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• A história do surgimento de Estados veio de muito longe, na Grécia. Na época, os futuros estados
eram chamados de “Polis”, habitado por moradores, cidadãos políticos executores da atividade
cívica. Elas eram autônomas e construíam sua organização politica. Era a “Polis”, dos gregos, e a
República, dos romanos, que traduziam a ideia de Estado, principalmente pelo aspecto do vínculo
comunitário de ordem política e de cidadania.
• A zona contígua não pode estender-se para além de 24 milhas contadas das linhas de
base que servem para medir a largura do mar territorial. Nele o estado costeiro pode
tomar medidas de fiscalização necessárias a prevenir ou reprimir infracções (Art. 33⁰
da Convenção de 1982, relativamente ao Mar)
• A Zona económica exclusiva, por seu turno não pode estender-se para além de 200
milhas (Art. 57⁰ da mesma convenção), ela esta ligada à um conjunto de poderes
relativos aos recursos naturais, à exploração e ao aproveitamento económico.
Poder Político
Funções do Estado
• Como já atrás tínhamos visto, entre o poder e a legitimidade existe
uma relação de eficácia, isto é, o poder será tanto mais consentido,
quanto mais legítimo se mostrar. Necessitando o Estado de alargar, ou
de pelo menos, de manter a sua base de apoio, terá, para isso que
desenvolver um conjunto de actividades que tendo em vista a
consecução de certos objectivos (fins), consigam congregar à sua
volta o maior número de elementos da colectividade.
• Chamamos funções de Estado ao conjunto de actividades por este
desenvolvido, com vista à realização de outros fins.
• Assim, alguns autores marxistas distinguem três tipos de funções de
Estado: a função tecno-económica, a função propriamente política,
que atua ao nível da luta política de classes, e a função ideológica,
cuja finalidade é inserir os homens nas atividades práticas que
suportam a estrutura do Estado.
• Mas, em virtude de, para os marxistas, o Estado desempenhar o papel
de aglutinador da sociedade, mantendo os conflitos de classes a um
nível que permitam a sobrevivência de uma determinada formação
social, é natural que a sua função seja, uma função de “ordem”, é
nesse sentido que eles subordinaram as funções tecno-económicas e
ideológicas à função propriamente política.
• Outro autor, “Giorgio delVecchio”, na obra “O Estado e o Direito”refere a existência de 3
funções: a legislativa, a executiva e a judicial.
• Para Roland More, em “O Estado e as Instituições”, são quatro as funções: a governativa, a
legislativa, a administrativa e o jurisdicional. As duas primeiras são de natureza política,
repartindo-as pelo Governo e pelo Parlamento em maior ou menor grau. A função
administrativa visa assegurar a gestão de certas “coletividades territoriais”, ou de
“organismos públicos”, finalmente, a função judicial exercida por magistrados, cuja missão é
fazer e aplicar as leis, dirimindo questões entre os cidadãos ou entre estes e o Estado.
• Em conclusão, podemos dizer, que apesar das diferentes orientações ideológicas dos
autores que atrás citamos, há uma terminologia adotada.
• Ou seja, a terminologia apresentada por “Giorgio delVecchio”, onde classifica as funções do
Estado em:
• - Função Legislativa
• - Função Administrativa ou Executiva
• - Função Judiciária
Condições para o exercício do Poder Político
• Como já atrás tínhamos referido, uma das condições para o exercício do
poder político é a legitimidade, defendida por Max Weber, em que ele
defende a existência de três tipos de dominação legítima; a dominação
legal, a tradicional e a carismática.
• Outra condição indispensável ao exercício da atividade do Estado é a
soberania.
• Estado Romano
• Roma constituiu-se pelo agrupamento das famílias e das gentes, as quais são unidas pelo culto dos
antepassados
• Os traços essenciais desse tipo de Estado são:
• - Consciência da separação entre o poder público e o poder privado
• - A consideração como direitos básicos do cidadão romano não apenas o direito de eleger, ou de
acesso as magistraturas, como também direito ao casamento legítimo, celebração de actos jurídicos.
• - Desenvolvimento da noção do poder político, como o poder supremo e uno
• Até o Estado atingir o estatuto do Estado Moderno, podemos considerar que ele evoluiu no seguinte
sentido: Estado Estamental, Estado Absoluto, Estado Policia, Estado Constitucional e o Estado Social
de Direito.
• Estado Estamental- ou monarquia limitada pelas ordens, é uma forma política de transição até o
Rei ganhar força e a monarquia se tornar absoluta.
• De facto o rei tem a legitimidade como a efectividade do poder central, mas tem de contar com os
estamentos ou ordens vindos da Idade Media, que são os Parlamentos, Estados Gerais, Dietas ou
Cortes.
• Trata-se assim de uma Monarquia de Equilíbrio