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Universidade Salgado de Oliveira

Pró-Reitoria Acadêmica
Curso: Nutrição

Disciplina: Farmacologia
Efeito dos antimicrobianos sobre a eficácia dos contraceptivos orais
e
Interação Fármacos-nutrientes (Selênio e Ácido Fólico)
Objetivo

A realização deste trabalho tem como


principal objetivo esclarecer a diminuição
dos efeitos dos contraceptivos orais
quando associados ao uso de antibióticos
e ainda as interações entre esses
contraceptivos e os nutrientes.
Introdução

• As interações resultantes da associação de


medicamentos estão sem dúvida, entre as
questões atuais mais complexas e de grande
importância para os profissionais da saúde.

• Cerca de 100 milhões de mulheres em todo


mundo utilizam contraceptivos orais, mais
conhecidos como pílulas anticoncepcionais.
Introdução

• Os contraceptivos orais são muito utilizados para


tratar patologias, mas principalmente para evitar
uma gravidez não planejada por ser a forma mais
eficiente de contracepção.

• Com o passar do tempo, através de estudos e


pesquisas, descobriu-se que utilizavam-se doses à
cima das necessárias e que doses menores teriam o
mesmo resultado que as praticadas para
contracepção.
Introdução

• A redução na quantidade de hormônios


( estrógeno e progesterona) foi benéfica para as
mulheres reduzindo o risco de doenças
relacionadas a grandes quantidades de hormônio.

• Contudo, a redução desses hormônios deixaram


os mesmos vulneráveis à ação de fármacos, como
por exemplo, os antimicrobianos (antibióticos).
Antimicrobianos ou Antibióticos – O que são?
• Antimicrobianos ou antibióticos são substâncias
químicas, naturais ou sintéticas, com capacidade de
impedir a multiplicação de bactérias ou de as destruir,
não tendo contudo eficácia contra os vírus.

• Os antibióticos podem ser definidos como compostos


naturais — quando produzidos por fungos ou bactérias
ou sintéticos capazes de interferir no crescimento
bacteriano ou causar a morte desses seres. Podem ser,
quando causam a morte das bactérias, chamados
de bactericidas, ou  quando apenas inibem seu
crescimento, bacteriostáticos.
Contraceptivos ou Anticoncepcionais – O que são?

• Os anticoncepcionais hormonais orais, também


chamados de pílulas anticoncepcionais são
esteróides utilizados isoladamente ou em
associação com a finalidade básica de impedir a
concepção.
• O contraceptivo oral é classificado com relação à
sua base. É considerado simples quando sua base
é de estrogênio ou progesterona. E combinado
quando composto de estrogênio e progesterona.
Interações entre os anticoncepcionais orais e os
antibióticos

• Sabe-se que os antibióticos diminuem o efeito dos


anticoncepcionais visto que hoje, são empregadas doses bem
menores (e tão eficaz quanto) do que há mais de 30 anos
atrás.
• A redução da eficácia contraceptiva ocorre por alteração na
flora intestinal.
• Quando os anticoncepcionais orais são ingeridos, o estrógeno
e a progesterona são prontamente absorvidos no trato
gastrintestinal para a corrente circulatória, sendo conduzidos
até o fígado, onde são metabolizados.
Interações entre os anticoncepcionais orais e os
antibióticos

• Cerca de 40% a 58% do estrógeno é transformado em


conjugados sulfatados e glucuronídeos, os quais não
têm atividade.
• Estes metabólitos estrogênicos são excretados na bile,
que se esvazia no trato gastrintestinal.
• Uma parte destes metabólitos é hidrolisada pelas
enzimas das bactérias intestinais, liberando estrógeno
ativo, sendo o remanescente excretado nas fezes.
Interações entre os anticoncepcionais orais e os
antibióticos

• O estrógeno liberado pode então ser reabsorvido,


estabelecendo-se o ciclo entero-hepático, que
aumenta o nível plasmático de estrógeno circulante,
como mostrado abaixo.
(CORREA;ANDRADE;RANALLI,1998) Fonte: CORREA; ANDRADE;
RANALI, 1998
Interações entre os anticoncepcionais orais e os
antibióticos
Interações entre os anticoncepcionais orais e os
antibióticos
• Veja a seguir, alguns exemplos de antibióticos:
• Rifampicina é um potente indutor do fígado e do sistema
citocromo P450, resultando no aumento do metabolismo
dos anticoncepcionais orais e consequente redução de
seus níveis sanguíneos reduzindo assim sua eficácia
contraceptiva.
• Penicilinas (ampicilina, amoxicilina): alteração da flora
intestinal, diminuindo a recirculação entero-hepática dos
estrogênios.
Interações entre os anticoncepcionais orais e os
antibióticos
(Cont.)
• Penicilinas (ampicilina, amoxicilina): alteração da flora
intestinal, diminuindo a recirculação entero-hepática dos
estrogênios.
• Tetraciclinas: indução das enzimas do sistema microssomal
hepático e alteração da flora intestinal bacteriana.
Porque é importante manter uma dieta através
da nutrição adequada quando se faz uso da
pílula?

• Muitas pesquisas têm sido conduzidas para investigar


as mudanças fisiológicas que ocorrem em mulheres
que utilizam os AO. Em particular, um relatório da
Organização Mundial da Saúde (OMS) chama a
atenção para a influência dos AO sobre o
requerimento de alguns nutrientes, como ácido
fólico, vitaminas E, C e do complexo B e minerais,
como magnésio, selênio e zinco.
Veja a seguir a interação dos contraceptivos com
algumas vitaminas:
• Ácido Fólico: mulheres que utilizam anticoncepcionais orais
apresentam baixos níveis séricos de folato (pertencente à
família de vitaminas do complexo B). A possível razão para isso
 seria a má absorção do folato devido à interação com AO.

• Vitamina B2: em geral, mulheres em idade fértil são


deficientes em vitamina B2, porém o uso de anticoncepcionais
pode agravar essa ocorrência. a suplementação de vitamina
B2 melhora deficiências pré-existentes em mulheres que
utilizam AO de baixa dose. Além disso, a suplementação de
vitamina B2 tem apresentado efeitos benéficos para pacientes
com enxaqueca, na medida em que reduz as dores de cabeça.
• Vitamina B6: a relação existente entre o uso de AO e baixos
níveis séricos de vitamina B6. A deficiência dessa vitamina
aumenta o risco de trombose.

• Vitamina B12: Vários estudos mostram que mulheres que


utilizam AO apresentam baixos níveis plasmáticos de vitamina
B12, porém não se conhece, ainda, o mecanismo responsável
para isso. A deficiência de vitamina B12 é um fator de risco para
defeitos do tubo neural em recém-nascidos. Entretanto, a
suplementação de folato, por si só, não melhora o status da
vitamina B12 no organismo, sugerindo-se, assim, a
suplementação dessa vitamina tanto em mulheres que fazem
uso de AO quanto em gestantes.
• Vitamina C: o uso de AO reduz os níveis de vitamina C
nas plaquetas e leucócitos devido à alteração na sua
absorção.
• Vitamina E: o uso de AO reduz os níveis séricos de
vitamina E, causando hiperatividade plaquetária e
aumentando o risco de eventos cardiovasculares
adversos.
• Zinco: mulheres que fazem uso de anticoncepcionais
orais apresentam baixos níveis de zinco plasmático
devido a mudanças na absorção, excreção
e turnover desse mineral.
• Selênio: assim como ocorre com o zinco, mulheres que
fazem uso de AO também apresentam baixos níveis séricos
de selênio. Sua deficiência tem sido relacionada com o
aumento do risco de câncer e da doença cardiovascular.

• Magnésio: o uso de anticoncepcionais orais por mulheres


em idade fértil reduz os níveis séricos de magnésio. O uso
de estrogênio ligado ao cálcio por mulheres na pós-
menopausa também tem sido relacionado com a redução
dos níveis séricos de magnésio. Além disso, a alteração na
relação cálcio/magnésio no organismo leva a complicações
na coagulação sanguínea.
Conclusão
A conclusão que obteve-se à respeito da interação entero-hepática dos
antimicrobianos com os anticoncepcionais, é que apesar da sua eficácia e
segurança, existe um índice de falha no tratamento. E o aumento desses
índices devido as interações, colocam em risco o trabalho de controle de
natalidade e a escolha da mulher de decidir o momento em que ela quer
engravidar. Existem diversos métodos contraceptivos, mas ao escolher a
pílula, a mulher deve estar ciente dos seus riscos e cabe aos profissionais da
saúde, como médicos e farmacêuticos, a conscientização dessas mulheres
sobre suas interações, a fim de evitar efeitos indesejados.
Quanto a interação com nutrientes é válido ressaltar que o uso dos
anticoncepcionais reduz a absorção e gera deficiência de algumas vitaminas
importantes, produzidas ou não pelo organismo. A suplementação
nutricional deve ser considerada nesses casos, a fim de prevenir deficiências
e minimizar os efeitos colaterais que o medicamento pode causar. O
suplemento dietético ideal deve conter vitaminas do complexo B, em
conjunto com o ácido fólico, vitamina E e C bem como minerais, como
magnésio, zinco e selênio.
Obrigado!!!

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