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Departamento de Saúde II
Curso de Farmácia
Disciplina de Hematologia e Citologia Clínica
Néfron
Urinálise ou uroanálise
Exame de urina tipo 1;
Fornece informações valiosas sobre o funcionamento
do sistema urinário. No entanto, outros órgãos também
podem ser avaliados, como o pâncreas endócrino e o
fígado, a presença de glicosúria e/ ou cetonúria são bons
indicativos de Diabetes Mellitus, já a presença de
bilirrubinúria, urobilinogenúria, cristais de bilirrubina,
e/ou cristais de urato de amônia são indicativos de
doença hepática;
Outros termos utilizados em urinálise são:
Leucocitúria, hematúria, hemoglobinúria e proteinúria.
A Coleta
Após a colheita de urina, a amostra deve ser examinada
imediatamente oi até 30 minutos, quando isto não for
possível, pois ocorrem alterações nas propriedades físico-
químicas da amostra e degenerativas dos elementos
celulares;
Se a análise não puder ser realizada dentro de 30 minutos,
pode-se refrigerar a amostra a 5°C, pois preserva a urina por
2 a 3 horas (no momento da análise a urina deverá estar com
a temperatura ambiente);
O volume mínimo da amostra deve ser de >10 mL para
garantir a análise do sedimento urinário;
Os principais erros
Os principais erros em urinálise incluem:
falta de assepsia,
frasco de coleta inadequado,
demora no transporte,
falta de homogeneização,
cuidados inadequados com os reagentes, o uso de técnicas
inadequadas, relato inadequado dos achados, desconsideração
de achados na análise, desconhecimento do papel dos
interferentes e não analisar todos os achados em conjunto;
Recebimento da amostra até a
liberação do Laudo
• Normas de segurança para manipulação de material biológico;
• As amostras de urina chegam ao setor de urinálise que são
enviadas dos ambulatórios, enfermarias e setor de urgência
como UTI e Pronto Socorro;
• As amostras recebem uma identificação e são cadastradas no
sistema;
• Em um tubo cônico graduado (10mL) é realizada a análise
química através de uma fita reativa que pode ser lida
manualmente ou com o auxílio de equipamentos;
Exame físico
• VOLUME: Alterações no volume urinário:
• Poliúria: aumento do volume urinário. Ocorre em diabetes
melito, diabetes insípidos, esclerose renal, rim amiloíde,
glomerulonefrite, uso de diuréticos, cafeína ou álcool que
reduzem a secreção do hormônio antidiurético;
• Oligúria: diminuição do volume urinário. Ocorre em estados de
desidratação do organismo, vômitos, diarréias, transpiração,
queimaduras graves, nefrose, fase de formação de edemas;
• Anúria: volume inferior a 50 ml em 24 h. Ocorre em obstrução
das vias excretoras urinárias, lesão renal grave ou diminuição do
fluxo sanguíneo para os rins (insuficiência renal aguda).
Exame físico
• COR:
• A cor da urina é devido a um pigmento denominado urocromo, que é um
produto do metabolismo endógeno, produzido em velocidade constante. A
coloração indica de forma grosseira, o grau de hidratação e o grau de
concentração de solutos.
• Coloração da urina normal: amarelo-claro e amarelo-citrino
• Condições que alteram a coloração da urina: Presença anormal de
bilirrubina amarelo-escuro ou âmbar;
• Urina com hemáceas: desde rosa, vermelho;
• Medicamentos: laranja – fanazpiridina, (pirydium), fenindiona (hedulin)
Vermelha – sene e ruibarbo (laxantes a base de antraquinona);
Castanho – nitrofurantoína (furadantin), metronidazol (flagyl),
Verde – metocarbamol (robaxin),
Exame físico
• ASPECTO: Refere-se a transparência da amostra de urina. A
urina normal, recém eliminada geralmente é límpida,
podendo apresentar certa opacidade devido a precipitação de
cristais, presença de filamentos de muco e células epiteliais
na urina de mulher.;
• Aspecto da urina: limpo, ligeiramente turvo,turvo e
acentuadamente turvo;
• Substâncias que provocam turvação: cristais, leucócitos,
hemáceas, bactérias, sêmen, linfa, lipídios, células epiteliais,
muco, e contaminantes externos ( talcos, medicamentos).
Exame químico
3°quadrante 4°quadrante
Leucócitos
/mL= 5+6+7+5
4
/mL= 22
4
Hemácias
/mL= 5+3+3+4
4
15 15
/mL= 4 4
3750 hemácias/mL
Microscopia óptica em câmara de Neubauer
Valores de referência:
Hemácias: até 10.000/mm3;
Leucócitos: até 10.000/mm3;
Os demais elementos insolúveis são quantificados
em raros, moderados, freqüentes e abundantes.
Sedimentoscopia urinária qualitativa
ou dismorfismo eritrocitário
Obs.:
É considerado marca patognomônica de lesão glomerular os achados
de Acantócitos e Codócitos;
O exame de Sedimentoscopia urinária qualitativa ou dismorfismo
eritrocitário somente pode ser realizado através de microscopia de fase;
Sedimentoscopia urinária qualitativa
ou dismorfismo eritrocitário
Figura 38. Hematúria não glomerular (A) e hematúria glomerular (B, C e D).
Elementos insolúveis urinários
Cilindros Celulares - hemáticos, leucocitários, epiteliais;
Cilindros Acelulares - hialinos, granulosos, céreos, lipoídico;
Cilindros pigmentares - hemoglobínicos e bilirrubínicos;
Cristais - São frequentemente achados na análise do sedimento
urinário, têm ligação direta com tipo de dieta e raramente
possuem significado clínico. Eles são formados pela precipitação
dos sais da urina submetidos a alterações de pH, temperatura e
concentração;
Cristais Não Patológicos: Urina ácida - ácido úrico, oxalato de
cálcio, urato amorfo. Urina alcalina - fosfato triplo (fosfato
amoníaco-magnesiano), fosfato amorfo, carbonato de cálcio,
fosfato de cálcio;
Cristais Patológicos - Leucina, Tirosina, Cistina, Colesterol,
Bilirrubina;
Elementos insolúveis urinários
Células Epiteliais - Frequentemente podemos encontrar
células epiteliais na urina, já que são partes do revestimento
do sistema urogenital;
Células de transição - originárias da bexiga e porção superior
da uretra;
Células do túbulo renal - sua presença indica lesão tubular;
Microrganismos – bactérias, fungos e parasitas;
Outros elementos - muco, contaminantes e espermatozoides.
Estes últimos podem ou não ser relatados na dependência da
padronização de cada laboratório.
Elementos insolúveis urinários