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Proteínas Plasmáticas

PROTEÍNAS
PROTO (grego): “primeiro” ou “mais
importante”

Nada ocorre em um ser vivo sem a


participação de pelo menos uma proteína.

Todas as proteínas são construídas com o


mesmo conjunto de 20 aminoácidos.
PROTEÍNAS
A partir dos diferentes aminoácidos podem ser
sintetizados:

• Enzimas
• Hormônios
• Anticorpos
• Músculos
• Penas
• Chifre
• Antibióticos
• Venenos de fungo
• Proteínas que controlam a expressão gênica
AMINO ÁCIDOS

AMINA Ácido carboxílico

São as unidades monoméricas das proteínas


Ácido
carboxílico

amino Cadeia lateral.


Dependendo dela, o aa.
se torna hidrofílico ou
hidrofóbico, polar ou
apolar.

Aminoácido em pH 7,0
A maioria das proteínas contém todos os 20
aminoácidos, mas em diferente ordem e
proporção.

Exceção: colágeno
(contém aa. especiais: hidroxiprolina e
hidroxilisina)
Classificação dos Aminoácidos
(quanto à polaridade do grupo R)

a) Apolares
(hidrofóbicos)

b) Polares (hidrofílicos)
- Básicos (carga positiva)
- Ácidos (carga negativa)
- Sem carga líquida
Aminoácidos com R apolar
serina tr

glicina alanina valina

prolina
prolina as

leucina metionina isoleucina


Aminoácidos com R apolar e aromático

Fenilalanina Tirosina Triptofano


Aminoácidos com R com carga positiva

H+

lisina arginina histidina


Aminoácidos com R com carga negativa

aspartato glutamato
Aminoácidos com R polar e sem carga

serina treonina cisteína

asparagina glutamina
Atuou como base Atuou como ácido

H+ H+
H+ H+ OH- OH-
H +
OH- OH-
H+ OH-
H+ H+ OH- OH-
H+
OH-
OH- OH-
pH Isoelétrico do Aminoácido (pI)

É o pH no qual o aminoácido está com carga neutra


(o composto formado se chama Zwitterion).

Acima do pI predomina a carga negativa.

Abaixo do pI predomina a carga positiva.


Reação de
condensação

ligação peptídica
Ser – Gly – Tyr – Ala – Leu

Ponta amino-terminal Ponta carboxila-terminal


Níveis Estruturais das Proteínas:

Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura


primária secundária terciária quaternária
Proteínas Totais

• ~ 3000 a 5000 proteínas/célula;

• Existem mais de 300 proteínas diferentes já


identificadas no plasma sanguíneo.
• Participam em vários processos fisiológicos, tais
como: anticorpos, carreadores de moléculas e íons,
enzimas, inibidores enzimáticos, fatores da
coagulação, entre outras funções.

• Apenas algumas são avaliadas rotineiramente


Proteínas Totais

A análise das proporções de suas frações tem


considerável valor na abordagem de desordens
agudas e crônicas, fornecendo informações
clinicamente úteis.
Proteínas Totais

Amostras mais usadas:

-sangue,
-urina,
-LCR,
-líquido amniótico, peritonial, pleural ou sinovial,
-saliva
-fezes
Proteínas Totais

• Funções:

- transporte
- manutenção da pressão coloidosmótica
- tamponamento de ΔpH
- imunidade humoral
- atividade enzimática
- coagulação
Proteínas Totais

A concentração das proteínas plasmáticas é


determinada por três fatores:

- Velocidade de síntese:
A maioria produzida no fígado. Cerca de
25g/dia num indivíduo de 70kg.

- Volume de líquido:
Cerca de 250g de proteínas são encontradas
no compartimento vascular de um homem de 70kg,
dando uma concentração ao redor de 7,0g/dL
Proteínas Totais

- Velocidade do catabolismo:
As proteínas totais são degradadas, liberando
aminoácidos para a síntese de proteínas
celulares.
Proteínas Totais
Portanto, a dosagem de proteínas totais fornecem
informações sobre o estado geral do paciente, referente à
nutrição ou doenças orgânicas graves (como nos casos de
perda de proteína).

O fracionamento das proteínas oferece informações


clinicamente mais úteis.

Valores de referência:
•Soro: 6 a 8 g/dL
•Urina: até 150 mg/dL
Proteínas Totais

Determinação das proteínas totais:

- Método do Biureto:
O cobre, em meio alcalino, reage com a
ligação peptídica formando um complexo de
coloração violeta.
Proteínas Totais
Fracionamento Eletroforético

A eletroforese de proteínas no soro é uma técnica simples


para separar as proteínas do soro.

É o teste de triagem mais utilizado para investigação de


anormalidades das proteínas séricas.

Em condições normais, são separadas cinco bandas do


soro: albumina, alfa-1, alfa-2, beta e gama globulinas.

Eventualmente, pode ser observada a presença da pré-


albumina.
Eletroforese de Proteínas
• Separação de proteínas é
baseado na migração de
proteínas carregadas em um
campo elétrico
catodo
• Geralmente executada em
géis de um polímero que
apresenta ligações cruzadas

– Poliacrilamida
anodo – Agarose
– Acetato de celulose
Visualização da Eletroforese

• Após a eletroforese, as proteínas


são visualizadas pela adição de
um corante
– Azul – Comassie (Comassie
brilliant blue)

• A densitometria pode ser usada


para a medida de faixas
individuais e para a disposição
gráfica de configurações
coradas de eletroforese
Fracionamento Eletroforético
Albumina

Proteína simples (não conjugada)


Sintetizada no fígado
~60% das Proteínas Totais

•Funções:
– Ativa na manutenção da
pressão oncótica do soro

– Transporte de íons (Mg2+,


Ca2+) e de substâncias
pouco solúveis (ácidos
graxos, bilirrubina, drogas)
Albumina

Meia vida de 15-19 dias;

Velocidade de síntese depende da ingestão


protéica e regulada por feedback negativo pelo
teor de albumina circulante;

Produção de cerca de 15g/dia


Albumina

Determinação da albumina:

- Método colorimétrico:
Verde de bromo cresol ou púrpura de
bromocresol

VR: 3,5 a 5,5g/dL

- Eletroforese
Albumina

• Hiperalbuminemia

- É rara
- Encontrada em casos de carcinomatose
metastática, desidratação aguda, diarréia,
estresse, febre reumática, meningite,
osteomielites, traumatismo, tuberculose,
hemoconcentração, entre outros.
• Hipoalbuminemia

- Redução da síntese: cirrose hepática e hepatite viral

- Aumento do catabolismo: infecção bacteriana grave, neoplasias


malignas, insuficiência cardíaca congestiva, doenças inflamatórias
e infecciosas crônicas

- Ingestão inadequada de proteínas: A síntese é reduzida a um


terço durante um jejum de 24h (desnutrição protéica)

- Perda protéica extravascular: Síndrome nefrótica (proteinúria


massiva) e enteropatia perdedora de proteínas
Albumina
Consequências da hipoalbuminemia:

- Edema facial, macroglossia, icterícia conjuntival


- Bradicardia, hipotensão, cardiomegalia
- Hepato-esplenomegalia, ascites
- Encefalopatias
- Atrofia testicular
- Ginecomastia, hipotermia
Globulinas
1- globulinas:

1- antitripsina (AAT)


Tem como função a inibição de várias
proteases provenientes dos neutrófilos.
Proteção contra destruição da parede alveolar.

VR: 20 - 60μmol/L
1- globulinas:
1- antitripsina:
• Síntese hepática
• principal componente da fração 1 ~ 90%
• Inibidora de proteases (elastase, colagenase)

•  leva a doença pulmonar degenerativa devido a


ausência de sua ação inibidora sobre as proteases
leucocitárias nos pulmões durante o período de
inflamação
•  ocorre nas reações inflamatórias, gestação e uso de
contraceptivos
1- globulinas:

Alfa1-glicoproteína ácida (AAG):


Tem como função primária inativar a progesterona, além de
interagir com algumas drogas.
O papel exato da AAG não é conhecido.

5 unidades de carboidrato ligadas a 5 cadeias polipeptídicas.

Aumentada na artrite reumatóide, Lúpus, queimaduras e


infarto.
Também aumenta na gravidez, câncer, pneumonia e outras
condições associadas com proliferação celular
1- globulinas:

Alfa1-Fetoproteína (AFP):

Usada para detectar defeitos de tubo neural em


fetos, examinado através do líquido amniótico.
Principal proteína fetal
Marcador tumoral
Concentrações muito altas em 80% dos casos
de carcinoma hepatocelular e certos tumores
gonadais em adultos.
1- globulinas:

Alfa1-Lipoproteína: HDL

Transportadora de lipídeos (colesterol)


Migra entre albumina e região 1
2- globulinas:

Haptoglobina (HAP): Transportadora de Hb para o


retículo endotelial para ser degradada.
Aumentada durante os processos inflamatórios e
diminuída em síndromes hemolíticas.

Alfa2-macroglobulina: Inibidora de proteases.


Aumentada durante a infância e na síndrome
nefrótica e está diminuída em hepatopatias
crônicas.

Ceruplasmina (CER): É fixadora de cobre. Diminuída


nas anemias e aumentada em neoplasias
malignas.
- globulinas

Transferritina (TRF): Transporta o ferro do


intestino até a medula óssea.
Está aumentada na depleção de ferro e
diminuída nas perdas protéicas e hepatopatias
crônicas.

Hemopexina (HX): Transporta o grupamento


Heme até o fígado.
- globulinas

Beta-lipoproteína: Lipoproteínas
– Pré-  (VLDL)
–  (LDL)

Complemento:
Termo coletivo para uma série de proteínas que
participam de resposta imune.
Resposta humoral, participa da via clássica do
complemento.
A deficiência resulta na redução da resposta a
infecções.
Fibrinogênio

Precursor da fibrina
Removido no processo de coagulação
Não aparece no soro
Na eletroforese do plasma aparece como uma
banda distinta entre  e  globulinas
 -globulinas

Anticorpos
Produzidas pelos plasmócitos da medula óssea como parte
da resposta imune
Plasmócitos são linfócitos B transformados após a exposição
a um antígeno estranho
•IgG: 80% (Neutraliza toxinas, ativa complemento)
•IgA: 13% (Secreções - antimicrobiano)
•IgM: 6% (1ª produzida na resposta imune)
•IgD: 1% (receptores de antígeno da superfície celular)
•IgE: 0,002% (Antialergênico e Antiparasitário)
 -globulinas
 -globulinas
• 2 cadeias polipeptídicas leves
idênticas ( ou )
• 2 cadeias polipeptídicas pesadas
idênticas
–  (IgG),  (IgA),  (IgM), 
(IgD) e  (IgE)
– 2 regiões funcionais
– Fab: reconhece e liga antígeno
– Fc: responsável pela interação
do sistema imune
(complemento e as células T
helper)
 -globulinas

• Imunoglobulinas:

IgG (1,2,3,4): 85% das Ig totais, atravessa a barreira


placentária.
VR: 800-1800mg/dL

IgM: 5-10% das Ig totais.


VR: 50-150mg/dL

IgE: importante papel na atopia e imunidade


antiparasitária
VR: 0-0,2mg/dL
 -globulinas

• Hipogamaglobulinemia:

- Imunodeficiências hereditárias
- Imunodeficiência adquirida: neoplasias
linfóides, terapia imunossupressiva
- Mieloma múltiplo, leucemia linfocítica crônica
- Crianças prematuras
- Drogas
 -globulinas
Globulinas

• (1) hipergamaglobulinemia em processo inflamatório;


• (2) e (3) fracionamento normal;
• (4) gama monoclonal no mieloma múltiplo.
 -globulinas
Proteína C reativa:
Recebeu esse nome por ser capaz de ligar-se ao
poliosídeo C na parede do Streptococcus pneumoniae
Estimula fagocitose na doença inflamatória
Liga-se a bactérias promovendo a ligação do
complemento, o que facilita a captura por fagócitos

após IAM, trauma, infecções, cirurgia ou proliferação


neoplásica
Indetectável em indivíduos sadios
Marcador não-específico de lesão tecidual, infecção ou
necrose celular associada com infarto ou malignidade
VR: 80-800μg/dL
Globulinas
• Perfis eletroforéticos patológicos:

Mau fornecimento protéico:


albumina , 1 e 2, , 
Perdas protéicas – Síndrome Nefrótica:
albumina , 1, 2, ,  (varia)
Hepatite crônica:
albumina, 
Hepatite aguda:
albumina ou normal, 1, 2 normal ou ,  e 
Cirrose:
albumina , 1,2 normal ou , , fusão das frações  e 

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