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O MUNDO DACRIANÇA:

CONDUTAE CIVILIDADE PARAO INFANTE

JOYCE DE FÁTIMA MORAIS

PATRÍCIA RODRIGUES
TEMA
 O impresso como objeto da cultura escrita.

 Meio de comunicação para a formação da consciência moral.

[...] uma internalização das normas por meio da experiência imediata, é porque se
utilizam os livros impressos; por um lado os tratados de boas maneiras, e por outro os
manuais escolares (CHARTIER, 2001, p.65).

 Objeto de pesquisa: coleção “O Munda da Criança” (1950 –versão brasileira)


PROBLEMA

 Comoo impresso contribui e de que estratégias faz


uso para ser um instrumento de formação da moral
e dos comportamentos do infante no contexto
privado, ou seja, na configuração familiar?
OBJETIVO GERAL

 Identificaras estratégias de abordagem e o modelo


de conduta ideal de civilidade que o impresso a
coleção “O Mundo da Criança” apresenta ao infante,
leitor da década de 1950, no Brasil.
OBJETIVO ESPECÍFICO

 Categorizar
a abordagem que o impresso fez uso para transmitir
bons modos ao infante;
 Refletir
sobre o conceito da infância como categoria social e sua
formação para uma civilidade almejada.
METODOLOGIA
O estudo e a análise da coleção observa a metodologia do
mapeamento da fonte/objeto.
 Bibliográfica (LE GOFF, 1990).
 [...] mergulhar na aparente inocência das

fontes, para encontrar a desordem,

os limites de uma oscilação, o instante do

funcionamento irregular, a delimitar

os domínios possíveis da pesquisa histórica

(RODRIGUE; BICCAS, 2015, p. 152).

 
Fonte: O MUNDO DA CRIANÇA, foto da autora, 2019.
FONTE E OBJETO
Ao tomarmos a coleção “O Mundo da Criança” como objeto de pesquisa, foi necessário
apropriar-se da mesma como fonte da pesquisa, uma vez que a compreendemos como
vestígio de um passado da história, que culturalmente pretendeu influenciar a formação de
um comportamento social.

 Versão norte-americana “Childcraf” (1934-


2014).

 Reeditada na década de 1950 para o formato


com os 15 volumes.

 Versão brasileira: traduzida, adaptada e


publicada entre 1954 – 1959, pela Editora
Delta.

 
Fonte: O MUNDO DA CRIANÇA, foto da autora, 2019.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A partir da reflexão em torno dos aspectos históricos, sociais e culturais do impresso, esse
estudo se fundamenta nos conceitos do impresso como objeto cultural de Roger Chartier, da
teoria do Processo Civilizador de Norbert Elias e da concepção da infância como categoria
social amparada especialmente nos estudos desenvolvidos por Maria Isabel Edelweiss
Buges.

O estudo se ampara na concepção de compreender o infante como categoria social


construída por cada modelo de sociedade, em um processo histórico e cultural pelo qual terá
suas oscilações e afirmação conforme se pretende formar o cidadão pois, [...] a infância que
conhecemos não é um dado atemporal, mas uma invenção/fabricação da modernidade
(RODRIGUES, 2010, p. 15).

Se cada sociedade pretende formar um determinado cidadão, cada momento histórico


produz e/ou reproduz um ideal de civilidade que considera adequado para alcançar um
padrão comportamental desejado Elias (1994, p.23).
RESULTADO
Compreende-se a infância como categoria social passível
de mudanças ao longo do processo social, no qual para a
sociedade brasileira de 1950 por meio do impresso, O
Mundo da Criança, veio a contribuir para a formação no
infante dos bons modos, vindo de encontro ao que o
pensamento moderno apregoava de civilizado. Um sujeito
completo, culto e consciente de sua ação em um mundo
industrializado.
Costumes e Controle das
Conduta moral boas maneiras emoções
social
• O brincar • A linguagem
civilizado; textual como
• A formação por referencias: Um • Condutas. formadora da
modelo a seguir; sensibilidade
• O domínio sobre a natureza e a infantil;
ciência; • A arte para
• Um cidadão para a indústria. civilizar.
Por meio dessas analises e interpretações, consideramos presente na
coleção as categorias da sociogênese e psicogênese, referente aos
conceitos de Norbert Elias (1994a). De forma que ao compreendermos
que o impresso, de forma branda e implícita, intenta regulamentar
condutas, trabalhando desse modo no desenvolvimento da estrutura da
personalidade do infante. Em correspondência aos anseios pela
modernidade da sociedade brasileira da época, que também enfrentava
mudanças em sua estrutura, aqui social e política
MUITO OBRIGADA!
REFERENCIAS

BUGES, Maria Isabel Edelweiss. A invenção do eu infantil: dispositivos


pedagógicos em ação. Revista Brasileira de Educação, n. 21, 2002.

CHARTIER, Roger. História Cultural: entre práticas e representações.


Tradução de Manuela Galhardo. Lisboa: Difel, 2002. 

CHARTIER, Roger. Cultura escrita, literatura e história: conversas de Roger


Chartier com Carlos Aguirre Anaya, Jesús Anaya Rosique, Daniel Goldin e Antonio
Saborit. Porto Alegre: ARTMED Editora, 2001.

ELIAS, N. O Processo Civilizador: Uma História dos Costumes. Vol. 1. Rio de


Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1990.

RODRIGUES, Elaine; BICCAS, Maurilane de Souza. Imprensa pedagógica e o


fazer historiográfico: o caso da Revista do Ensino (1929 – 1930). Maringá, v.
37, n. 2, p. 151-163, Abril - Junho, 2015.

RODRIGUES, Elaine (org.). História da infância no Brasil. Maringá, Eduem, 2010.

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