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Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Educação do Maranhão

Departamento de Mecânica e Materiais


Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais
Processamento de Materiais Cerâmicos

CONFORMAÇÃO E PRENSAGEM

Professor: Dr. Antônio Ernandes Macedo Paiva


Discentes: Artur Goes dos Santos Junior – 20172EEM0008
Mário Andrean Macedo Castro – 20172EEM0001
04 de Outubro
São Luiz - Maranhão
Sumário
• Conformação
• Princípios Gerais
• Técnicas de Conformação
• Gráficos de Fluxos
• Controle Dimensional
• Prensagem
• Princípios Gerais
• Processos Variáveis
• Fluxo de Pó
• Comportamento de compactação
• Ejeção e Transferência
• Efeitos da parede do molde e Transmissão de Pressão
• Controle dos defeitos do compactado
• Compactação Isostática
• Conclusões
• Referências
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CONFORMAÇÃO
Princípios Gerais
• Processo que transforma um material a
“verde” com tamanho, forma e superfícies
controladas
• A conformação afeta diretamente a
produção, qualidade e custos finais do
produto

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Técnicas de Conformação
• A seleção de uma técnica de conformação
leva em conta fatores econômicos e técnicos
• As técnicas mais comuns são:
• Prensagem
• Extrusão
• Injeção
• Colagem de Barbotina
• Fundição

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Técnicas de Conformação

Figura 1. Processo de Extrusão. Fonte [1]

6
Técnicas de Conformação

Figura 2. Processo de Moldagem por Injeção. Fonte [2]

7
Técnicas de Conformação

Figura 3. Processo de Colagem de Barbotina. Fonte [3]


8
Técnicas de Conformação

Figura 4. Processo de Fundição por Fita. Fonte [4]

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Técnicas de Conformação
• Aditivos de Processamento
Aditivo Funções
Defloculante Carregamento de partículas, Ajudar e manter a dispersão

Coagulante Aglomeração uniforme antes da dispersão

Ligante/Floculante Modificar a reologia, Resistência a verde

Plastificante Mudar as propriedades viscoelásticas do ligante na temperatura de conformação

Lubrificante Redução da fricção interna, Retirada do molde

Agente Molhante Melhora o umedecimento das partículas, Ajuda a dispersão

Antiespumante Elimina a espuma

Estabilizador de Espuma Estabiliza a espuma

Agente antiestático Controle de carda do pó seco


Agente quelante/Agente
Inativar íons indesejáveis
sequestrante, Precipitante

Tabela 1. Funções dos Aditivos de Processamento. Fonte [5]


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Técnicas de Conformação
• Aditivos de Processamento

Grau de Viscosidade Massa Molar


Processo
(mPa.s) (kg/mol)
Prensagem a Seco Baixo-Médio 8-50
Colagem de Barbotina Médio-Alto 20-300
Gelificação Muito Baixo-Médio 3-20
Fundição por Fita Médio-Muito Alto 100-1000
Extrusão Médio-Alto 100-500
Moldagem por Injeção Médio 20-50

Tabela 2. Grau de Viscosidade dos ligantes e peso molecular. Fonte [5]

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Gráficos de Fluxos
• Mais de uma técnica de conformação pode
ser escolhida para o processamento de um
material
• As escolhas vão se limitando conforme a
complexidade da estrutura do produto

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Gráficos de Fluxos

Figura 5. Diagrama dos Processos


Gerais. Fonte [5]

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Controle Dimensional
••  Ocontrole das dimensões de um produto dentro
das especificações é essencial para sua fabricação
• A retração pós-conformação é geralmente muito
maior no processamento cerâmico do que de metais
e polímeros

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Controle Dimensional

Figura 6. Esquema mostrando as mudanças no volume no sistema de


processamento durante a conformação, secagem e sinterização. Fonte [5]

15
Controle Dimensional
••  Volumes

• Retração Linear

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PRENSAGEM
Princípios Gerais
• Prensar é a compactação e conformação
simultânea de um pó ou material granular
confinado em uma matriz rígida ou um molde
flexível
• Processo de conformação mais amplamente
praticado
• Cerâmicas estruturais, revestimento,
refratárias, técnicas, de engenharia,
dielétricas e magnéticas
• A prensagem pode ser a seco ou isostática
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Processos Variáveis

Figura 7. Representação esquemática das


etapas de prensagem uniaxial de pós. Fonte
[4]

19
Processos Variáveis

Figura 8. Movimentos de prensagem e ejeção


usando um molde flutuante para uma peça de
um nível (acima) e dois níveis (abaixo). Fonte [5]

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Processos Variáveis

Tipo Molde Punção Superior Punção Inferior


Ação Simples Fixo Móvel Fixo
Ação Dupla Fixo Móvel Móvel
Molde Flutuante Móvel Móvel Fixo

Tabela 3. Modos de Prensagem a Seco. Fonte [5]

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Processos Variáveis
• O ferramental para matrizes e punções é de
aço endurecido, ou aços especiais e enxertos
de metal duro ou cerâmicos.
• A vida de um conjunto simples pode variar
até várias centenas de milhares de peças.

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Processos Variáveis

Classe Geometria da Peça Prensagem


Um nível, < 5 mm de
1 Uma direção
espessura
Um nível, > 5 mm de
2 Duas direções
espessura
Dois níveis, qualquer
3 Duas direções
espessura
Vários níveis,
4 Duas direções
qualquer espessura

Tabela 4. Classe de dificuldade na prensagem a seco. Fonte [5]

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Processos Variáveis
• Os sistemas utilizados no preparo de pós prensados utilizam
alguns aditivos de processamento

Produto Ligante Plastificante Lubrificante


Alumina Álcool Polivinilico Polietilenoglicol Estearato de Mg
Ferritas de Mn-Zn Álcool Polivinilico Polietilenoglicol Estearato de Zn
Polietilenoglicol
Titanato de Bário Álcool Polivinilico -

Esteatita Cera microcristalina Água Cera, Talco, Argila


Cerâmica de
Argila Água Talco, Argila
Revestimento
Lignosulfonato de
Refratários Água Estearato
Ca/Na

Tabela 5. Aditivos usados na Prensagem industrial de pós. Fonte [5]

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Fluxo de Pó
• Um bom fluxo de pó é essencial para um preenchimento
reproduzível, uma densidade uniforme e uma rápida taxa de
prensagem.

Figura 9. Correlação entre a taxa de fluxo de funil com o ângulo de repouso do pó granulado. Fonte [5]
25
Fluxo de Pó
• Partículas ou grânulos densos, quase
esféricos, com superfícies lisas e não
aderentes, têm um bom comportamento de
fluxo
• Grânulos extremamente grandes são
geralmente de forma irregular e não são
recomendados

26
Fluxo de Pó

Figura 10. Taxa de fluxo do funil de grânulos contendo um ligante de álcool polivinilico dependendo
da mistura contendo uma umidade relativa controlada pelo ambiente. Fonte [5]

27
Fluxo de Pó

Tabela 6. Características de vários pós industriais para a


prensagem a seco industrial. Fonte [5]

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Comportamento de
compactação
• Na prensagem a seco, os punções em
movimento produzem uma pressão para
compactar o pó granulado em uma pasta
mais coesa
• A pressão inicial é transmitido por meio do
contato entre os grãos

29
Comportamento de
compactação

Figura 11. Comportamento de compactação de grãos secos de


alumina e telha como função da pressão do punção. Fonte [5] 30
Comportamento de
compactação

Figura 12. Diagrama de compactação indicando as pressões de rendimento de grânulos e três estágios de
compactação para casos de boa (92% de RH)e pobre (33% de RH) plastificação de grânulos. Fonte [5] 31
Comportamento de
compactação
• Estágio 1: Fluxo e rearranjo dos grãos

• Estágio 2: Predomínio da deformação do grão

• Estágio 3: Predomínio da densificação do grão

32
Comportamento de
compactação

Figura 14. Distribuição de tamanho de poro cumulativa indicando a porosidade intergranular e intragranular
e tamanho de poro no molde cheio e mudanças quando prensados. Fonte [5] 33
Comportamento de
compactação

Figura 15. Ilustração da mudança na forma e mudança na distribuição do poro bimodal durante a
compactação. Fonte [5] 34
Comportamento de
compactação

Figura 16. Dependência da pressão de rendimento Py de grânulos em ambas concentrações de çigante PVA e
plastificante produzido por mistura absorvida. Fonte [5] 35
Comportamento de
compactação

Figura 17. Mudança da porosidade intergranular e intragranular durante a compactação e dependência da


umidade relativa de armazenamento a qual controla a mistura adsorvida e plastificação. Fonte [5] 36
Ejeção e Transferência
• A energia elástica armazenada no compacto
produz um aumento nas dimensões da peça
pressionada na ejeção, chamada de
“springback”
• O springback é maior quando a pressão de
prensagem for maior
• Um springback excessivo pode causar defeitos
no compacto durante a execução
• A força para ejeção depende das condições de
superfície do molde, das tensões elásticas, da
lubrificação e da taxa de ejeção
37
Ejeção e Transferência

Figura 18. A lubrificação reduz significativamente a pressão de ejeção para um alumina compactada
contendo um ligante de polivinil a 23 °C. Fonte [5] 38
Ejeção e Transferência

Figura 19. Fricção regular e deslizante produzida quando se desloca o molde enquanto ocompacto é
comprimido . Fonte [5] 39
Efeitos da parede do molde e
transmissão de pressão

Figura 20. Diagrama esquemático de tensões significativas sobre o compactado durante a compactação
unidirecional. Fonte [5] 40
Efeitos da parede do molde e
transmissão de pressão

Figura 21. Tensão de cisalhamento da parede é alta para um molde não-lubrificado e aumenta com a
aplicação de pressão para um compactado de alumina contendo ligante de álcool polivinilico. Fonte [5] 41
Controle de defeitos do
compactado

Figura 22. Defeitos comuns em compactados prensados. Fonte [5]

42
Compactação Isostática
• A prensagem isostática é utilizada para
produtos de dimensão alongada, grande
volume ou forma complexa

43
Compactação Isostática

Figura 23. Estágios na “wet bag” isostática. Fonte [5] Figura 24. Estágios na “dry bag” isostática. Fonte [5]

44
Conclusões
• A conformação dá ao material a verde, características dimensionais desejáveis
• Os sistemas cerâmicos para conformação contêm o material cerâmico básico aditivos de
processamento.
• Diversos processos de conformação podem ser comumente usados para formar um
produto específico. A seleção de um processo é baseada em fatores técnicos, de
fabricação, de mercado e custos de produção.
• O controle dimensional depende da densidade do produto formado e das retrações
dimensionais na secagem, na eliminação do ligante e na sinterização.
• A prensagem a seco é um processo de fabricação muito importante usado para o
processamento de produtos que são de densidade relativamente alta e de dimensões
precisas. Os produtos prensados variam muito em tamanho, forma e composição.
• A prensagem isostática é utilizada para pressionar produtos relativamente grandes,
produtos que devem ter a densidade máxima prensada e produtos com uma forma
complexa.
• A prensagem deve eliminar poros e produzir um produto com densidade uniforme e
resistência adequada para resistir à ejeção e ao manuseio.
• O atrito da parede do molde causa um gradiente de densidade na peça. O gradiente de
densidade é reduzido pela mistura de um lubrificante no pó de prensagem e pelo uso de
prensagem de ação dupla ou prensagem isostática.
Referências
[1] Acpfoto. Pvc Pipe Extrusion Process. Disponível em:
https://acpfoto.com/galery/pvc-pipe-extrusion-process.html. Acesso em 30
de setembro de 2018.
[2] Drummer, D.; Messingschlager, S. Material Characterization of Strontium
Ferrite Powders for Producing Sintered Magnets by Ceramic Injection
Molding (MagnetPIM). Advances in Materials Science and Engineering,
v.2014, p 1-9. 2014.
[3] Souza, L.P de F.; Mansur, H.S. Production and characterization of ceramic
pieces obtained by slip casting using powder wastes. Journal of Materials
Processing Technology, v. 145, p 14-20. 2004.
[4] Callister Junior, W.D; Rethwisch, D.G. Ciência e Engenharia de Materiais
Uma Introdução. Estados Unidos: Editora LTC, 2012.
[5] Reed, J.S. Principles of Ceramic Processing. Estados Unidos: Wiley-
Interscience, 1995.

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