O I N T E R M E D I Á R I O
A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
O MILÊNIO
A RESSURREIÇÃO DO CORPO
O JUIZO FINAL
O N OVO C É U E N OVA T E R R A
INTRODUÇÃO
ESTUDO 1
1 - Introdução
A palavra escatologia vem de uma combinaçã o das
palavras gregas:
Eschatos - Ú ltimo
Logos - Discurso
O estudo das últimas coisas
(1Pe 1.20; 1Jo 2.18; Mq 4.1; Is 2.2).

Refere-se ao estudo do fim dos tempos, inclusive a morte,


o estado intermediá rio, o juízo, o céu e o inferno. Também se
refere ao tempo da segunda vinda de Jesus.
1 - Introdução

Porém, algumas pessoas nã o gostam de estudar


escatologia. Nas palavras de Millard J. Erickson,
alguns sofrem de “escatofobia” – uma aversã o ou
pelo menos, uma recusa em discutir o assunto.
1 - Introdução

Entretanto, a razã o da doutrina das ú ltimas coisas é


proporcionar esperança ao povo de Deus quanto ao
futuro.

Em 1Tessalonicenses, alguns crentes, cujos entes


queridos haviam morrido, estavam enfrentando uma
tristeza que, pelo menos em parte, nã o era saudável
nem necessá ria. Paulo aconselha aos seus leitores:
“Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas
palavras” (1Ts 4.18).
Onde começa a escatologia na Bíblia?
Em Daniel, Ezequiel ou Apocalipse?
1.1 - Escatologia no AT

A escatologia no Antigo Testamento começa no


jardim do É den, onde Adã o e Eva desfrutavam de
plena comunhã o com Deus.
Apó s a queda em Gê nesis 3, a narrativa é
imediatamente seguida pela promessa de um
redentor: “Porei inimizade entre ti e a mulher,
entre a tua descendência e o seu descendente. Este
te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (v.
15).
A relaçã o de Deus com sua criatura nã o terminou
com o pecado do homem. Deus se compromete em
redimir um povo para Si.
1.1 - Escatologia no AT

Gê nesis 3.15, frequentemente é denominada de


“protoevangelho” (primeiro evangelho) ou primeiro
relato da boa notícia da redençã o.
Uma mensagem de esperança para Adã o e Eva que
permeia todo o Antigo Testamento e se concretiza
com o nascimento do Senhor Jesus. Assim, pensar
em escatologia é pensar na obra Messiâ nica.
1.1 - Escatologia no AT

Deste modo, em todo Antigo Testamento,


encontramos as seguintes realidades escatoló gicas:
(1) O Redentor Vindouro
(2) O Reino de Deus
(3) A Nova Aliança
(4) A Restauraçã o de Israel
(5) O Derramamento do Espírito
(6) O Dia do Senhor
(7) Os Novos Céus e a Nova Terra
1.1 - Escatologia no AT

1. O Redentor Vindouro
“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua
descendência e o seu descendente...” (Gn 3.15)

O “descendente” é a promessa do redentor vindouro que


finalmente esmagará a cabeça da serpente (Sataná s, cf. Ap
12.9, 20.2).
Ele será um descendente de Abraã o (Gn 22.18, 26.4, 28.14).
Ele será um descendente de Judá (Gn 49.10).
Ele será um descendente de Davi (2Sm 7.12-17).
1.1 - Escatologia no AT

2. O Reino de Deus
Apó s o estabelecimento da monarquia, o povo de Deus do
Antigo Testamento reconheceu três ministé rios especiais:
os de profeta, sacerdote e rei.

O redentor vindouro era aguardado como sendo o auge e o


cumprimento de todos os três ministé rios especiais :
Profeta (Dt 18.15)
Sacerdote (Sl 110.4)
Rei (Zc 9.9)
1.1 - Escatologia no AT

3. A Nova Aliança
“Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança
com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme
a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei
pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles
anularam minha aliança”(Jr 31.31-32; 33-34).

Já no Novo Testamento fica evidente que a nova aliança


proclamada por Jeremias foi instaurada pelo nosso Senhor
Jesus Cristo (Hb 8.8-13; 1Co 11.25).
1.1 - Escatologia no AT

4. A Restauração de Israel
O profeta Jeremias proclamou: “Eu mesmo recolherei o
restante das minhas ovelhas, de todas as terras para
onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus
apriscos; serão fecundas, e se multiplicarão” (Jr 23.3).

O profeta Isaías pregou: “Naquele dia, o Senhor tornará


a estender a mão para resgatar o restante do seu
povo, que for deixado, da Assíria... Levantará um
estandarte para as nações, ajuntará os desterrados de
Israel e os dispersos de Judá recolherá desde os quatro
confins da terra” (Is 11.11-12; Ez 36.24-28).
1.1 - Escatologia no AT

5. O Derramamento do Espírito
O profeta Joel proclamou o futuro derramamento do
Espírito sobre toda a carne: “E acontecerá, depois,
que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne;
vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos
velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até
sobre os servos e sobre as servas derramarei o
meu Espírito naqueles dias. Mostrarei prodígios
no céu e na terra: sangue, fogo e colunas de
fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em
sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do
SENHOR” (Jl 2.28–31; At 2.17-21; Lc 21.25; Mt 24.29).
1.1 - Escatologia no AT
6. O Dia do Senhor
Em algumas passagens do Antigo Testamento, os profetas
proclamavam a respeito do “dia do Senhor como um dia no
futuro pró ximo, quando Deus trará destruiçã o repentina
aos inimigos de Israel (Is 13.6, 17-22, 9-11; Am 5.18).

Todavia, o dia do Senhor nã o traz unicamente juízo e


destruiçã o (Jl 2.32; Ml 4.1-6).

Poderíamos resumir, observando que o dia do Senhor


pregado pelos profetas será um dia de juízo para uns, mas
de bênçã os e salvaçã o para outros.
1.1 - Escatologia no AT

7. O Novo Céu e a Nova Terra


Existe ainda outro conceito escatoló gico do Antigo
Testamento, que tem um toque mais brilhante: o de
novos cé us e nova terra: “Pois eis que eu crio novos
céus e nova terra” (Is 65.17).

O que é árido passará a ser terreno frutífero (32.15)


O deserto florescerá (35.1)
Os lugares secos serão fontes de água (35.7),
A paz volverá ao mundo animal (11.6-8)
1.2 - Escatologia no NT

A vinda de Jesus Cristo ao mundo é, de fato, o cumprimento


da expectativa escatoló gica central do Antigo Testamento.

Desta forma, o cristã o vive entre o “já” e o “ainda nã o”, entre


a ressurreiçã o de Cristo e a ressurreiçã o futura da vinda de
Cristo.

O tempo entre o “já” e o “ainda nã o” é o tempo do Espírito e


o tempo da igreja. O Espírito é o dom escatoló gico
prometido pelos profetas (At 2.16-18), pelo qual os cristã os
já participam na vida eterna do mundo vindouro.
1.2 - Escatologia no NT

A Bíblia identifica o povo da aliança como peregrinos. “Na


verdade, não temos aqui cidade permanente, mas
buscamos a que há de vir” (Hb 13.14).

O Criador é também o Consumador: “Eu sou o Alfa e


Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que
há de vir, o Todo-Poderoso” (Ap 1.8).
1.2 - Escatologia no NT
A Primeira vinda de Cristo
A CHEGADA DO REINO – Marcos 1
Personagens
Joã o Batista
Jesus
Sataná s

Eventos Escatológicos
O princípio do Reino (1)
Preparaçã o do caminho (2-3)
Pregaçã o de Joã o Batista (8)
Descida do Espírito Santo no Batismo (9-10)
Batalha no deserto
1.2 - Escatologia no NT
A Batalha Escatológica

• A grande vitó ria escatoló gica de Cristo aconteceu em sua


primeira vinda. A segunda vinda de Cristo nã o é o
momento em que ele “lutará” para derrotar Sataná s, mas
será o momento quando ele consumará sua grande vitó ria
sobre esse inimigo, lançando-o para o Lago de Fogo.

• O Novo Testamento nos revela que os chamados “tempos


escatoló gicos” já começaram. Portanto, nã o sã o algo
puramente futuro.
Conclusão:

Em Gênesis 3, Sataná s, na forma de uma serpente, tentou


Adã o e Eva a comer da á rvore do conhecimento do bem e
do mal. E quando o fizeram, o pecado, a injustiça, a
depravaçã o humana, a apatia e a morte entraram no
mundo. E agora, nã o passa um dia sem que alguém nã o
pergunte: “Quando tudo isso vai terminar?”

No livro do Apocalipse, Deus nos dá um vislumbre de como


tudo isso vai acabar. Esta visã o é, por vezes, assustadora,
por vezes, confusa, mas sempre aponta para Jesus Cristo, o
Cordeiro que é digno.
Conclusão:

Assim, o crente da era cristã vive entre o “Dia D” e o


“Dia V”. O “Dia D” foi a primeira vinda de Cristo,
quando o inimigo foi decisivamente derrotado; “Dia
V” é a Segunda Vinda de Cristo, quando o inimigo vai
se render, total e finalmente.
A morte e o estado intermediário
ESTUDO 2
2 - Introdução

Nenhum assunto é mais difícil para enfrentar do que a


morte. A morte é uma realidade para todos os membros da
raça humana (Ec 12.7).
É um fato tã o desagradável, que todas as culturas tê m
procurado encontrar recursos, à s vezes extremos, para
ajudar o ser humano a sobreviver além-tú mulo.
2 - Introdução

O escritor americano William Saroyan, apenas cinco dias


antes de sua morte, emitiu a seguinte declaraçã o:
“Todo mundo tem que morrer, mas eu sempre acreditei
que haveria uma exceção no meu caso”.

A verdade, entretanto, é que nã o podemos evitá -la, todos


morrerã o (Rm 5.12, 6.23; Dt 30.15, 19; Sl 55.4).
2.1 - A natureza da morte

Mas o que é a morte? De que forma podemos defini-la?


Vá rias passagens na Bíblia falam da morte física, isto é, do
cessar da vida em nosso corpo físico, nã o a alma.

O corpo pode morrer, mas a alma, o princípio da vida,


permanece eternamente (Mt 10.28; Lc 12.4-5; Ec 12.7).

A morte pode ser assim definida como o fim da vida física


através da separaçã o da alma e do corpo (cf. Tg 2.26).
2.2 - Os efeitos da morte
A morte, no entanto, nã o deve ser entendida como
aniquilaçã o. A vida continua para crentes e descrentes.

No entanto, para o descrente, a morte é uma maldiçã o, uma


penalidade e uma inimiga. Pois embora nã o traga a
extinçã o, a pessoa é afastada de Deus e de toda
oportunidade de obter a vida eterna (Lc 16.19-31).

Porém, para os crentes, a morte, nosso “ú ltimo inimigo”


(1Co 15.26), através da obra de Cristo, tornou-se o servo
que abre as portas para a felicidade celestial.
Mas o que acontece depois da morte?
2.3 - O estado intermediário

Poré m, sabemos muito pouco das Escrituras sobre o estado


intermediá rio.

Quase todas as passagens sobre o céu se referem a


eternidade ao invé s do estado intermediá rio.

Além disso, existem vá rias correntes sobre o estado


intermediá rio.
2.3 - O estado intermediário

1. O Sheol e o Hades
• O Antigo Testamento fala relativamente pouco acerca do
estado das almas depois da morte. Encontramos em alguns
livros do Antigo Testamento a indicaçã o de que as almas
vã o para um lugar chamado Sheol depois da morte.

• O Sheol mais comumente significa “sepultura”. É esta


palavra que Jacó disse ser o seu destino quando morresse:
“Se lhe sucede algum desastre no caminho por onde
fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza à
sepultura (sheol)” (Gn 42.38).
2.3 - O estado intermediário

1. O Sheol e o Hades
• No entendimento do Antigo Testamento, todos os homens
acabam no Sheol.

• O salmista declara: “Que homem há, que viva e não veja a


morte? Ou que livre a sua alma das garras do sepulcro
(Sheol)?” (Sl 89.48)

• Ver Gn 37.35; Nm 16.33; Sl 9.17; Sl 16.10(At 2.27)).


2.3 - O estado intermediário

1. O Sheol e o Hades
• Se o Sheol é o destino de todos os homens, então, ele não
deve, nesse sentido, ter significado positivo, nem negativo.

• A interpretação mais plausível é que significa apenas


sepultura, o lugar do esquecimento, a morte no sentido
genérico.

• Todos os homens, bons ou maus, vã o para o Sheol, pois ele


significa apenas o estado de morte, nã o necessariamente
de recompensa ou de puniçã o (Ec 9.10).
2.3 - O estado intermediário
1. O Sheol e o Hades
• Por outro lado, o Antigo Testamento fala que a morte do justo é
mais digna que a morte do ímpio.

• Se o Antigo Testamento usa a palavra Sheol para definir o lugar


dos mortos, o Novo Testamento usa a palavra Hades.

• Na mitologia grega, o Hades era composto de duas partes:


- A parte mais profunda era o local de puniçã o, algumas vezes
chamado de Tártaro.
- O lugar de bênçã os era chamado de Campos Elisios.
2.3 - O estado intermediário

1. O sono da alma.
Os defensores do sono da alma dizem que durante o
período entre a morte e a ressurreiçã o, a alma repousa
num estado de inconsciência até o julgamento final.

Esta doutrina é sustentada pelos Adventistas do Sé timo Dia


e as Testemunhas de Jeová . Eles afirmam que a Bíblia,
muitas vezes utiliza a simbologia do sono para se referir a
morte (1Ts 4.13, 14; Jo 11.11-14).
O que você acha?
2.3 - O estado intermediário

1. O sono da alma.
Porém, o uso do termo “dormir” para descrever a morte é
uma expressã o figurativa e eufemística para enfatizar o
fato de que a pessoa falecida ainda vive.

Além disso, o relato dado por Jesus do estado do homem


rico e Lá zaro imediatamente apó s a morte demonstra
claramente que eles nã o estavam dormindo ou
inconscientes (Lc 16.22-31).
2.3 - O estado intermediário

1. O sono da alma.
Entretanto, as Escrituras tratam do estado intermediá rio
como a existência consciente, nã o o sono alma (Sl 16.10;
49.14-15; Ec 12.7; Lc 16.22, 23.43; Fp 1.23; 2Co 5.8; Ap
6.9-11; 14.13). O corpo, sem a alma, está morto (Tg 2.26),
mas para os crentes, estar ausente do corpo é estar
presente com o Senhor (2Co 5.8).

No estado intermediá rio, os crentes estã o conscientes


diante de Deus e aguardam a ressurreiçã o dos mortos (Ap
6.9-10).
2.3 - O estado intermediário

2. O purgatório
A Igreja Cató lica Romana e as igrejas ortodoxas gregas
ensinam que os fié is que viveram vidas imperfeitas devem
passar algum tempo no “purgató rio”, a fim de que seus
pecados e imperfeiçõ es sejam removidos.

O purgató rio é um processo de purificaçã o, antes de entrar


nas supremas alegrias e bem-aventuranças do céu.
2.3 - O estado intermediário

2. O purgatório
Além disso, de acordo com a Igreja Cató lica, o tempo no
purgató rio pode ser reduzido por presentes ou serviços
prestados à igreja ou por oraçõ es feitas por familiares.

A doutrina do purgató rio é baseada em uma passagem


encontrada no livro apó crifo de 2Macabeus 12.41-43. Os
livros apó crifos nã o fazem parte do câ non das Escrituras.
2.3 - O estado intermediário

2. O purgatório
Entretanto, as Escrituras enfatizam que cada crente estará
com o Senhor apó s a morte. Nã o há nenhuma referência
quanto aos sofrimentos do purgató rio.

Além disso, o conceito de purgató rio viola o claro ensino


da Escritura da suficiência do sangue de Cristo para
purificar do pecado e da salvaçã o pela graça através da fé
(Hb 10.10-23; Ef 2.8-10; Rm 3.24-28, 5.1, 2, 9, 10, 8.1, 31-
39, 10.8-11; 1Jo 2.1-2, 3.1, 2).
2.3 - O estado intermediário

3. O Espiritismo e a reencarnação.
A reencarnaçã o é uma antiga crença encontrada em
muitas religiõ es pagã s. Existem variaçõ es sobre a noçã o
da reencarnaçã o, mas a ideia bá sica é que, através de
uma série de mortes e renascimentos, pode-se,
eventualmente, purificar-se de todos os pecados.

Os que defendem a doutrina da reencarnaçã o acreditam


que a alma da mesma pessoa continua, apenas
esquecendo-se das vidas anteriores.
2.3 - O estado intermediário

3. O Espiritismo e a reencarnação.
O perigo da reencarnaçã o é duplo. Primeiro, os
defensores dessa doutrina afirmam que a Bíblia ensina a
reencarnaçã o, seduzindo, assim, muitos cristã os a
aceitarem interpretaçõ es equivocadas das Escrituras (Mt
11.7-14; Jo 3.3; Jo 9.1-2).

Em segundo lugar, se opõ e a muitas das doutrinas


fundamentais da igreja cristã , em particular as doutrinas
da expiaçã o, do juízo final e da ressurreiçã o.
2.3 - O estado intermediário

A. A reencarnação banaliza a expiação.


A reencarnaçã o, afirma que somente atravé s do ciclo
contínuo de morte e renascimento a alma é, finalmente,
purificada do pecado.

Esta doutrina elimina a necessidade de um salvador


pessoal e o trabalho sacrificial de Cristo. A reencarnaçã o
enfatiza a salvaçã o em uma forma de “justiça pelas obras”,
no qual os nossos atos, em vez da morte de Cristo expiam
nossos pecados (Tt 3.5).
2.3 - O estado intermediário

4. Porque um estado intermediário?


As almas dos que já morreram estã o no céu ou no Inferno,
e estã o lá conscientes.

Um dado interessante quanto a isso, é que elas estã o


nesses dois lugares temporariamente.

O estado em que estã o as almas depois da morte, seja o céu


ou o Inferno, é chamado de intermediá rio porque nã o
corresponde ao local definitivo aonde, tanto os salvos
quanto os condenados, habitarã o eternamente.
2.3 - O estado intermediário

4. Porque um estado intermediário?


As almas dos salvos no céu e as almas dos condenados no
Inferno aguardam pelo ú ltimo dia, o dia da ressurreiçã o.

Apó s a ressurreiçã o os perdidos irã o para o Lago de Fogo


(Ap 20.15);

Os salvos para o Novo céu e a nova terra (Ap 21.1).


Conclusão:
A morte deve ser esperada por todos, crentes e
incré dulos.

Embora a morte seja um inimigo, agora ela já foi vencida,


tendo sido aprisionada por Deus.

Entre a morte e a ressurreiçã o, há um estado


intermediá rio em que crentes e incrédulos experimentam,
respectivamente, a presença e a ausência de Deus.

Tanto nesta vida quanto na vida porvir, a base do


relacionamento do crente com Deus é a graça, nã o as
obras.
Conclusão:

A razã o pela qual a vida nã o termina no tú mulo é porque o


Filho de Deus venceu a morte e vive para trazer novidade
de vida a todos os que invocam o Seu nome (Rm 10.9).

Nossa vida é um estar ausente do Senhor, uma espécie de


peregrinaçã o (2Co 5.6-8). A morte, para o cristã o,
entretanto, é um chegar em casa. É o fim de sua
peregrinaçã o; é seu retorno à sua casa verdadeira.

Esta é a nossa esperança!


A Segunda Vinda de Cristo
ESTUDO 3
Introdução

Embora haja divergê ncia nos detalhes, a segunda


vinda de Cristo é uma doutrina comum entre os
cristã os.
Jesus Cristo voltará em gló ria para julgar os vivos e
os mortos, cujo reino nã o terá fim. Esta esperança
inclui “a ressurreiçã o do corpo e a vida eterna”
(Credo Apostó lico).
Jesus veio pela primeira vez em humildade e graça,
mas voltará em gló ria e poder.
Introdução

A vinda de Cristo é mencionada mais de 300 vezes


no Novo Testamento. Isso significa que um em cada
vinte e cinco versículos tratam da segunda vinda.

Nas epístolas de Paulo, há mais de cinquenta


referências ao retorno de Cristo.

Cartas e livros inteiros (1 e 2 Tessalonicenses e


Apocalipse), e capítulos inteiros (Mateus 24 e 25,
Marcos 13 e Lucas 21) sã o dedicados a este assunto.
Introdução

A histó ria nã o é cíclica, como os gregos e os hindus


acreditam. A histó ria teve um começo e terá um fim.
Jesus Cristo é o Senhor da histó ria.
A primeira vinda de Cristo inaugurou os ú ltimos
dias, Sua segunda vinda marcará o fim dos dias.
Essa é a bendita esperança da igreja: “... a
manifestação da glória do nosso grande Deus e
Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13).
I. O tempo da segunda vinda

Jesus prometeu aos Seus discípulos que Ele voltaria:


“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus,
crede também em mim. Na casa de meu Pai há
muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria
dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for
e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para
mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós
também” (Jo 14.1-3).

Entretanto, quando se dará vinda do Senhor?


I. O tempo da segunda vinda
Datas furadas:
Talvez o mais famoso dos falsos profetas tenha sido
Wiiliam Miller que, depois de alguns anos de estudo
Bíblico, chegou a conclusã o de que Jesus voltaria em
21 de março de 1843 e 21 de março de 1844.

* Jesus nã o voltou e a data foi mudada


para 22 de outubro de 1844.
Novamente outro fracasso.

* Hoje o movimento adventista é


resultante da hermenêutica de
William Miller.
I. O tempo da segunda vinda
Em certa ocasiã o, no monte das Oliveiras, os
discípulos questionaram a Cristo sobre os
acontecimentos do fim e a Sua vinda: “Dize-nos
quando sucederão estas coisas e que sinal haverá
da tua vinda e da consumação do século” (Mt
24.3).

Porém, observe a resposta do Senhor: “Mas a


respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os
anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt
24.36).
I. O tempo da segunda vinda
Embora o fato da segunda vinda seja asseverado com
muita ênfase e clareza nas Escrituras, o tempo nã o é
claro. O tempo nã o foi revelado.

A ú nica coisa que se pode dizer com certeza, com


base na Escritura, é que Cristo voltará no fim do
mundo.

No entanto, devemos vigiar e aguardar com atençã o


o grande dia. Na verdade, nossa salvaçã o está mais
perto agora do que quando começamos a crer
Devemos abandonar as obras das trevas e nos vestir
com a armadura da luz (Rm 13.11-12).
Mas quais são os sinais
da segunda vida de Cristo?
II. Os sinais da segunda vinda
Jesus revelou uma série de sinais que demonstram tanto a
graça de Deus quanto o julgamento (Mt 24; Mc 13; Lc 21).

Embora tenha listado os sinais sequencialmente, por


exemplo,
anticristos (Mt 24.4-5),
guerras e rumores de guerras (v. 6),
tribulação (v. 10-12, 24),
mudanças cósmicas (v. 29)
Isso nã o implica necessariamente que esses eventos
ocorrerã o em ordem cronoló gica.
II. Os sinais da segunda vinda
Na realidade, alguns dos eventos descritos por Jesus
Já ocorreram no primeiro século
Outros aconteceram progressivamente durante a
era da Igreja...
E muitos eventos acontecerã o pouco antes da Sua
vinda em poder e gló ria.
II. Os sinais da segunda vinda
De acordo com Anthony Hoekema, podemos agrupá -
los sob os seguintes trê s títulos:

(1) Sinais que evidenciam a graça de Deus:


(a) A proclamaçã o do Evangelho a todas as naçõ es (Mt
24.14).
(b) A salvaçã o da plenitude de Israel (Mt 10.23; Rm 11.25-
26).

(2) Sinais que indicam oposiçã o a Deus:


(a) Tribulaçã o (Mt 24-25; Mc 13 e Lc 21).
(b) Apostasia (Mt 24.10-12).
(c) Anticristo (Mt 24.15,16; Mc 13.14; Cf. (Dn 7.24, 25,
8.23-25).
II. Os sinais da segunda vinda
(3) Sinais que indicam julgamento divino
(a) Guerras (Mt 24.6-8).
(b) Terremotos
(c) Fomes
III. A natureza da segunda vinda
Alguns estudiosos enfatizam que a vinda de Cristo na
realidade ocorrerá em duas etapas. Essas etapas sã o
o arrebatamento e a revelaçã o, ou a “vinda para os
santos” e a “vinda com os santos”.
O “arrebatamento” será secreto; nã o será percebido
por ninguém, exceto a igreja. Uma vez que deve
preceder a tribulaçã o, nã o será necessá rio a
concretizaçã o de nenhuma profecia.
Essa teoria é conhecida como “arrebatamento pré-
tribulacionista”.
Pré-tribulacionismo
ARREBATAMEN
TO
Retorno Retorno
de Cristo de Cristo
para a com a
Sua Sua
igreja TRIBULAÇÃ igreja MILÊNIO
Era da igreja O Armagedom

Haverá duas vindas de Cristo e dois julgamentos.


Haverá 7 anos de tribulaçã o.
Haverá 3 ressurreiçõ es.
A ressurreiçã o dos justos, antes da tribulaçã o
A ressurreiçã o dos santos que tiverem morrido durante a tribulaçã o.
A ressurreiçã o dos incré dulos no final do milênio.
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua
palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo,
e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos
céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro; depois nós, os vivos, os que
ficarmos, seremos arrebatados juntamente
com eles, entre nuvens, para o encontro do
Senhor nos ares, e assim estaremos para
sempre com o Senhor” (1Ts 4.16-17).
III. A natureza da segunda vinda
O que esta passagem ensina é que na hora da volta
de Cristo, todos os crentes mortos serã o
ressuscitados, e todos os crentes que ainda
estiverem vivos serã o transformados e glorificados
(1Co 15.51,52); entã o os dois grupos se encontrarã o
com o Senhor nos ares.
O que esta passagem nã o ensina é que, apó s este
encontro nos ares, o Senhor inverterá sua direçã o e
voltará para os céus, levando com Ele os membros da
igreja ressuscitados e transformados.
III. A natureza da segunda vinda
A palavra “encontro” (Apantesis, em grego) era
utilizada na é poca do Novo Testamento para
descrever as boas-vindas pú blicas dadas por uma
cidade a um visitante ilustre (At 28.15; Mt 25.6).
Deste modo, o que Paulo está dizendo é que os
crentes ressuscitados e os transformados sã o
elevados à s nuvens para se encontrar com o Senhor,
enquanto Ele desce do cé u.
III. A natureza da segunda vinda
Portanto, nã o há base nas Escrituras para se
conceber a vinda de Cristo em duas etapas, como é
ensinada pelos pré-tribulacionistas. A Segunda
Vinda de Cristo deve ser considerada como um
evento ú nico, que ocorre apó s a grande tribulaçã o.
Mas o que as Escrituras ensinam acerca do modo
como ocorrerá a Segunda Vinda?
III. A natureza da segunda vinda
A. A vinda de Cristo será pessoal.
O Senhor Jesus voltará e todas as pessoas O
reconhecerã o. É interessante observar que o Antigo
Testamento tem mais referências à segunda vinda de
Cristo do que a primeira vinda. As profecias da
primeira vinda se cumpriram literalmente, assim,
nã o há dú vidas de que as profecias sobre a segunda
vinda també m serã o cumpridas da mesma forma.
“Varões galileus, por que estais olhando para as
alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu
virá do modo como o vistes subir” (At 1.11).
III. A natureza da segunda vinda
B. A vinda de Cristo será visível.
Os Testemunhas de Jeová alegam que Cristo voltou
em 1914 de modo invisível. Segundo a organizaçã o
fundada há 138 anos, que se proclama a ú nica
religiã o verdadeira, Jesus já veio em 1914 e voltará
de forma invisível no futuro.
Entretanto, a Bíblia é clara ao afirmar que volta de
Cristo será visível. “Todo olho o verá” (Ap 1.7; Mt
24.30-31). Nã o vai ser algo secreto. Jesus Se
manifestou para o mundo na primeira vinda e vai se
manifestar na segunda vinda.
III. A natureza da segunda vinda
C. A vinda de Cristo será gloriosa.
A segunda vinda de Cristo será física, visível e
també m gloriosa. Ele nã o voltará no corpo da Sua
humilhaçã o, mas num corpo glorificado e com vestes
reais (Hb 9.28). “Quando vier o Filho do Homem na
sua majestade e todos os anjos com Ele, então, se
assentará no trono da sua glória” (Mt 25.31).
Ele voltará como o glorioso conquistador, o Juiz de
tudo, o redentor de toda a criaçã o, o Rei dos reis e
Senhor dos senhores (Ap 19.16).
Conclusão:

O conhecimento de que Jesus voltará em breve nã o


deve levar os cristã os a uma vida de espera ociosa e
relapsa (cf. 2Ts 3.10-12). Pelo contrá rio, deve
produzir obediê ncia e adoraçã o a Deus, e o desejo de
proclamar o evangelho aos incrédulos. Ninguém
sabe o dia nem à hora (Mt 24.36).
Cada geraçã o deve estar atenta, como se a vinda do
Senhor estivesse à s portas (Mt 24.42-44).
Conclusão:

Você vive como um verdadeiro servo que ama o Seu


Senhor e anseia pela sua vinda?
Você está esperando por Ele em santidade, justiça,
amor, esperança e trabalho?
Você está pronto para se encontrar com Cristo?
Que Deus nos ajude a responder essas perguntas e
assim experimentar a vida e nã o a morte para estar
eternamente com Jesus!
O Milênio
ESTUDO 4
Introdução

A palavra “milênio” vem do latim mille, que significa


“mil”, e relaciona-se com a declaraçã o em Apocalipse:
“... e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos”
(Ap 20.4).
Nesse período de mil anos Sataná s permanecerá
preso e os crentes reinarã o com Jesus Cristo.
Este período mostra o reinado de Cristo sobre o mal
e o cumprimento de Suas promessas ao Seu povo.
Introdução

Existem quatro interpretaçõ es acerca do milê nio:


Pós-milenismo. O milênio ocorrerá apó s um
período de paz e prosperidade para a Igreja;
Pré-milenismo. O tempo apó s o retorno de Cristo,
quando Ele reinará sobre a Terra (dividi-se em:
histó rico e dispensacionalista);
Amilenista. Uma referência simbó lica ao período
entre a primeira e a segunda vinda de Cristo
(amilenismo).
I. Pós-milenismo

Este ponto de vista ensina que a segunda vinda de


Cristo ocorrerá depois (pó s) do milê nio.
O pó s-milenismo ensina que, antes da vinda de
Cristo, haverá o melhor período da histó ria. O
Senhor Jesus voltará no fim de uma longa era
dourada de paz e harmonia.
Os defensores do pó s-milenismo adotam uma visã o
otimista em relaçã o ao presente século, prevendo
uma época de ouro do progresso, que afeta todas as
dimensõ es da vida: econô mica, social, cultural e
política.
I. Pós-milenismo

A visã o pó s-milenista foi muito popular no século


XIX e foi defendida pelos principais teó logos do final
dos séculos XIX e XX, entre eles Charles Hodge,
William GT Shedd, BB Warfield, AA Hodge, AH
Strong, entre outros.
A ocasiã o para essa visã o era notável, na medida em
que seguia um período de otimismo e progresso da
ciência, da cultura e do nível de vida em geral.
Contudo, a visã o pó s-milenista diminuiu
consideravelmente apó s as duas guerras mundiais.
I. Pós-milenismo

Retorno
de Cristo

MILÊNIO: Reinado de Cristo por meio da difusão do


evangelho.

A Igreja vai influenciar todo o mundo culturalmente, politicamente e


economicamente, para que Cristo tenha domínio através da Igreja.
Cristo retornará apó s a conclusã o do período milenar.
A Igreja substituiu Israel e recebeu seu propó sito e promessas (1Pe 2.9-10).
As pará bolas, como a pará bola do grã o de mostarda retratam o reino crescendo
progressivamente ao longo do tempo (Mt 13.31-32 ).
I. Pós-milenismo

Objeção:
Entretanto, uma era dourada antes da volta Cristo,
nã o faz jus à tensã o contínua na histó ria do mundo
entre o Reino de Deus e as forças do mal.
Em Gênesis 3.15, Deus anunciou a inimizade entre a
semente da mulher e a semente da serpente. Esse
conflito continua até ao fim da histó ria (Cf. Ap 16.13-
16 e Ap. 20.7-9).
Além disso, na pará bola do joio (Mt 13.36-43), o joio
continuará a existir lado a lado com o povo redimido
de Deus até a hora da ceifa.
II. Pré-milenismo Histórico
O termo pré-milenismo significa que Cristo voltará
antes (pré) do Milênio para estabelecer Seu reino
terreno de mil anos.
Os pré-milenistas histó ricos acreditam que a igreja
passará pelo período da tribulaçã o antes da volta de
Cristo.
A Segunda Vinda de Cristo nã o será um evento em
duas etapas, mas uma ocorrência ú nica.
II. Pré-milenismo Histórico
Quando Cristo voltar, os crentes que estiverem
mortos serã o ressuscitados, os crentes que
estiverem ainda vivos serã o transformados e
glorificados, e entã o ambos os grupos encontrarã o
com o Senhor nos ares.
Apó s este encontro nos ares, os crentes
acompanharã o o Cristo que desce à terra.
Jesus agora governa visivelmente sobre todo o
mundo, e Seu povo redimido reina juntamente com
Ele. As naçõ es incrédulas serã o governadas com
cetro de ferro.
II. Pré-milenismo Histórico
Perto do fim do milênio, porém, Sataná s, que estava
preso durante este período, será solto e sairá a
enganar as naçõ es mais uma vez.
Ele congregará as naçõ es rebeldes para a Batalha de
Gogue e Magogue, e as levara para atacar o
“acampamento dos santos”. Mas descerá fogo do céu
sobre as naçõ es rebeldes e Sataná s será lançado no
“lago de fogo”.
Apó s o fim do milênio, haverá o julgamento perante
o grande trono branco, no qual todos os homens,
tanto crentes como incré dulos, serã o julgados.
Pré-milenismo Histórico

Retorno
de Cristo

MILÊNIO: Governo de Cristo com os santos.


Tribulação

A Igreja enfrentará uma tribulaçã o final.


A Segunda Vinda de Cristo nã o será um evento em duas etapas, mas uma
ocorrência ú nica. Cristo voltará à Terra para reinar sobre o seu reino, que será
terreno.
Apó s o fim do milênio, segue-se a ressurreição dos incrédulos e o Juízo. o estado
final é instaurado: os incrédulos passam a eternidade no inferno, enquanto o
povo redimido de Deus viverá para sempre na nova terra que foi purgada de
todo mal.
II. Pré-milenismo Histórico

Objeção:
Aceitar que Cristo e os crentes glorificados
retornarã o para uma terra onde existam pecado e
morte, durante aproximadamente mil anos, viola a
finalidade de Sua glorificaçã o.
É estranho aceitar que os crentes que desfrutam da
gló ria celestial, serã o ressuscitados dentre os mortos
para voltar a uma terra onde o pecado e a morte
ainda existem.
II. Pré-milenismo Histórico
Objeção:
A Bíblia ensina que Cristo voltará em plenitude e
gló ria, para instaurar, nã o um período de paz e
bê nçã o limitadas, mas sim o estado final de ilimitada
perfeiçã o (2Pe 3.10-13).
III. Pré-milenismo
dispensacionalista.
Esse sistema ensina que Cristo voltará antes (pré) do
milênio, entendido como um período de mil anos
literais, e antes do período de sete anos, conhecido
como a grande tribulaçã o (Dn 9.27; Ap 7.14; 11.2).
Cristo virá secretamente para a igreja e depois
publicamente com a Sua igreja para instituir o reino
milenar. A igreja nã o passará pelo período da
tribulaçã o.
Pré-tribulacionismo
ARREBATAMEN
TO
Retorno Retorno
de Cristo de Cristo
para a com a
Sua Sua
igreja TRIBULAÇÃ igreja MILÊNIO
Era da igreja O Armagedom

Haverá duas vindas de Cristo e dois julgamentos.


Haverá 7 anos de tribulaçã o (Dn 9.27; Ap 7.14; 11.2).
Haverá 3 ressurreiçõ es.
A ressurreiçã o dos justos, antes da tribulaçã o
A ressurreiçã o dos santos que tiverem morrido durante a tribulaçã o.
A ressurreiçã o dos incré dulos no final do milênio.
III. Pré-milenismo
dispensacionalista.
Objeção:
No entanto, observe a declaraçã o do apó stolo Pedro
a respeito da Igreja: “Vós, porém, sois raça eleita,
sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade
exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes
daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz” (1Pe 2.9).
Aquilo que o Antigo Testamento disse acerca de
Israel, pode agora ser dito acerca da Igreja.
Desta forma, a Igreja judaico-gentílica é agora a raça
eleita de Deus.
III. Pré-milenismo
dispensacionalista.
Objeção:
O Novo Testamento nã o ensina que a igreja seja um
substituto para Israel, mas sim que os gentios foram
enxertados na videira do verdadeiro Israel (Rm 9-
11).
A salvaçã o veio ao mundo por meio dos judeus, Jesus
foi enviado aos judeus, o evangelho foi levado aos
judeus, e o reino cresceu de Jerusalém até os confins
da terra. No final, ele alcançará o círculo completo,
desde os confins da terra de volta a Jerusalém.
IV. Amilenismo
O termo “amilenismo” é um pouco infeliz, uma vez
que implica que os amilenistas nã o acreditam em um
milênio.
O escritor americano Jay Adams prefere o termo
“milenismo realizado”, uma vez que os amilenistas
creem que o milênio de Apocalipse 20 seja
exclusivamente futuro, mas já foi realizado, está em
processo.
Os amilenistas nã o negam o retorno de Cristo, mas
rejeitam um reinado de mil anos literal de Cristo na
terra.
IV. Amilenismo
Os amilenistas entendem a segunda vinda de Cristo
como um evento ú nico, em contraste com os
dispensacionalistas que defendem a vinda de Cristo
em duas fases. Além disso, certos eventos devem
ocorrer antes da segunda vinda (Mt 24).
Ao contrá rio dos pré-milenistas que ensinam que a
segunda vinda de Cristo é para estabelecer Seu reino
terreno, os amilenistas ensinam que a volta de Cristo
é seguida pela ressurreiçã o geral tanto do justo
quanto do ímpio, o juízo final e a passagem para o
estado eterno.
IV. Amilenismo
A chave para a compreensã o amilenista do reino é o
“já” e o “ainda nã o”.
Jesus falou sobre o reino como um presente (“já”)
realidade (Mc 1.15; Mt 11.5-6; 12.28; 13.1-46; Lc
11.5-6, 20; 17.20-23; 15:4-32), mas também como
algo que “ainda nã o”, pertencente ao futuro (Mt 6.10;
16.28; Mc 9.1; Lc 6.20-26, 9.27, 11.2, 13.28-29).
O reino está chegando, mas também já veio (Mt
12.28-29, Lc 11.20).
Amilenismo

Retorno
de Cristo

MILÊNIO: Símbolo da vitória completa de Cristo


sobre Satanás.

Os amilenistas interpretam o milênio mencionado em Apocalipse 20.4-6 como


descrevendo o reinado presente das almas dos crentes mortos e com Cristo no
céu.
Eles entendem o aprisionamento de Sataná s, mencionado nos primeiros três
versos deste capítulo, como estando efetivado durante todo o período entre a
primeira e a Segunda Vinda de Cristo, embora findando pouco antes da volta de
Cristo.
Cristo voltará apó s este reinado milenar celestial.
Conclusão:

Quer se trate de um período de tempo literal ou um


símbolo sobre a vinda de Cristo, o significado
teoló gico do milênio é o mesmo: ele expressa a
esperança do triunfo final de Cristo sobre o mal e a
vindicaçã o do Seu povo, que têm sofrido sob a tirania
do mal no presente sé culo. Apesar das divergências,
todos concordam que apó s o Seu retorno haverá a
ressurreiçã o dos mortos, justos e ímpios, o
julgamento e a felicidade eterna dos fiéis diante da
gló ria de Deus.
Conclusão:

Entretanto, antes de Deus trazer o novo céu e a nova


terra (cap. 21), Ele vai lidar em definitivo com a
questã o do pecado. Todos terã o que se apresentar
diante do grande Trono branco. Naquele dia nã o
haverá graça nem misericó rdia, apenas justiça. A
ú nica forma de escapar desse julgamento é crendo
no Senhor Jesus como Salvador pessoal.
Diante disto, você estará preparado para o dia do
juízo? Se você confia em Cristo e obedece aos Seus
mandamentos já passou da morte para a vida! É
Cristo o senhor da sua vida hoje?
A Ressurreição do Corpo
ESTUDO 5
Introdução

No Credo Apostó lico está escrito: “Creio na


ressurreiçã o do corpo”. Essa é uma doutrina cristã
essencial para uma compreensã o adequada de nossa
salvaçã o (1Jo 3.2).
A salvaçã o nã o envolve apenas a alma - envolve a
pessoa como um todo e, assim, o corpo também é
importante (1Ts 4.16-17).
Negligenciar essa verdade é negligenciar uma das
doutrinas centrais da Bíblia e da fé cristã .
Introdução

A Escritura ensina que a volta de Cristo será


marcada pela ressurreiçã o dos mortos (Dn 12.2; Jo
11.24-25, 1Co 15).
Além disso, é importante destacar que tanto justos
quanto os ímpios serã o ressuscitados (At 24.15-16;
Jo 5.28-29) Todavia, os ímpios, serã o ressuscitados
para a condenaçã o eterna e os justos para a vida
eterna.
Mas como serã o nossos corpos?
Introdução
Vá rias questõ es podem ser levantadas acerca da
ressurreiçã o do corpo.
1. O corpo ressurreto será material, isto é, físico?
2. Haverá alguma semelhança entre o corpo que
temos hoje e o corpo que teremos no futuro?
3. De que forma o corpo ressurreto será diferente
do corpo atual?
I. A natureza da ressurreição
1. Nosso corpo será igual ao corpo de Cristo.
As Escrituras deixam amplamente claro o fato de que
a ressurreiçã o de Cristo é o penhor e garantia da
ressurreiçã o futura dos crentes (1Co 15.20-23; Cl
1.18; Rm 8.29; Jo 14.19).
A palavra primícias em 1Co 15.20, indica a primeira
parte de uma colheita, que garante seu complemento
final.
I. A natureza da ressurreição
Além disso, a ressurreiçã o dos crentes será uma obra
do Espírito Santo (Rm 8.11; Fp 3.20-21).
Na hora da ressurreiçã o, portanto, os que pertencem
a Cristo serã o totalmente iguais a Ele.
Nã o somente em relaçã o ao Espírito, mas também no
que diz respeito ao corpo.
I. A natureza da ressurreição
2. Nossos corpos serão físicos.
Sabemos que Cristo ressuscitou em um corpo físico,
porque os discípulos comeram com Ele depois da
ressurreiçã o (At 10.41) e tocaram nEle (Mt 28.9, Jo
20.27; Lc 24.39; At 13.33-37).
A ligaçã o especial que existe entre a ressurreiçã o de
Cristo e a do crente apoiam a ideia de que nossa
ressurreiçã o também será corporal.
II. 1Coríntios 15
1Coríntios 15 é o capítulo que contém o tratamento
mais completo, em toda a Bíblia, a respeito da
ressurreiçã o do corpo.
Ao que tudo indica, a ressurreiçã o de Cristo nã o era
negada em Corinto, mas alguns dos Coríntios
negavam a ressurreiçã o corporal dos crentes.
Paulo combate esse erro indicando que, se alguém
crê na ressurreiçã o de Cristo, essa pessoa nã o mais
pode negar a ressurreiçã o dos crentes (1Co 15.12-
14).
II. 1Coríntios 15
Paulo utiliza a figura da semeadura e da colheita (35-
49 a 44). Considerem a maravilha que há no plantio
de uma semente.
Você semeia um grã o de trigo no solo; entã o o grã o
morre como grã o, mas, a seu tempo, Deus fará uma
nova planta surgir do onde o grã o foi semeado.
Se Deus é capaz de fazer isto com a semente, por que
nã o poderá fazê-lo com o corpo humano?
II. 1Coríntios 15
Paulo destaca três pontos:
Primeiro, assim como a nova planta nã o surgirá a
menos que a semente morra como semente, assim o
corpo ressurreto nã o surgirá a menos que o corpo
em sua forma atual morra.
Segundo, assim como nã o se pode, a partir da
aparência da semente, dizer como se parecerá a
futura planta, assim também nã o se pode, a partir da
observaçã o do corpo atual, dizer exatamente como
será o corpo ressurreto.
II. 1Coríntios 15
Paulo destaca três pontos:
Terceiro, assim como existe uma continuidade entre
a semente e a planta, assim também haverá
continuidade entre o corpo atual e o corpo
ressurreto.
II. 1Coríntios 15
1. Corrupção X Incorrupção.
Nossos corpos naturais sã o corpos de corrupçã o; a
semente da doença e da morte está neles, de modo
que a morte destes corpos é apenas uma questã o de
tempo (2Co 5.1-4).
Mas nossos corpos serã o ressuscitados na
incorruptibilidade. Nã o estaremos mais a caminho
da morte, como estamos agora, mas desfrutaremos
entã o de um tipo de existência incorruptível.
II. 1Coríntios 15
2. Desonra X Glória (v. 42)
O que poderia ser mais desonroso para um corpo do
que ser baixado à sepultura?
Os corpos dos crentes, porém, ressuscitarã o em
gló ria - nã o somente um tipo exterior de gló ria, mas
uma gló ria que transformará a pessoa desde o
interior.
O corpo ressurreto será como o corpo glorificado de
Cristo - radiante, brilhante, talvez até ofuscante (Fp
3.21).
II. 1Coríntios 15
3. Fraqueza X Poder (v. 43)
Em qualquer coisa que tentarmos fazer, estamos
sempre conscientes de nossa fraqueza ou limitaçõ es
humanas.
À medida que a morte se aproxima, na verdade, o
corpo fica totalmente desamparado. Mas, na ocasiã o
da ressurreiçã o, este corpo será ressuscitado em
poder.
Nã o mais haverá a fraqueza que agora nos coíbe em
nosso serviço ao Senhor.
II. 1Coríntios 15
4. Natural X Espiritual (v. 44)

O homem, em seu corpo atual, relacionado com o


primeiro Adã o, é natural, e, por essa razã o,
facilmente tentado ao erro.
“Semeia-se corpo natural,
ressuscita corpo espiritual”
(1Co 15.44)

Quer dizer que o corpo ressurreto


não será um corpo físico?
II. 1Coríntios 15
4. Natural X Espiritual (v. 44)

A palavra “espiritual” nã o significa “imaterial”. Por


exemplo, leia 1Co 2.14.15.
Sem dú vida, a pessoa que está em Cristo é agora
capaz de resistir à tentaçã o, de dizer nã o ao diabo e
de viver uma vida nova e obediente...
Mas o corpo espiritual da ressurreiçã o é um corpo
que será totalmente - nã o apenas parcialmente -
dominado e dirigido pelo Espírito Santo.
Conclusão:

A Bíblia nos diz muito pouco acerca da natureza


exata do corpo ressurreto.
De fato, é interessante observar que muito do que a
Bíblia diz, acerca da existência futura, está em
termos negativos:
Ausência de corrupçã o, fraqueza e desonra;
Ausência da morte;
Ausência de lá grimas, lamentaçã o, choro ou dor
(1Co 15.42, 43; Ap 21.4).
Conclusão:

Sabemos alguma coisa acerca do que nã o


experimentaremos, mas sabemos pouco acerca do
que vamos experimentar.
Tudo o que realmente sabemos é que será
maravilhoso, alé m de nossa imaginaçã o. As palavras
que Paulo profere, em outro contexto, sã o
provavelmente aplicáveis aqui:
“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais
penetrou em coração humano o que Deus tem
preparado para aqueles que o amam” (1Co 2.9).
O juízo final
ESTUDO 6
Introdução

Na primeira vinda, Jesus Cristo veio como Salvador,


na Sua segunda vinda, Ele voltará como Juiz de toda
a humanidade (Jo 12.47-48).
Haverá um juízo final onde todos terã o comparecer
diante do trono de Deus. Onde todos serã o julgados
(At 17.31).
Mas como interpretar Joã o 3.18? “Quem nele crê não
é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto
não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18,
36; 5.24).
Introdução
Há um sentido no qual as pessoas sã o julgadas já na
presente vida, pela resposta delas a Cristo. Um
julgamento divino recai já agora sobre aqueles que
se recusam a crer em Cristo.
Mas a Bíblia também ensina que haverá um
julgamento final, no qual todos os homens
comparecerã o perante o trono de Cristo para serem
julgados (Ap 20).
A histó ria da humanidade é um movimento em
direçã o a um alvo, o Dia do Juízo e a gló ria de Deus.
I. Quando acontecerá o juízo final?
Embora nã o possamos situá -lo com precisã o,
podemos dizer que o juízo acontecerá no final da
presente era. O julgamento ocorrerá apó s a segunda
vinda de Cristo (Mt 16.27, Mt 13.40-43, 24.29-35,
25.31-46; 1Co 4.5).
O apó stolo Pedro nos diz que os céus e terra que
existem agora estã o sendo guardados até o Dia do
Juízo (2Pe 3.7), isso significa que os novos céus e
nova terra virã o à existê ncia apó s o juízo (v. 13; 2Ts
1.7-10).
II. Qual será a duração do juízo final?
A duraçã o do julgamento nã o pode ser determinada.
A Bíblia fala acerca do “dia do Juízo” (Mt 11.22),
“aquele dia” (Mt 7.22; 2 Ts 1.10; 2 Tm 1.12) e “o dia
da ira” (Rm 2.5).
Nã o precisamos pressupor que o Dia do Juízo seja
um dia de 24 horas. A palavra dia, à s vezes, é usada
para indicar um período muito mais longo. Porém, a
Bíblia sempre fala do juízo futuro como um só
evento. Ela nos ensina a aguardar, nã o dias, mas o dia
do juízo (Jo 5.28, 29; At 17.31; 2Pe 3.7).
III. Quem será o juiz?
O juiz será Jesus Cristo (Mt 25.31-33). Embora se fale
em Deus como o juiz em Hebreus 12.23, fica claro,
por outros textos, que Ele delega essa autoridade ao
Filho (Jo 5.22, 27; At 10.42).
É realmente mais apropriado que Cristo seja o juiz
do juízo final. Foi Ele quem se encarnou, morreu e
ressuscitou para a salvaçã o do Seu povo.
Além disso, a obra de julgar será a exaltaçã o final e o
maior triunfo de Cristo.
IV. Quem será julgado?
Todos os homens serã o julgados (Mt 25.32; 2Co 5.10;
Hb 9.27). Todos terã o que comparecer perante o
tribunal de Deus (Rm 14.10).
Se todos os homens devem comparecer perante o
tribunal de Cristo, isso tem de incluir todos os
crentes. (Hb 10.30).
Embora todos os crentes tenham de comparecer
perante este tribunal, eles nã o precisam temer o dia
do juízo...
IV. Quem será julgado?
Pois nã o há condenaçã o para aqueles que estã o em
Cristo Jesus (Rm 8.1), e aqueles que permanecem em
Deus podem ter confiança no dia do juízo (1Jo 4.17).
Além disso, os anjos malignos serã o julgados (1Co
6.2,3). Os anjos bons, por outro lado, participarã o do
julgamento, tendo a responsabilidade de reunir
todos os que serã o julgados (Mt 13.41, 24.31).
V. O que é que será julgado?
Os que comparecerem serã o julgados de acordo com
sua vida terrena. Todas as coisas que foram feitas
durante esta vida presente.
Em 2Coríntios 5.10 está registrado: “Porque importa
que todos nós compareçamos perante o tribunal de
Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o
mal que tiver feito por meio do corpo” (2Co 5.10). Isso
inclui as obras, palavras e pensamentos (Mt 25.35-
40).
VI. Qual será o padrão pelo qual os
homens serão julgados?
O padrã o pelo qual os santos e os pecadores serã o
julgados, evidentemente, será a vontade revelada de
Deus.
Aqueles que receberam a revelaçã o completa da
vontade de Deus (Antigo e Novo Testamento) serã o
julgados por sua reaçã o a toda a Bíblia. Aqueles que
tiveram apenas a revelaçã o do Antigo Testamento
serã o julgados por sua reaçã o ao Antigo Testamento.
VI. Qual será o padrão pelo qual os
homens serão julgados?
Até mesmo aqueles que tiveram apenas a revelaçã o
de Deus na natureza, nã o têm desculpa pelo fato de
nã o terem honrado a Deus como Deus (Rm 1.18-21;
Rm 2.12-16).
Além disso, haverá diferentes graus, tanto de
felicidade no cé u quanto de castigo no inferno. E
esses graus serã o determinados pelo que é feito
enquanto na carne (Mt 11.22, 24; Lc 12.47, 48,
20.47; Dn 12.3).
VII. Qual será a recompensa
dos crentes?
A salvaçã o é dada totalmente pela graça; mesmo
assim a Bíblia indica que haverá diferenças no
galardã o a ser recebido pelo povo de Deus no dia do
juízo (Lc 19.12-19; 1Co 3.10-15; cf. Ap 22.12).
Jesus disse: “Regozijai-vos e exultai, porque é grande o
vosso galardão nos céus...” (Mt 5.12).
A maior recompensa de todas será ouvir a
declaraçã o do nosso Senhor: “Muito bem, servo bom e
fiel!” (Mt 25.23).
Conclusão:

Antes de Deus trazer o novo cé u e a nova terra (Ap


21), Ele vai lidar em definitivo com a questã o do
pecado. Todos terã o que se apresentar diante do
grande Trono branco.
Naquele dia nã o haverá graça nem misericó rdia,
apenas justiça. A ú nica forma de escapar desse
julgamento é crendo no Senhor Jesus como Salvador
pessoal. Quem o fizer nã o experimentará os horrores
da segunda morte, o lago de fogo.
Você está preparado para o dia do juízo?
O novo céu e a nova terra
ESTUDO 7
O que você acha?

Será que vamos conhecer uns aos outros no céu?


É muito provável! Pedro, Tiago e Joã o reconheceram
Moisé s e Elias, apesar de mortos há centenas de
anos, no Monte da Transfiguraçã o (Mt 17.1-9).
Eles, certamente, nã o tinham “crachá s” como
identificaçã o. No entanto, havia alguma coisa sobre
aqueles dois homens que fizeram Pedro, Tiago e
Joã o, reconhecê-los, mesmo nã o os tendo vistos
anteriormente.
No cé u nã o haverá estranhos.
Introdução

Na noite antes de Sua morte, o Senhor Jesus Cristo


fez uma promessa maravilhosa a todos os seus
discípulos:

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus,


crede também em mim. Na casa de meu Pai há
muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria
dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for
e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para
mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós
também” (Jo 14.1-3).
Introdução

A “casa do Pai” é uma referê ncia a Nova Jerusalém,


onde Deus viverá com o Seu povo para sempre.
É o céu presente onde Deus habita com os santos
anjos, e para onde vã o os redimidos quando morrem.
Introdução

Assim como uma pessoa se prepara para viajar para


um país estrangeiro e deseja informaçõ es sobre esse
país, assim os crentes podem encontrar nas Sagradas
Escrituras uma ideia desse glorioso lugar onde
viverã o eternamente.
Versículos principais

“Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de


fazer, estarão diante de mim, diz o SENHOR, assim há
de estar a vossa posteridade e o vosso nome” (Is
66.22).

“Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos


novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2Pe
3.10-13).
Versículos principais

“Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não


haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá
memória delas” (Is 65.17).
Isaías 11.6-9
Isaías 65.25
Apocalipse 21

Em Apocalipse 21.1-8, encontramos seis


características do novo cé u e da nova terra:
1. A aparência do novo céu e nova terra
2. A capital do novo céu e a nova terra;
3. A suprema realidade do novo céu e da nova
terra
4. As mudanças no novo céu e a nova terra
5. Os moradores do novo céu e a nova terra
6. Os excluídos do novo céu e a nova terra.
I. A aparência do novo céu
e da nova terra
“Vi novo céu e nova terra...” (Ap 21.1) – O que o
profeta Isaías havia proclamado, tornou-se uma
realidade na visã o de Joã o.
O adjetivo “novo” (Kainos, em grego) comunica a
ideia de algo que é novo, porém tem sua origem no
velho. O novo pacto é procedente do velho; o novo
mandamento é procedente do velho; a nova
Jerusalém tem sua fonte na velha, etc.
I. A aparência do novo céu
e da nova terra
“... pois o primeiro céu e a primeira terra
passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1) – No
tempo do apó stolo Joã o, o mar representava perigo e
separaçã o, o pró prio Joã o estava em uma ilha
quando escreveu este livro!
Joã o está afirmando que nossa comunhã o no céu
será perfeita, plena e eterna. Além disso, as á guas
tempestuosas simbolizam as naçõ es do mundo em
suas inquietaçõ es e conflitos (13.1; 17.15).
II. A capital do novo céu
e da nova terra
“Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém” (Ap
21.2) – O termo “cidade santa” aparece no livro de
Neemias (11.1, 18); Isaías (48.2; 52.1) e Daniel
(9.24).
Essa Jerusalém é chamada “nova” em contraposiçã o
à terrena Jerusalé m da Palestina. E chamada “santa”
porque é separada do pecado e totalmente
consagrada a Deus (cf. Is 54.5; Ef 5.32).
II. A capital do novo céu
e da nova terra
“... que descia do céu, da parte de Deus...” (Ap
21.2) – Ou seja, ela tem sua origem no céu e deriva
de Deus.
“... ataviada como noiva adornada para o seu
esposo” – A palavra “adornada” (kosmeō, em grego),
é a raiz da palavra em português para “cosméticos”.
A noiva foi amada, comprada, consolada, restaurada
e glorificada pelo Cordeiro. Isto é, foi Cristo quem a
purificou e a apresentou a Si mesmo sem má cula e
sem ruga (Ef 5.26, 27).
III. A suprema realidade
do novo céu e da nova terra
“Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo:
Eis o tabernáculo de Deus com os homens” (Ap
21.3) – Os santos na eternidade desfrutarã o de uma
nova intimidade com Deus. Hoje, isso é impossível
em um mundo onde o pecado e a morte estã o
presentes.
No Antigo Testamento, o taberná culo no deserto
possuía o Santo dos Santos, no qual Deus habitava.
III. A suprema realidade
do novo céu e da nova terra
O templo em Jerusalém possuía, igualmente, o lugar
sagrado atrá s da cortina como a habitaçã o de Deus.
Mas, seja no deserto ou em Jerusalém, Deus e Seu
povo viviam debaixo de um mesmo teto.
Quando Jesus veio, Ele habitou entre seu povo;
literalmente, “ele estendeu sua tenda” entre eles (Jo
1.14). Assim será na Nova Jerusalém, onde Deus e o
Seu povo viverã o juntos em perfeita harmonia e paz
pelos séculos dos sé culos..
IV. As mudanças
no novo céu e da nova terra
“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima...” (Ap
21.4) – As lá grimas representam tristeza, tragédias,
todo o mal (cf. 7.17; Is 25.8).
Nã o haverá lá grimas de infortú nio, lá grimas sobre
um amor perdido, lá grimas de remorso, lá grimas de
arrependimento, lá grimas pela morte de entes
queridos ou lá grimas por qualquer motivo”.
IV. As mudanças
no novo céu e da nova terra
“... já não haverá luto...” (Ap 21.4) – A maior
maldiçã o da existê ncia humana nã o existirá mais. A
“morte”, como disse o apó stolo Paulo: “foi tragada
pela vitória” (1Co 15.54).
Tanto Sataná s, que tinha o poder da morte (Hb 2.14)
quanto a pró pria morte foram lançados no lago de
fogo (Ap 20.10, 14).
IV. As mudanças
no novo céu e da nova terra
“... nem pranto, nem dor, porque as primeiras
coisas passaram” (Ap 21.4) – A dor, a tristeza e o
sofrimento que produzem luto nã o existirã o no céu.
Esta realidade gloriosa será o cumprimento de Isaías
(Is 53.3-5).
IV. As mudanças
no novo céu e da nova terra
“... E acrescentou: Escreve, porque estas palavras
são fiéis e verdadeiras” (Ap 21.5) – Sã o palavras
que nã o perdem o valor com o passar do tempo, elas
expressam fidedignidade incondicional (Ap 22.6).
“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras
não passarão” (Lc 21.33). Haverá um fim para o
universo, mas nã o para a verdade de Deus revelada
ao Seu povo.
VI. Os excluídos
do novo céu e da nova terra
Os incrédulos – Tais pessoas se assemelham aos
covardes no fato de que sã o infiéis a Deus e aos seus
mandamentos, e por isso entregam ao cepticismo e
ao agnosticismo.
Sã o aqueles que buscam outro caminho para a
salvaçã o e rejeitam a oferta gratuita do evangelho.
VI. Os excluídos
do novo céu e da nova terra
Os abomináveis – Sã o aqueles que perderam a
vergonha, o pudor e se entregaram abertamente ao
pecado e aos vícios do mundo.
A palavra “abomináveis” significa “causar repulsa” é
muitas vezes usada em referência a uma atitude
impró pria.
Sã o aqueles que abraçam o que Deus abomina e
abomina o que Deus abraça.
VI. Os excluídos
do novo céu e da nova terra.
Os impuros – O termo “impuros” é a raiz da palavra
“pornografia”.
A depravaçã o moral está chegando a limites quase
insuportáveis. A indú stria pornográ fica prolifera
assustadoramente. A infidelidade conjugal cresce
vertiginosamente.
O mundo está gradualmente se afundando ao mais
profundo pâ ntano da imoralidade sexual, inclusive a
homossexualidade.
VI. Os excluídos
do novo céu e da nova terra
Os feiticeiros – A palavra “feiticeiros” (pharmakos,
em grego) é um adjetivo que significa “dedicado a
artes má gicas”, é usado como um substantivo,
“feiticeiro”, especialmente aquele que usa drogas,
poçõ es e feitiços.
Aquele que utiliza drogas para encantar e enganar
pessoas pela prá tica de feitiçarias (Ê x 22.18; Lv 20.6,
27).
VI. Os excluídos
do novo céu e da nova terra
Os idólatras – Sã o aqueles que adoram, veneram e
se prostram-se diante de ídolos. Paulo escreve que a
idolatria e a feitiçaria sã o obras da carne (Gl 5.20).
O apó stolo Joã o, portanto, nos diz que os idó latras
ficarã o fora dos portõ es da nova Jerusalém entregues
a condenaçã o eterna (Ap 22.15).
VI. Os excluídos
do novo céu e da nova terra
Os mentirosos – O diabo é o pai da mentira (Jo
8.44) e aqueles que procedem assim tornam-se seus
seguidores no lago de fogo.
Vivemos em uma sociedade caracterizada pela
mentira: propaganda falsa, balança enganosa,
produtos adulterados, comércio pirata, sonegaçã o
fiscal, conchavos políticos e acordos escusos.
J. I. Packer estava certo quando escreveu: “uma meia-
verdade disfarçada de toda a verdade se torna uma
mentira completa”.
VI. Os excluídos
do novo céu e da nova terra
Em contraste com a eterna bem-aventurança dos
justos no céu, os ímpios sofrerã o o tormento eterno
no inferno e, principalmente, longe da face de Deus.
Onde você vai passar a eternidade?
Conclusão:

O ensino do novo céu e da nova terra deve encher o


nosso coraçã o de esperança, coragem e otimismo em
tempos de desespero e depravaçã o.
À queles que focalizam as gló rias do céu podem
suportar qualquer coisa nesta vida sem perder a
alegria. Quando sofrem, podem dizer como Paulo:

“Porque a nossa leve e momentânea tribulação


produz para nós eterno peso de glória, acima de
toda comparação” (2Co 4.17).
Conclusão:

Para os crentes, o novo céu e a nova terra será um


universo de felicidade eterna na gloriosa presença de
Deus.
No entanto, para os incrédulos, será um lugar
aterrorizante de tormento insuportável e
eternamente longe da presença de Deus (2Ts 1.9).
Warren W. Wiersbe corretamente escreveu: “O
mundo considera os cristã os “fracassados”, mas na
verdade, os nã o salvos é que sã o!”

Вам также может понравиться