Вы находитесь на странице: 1из 26

O CABELO É MEU!

USO COMO QUISER

ALINY PERROTA
MARCIA BATISTA DE OLIVEIRA
A MULHER NEGRA

MARIA NILZA DA SILVA


Professora no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de
Londrina e Doutora pela PUC/SP

A situação da mulher negra no Brasil de


hoje manifesta um prolongamento da sua
realidade vivida no período de escravidão
com poucas mudanças, pois ela continua em
último lugar na escala social e é aquela que
mais carrega as desvantagens do sistema
injusto e racista do país.
A MULHER NEGRA

MARIA NILZA DA SILVA


Professora no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de
Londrina e Doutora pela PUC/SP

Inúmeras pesquisas realizadas nos últimos anos


mostram que a mulher negra apresenta menor nível
de escolaridade, trabalha mais, porém com
rendimento menor, e as poucas que conseguem
romper as barreiras do preconceito e da
discriminação racial e ascender socialmente têm
menos possibilidade de encontrar companheiros no
mercado matrimonial.
A MULHER NEGRA

MARIA NILZA DA SILVA


Professora no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de
Londrina e Doutora pela PUC/SP

As mulheres negras que conquistam melhores cargos no mercado de


trabalho despendem uma força muito maior que outros setores da
sociedade, sendo que algumas provavelmente pagam um preço alto pela
conquista, muitas vezes, abdicando do lazer, da realização da maternidade,
do namoro ou casamento. Pois, além da necessidade de comprovar a
competência profissional, têm de lidar com o preconceito e a discriminação
racial que lhes exigem maiores esforços para a conquista do ideal
pretendido. A questão de gênero é, em si, um complicador, mas, quando
somada à da raça, significa as maiores dificuldades para os seus agentes.
A MULHER NEGRA

MARIA NILZA DA SILVA


Professora no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de
Londrina e Doutora pela PUC/SP

• A mulher negra, portanto, tem que dispor de uma grande energia para
superar as dificuldades que se impõe na busca da sua cidadania. Poucas
mulheres negras conseguem ascender socialmente. Contudo, é possível
constatar que está ocorrendo um aumento do número de mulheres
negras nas universidades nos últimos anos. Talvez a partir desse contexto
se possa vislumbrar uma realidade menos opressora para os negros,
especialmente para a mulher negra.
• Contudo, cabe ressaltar a experiência de mulheres negras na luta pela
superação do preconceito e discriminação racial no ingresso no mercado
de trabalho. Algumas mulheres atribuem a “façanha” da conquista do
emprego do sucesso profissional a um espírito de luta e coragem, fruto
de muito esforço pessoal, e outras ainda, ao apoio de entidades do
movimento negro.
A MULHER NEGRA

MARIA NILZA DA SILVA


Professora no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de
Londrina e Doutora pela PUC/SP

A discriminação racial na vida das mulheres


negras é constante; apesar disso, muitas
constituíram estratégias próprias para superar as
dificuldades decorrentes dessa problemática.
MULHERES MODELOS DE SUPERAÇÃO

Nascida em Porto Alegre em 13 de


junho de 1870, Luciana Lealdina de
Araújo ficou conhecida como “Mãe
Preta”. Após chegar ao município de
Pelotas, também no Rio Grande Sul, 
iniciou sua vida de dedicação às crianças
negras e em 1901, fundou o Asilo São
Benedito, onde voluntárias negras
alfabetizavam  e ensinavam habilidades
domésticas para meninas carentes.
MULHERES MODELOS DE SUPERAÇÃO
Ruth de Souza 

Uma das principais damas da


dramaturgia brasileira. A atriz, que
nasceu em 12 de maio 1921 no Rio de
Janeiro, foi a co-fundadora do Teatro
Experimental do Negro (TEN), liderado
por Abdias do Nascimento, durante a
década de 40. O grupo foi
imprescindível para a construção de
uma nova escola de dramaturgia e
ajudou na valorização e na inserção de
muitos artistas negros na mídia da
época.
MULHERES MODELOS DE SUPERAÇÃO

Ela foi a primeira


AIZITA miss negra do país.
NASCIMENTO

 Na época em que o concurso agitava todos os estados brasileiros, Aizita,


de 14 de julho de 1939, era até então uma jovem enfermeira e conquistou a
faixa de Miss Renascença, no Rio de Janeiro, em 63. Levou toda a sua beleza
negra para o Miss Guanabara do mesmo ano, porém, amargou apenas o 6º
lugar. Saiu do palco com o coro de um público indignado com o resultado e que
gritava “Queremos a mulata!
 
MULHERES MODELOS DE SUPERAÇÃO

Vera Lúcia Couto dos Santos foi a primeira negra a participar e ganhar


um concurso de beleza nos anos 60. Vera venceu o Miss Estado de Guanabara
 em 1964 representando o Renascença Clube, até hoje existente no bairro do
Andaraí, no Rio de Janeiro. Na época ela tinha dezoito anos e 1.68 de altura,
considerado medidas boas para o padrão do concurso
MULHERES MODELOS DE SUPERAÇÃO

Zezé Motta
“Pérola negra”, “negra gata” ou qualquer adjetivo que enalteça o talento e a
veia vanguardista da atriz e cantora Zezé Motta ainda é pouco. 
MULHERES MODELOS DE SUPERAÇÃO

PINAH AYOUB
A “Cinderela Negra” de idade não revelada mostrou a beleza da mulher preta brasileira
e das nossas escolas de samba pelo mundo, quando em 78 encantou o Príncipe Charles,
que quebrando todos os protocolos, caiu na festa ao som da bateria da Beija-Flor. As
imagens rodaram o globo e todos queriam saber quem era aquela linda moça dos cabelos
raspados – uma verdadeira ousadia para a época .
MULHERES MODELOS DE SUPERAÇÃO

ELZA SOARES

Elza não poderia ficar de fora porque


iniciou a carreira aos 13 anos e já com 34
álbuns lançados, ela estreia este ano seu
novo álbum, A Mulher do Fim do Mundo
Nele ela retoma a carreira, já com mais de
60 anos de duração, com temática
contemporânea e também ressalva uma
extremamente necessária: a violência
contra mulher. As músicas, em geral,
contam sobre a força da mulher, o quanto
ela é capaz de superar os baques
cotidianos da vida. Elza mesmo teve que
superar a perda de um filho durante a
gravação deste disco, o que ela mesma
usa para explicar o tom do disco em uma 
entrevista, “tive que me manter de pé e
firme. 
MULHERES MODELOS DE SUPERAÇÃO
CONCEIÇÃO EVARISTO

Doutora, poeta, escritora, mestra griot.


Conceição Evaristo foi coroada como
Matrona das Blogueiras Negras.
Mineira, a mulher negra que migrou para
o Rio de janeiro em busca do emprego de
professora, tornou-se uma escritora de
projeção internacional, além de uma militante
que atua dentro e fora dos marcos da
academia: é mestre em Literatura Brasileira
pela Pontifícia Universidade Católica do Rio
de Janeiro e Doutora em Literatura
Comparada na Universidade Federal
Fluminense. Publicou seu primeiro poema
em 1990, no décimo terceiro volume dos
Cadernos Negros, editado pelo grupo 
Quilombhoje, de São Paulo.
MULHERES MODELOS DE SUPERAÇÃO

GABRIELA MOURA

Gabriela Moura foi o próprio


afrontamento em 2015. Com um
posicionamento subversivo e contundente,
Gabi já derruba forninhos desde quando
ingressou na Universidade Estadual de
Londrina como cotista na graduação de
Relação Públicas e virou, portanto, uma ícone
da vagabundagem! É também formada em
cultura e idioma árabe pelo Centro Cultural
Árabe Sírio e cursando Especialização em
Sociopsicologia pela Fundação Escola De
Sociologia e Política de São Paulo. Discute com
muita propriedade sobre política,
comunicação, racismo institucional e tem
influenciado uma série de mulheres com as
publicação de sua timeline no Facebook
MULHERES MODELOS DE SUPERAÇÃO

CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE

Talvez Chimamanda seja o nome


mais conhecido das feministas
africanas aqui no Brasil. Ela é nigeriana,
escritora, feminista e tem alastrado o
feminismo por todo o mundo
ocidental. Como uma boa contadora de
histórias, Chimamanda tem contando
outras histórias diferentes daquelas
que leu na infância, mostrando que
existem outras rainhas, princesas e que
a história do mundo não é única. 
MULHERES MODELOS DE SUPERAÇÃO

MC SOPHIA

Mc Sophia é uma criança de 11


anos e desde sempre, sua mãe a
ensinou a se amar, amar seu cabelo,
seus traços e tudo o mais. A diferença
entre Soffia e outras crianças
empoderadas, é ela também empoderar
outras meninas já tão cedo. Começou
sua carreira aos 6 anos, com o projeto
 “O Futuro do Hip Hop” e desde então,
vem compondo músicas de afronta aos
padrões sociais e para empoderamento
de outras rainhas pretinhas. Soffia nos
deixa ansiosas e ao mesmo tempo,
tranquilas quanto a próxima geração.
PRIMEIRO BEIJO INTERRACIAL

Não faz nem 50 anos que negros e brancos podem se beijar livremente na televisão. O
primeiro beijo interracial em um programa dos Estados Unidos foi entre a Tenente Uhura e
o Capitão Kirk, vivivos pelos atores Nicheli Nichols e William Shatner na série Star Trek.
O beijo foi transmitido no dia 22 de novembro de 1968, às 22h, no episódio final da
temporada e chocou a população americana. A cena rendeu diversas críticas aos
produtores do show de TV e aos atores.
CABELOS
A ditadura- do cabelo liso.
Um dia desses andando a toa pelas
ruas da minha cidade vi um anuncio
que dizia:
- “experimente nossos vários
tipos de alisamento capilar e
tenha um cabelo de estrela”.
- Parei um pouco e fiquei olhando
para aquela placa que me deixou
extremamente indignada. Fiquei na
dúvida entre o que chamar a pessoa
que escreveu aquilo: Racista ou
sem falta de vergonha na cara
mesmo.

http://menina--estilosa.blogspot.com.br/2013/12/a-ditadura-do-cabelo-liso.html
CABELOS
A ditadura do cabelo liso.

No Brasil, as classificações de raça passam pela cor da pele e pela textura do


cabelo. É a aparência, e não a origem, que conta. Embora mais da metade da
população se declare negra (o que podemos comprovar pelas pessoas que se auto
declaram para receber cotas nas universidades), ainda não vemos o negro como
padrão de beleza. Bruna Marquezine, Gisele Bundchen, Angelina Jolie, Marina Ruy
Barbosa e outras beldades brancas são sempre lembradas quando se falam em
modelos de beleza.
http://menina--estilosa.blogspot.com.br/2013/12/a-ditadura-do-cabelo-liso.html
CABELOS
A ditadura do cabelo liso.
O cabelo crespo ser visto como
‘problemático’, ‘ruim’, ‘inadequado’,
necessitando de algum tipo de modificação
para ser aceito socialmente é algo que me
incomoda bastante. Pessoas que dizem que a
mulher que possui fios crespos não é bonita,
não é sexy e não pode ser considerada como
bela pelas outras pessoas simplesmente não
merecem respeito. Acho que ninguém deveria
ouvir críticas por uma característica que é
genética. 

http://menina--estilosa.blogspot.com.br/2013/12/a-ditadura-do-cabelo-liso.html
CABELOS
A ditadura do cabelo liso.

Nós precisamos tirar da cabeça  que o nosso cabelo é ruim e precisa de


algum tratamento para que ele fique liso. Seu cabelo, como meu, precisa de mãos
gentis, precisa de paciência, precisa de um pouco de compreensão. Todos os
cabelos são bons e todos os cabelos podem ser bonitos e saudáveis quando bem
tratados. Ele não precisa de opiniões maldosas de pessoas que gostam de ver
nossas auto estimas lá em baixo; (sim, pessoas que fazem comentários ridículos
visando o padrão estético imposto pela mídia querem nos ver sem auto estima.)
http://menina--estilosa.blogspot.com.br/2013/12/a-ditadura-do-cabelo-liso.html
CABELOS
A ditadura do cabelo liso.
Nossos fios só precisam
bom tratamento se define por
dar ao cabelo aquilo que ele
necessita. Se os nossos
cabelos não são lisos, eles não
serão bem tratados se forem
tratados como cabelos lisos. E
nós não podemos acusá-los
de ruins se o que damos a
eles não é aquilo que eles
querem. 

http://menina--estilosa.blogspot.com.br/2013/12/a-ditadura-do-cabelo-liso.html
PROPAGANDA DE XAMPUS NA MIDIA a
A maioria das propagandas tratam dos cabelos domados
PROPAGANDA DE XAMPUS NA MIDIA
A maioria das propagandas tratam dos cabelos domados
PROPAGANDA DE XAMPUS NA MIDIA
A maioria das propagandas tratam dos cabelos domados

Вам также может понравиться