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SEMIOLOGIA DO SISTEMA

URINÁRIO E ÓRGÃOS GENITAIS

AMANDA DA CUNHA MAIA


WANESSA LOBO
Exame clínico

Anamnese + exame físico


Anamnese:
- boa historia clínica;
 algumas queixas não vão estar diretamente
relacionadas com rim ou TU;
 pacientes costumam associar certos sintomas aos
rins.
Sinais e sintomas

Alterações da micção;
Alteração no volume e ritmo urinário;
Alterações na característica da urina;
Dor;
Edema;
Febre.
Alterações da micção, do volume e ritmo urinario

Normal: 800-2500 ml/dia


Capacidade da bexiga: 350-450 ml (tende a
esvaziar com 200 ml)
Alterações: oligúria, anúria, poliúria, disúria,
urgência, polaciúria, noctúria, retenção urinaria,
incontinência e piúria.
Oligúria

Excreção de um volume de urina inferior as


necessidades de excreção dos solutos;
Diurese <400 ml/dia;
Causa: redução do fluxo sanguíneo renal ou lesão
renal
Anúria

Diurese < 100 ml/di


Causa: obstrução bilateral das artérias renais e
ureteres e necrose cortical bilateral.
Poliúria

Diurese> 2500 ml/dia


Causa: diurese osmótica, incapacidade de
concentração urinaria, insuficiência renal crônica
moderada.
Disúria/Hesitação

Disúria- dor, ardor, desconforto ao urinar.


- Causa: cistite, prostatite, uretrite, traumatismo
geniturinário, irritantes uretrais, reação alérgica
Hesitação- intervalo maior para que apareça o jato
urinário. Geralmente por obstrução da saída
Urgência e polaciúria

Urgência -necessidade súbita e imperiosa de urinar


podendo ter esvaziamento involuntário da bexiga;

Polaciúria - necessidade de urinar


repetidas vezes em um intervalo
de duas horas. Causas: cálculo,
obstrução, alterações neurológicas
e em varias condições psicológicas e
fisiológicas (frio e ansiedade).
Noctúria/Piuria

Noctúria- necessidade de esvaziar a bexiga durante a


noite, perda da capacidade de concentrar a urina.
Piúria- números anormais de leucócitos na urina.
-Amiúdes- pacientes com piúria e disúria ao
mesmo tempo. Infecções urinarias e
glomerulonefrite difusa aguda são as causas mais
comuns de piúria.
Retenção/Incontinência urinária

Retenção urinaria- incapacidade de esvaziar a bexiga


-Aguda
-Crônica
-Causas: obstrução da uretra ou colo vesical
Incontinência urinaria- eliminação
involuntária da urina, ocorre na bexiga
neurogênica, cistite e esforços
quando há alteração nos mecanismos
de contenção da urina
Alterações das características da urina

Normal: transparente,tonalidade do amarelo claro


ao amarelo escuro.
Alterações de cor na :
-hematúria,
-hemoglobinúria,
-mioglubinúria,
-porfirinúria.
Hematuria

Sangue na urina: macro ou microscópico.


Cor avermelhada “franca hematuria”
Marrom escuro quando o pH é acido, alcalino -> sg se
conserva vermelho por mais tempo
Total, inicial ou terminal.
Causas: glomerulonefrite aguda, hipertensão arterial
maligna, necrose tubular aguda, rins policísticos, infarto
renal, leptospirose, malaria, CIVD, neoplasias, uso de
anticoagulantes.
Obs: os sintomas que acompanham a hematúria são
importantes para se chegar ao diagnóstico de causa
Hemoglobinúria- hemoglobina livre na urina. Causa:
hemólise intravascular;
Mioglobulinuria- destruição muscular;
Porfurinuria- eliminação de porfinas, os quais
produzem cor vermelho-vinhosa da urina.
Urina turva- causas diversas. Solução supersaturada,
pode apresentar precipitações do tipo cristais.
Forma um deposito esbranquiçado
É quase sempre de odor desagradável associada a
infecção urinaria como cistite , pielonefrite, abcesso
renal, uretral ou prostático. Causa rara: obstrução
dos ductos linfáticos.
Mau cheiro

Odor característico- amônia;


Aumento dos concentrados causa cheiro
desagradável;
Fetidez: processos inflamatórios e alguns
medicamentos.
Dor

Dor lombar
 cólica renal
 dor vesical,
estranguria,
 dor perineal.
Dor lombar e no flanco

Causa : distensão da capsula renal (comum a inervação


com essa parte do flanco), obstrução urinaria aguda
Sensação profunda, pesada, de intensidade variável –
piora com posição ereta e agrava ao fim do dia.
Comum: síndrome nefrotica, gromerulonefrite aguda,
pielonefrite aguda.
Nítido aumento da dor ao se locomover ->inflamação
perinefretica.
Obs.: diante da queixa de “dor nos rins’, deve-se estar
atento tanto para as doenças renais como pra
enfermidades da coluna vertebral.
Cólica renal

Causa: obstrução do trato urinário alto, com


dilatação súbita da pelve renal ou ureter, com
contração da musculatura lisa
Dor lombar-> quadrante inferior do abdome do
mesmo lado-> dor lancinante+ mal estar geral+
inquietude+ sudorese+ náusea e vômitos.
Dor tipicamente em cólica , com espasmos dolorosos
seguido de alivio, geralmente incompleto.
Desaparecimento súbito da dor:desobstrução natural
Dor hipogástrica ou vesical: dor originada no corpo
da bexiga, geralmente percebido na região supra
púbica
Estrangúria: inflamação vesical intensa->emissão
lenta e dolorosa da urina
Dor perineal: infecção aguda da prostata
Edema

Seu relato e presença no exame físico constitui uma


manifestação marcante das doenças renais agudas e
crônicas.
Glomerulonefrite- generalizado, + intenso na região
periorbital de manha. Se o paciente deambula , no final
do dia presente nos mmii;
Síndrome nefrótica- edema mais intenso e
generalizado-> anasarca. Intenso edema facial de
manhã e no fim do dia as pernas estão edemaciadas.
Causa: redução da pressão oncótica por
hipoalbuminemia
Febre

Na infecção aguda: alta + calafrios + dor lombar ou


suprapubica;
-Principais causas: pielonefrite, cistite,prostatite;

Infecções crônica: temp ligeiramente aumentada, as


vezes com calafrio.
Exame físico

O EF do sistema urinário deve começar:

Inspeção do abdome do flanco e das costas (paciente


sentado)

Palpação e compressão dos ângulos costovertebrais

Punho percussão.
Rins

 Devido a sua localização (retroperitoneal) os rins


normais são praticamente inacessíveis a palpação.
Polo inferior pode ser palpável em crianças e adultos
magros
Quando eles estão aumentados torna-se possível a
palpação e percebe-se até mesmo a inspeção.
Palpação em decúbito dorsal. Uma mão explora os
quadrantes superiores do abdome, e a outra
espalmada, empurra o flanco correspondente de
baixo para cima.
Rins facilmente palpável :
-aumento de volume (hidronefrose, neoplasia)
-anormalmente móveis(ptose renal)
Avaliar a sensibilidade : Dor a compressão e punho-
percussão -> infecção
Ureteres

Palpação profunda da parede abdominal anterior


podem-se determinar dois pontos dolorosos quando
existe infecção ou obstrução, o 1 na parte media dos
quadrantes superiores D e E, e o inferior nas fossas
ilíacas direita e esquerda.
Bexiga

Vazia não é palpável mas pode haver


hipersensibilidade na área supra púbica à palpação.
RUA ou crônica pode ser percebida a inspeção,
palpação , e percussão da região supra púbica. Se
houver a retenção observa-se reação dolorosa
intensa e abaulamento no hipogástrico
Prostata

Toque retal
ÓRGÃO GENITAL MASCULINO

Anamnese- sobressae idade e profissao

Idade:
-Infancia: ambiguidade sexual, hidrocele, edema
escrotal, cirptorquias, disformias penianas
-Puberdade: processos infecciosos, DST’s
-Adulto: priapismo, hidrocele secundaria, prostato
vesiculite, cancer peniano, doença de Peyronie
-Idoso: obstruçao urinaria, carcinoma de prostata
Profissão:
-trabalho em ambientes de alta temperatura
-exposição a radiações
-piche e alcatrão (limpadores de chaminés)
Sinais e sintomas

Dor
Hematuria
Alterações miccionais
Retenção urinária
Priapismo
Hemospermia
Corrimento uretral
Ejaculaçao precoce
Impotência sexual
Esterilidade
Dor

Disúria
Cálculo
Prostatite aguda
Câncer de prostata
Alterações miccionais

Hiperplasia prostática->impede alargamento da luz


uretral->alteração miccional.
Fimose, estenose de meato uretral ou válvula da
uretra posterior-> jato urinário fraco, lento e fino
Uropatías obstrutivas infravesicais-> hesitação,
esforço pra urinar e diminuição da força e calibre do
jato
Retenção urinária

Retenção Urinária Completa


-incapacidade de eliminar qualquer quantidade de
urina.
• Retenção Urinária Completa Aguda-dolorosa
• Paciente:ansioso,impaciente,pálido e relata intenso
desejo de urinar.
• Exame físco-massa suprapubica infra-
umbilical,mediana e arredondada
Retenção urinária incompleta

É quase sempre crônica


-resíduo de urina na bexiga
• Comprometimento renal-aumento da pressão
• Retenção urinária em crianças
Causas
-cálculo vesical na uretra
-fimose
-estenose da uretra
Retenção Urinária

R.Urinária em Adolescentes
Causas
-abscesso prostatico
-traumatismos uretrais ou da medula espinhal
• R.Urinária em Idosos
-esclerose múltipla
-uso de medicamentos anticolinérgicos
-crescimento prostático
Priapismo

Ereção persistente, prolongada e dolorosa, sem


desejo sexual;
Causas: neurogênicas
-Infecciosas
-Traumatismos
-Hematologicas
(leucemia e anemia falciforme)
-Infeções intracavernosas de paparina e
prostaglandina
Hemospermia

Presença de sangue no esperma


Causas:
-tuberculose
-esquistossomose
-carcinoma das vesículas seminais e prostática
-Cirrose hepática
-discrasias sanguíneas
-litíase prostática
-hiperplasia benigna da prostáta
Corrimento uretral

Secreção que sai pelo meato da uretra


Causa: uretrite, prostatite
Corrimento purulento, profuso
, amarelo ou pardo- blenorragia
Corrimento esbranquiçado,
pela manha
– prostatite, uretrite não gococica e uretrite traumatica
Corrimento sanguinolento- estreitamento uretral,
câncer de uretra ou corpo estranho na uretra
Distúrbios sexuais

Disfunção erétil
Impotência sexual
Ejaculação precoce-causas psiquicas
Ausência de ejaculação
Anorgasmia-origem psicogênica
Dispauremia
Exame Físico

Inspeção e palpação- paciente em decúbito dorsal ou


ortostático
Orgão genitais internos- toque retal
Linfonodos-drenagem dos vasos linfáticos da região
pélvica e perineal
Avaliação geral->Inspeção da Genitália
Pênis

Possível detectar a maioria das enfermidades


Anomalias congenitas:
-Agenesia
-Macro e Micro-pênis
-Hipospádia
-Fimose
Pênis

• Retração total do prepúcio


-lesões ulceradas
-neoplasias
-condilomas
Exame da bolsa escrotal

Invertigam-se:
-tamanho
-características da pele
-aspectos vasculares
Exame da bolsa escrotal

Escroto aderido anteriormente ao testículo


-Goma Sifilítica
Escroto aderido posteriormente
-tuberculose epididimária
Seqência de palpação

1-Testículo
2-Túnica vaginal
3-Epidídimo
4-cordão espermático
5-Anel iguinal externo

• Áreas endurecidas ou nodulares devem ser


consideradas suspeitas de lesão maligna
Exame dos canais deferentes

Manobras palpatórias
Exames dos cordões espermáticos

Palpação
Funiculite-cordão espessado e doloroso
Toque Retal

Condições fundamentais para o toque retal


-posicionamento correto do paciente
-lubrificação abundante
-introdução suave por maio de movimentos rotatórios
Estruturas a serem examinadas no toque retal

Parede lateral esquerda


Parede lateral direita
Parede posterior
Para cima
Parede anterior
Afecções diagnosticada pelo toque retal

Fisura Anal
Estenose retal
Enfermidades prostáticas
Enfermidade das glândulas de Cowper
Relaxamentos esfincteriano
Exame da próstata

Características semiológicas a analisar


-tamanho
-consistência
-superfície
-contornos
-sulco mediano
-mobilidade
Bibliografia

PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 5ª


edição. Guanabara Koogan, 2005.

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