Вы находитесь на странице: 1из 42

Complexo Hospitalar Governador Tarcisio Burity

Ortopedia e Traumatologia
Residência Médica

Reunião Clínica
FRATURAS DE
ANTEBRAÇO
MR1. DAVID PIERRE LUCENA MATIAS
INTRODUÇÃO
• Incidência:
• 0-4:10.000
• 80% ocorrem em crianças
• Maioria no sexo masculino (63-91%) e < 40 anos
• > 50% ocorrem em homens de 15-39 anos
• Sexo feminino: baixa incidência durante a vida, leve pico aos 70 anos
INTRODUÇÃO
• “Articulação funcional” → importância da prono-supinação
• Nenhum local do corpo se beneficiou tanto com a fixação com placa do que o
antebraço do adulto
• 1% de todas as fx
• 4/5 em cças.
• No adullto:
• 63-91% em homens, principalmente <40a
• 13% Monteggia, 23% Galeazzi
• 11- 47% Fx Expostas (rádio isolado ou AB)
• Fx tipo A (traço simples): 86,4%
Anatomia
• Funciona como uma
articulação
• O rádio roda sobre a ulna
• Proximal: cápsula e lig.
Anular
• Distal: cápsula, lig RU volar
e dorsal e FCT.
ANATOMIA
• Membrana interóssea
• Banda central responsável por
71% da estabilidade
• Proximal do radio para distal na
Ulna
ANATOMIA
• Proximal: 13,1˚ medial e 13,1˚ anterior
• Distal: 9,3˚ lateral e 6,4˚ posterior
• Ápice em 60% da distância tb bíceps e
RUD
• Reconstruir a curvatura do rádio:
• diretamente relacionada com bons
resultados/pronosupinacao
• Arco radial (método de Schemitch) -> alt. e
loc.
• Melhores resultados se diferença <1,5mm ou
9o em relação ao contra-lateral
• Arco ulnar: apice posterior em toda a
extensão
ANATOMIA
• Face Dorsal é a face de tensão radial e
ulnar.

• Grupo supinador/extensor
• Grupo pronador/flexor
Desvios

• 3 músculos fazem a união entre radio e


ulna
• Supinador, pronador quadrado e
pronador redondo
• Aproximam os ossos em caso de fratura
ANATOMIA
• Desvio no rádio → diferença de
forças entre o bíceps/supinador
e pronador redondo
• Fratura entre eles: grande
supinação do fragmento proximal
• Abaixo do PR: fragmento proximal
com pouca supinação e neutro
MECANISMO DO TRAUMA
• Necessário um grau significativo de
energia
• Trauma direto (mais comum)
• Associado a acidente de trânsito ou agressão
• Grande lesão de partes moles e fraturas expostas
• FAF
• Perda óssea, lesão NV
• Queda
• Lesão esportiva → menos comuns
• Fratura isolada da ulna por golpe direto
• Fratura do cassetete (nightstick)
• Mais estável que as demais, especialmente se
<50% deslocamento e <10-8 graus angulação.
MECANISMO DE TRAUMA
• Indireto → dobramento (bending) vs torcional

• Bending - Fx mesmo segmento/Monteggia


• Torcional - Fx diferentes segmentos + lesões ligamentares / Galeazzi/ Essex-Lopresti

• Extensão punho + pronacao: Galeazzi

• Hiperpronação: Monteggia BADO I


• Hipersupinação + hiperextensão do cotovelo: Monteggia BADO II
EXAME FÍSICO
• Geralmente desviadas – ação muscular e energia do trauma
• Avaliação neurológica e vascular detalhada
• Avaliação dos tecidos moles
• Síndrome Compartimental – extensão passiva dos dedos + déficit
neurológico
• 3a fratura que mais causa
• Padrões de lesões associadas: Monteggia / Galeazzi / Essex-Lopresti
• Incidência: Galeazzi > Monteggia > Essex -Lopresti
LESÕES ASSOCIADAS
• Mais comum ortopédica: lesões do MS ipsilateral.

• Mais comum não ortopédica: TCE e lesão de nervos periféricos.

• Podem ocorrer lesões do MR e Tendão bíceps.


MONTEGGIA
• Fx ulna proximal + Lux cabeça rádio
• Lesa a mb interossea da Fx para proximal
• Desvio da cabeça é no mesmo sentido do ápice
da deformidade da Fx ulnar
• 1- 2% das fx de AB
• Dor no cotovelo, bloqueio de flexão e prono-
supinação
• BADO II (posterior): + comum (em adultos)
• 17% com lesão do interósseo posterior
• Associado com lesões mais graves
• tríade terrível
• Dificuldades redução → interposição
Lig.Anular.
GALEAZZI
• Até 7% das fraturas do AB
• Fx rádio (normalmente na junção 1/3
médio e distal )+ Lux RUD
• ANTEBRAÇO PRONADO + CARGA AXIAL
• Lesão da FCT
• Achados radiográficos sugestivos de lesão
da RUD
• Fx da base do estilóide da ulna
• Aumento do espaço entre radio e ulna no AP
• Deslocamento do rádio em relação a ulna no
perfil
• Encurtamento relativo do rádio >5mm
• Complexa e rara
• Dissociação R-U
ESSEX-LOPRESTI
• Queda mão espalmada
• Migração proximal do rádio
• Lesão da RUD e MI
• Normalmente associada a fx
da cabeça do rádio
EXAMES DE IMAGEM
• Radiografia AP e Lateral
• Sempre incluir cotovelo e punho
• Regra de McLaughlin
• Linha pela diáfise e cabeça do
rádio sempre passa no centro do
capítulo
• RNM- Lesões da FCT
• TAC - PSA
CLASSIFICAÇÃO – AO (22) [ANTIGA]
• A – Simples

1 = ulna fraturada, rádio intacto


2 = rádio fraturado, ulna intacta
3 = ambos os ossos
CLASSIFICAÇÃO – AO (22) [ANTIGA]
• B: cunha

1 = ulna fraturada, rádio intacto


2 = rádio fraturado, ulna intacta
3 = um osso cunha, outro simples ou cunha
CLASSIFICAÇÃO – AO (22) [ANTIGA]
• C: complexa

1 = ulna complexa, rádio simples


2 = rádio complexo, ulna simples
3 = ambos complexos
CLASSIFICAÇÃO AO

TRAÇO SIMPLES
CUNHA

SEGMENTADA
CLASSIFICAÇÃO
• MONTEGGIA = BADO
• AO 2U2A/B
• Tipo I: desvio anterior (mais comum
crianças)
• Tipo II: desvio posterior ou
posterolateral (mais comum adultos
- 80%)
• Tipo III: desvio lateral ou
anterolateral (quase exclusivo de
crianças)
• Tipo IV: anterior com Fx rádio no
mesmo nível (exclusivo de adultos)
CLASSIFICAÇÃO BADO
• Bado II: associada a piores resultados
• Fratura da cabeça do rádio e coronóide
• Mais complexa, afetando a estabilidade
• Subclassificaçao:
CLASSIFICAÇÃO
• GALEAZZI
• TIPO 1: fratura do rádio até 7,5cm da superfície articular do rádio distal
(maior chance de instabilidade da ARUD)
• TIPO 2: Fx do radio mais de 7,5cm proximal a ARUD
• ESSEX-LOPRESTI
• EDWARDS-JUPITER
• TIPO 1: Fx CR com desvio
• TIPO 2: Fx CR cominuida
• TIPO 3: Fx antiga com migração proximal do rádio irredutível
Classificação de Resultados
Resultado Perda de ADM

Excelente: < 10° FE e <25% PS


Satisfatório: <20° FE e <50% PS
Insatisfatório: >30° FE e >50% PS

( PS Normal 80-0-80 )
Quest. Funcional DASH. Maior, Pior
TRATAMENTO CONSERVADOR
• Redução fechada + gesso – até 92% de maus resultados
• Não existe tratamento conservador para fratura deslocada dos 2 ossos do
antebraço

• Fratura isolada da ulna - pode


• Desvio < 50%
• Angulação < 10˚
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• QUANDO? O mais rápido!
• A menos que não tenha condições locais ou sistêmicas…

• INDICAÇÕES
• FX DESVIADA 2 OSSOS
• FX 1 OSSO COM DESVIO ANGULAR, TRANSLACIONAL OU ROTACIONAL
• MONTEGGIA/GALEAZZI/ESSEX-LOPRESTI
• FX EXPOSTA
TRATAMENTO
CIRÚRGICO
• RAFI COM PLACA E PARAFUSOS (ouro)
• 6 corticais cada lado
• PINAGEM PERCUTÂNEA (FK)
• Não fazer…
• HASTE IM
• Atualmente para PSA/pode na aguda
• FIXADOR EXTERNO
• Apenas se perda óssea / partes moles
• Colocar na ulna
• FRATURA EXPOSTA
• RAFI
• QUAL OSSO 1˚?
• O menos cominuido
• Se ambos ruins, rádio 1o
• ENXERTO:
• Se perda cortical > 1/3
• Não colocar no espaço interósseo
MONTEGGIA
• RAFI
• Reposicionamento anatômico da cabeça do rádio
• Redução anatômica da ulna (qqr desvio compromete CR)
• Após fixação da ulna geralmentea CR reduz
• Conferir estabilidade
• Não reduziu
• Interposição do ligamento anular
• Redução aberta com acesso de Kocher
GALEAZZI
• RAFI rádio • Interpõe: Ext. Ulnar Carpo/Ext. Dedo
mínimo --> abriu para reduzir REPARA
• Confere RUD FCT
• Fixa com 2 FK da ulna para o rádio
com AB em supinação por 6 semanas
• 39% complicações
• Ou fixação do estilóide da ulna
• Mais comum: lesão nervosa (n. radial)
• ROCKWOOD
• --> deslocada dorsal - imob supinada
• --> deslocada volar - imob pronada • Fixou Radio
• --> pode reparar e imobilizar em neutro • -> RUD Estável : imobilização
ou avaliar estab. Rotacional no • --> RUD instável: FK com ou sem reparo FCT
intraoperatio. • --> RUD instável com Fx base est.ulnar: Fix
estiloide
Essex-Lopresti
• Ganhar comprimento rádio e restaurar RUD
• RAFI ou prótese na CR
• Abordar todas as lesão simultaneas – fx diafise rádio (RAFI), lesões ligamentares do
cotovelo…

• Se RUD estável, imobilizar em supinação por 3 semanas


• Se instável, FK.

• Redução aberta CR se necessário.

• Casos tardios – encurtamento da ulna ou Sauve-Kapandji


ACESSOS CIRURGICOS
• HENRY
• Melhor cobertura dos tecidos moles
• Contorno osso plano
• Menor irritacão – RMS
• Dificuldade nas lesão proximais
• TOMPSON
• Melho para 1/3 médio e proximal
• Pior cobertura de tecidos moles
• Também tem risco de lesão
iatrogênica do nervo interósseo
posterior
COMPLICAÇÕES
• SD COMPARTIMENTAL
• LESÃO NEUROVASCULAR
• INFECÇÃO
• RETARDO DE CONSOLIDAÇÃO
• PSEUDO ARTROSE
• REFRATURA
• SINOSTOSE RADIO-ULNAR
FRATURA DE
ANTEBRAÇO NA
CRIANÇA
CENTROS DE OSSIFICAÇÃO
• 1 ano : Rádio distal
• 4 a 6 anos : rádio prox e ulna distal
• 9 anos : ulna proximal
• 15 anos : rádio e ulna prox
• 18 anos : rádio e ulna distais
EPIDEMIOLOGIA
• São a 3ª fx mais comum da infância:
• 1ª é RD e a 2ª SC
• Refratura mais comum da infância
• Até 11 ou 12 anos a incidência é similar
• Após os 13 anos 2x mais em meninos
• Localização
• 1/3 distal – 75%
• 1/3 médio – 15%
• 1/3 proximal – 5% (mais proximais em mais velhos)
• Monteggia e complexas – 5%
EPIDEMIOLOGIA

• As 2 causas mais comuns: queda de cama elástica e ”monkeybar”


MECANISMO DE TRAUMA
• Trauma direto
• Trauma indireto
• Queda com mão estendida
• Rádio fratura antes
• Crianças mais novas - Diafisárias (porosidade óssea)
• Crianças mais velhas – Metafisária (transição diáfise-metáfise mais
definida)
CLASSIFICAÇÃO AO
• IGUAL A DO ADULTO
CLASSIFICAÇÃO PRÁTICA
• Radio-ulnares intactas
• Tipo
• Deformidade plástica
• Galho-verde
• Completa
• Desvio
• Dorsal (ápice volar)
• Volar (ápice dorsal)
• Nível
• 1/3 proximal
• 1/3 médio
• 1/3 distal
• Radio-ulnares luxadas
• Proximal - Monteggia
• Distal – Galeazzi
Obrigado

Вам также может понравиться