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Música e Matemática
Discentes
Cássio Alessandro de Oliveira Leite
Jader Silva Hombre
Welton de Souza Dutra
“A música é um exercício de aritmética secreta e aquele que
a ela se consagra ignora que manipula números.”
Gottfried Leibniz
Introdução
Em música, usam-se sete valores rítmicos para representar a duração do som, que vão
da semibreve (valor máximo) à semifusa (valor mínimo).
De acordo com a escala de valores, cada valor rítmico tem a metade da duração do seu
antecessor, ou seja, a mínima tem metade da duração da semibreve ; a semínima ,
metade da duração da mínima ; e assim por diante.
Nessas condições, pode-se afirmar que (oito) semifusas têm a mesma duração de uma?
RESOLUÇÃO: semifusa
colcheia
Como, de acordo com a escala de valores, cada valor rítmico tem a metade da duração
do seu antecessor:
RESPOSTA:
Alternativa 4.
Relações Matemáticas
E, finalmente, as razões:
Relações Matemáticas
Essas razões matemáticas dariam início à construção do primeiro experimento
científico da história, o monocórdio:
Uma tábua, com dois suportes nas extremidades, prendendo uma corda, e, um
cavalete deslizante, abaixo da corda, para marcar o tamanho da corda a ser
tocada, possivelmente criado por Pitágoras.
Relações Matemáticas
Pitágoras considerava os números 1, 2, 3 e 4 sagrados e, que esses números
inteiros, envolvidos nas frações mencionadas, geravam toda a perfeição.
Assim, ele encontrou, a partir da fundamental, as notas Fá, Sol e Dó, que
considerou notas perfeitas, justas, respectivamente, nas razões de 3/4, 2/3 e
1/2.
Relações Matemáticas
As outras notas da escala foram encontradas partindo da 5ª nota (Sol). Para
achar a 5ª nota, partindo de Sol, era só usar a razão de 2/3:
Nota Lá.
Nota Mi.
Nota Si.
Relações Matemáticas
Finalmente, a escala musical encontrada por Pitágoras e sua razão matemática:
Referências
• ABDOUNUR, Oscar João. Matemática e Música: O pensamento analógico na construção de significados . 3.
ed. São Paulo: Escrituras, 2003.
• ALVARENGA, Luiz Gonzaga. Breve Tratado sobre o Som e a Música. Goiânia: Gráfica de Goiás – CERNE.
2008. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/AnizioKieferFilho/breve-tratado-sobre-o-som-e-a-msica-
luiz-gonzaga-de-alvarenga>. Acesso em: 5 dez. 2019.
• CHAVES, Mariel de Paula. A Matemática na Música: Divisibilidade do Compasso. Dissertação (Mestrado) -
Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Naturais e Exatas, Mestrado Profissional em
Matemática em Rede Nacional - PROFMAT, Santa Maria, RS, 2018. Disponível em:
<https://docplayer.com.br/113268316-A-matematica-na-musica-divisibilidade-do-compasso.html>. Acesso
em: 5 dez. 2019.
• SANTOS,Tarcisio Rocha dos;SOUSA, Géssyka Damaris Silva de. Construções Matemáticas da Música. V
Bienal da SBM, Sociedade Brasileira de Matemática, UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 18 a 22 de
outubro de 2010. Disponível em: <http://www.mat.ufpb.br/bienalsbm/arquivos/Mini-Cursos/Tarcisio-
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• Canal da matemática. Resolução prova matemática-UNEB Vestibular 2014. Disponível em:
<http://www.anchietaba.com.br/portal/canaldamatematica/resolucao/RESOLU%C3%87%C3%83O%20DA
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Acesso em: 5 dez. 2019.
• Clubes de Matemática da OBMEP. Aplicando a matemática básica – Sala 2. 2016. Disponível em:
http://clubes.obmep.org.br/blog/aplicando-a-matematica-basica-sala-2/>. Acesso em: 5 dez. 2019.