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PROCESSO DE RETIFICAÇAO

A operação de retificação tem como principais


características: possibilidade de obtenção de tolerâncias
apertadas (entre IT4 e IT6 e tolerância geométrica
compatível) e de baixas rugosidades (Ra de 0,2 a 0,6 m);
baixa capacidade de remoção de cavaco. Assim, em geral
é um processo de acabamento.

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Também pode ser utilizado para usinagem em larga escala,
com grande remoção de materiais ou mesmo apenas para
corte de materiais, como:

-Materiais endurecidos
-Materiais não metálicos como carbonetos, ceramica e vidro
-Corte de mármore, granito e concreto
-Acabamento em solda
-Limpeza de superfícies de metal

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Algumas vezes, a retificação também é utilizada como
uma operação intermediária, para gerar superfícies de
referência para outras operações, mas na maioria das
vezes é a ultima operação a ser realizada em uma dada
superfície. Então, o processo de retificação requer
bastante atenção, pois se a peça for danificada nesta
operação, todo o custo acumulado nas operações
anteriores não poderá ser recuperado.

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Interação entre grãos abrasivos com uma peça

Emprego de altas velocidades

Profundidade de penetração pequena

Superfícies retificadas: são as mais finas e lisas produzidas


por usinagem

Tolerâncias dimensionais entre IT4 e IT6

Tolerância geométrica compatível

Baixas rugosidades (Ra de 0,2 a 1,6 m)


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Retificação – fenômeno – mecanismo de formação do
cavaco

vc
grão

rebarba cavaco

A – atrito
B – Riscamento
C – Corte
A B C
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A ferramenta de retificação é denominada rebolo. O rebolo
é um corpo, em geral cilíndrico, formado pelo material
aglomerante e grãos abrasivos, que entram em contato
com a peça realizando a usinagem. Assim, cada grão
abrasivo retira uma quantidade minúscula de material da
peça, o que confere a retificação a possibilidade de
obtenção de tolerâncias bastante apertadas.

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Os cavacos tem dimensões bem reduzidas e a velocidade
de corte é muito alta, cerca de 3600 m/min (60 m/s).
Assim, o processo se caracteriza como uma usinagem de
acabamento. O processo tem grande semelhança com o
fresamento, no entanto, os grão abrasivos (ferramentas de
corte) tem geometrias diferentes e, portanto, ação de corte
diferente.

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Classificação e Descrição dos Processos

A) Segundo a Dureza da Peça Usinada:

retificação mole ou verde - realizada antes do tratamento


térmico para gerar superfícies precisas que sirvam de referência
para outras operações de usinagem;
retificação dura - realizada depois do tratamento térmico, com a
peça já endurecida, com o fim de conferir as dimensões finais a
peça usinada;

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B) Segundo a Superfície a ser Usinada:

-entre pontas -de mergulho


-Externa -longitudinal

Retificação Cilíndrica (ou passagem)

-mergulho
-sem centros -longitudinal
(ou passagem)
-Interna

Retificação Plana -Tangencial


-Frontal
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Retificação de Perfis
Retificação Cilíndrica Externa entre Pontas

A peça é fixada pelos seus dois extremos, em geral utilizando-se


de contra-pontos. Nos dois casos (de mergulho ou longitudinal),
tanto a peça quanto o rebolo possuem movimento de rotação.

Rebolo

Peça

Figura 1 - Retificação Cilíndrica Externa Longitudinal entre Pontas

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Na retificação de mergulho, também chamada de retificação com
avanço de penetração, o rebolo executa movimento de avanço
numa direção perpendicular a superfície retificada.

Rebolo

Peça

Figura 2 - Retificação Cilíndrica Externa de Mergulho entre Pontas

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Em geral, a peça possui somente movimento de rotação podendo,
no entanto, apresentar um pequeno movimento longitudinal. O
rebolo, em geral, é mais largo que o comprimento da superfície
que está sendo retificada e o processo é mais rápido e econômico
que o anterior. Pode-se fazer a retificação de várias superfícies
simultaneamente, com diversos rebolos montados um ao lado do
outro, separados por anéis, ou uma superfície de cada vez.

Este processo também permite a usinagem de perfis variados,


bastando para isso dar a forma adequada ao rebolo.

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Retificaçao Cilíndrica Externa sem Centros (Centerless)

Rebolo de
corte
Peça

Rebolo de
arraste

Cunha

Figura 3 - Retificação Cilíndrica sem Centros


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A retificação é mais fácil e mais rápida (não se perde tempo com a
colocação e retirada da peça da máquina e com aproximação e
afastamento do rebolo), porém menos precisa e não pode ser feita
em peças que apresentem muitos escalonamentos.

Os dois eixos dos dois rebolos são levemente inclinados um em


relação ao outro, com ângulo de inclinação de 1 a 3 graus, para
possibilitar o arraste da peça no sentido longitudinal (sentido de
avanço da peça).

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Retificaçao Cilíndrica Interna

Peça Rebolo

Figura 4 - Retificação Cilíndrica Interna


O fato da retificação interna exigir que o rebolo fique em balanço, causa
maior imprecisão no processo, devido a deflexão do eixo porta-rebolo.
Também, a necessidade de se ter um rebolo com diâmetro pequeno para
poder entrar no furo a ser usinado, faz com que sua rotação tenha que ser
bastante alta.
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Retificaçao Plana

Divide-se em retificação plana tangencial e frontal. Na retificação plana


tangencial o eixo do rebolo é paralelo à superfície retificada. A mesa
executa um movimento de avanço alternativo e um movimento de avanço
transversal, enquanto o rebolo executa o movimento em profundidade.
Este tipo de retificação plana é mais lento e muito usado para a retificação
de peças grandes de baixa produção.

Na retificação plana frontal o eixo do rebolo é perpendicular à superfície


retificada. Em geral, o rebolo é bem maior que a peça, o que dispensa o
avanço transversal e possibilita a retificação de diversas peças
simultaneamente.

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Figura 5 - Retificação plana tangencial

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Rebolo

Peça

Figura 6 - Retificação plana frontal

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Características do Rebolo

Os elementos que precisam ser especificados na escolha de um


rebolo são:

• material do grão abrasivo


• tamanho do grão
• dureza do rebolo
• estrutura do rebolo
• tipo de liga aglomerante
• formato do rebolo

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O Material Abrasivo

A escolha do abrasivo depende de vários fatores, como por


exemplo a afinidade química entre o grão abrasivo e o
material da peça, dureza do material da peça.

Limite de Afinidade química


Abrasivo Adequado para
estabilidade térmica com
Óxidos
Óxido de alumínio
2000 Vidros Aços de todas as
Nitreto de boro cúbico qualidades
1370 Cerâmicas
(CBN)
Rochas
Aços com carbono
Carboneto de silício 1300 Materiais que
saturado, ferro fundido,
assimilam carbono.
Diamante 900 óxidos (vidros,
Ex.: aço baixo carbono
cerâmica, etc.)

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O Material Abrasivo

Abrasivo Knoop number Utilização

Mais tenaz do que que o Al2O3,


Al2O3 2100 – 3000 utilizado para aços e materiais
de alta resistência

Materiais não ferrosos, não


metálicos, ferro fundido,
SiC 2500 – 3000
carbonetos, materiais
endurecidos
Aços endurecidos e aços
CBN 4000 – 5000 ferramentas, aço inoxidável,
superligas, revestimentos duros

Metais não ferrosos, dressagens


Diamante 7000 – 8000
de rebolos
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O Material Abrasivo

O óxido de alumínio tem grande estabilidade química e


resiste a altas temperaturas, enquanto o diamante, que é o
mais duro, apresenta baixa resistência à temperatura.
-óxido de alumínio: aços macios até ligados, retificação a
alta velocidade, retificação a seco;
-nitreto de boro: aço-rápido, aços temperados (até 60 HRC);
-carboneto de silício: aços inoxidáveis (com fluido), ferro
fundido cinzento, materiais não metálicos;
-diamante: materiais cerâmicos, vidro, fofo cinzento, metais
duros e ligas metálicas aplicadas por pulverização.
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O Material Abrasivo

A - Óxido de Alumínio Marrom


todos os tipos de aço (exceto daqueles sensíveis ao calor)

PA - Óxido de Alumínio Rosado


alta capacidade de manutenção de perfil em aços de alta
dureza e sensíveis ao calor

AA - Óxido de Alumínio Branco


aço com alta resistência à tração, altas durezas e sensíveis
ao calor.
Fonte: Carborundum

AX - Abrasivo Óxido de Alumínio Monocristal


operações de precisão

SG – Seeded Gel (óxido de alumínio cerâmico).


alta precisão em materiais de difícil retífica 23
O Material Abrasivo

ZC - Abrasivo Óxido de Alumínio Zirconado


desbaste onde a pressão de trabalho é baixa

ZA - Óxido de Alumínio Zirconado


desbaste de materiais ferrosos, onde são exigidas altas
taxas de remoção

HZ - Óxido de Alumínio Zirconado


desbaste de materiais ferrosos, em máquinas automáticas
com alta pressão de contato e altas taxas de remoção

C - Carbeto de Silício Preto


materiais ferrosos com baixa resistência à tração, não-
Fonte: Carborundum

ferrosos em geral e materiais não-metálicos.

GC - Carbeto de Silício Verde


retificação de carbeto de tungstênio e alguns aços de
altíssima dureza. 24
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Retificação – ferramentas – tamanho do grão (granulometria)

Tamanho de um abrasivo é identificado por um número


que representa a granulometria, que é função do tamanho
da abertura de uma peneira que seria utilizada para
separar os grão por tamanho. Quanto menor o tamanho da
peneira, maior o número que representa a granulometria.

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Classificação:
 Pelo número de malhas por polegada linear da peneira de
classificação
 Ex: grão 60 passa na peneira de 60 malhas por
polegada, mas é retido na de 61 ou mais.

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Os abrasivos são então agrupados em 4 categorias:

grosso 10, 12, 14, 15, 20 e 24

médio 30, 36, 46, 56 e 60

fino 70, 80, 90, 100, 120, 150 e 180

Muito fino 220, 240, 280, 320, 400, 500 e 600

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Escolha:
 Grãos grossos (4 a 24)  materiais moles, dúteis ou
fibrosos; para desbaste; quando não se exige bom
acabamento superficial
 Grão finos (70 a 600)  materiais duros ou quebradiços;
quando se deseja um bom acabamento superficial;
pequenas áreas de contato

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Retificação – ferramentas – dureza

A dureza de um rebolo significa a força que mantém os


abrasivos. Depende do tipo e quantidade de ligante, a
estrutura do rebolo e a quantidade de abrasivo.
Retificação – ferramentas – dureza

Classificação ABNT:
 E–F–G rebolos muito moles
 H–I–J–K rebolos moles
 L–M–N–O rebolos de dureza média
 P–Q–R rebolos duros
 S–T–U–V rebolos muito duros
Retificação – ferramentas – dureza

Rebolos moles são geralmente utilizados para usinagem


de materiais duros e vice-versa. Na retificação de
materiais duros, os grão se desgastam rapidamente,
causando um aumento das forças que removem o grão
facilmente. Em contraste, quando um rebolo duro é
utilizado para usinagem de um material mole, os grão
permanecem no rebolo por um maior período de tempo.
Retificação – ferramentas – dureza
Retificação – ferramentas – dureza

Durante a retificação, dependendo dos parâmetros de


corte, o rebolo se comporta como se fosse mais duro ou
macio do que sua classificação.

Variável Efeito

Aumento da velocidade da peça Macio

Aumento da velocidade do rebolo Duro

Aumento do diâmetro da peça Duro

Aumento do diâmetro do rebolo Duro


Retificação – ferramentas – estrutura
Classificação:
 1 a 4 rebolo com bastante abrasivo
(estrutura fechada)
 5 a 7 estrutura média
 8 a 12 estrutura aberta
 Acima de 12 rebolos com poucos grãos
(pouco abrasivos)
Quanto mais aberta for a estrutura, mais grosseiro será o acabamento

Espaçamento Espaçamento Espaçamento


denso médio aberto
Retificação – ferramentas – estrutura

Os vazios entre grãos tem que ser grandes o suficiente para


alojar os cavacos durante a usinagem
Retificação – ferramentas – ligas empregadas
Vitrificado
 Composição: materiais cerâmicos

 Característica: manutenção de perfil durante o processo

de retificação
 Uso: operações de precisão

Resina
 Composição: resina fenólica

 Característica: absorção de impacto

 Uso: rebarbação e desbaste

Borracha
 Composição: borracha sintética e natural

 Uso: operação centerless, como rebolo de arraste


V10W Liga utilizada para os abrasivos em óxido de alumínio,
podendo ser utilizada para 33 e 45 m/s.
V11 Liga utilizada para os abrasivos em óxido de alumínio, podendo
ser utilizada para 33 e 45 m/s. Indicado para operações de altíssima
precisão e manutenção de perfil (virabrequim, eixo comando, canais).

V40W Liga utilizada para os abrasivos em óxido de alumínio,


podendo ser utilizada para 33 e 45 m/s. Indicado para operação de
afiação.
VDW Liga utilizada para os abrasivos em carbureto de silício,
podendo operar até 33 m/s. Indicado para operações de desbaste.

VRW Liga utilizada para os abrasivos em carbureto de silício,


podendo operar até 33 m/s. Indicado principalmente para operações
de afiação de brocas de mineração.
VGW Liga utilizada para os abrasivos em carbureto de silício,
podendo operar até 33 m/s. Indicado para operações em geral.
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B - RESINA É uma liga composta basicamente de resina
fenólica. Sua principal característica é absorção de
impacto. É amplamente empregada nas operações de
rebarbação e desbaste.
BB Liga para operações Flute e Thread Grinding (rosca e canal
de brocas e machos), podendo operar em até 60 m/s.
BF - BFA Liga para operações Flute e Thread Grinding (rosca
e canal de brocas e machos), podendo operar em até 80 m/s.
BP Liga para operações de precisão, indicada para operações
Roll Grinding, Disc Grinding e Centerless.
BPA Liga similar à BP, com tratamento especial que proporciona
maior produtividade e durabilidade.
BDP Liga para operações Disc Grinding de precisão sem
refrigeração ( à seco ).
BDD Liga para operações Disc Grinding de desbaste.
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B5 Liga para operações de desbaste pesado: pendular, portátil,
pedestal e Disc Grinding de desbaste, podendo operar em até 60 m/s.
B5F Liga para operações de desbaste pesado: pendular, portátil,
pedestal e Disc Grinding de desbaste, podendo operar em até 60 m/s.
BNSP Liga para operações de Disc Grinding. Sua principal
característica é ação de corte rápida e macia, com alta remoção de
material e redução no nível de queima.
B58 Liga para operações de desbaste pesado: pendular, pedestal
e portátil. Possui dois tipos: B58 para operações em até 48 m/s B58F
para operações em até 60 m/s.
BCH - BCH4 Sistema de ligas usados em rebolos prensados a
quente. Extremamente resistentes, recomendados para operações de
desbaste em máquinas automáticas.
BNF-BCA Sistema de ligas para discos de corte especiais,
conjungando durabilidade e friabilidade, evitando queima. Abrange
todas as operações para discos de corte.
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B - Borracha É obtida a partir de borracha sintética e
natural. Sua principal aplicação é utilização na operação
centerless, como rebolo de arraste.
RW Liga para operações Centerless de arraste, podendo operar até
33m/s e operação de talonagem até 70m/s.

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FACE - Indica a geometria de trabalho de um rebolo. Abaixo algumas das
faces mais utilizadas conforme normas da ABNT:

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FORMATOS - Existe uma grande diversidade de formatos. Os mais
utilizados, conforme as normas da ABNT, são mostrados abaixo:

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Copo reto:
Afiação de fresas frontais, de topo,
e cilíndricas, de machos, cabeçotes
porta-bits

Com rebaixo dos 2 lados

Copo cônico:
Afiação de fresas angulares, frontais e de
topo, rebaixadores, brocas de 3 e 4
arestas cortantes
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O armazenamento deve ser feito de maneira que possibilite
a seleção e a fácil retirada dos rebolos sem danificar ou
alterar a disposição dos demais. Sistema semelhante deve
também ser usado para rebolos já parcialmente usados. As
prateleiras para tal fim devem ser projetadas de maneira
que atendam às necessidades do uso.

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•Use sempre os rótulos, pois eles permitem distribuir
uniformemente a força de aperto.
•Em rebolos vitrificados, faça o teste de som. Este ensaio
deve ser feito batendo levemente na lateral do rebolo com
uma ferramenta de madeira ou plástico. Um som semelhante
ao de um sino indica que o produto não sofreu dano e pode
ser montado (vide norma ABNT - NB 33).
•Verifique sempre os flanges, pois eles devem ser idênticos,
sem rebarbas e nunca inferiores a 1/3 do diâmetro do rebolo.
•Aperte os parafusos e porcas somente o necessário para
fixar o rebolo entre os flanges.

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•Nas máquinas de pedestal ou bancada, a distância entre a
mesa de apoio e o rebolo não deve ser maior que 3 mm.
Isso evita que a peça seja tragada pelo rebolo, ocasionando
o travamento.
•Quando da montagem, o rebolo deve deslizar livremente
pelo seu furo sobre o eixo da máquina ou sobre o guia do
flange fixo, sem interferência.
•Após a montagem, deixe o rebolo girar livremente para
aliviar as tensões.
•Quando houver refrigeração, seu jato deve ser direcionado
para o ponto de contato do rebolo e a peça-obra, no final da
operação o jato sempre deve ser desligado antes do rebolo.
•Não utilize a face lateral de rebolos retos. Isso provoca
esforços de flexão que podem ocasionar a quebra.
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Especificando um Rebolo

A especificação de um rebolo segue o padrão mostrado abaixo:

D x A x F ART 38A 36 Q VS

A especificação é formada por três blocos principais:

1) O primeiro bloco (D x A x F) apresenta as dimensões do


produto onde:
D corresponde ao diâmetro externo (mm),
A corresponde a altura (mm) e
F corresponde ao diâmetro do furo
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2) O segundo bloco (A RT) mostra as características geométricas
onde:

A primeira letra que no nosso exemplo é "A" corresponde ao


perfil do rebolo e
O par de letras seguinte que no caso é "RT" corresponde ao
formato do rebolo

3) O terceiro bloco (38A 36 Q VS) mostra a especificação do


grão utilizado. Aí temos:

O primeiro conjunto de símbolos, "38A", no exemplo mostra o


tipo de abrasivo.
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Após, temos a granulometria que no nosso caso "36”.
Em seguida devemos mencionar a dureza do grão que no
exemplo é "Q”.
Finalmente informamos o tipo de liga "V" e sua modificação
"S" também para o nosso caso.

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Exemplo de especificação de rebolo:

406,4 x 12,0 x 203,20 ART 38A 36 Q VS

Podemos dizer que se trata de um rebolo que apresenta 406,4


mm de diâmetro externo; 12,0 mm de altura e 203,20 mm de
diâmetro do furo. É um rebolo com perfil “A” e formato “Reto”.
O grão abrasivo é o Óxido de Alumínio Branco grão 36 e dureza
“Q”. Quanto a liga, ela é do tipo “V” com modificação “S”, isto
é, uma liga convencional. Desta forma fica perfeitamente
caracterizado o rebolo em questão.

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MÁQUINAS

Tipos (básicos):
 Retificadora plana
 Cilíndrica universal
 Sem centros (centerless)
Quanto ao movimento:
 Automática
 Semi-automática
 Manual
Retificadora plana
Retificadora plana
Retificadoras específicas
Retificadoras específicas
Retificadoras específicas
Retificadoras específicas
Retificadora centerless
Retificação – dispositivos de fixação - transpassadores
Mesa de seno magnética
Desgaste do Rebolo
DRESSAGEM – Afiação do rebolo

Processo denominado dressagem, dressamento,


diamantação, afiação ou retificação do rebolo
Objetivos:
 Obter concentricidade da face de trabalho com o eixo de
rotação do rebolo
 Arrancar grãos abrasivos gastos  melhora da
agressividade da face de trabalho
 Produzir perfis na face de trabalho do rebolo  operações
de forma (transferência da forma do rebolo para a peça)
Dressadores

Dressadores de ponta Dressadores multi-ponta


única
Velocidade de corte

Limitada pela resistência da liga aglomerante


 Vitrificadas: 45 a 60 m/s
 Resinóides: até 48 m/s
 Resinóides especiais: até 80-100 m/s

Maior a velocidade periférica  mais duro seu


comportamento
As Operações de Retificação e suas Características
Geométricas

O mecanismo de formação do cavaco, aliado à alta


velocidade de corte resultam em:
•As forças normais (radiais) são bem superiores às forças
tangenciais, pois o atrito prevalece sobre a força de corte;
•Altas temperaturas de corte (1000 a 1600ºC). Como o tempo
de exposição é muito curto, é possível ao material atingir e
superar sua temperatura de fusão sem fundir;
•A energia total requerida para o processo de retificação é da
ordem de 2 a 20 vezes maior que para outros processos de
usinagem;

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As Operações de Retificação e suas Características
Geométricas

• Aproximadamente, 85% do calor gerado vai para a peça.


Isso pode determinar alterações na integridade da peça e
erros de forma e dimensão. Assim, a utilização de fluido
de corte é fundamental.

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As Operações de Retificação e suas Características
Geométricas

O diâmetro equivalente ou conformidade (De)

É um parâmetro que representa o grau com que a superfície


do rebolo (no caso da retificação tangencial) e a peça se
adaptam, ou se conformam. Pode-se dizer também que o
diâmetro equivalente é aquele que o rebolo deve ter para
proporcionar a mesma geometria de corte da operação plana
tangencial.
Dr
De  (mm)
1  ( Dr D p )

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Espessura de corte equivalente (heq)
Uma grandeza muito utilizada como variável independente e
que descreve a condição de corte é o parâmetro Z’p:
quantidade de cavaco removido por unidade de tempo e
unidade de largura de corte, expressa pela relação:

Zp
Z 
'
p   .D p .v f  a.V p
b

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A espessura de corte equivalente pode ser definida como a
relação entre a taxa de remoção e a velocidade de corte (ou,
aproximadamente, a velocidade periférica do rebolo):

 .D p .V f a.V p Z p'
heq   
Vr Vr Vr

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A espessura de corte equivalente representa, portanto, a
espessura da camada de material que é arrancada pelo rebolo,
com a velocidade periférica deste, e cujo volume específico
equivale àquele retirado da peça no tempo.

Vr .heq  V p .a

A força de retificação, como parâmetro de saída do processo,


é potencialmente dependente de heq.

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O aumento da espessura equivalente causa aumento dos
esforços de corte e da rugosidade da peça e diminuição da
vida do rebolo. Quanto maior a velocidade do rebolo, maior
a sua vida, melhor a rugosidade e menores os esforços de
corte.

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Desgaste do rebolo e agressividade
O desgaste é a quantidade de rebolo consumida durante um
determinado ciclo ou operação, enquanto que a perda de
afiação (ou agressividade) é decorrente do arredondamento
das arestas cortantes ou do entupimento das porosidades com
cavacos (empastamento). É interessante observar que um
rebolo pode sofrer desgaste sem perder agressividade (e vice-
versa) o que é muito comum.
Zp
G
Zr

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Numa dada operação de retificação onde o desgaste do
rebolo é praticamente nulo, com o transcorrer do tempo este
logo estará cego. Por outro lado, numa operação onde o
desgaste do rebolo é grande, este sempre se encontra
agressivo. É conveniente, então, ter-se desgaste na
retificação?

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No transcorrer da usinagem os grãos vão se desgastando, o
rebolo vai perdendo a agressividade, a força de corte
aumenta (naqueles grãos) até que os mesmos se desprendam
dando lugar a novos grãos afiados. Este seria o mecanismo
ideal, mas freqüentemente são observados rebolos que
perdem a afiação e o aumento da força não é suficiente para
arrancar os grãos, sendo então necessária a operação de
dressagem, ou afiação do rebolo, onde os grão cegos são
arrancados dando lugar aos novos grãos afiados.

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É interessante observar ainda que, sendo heq função da
velocidade de corte, pode-se chegar a valores de G menores
do que a unidade para valores de heq muito altos (baixíssimas
velocidades de corte). Isto viabiliza o perfilamento e a
usinagem de rebolos, por exemplo, com ferramentas de metal
duro, no torno, a baixas velocidades. Em retificação, a
velocidade de corte é um fator determinante sobre a
quantidade de material que cada grão abrasivo deverá cortar.
Isto explica a tendência mundial em se aumentar a
velocidade de rotação dos rebolos, diminuindo cada vez mais
o valor de heq.

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A Operação de Faiscamento do Rebolo
Quando o rebolo toca a peça e começa seu avanço radial, a
peça e o eixo porta-rebolo se deformam elasticamente,
fazendo com que, inicialmente, o avanço por volta desejado
e o comandado na máquina não seja o avanço real, o que faz
com que a posição real do rebolo seja atrasada em relação à
posição teórica.
Depois de algumas voltas, o avanço real se iguala ao avanço
comandado, mas a diferença entre a posição real e a teórica
continua.

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Para garantir a dimensão desejada da peça, é necessário que
ao fim do corte o rebolo pare seu movimento de avanço
radial por alguns instantes, até que a peça e o eixo porta-
rebolo se recuperem da deformação e voltem às suas
posições originais. Este período recebe o nome de
faiscamento (ou centelhamento ou “spark out”) do rebolo.

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