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Aula 2 – ANÁLISE DE VARIABILIDDAE

1
A estatística é a ciência que lida
com a coleta, o processamento e
a disposição de dados
A Importância (informação), atuando como
da Estatística ferramenta fundamental nos
processos de solução de
problemas.

2
Ou seja, a estatística trata da
coleta de dados informativos e
A Importância de sua interpretação, facilitando o
da Estatística estabelecimento de conclusões
confiáveis sobre um fenômeno
em estudo.

3
As técnicas estatísticas são muito
úteis para o controle da qualidade
de bens e serviços e, por esse
motivo, o conhecimento de tais
A Importância técnicas está se tornando cada vez
da Estatística mais importante para engenheiros e
demais profissionais engajados em
programas de promoção da
qualidade e produtividade.

4
Implantação Programa p/ Melhoria da
Qualidade

Eliminação de desperdícios, redução dos índices


de fabricação de produtos defeituosos, diminuição
da necessidade de realização de inspeção,
aumento da satisfação dos clientes, aumento da
produtividade e competitividade!

5
Importância da Estatística em um Programa p/
Melhoria da Qualidade

As técnicas estatísticas são importantes em um


Programa p/ a Melhoria da Qualidade porque
elas podem ser utilizadas para descrever e
interpretar a variabilidade, a qual é a causa da
fabricação de produtos defeituosos.

6
A variabilidade, também
denominada variação ou dispersão,
Variabilidade
está presente em todos os
processos de produção de bens e
de fornecimento de serviços. Por
exemplo: se selecionarmos algumas
peças provenientes de uma linha de
produção e medirmos seu diâmetro,
existirá variabilidade entre essas
medidas.

7
Da mesma forma, se forem contados o
Variabilidade número de defeitos/não
conformidades presentes em várias
chapas metálicas provenientes de um
mesmo processo de fabricação, será
detectada variabilidade nessas
contagens, já que algumas chapas
apresentarão um pequeno número de
defeitos, enquanto outras terão em
número maior.

8
Se forem registrados os tempos
Variabilidade gastos por uma camareira para
arrumar os quartos de um hotel,
em um determinado dia,
poderemos perceber também a
existência de variabilidade nos
resultados obtidos.

9
Um processo sempre apresenta
variabilidade

10
Há muitas causas para o aparecimento
da variabilidade. De modo geral, pode-
Causas da se afirmar que a variabilidade é o
Variabilidade resultado de alterações nas condições
sob as quais as observações são
realizadas.

11
Essas alterações nas condições sob as
quais as observações são realizadas
podem ser reflexo de diferenças entre as
matérias-primas utilizadas, nas condições
Causas da dos equipamentos, os métodos de
Variabilidade trabalho, as condições ambientais, os
operadores envolvidos no processo
considerado, o sistema de medição
empregado etc.

12
Quando, por exemplo, medimos o
peso de um objeto, o resultado a ser
obtido dependerá da localização exata
Causas da do objeto na balança e da calibração
Variabilidade da mesma, dentre outros fatores.
Assim, se o mesmo objeto for pesado
duas vezes, provavelmente não serão
obtidos dois resultados idênticos.

13
VARIABILIDADE DE PROCESSO: variação dimensional
mensurável de resultados de um processo produtivo, num
determinado intervalo de tempo.
CONSEQUÊNCIA: dificuldades para colocar o processo em
um ponto ótimo de produção, o que provoca perdas e elevação
dos custos de produção.

Figura 1
14
Matérias-
primas

Variabilidade
Equipamentos

Métodos de
Causas da trabalho
Variabilidade Condições
ambientais

Operadores

Sistema de
Medição

Figura 2 – Principais causas da variabilidade dos processos de produção 15


De acordo com a discussão anterior,
percebe-se que, no processo de
fabricação de um produto (bem ou
serviço), atuam diversos fatores que
Causas da afetam suas características de
Variabilidade qualidade. Nesse sentido, tal processo
pode ser visualizado como um
conjunto de causas de variação.
Essas causas provocam as mudanças
nas diversas características da
qualidade dos produtos, o que poderá
dar origem a produtos defeituosos. 16
Obs. 1: um produto será considerado
defeituoso se as suas características
de qualidade não satisfizerem a uma
determinada especificação. Nesse
mesmo sentido, será considerado
Causas da perfeito ou não defeituoso em caso
Variabilidade contrário.
Obs. 2: mesmo os produtos não
defeituosos apresentam variações
dentro dos limites de suas
especificações, o que significa dizer que
tais produtos não são exatamente
idênticos. 17
Os produtos defeituosos são produzidos
devido à presença da variabilidade em
seus processos de fabricação

18
A título de exemplo, considere-se o
processo de têmpera a que são
submetidas peças de aço.

Causas da
Variabilidade

19
O processo de têmpera consiste em
aquecer as peças em um forno até
uma temperatura adequada, mantê-
Causas da las nessa temperatura durante um
certo tempo e, a seguir, resfriá-las
Variabilidade bruscamente em um meio líquido
(usualmente água, óleo ou solução
salinas). O objetivo da têmpera é
aumentar a dureza do aço.

20
Quais são as possíveis causas de
variabilidade no processo de
Causas da têmpera do aço e que afetam a
Variabilidade característica de qualidade de
interesse: no caso, a dureza?

21
1. As peças são aquecidas em um
forno elétrico cuja temperatura
varia continuamente em torno de
um valor médio, como resultado
Causas da das oscilações na voltagem da
Variabilidade energia elétrica fornecida ao
forno. Ou, no caso da utilização
de um forno a gás, a temperatura
sofrerá variações em
consequência de oscilações na
pressão do gás.
22
2. As áreas próximas ao topo, à
base, às laterais ou à parte
central do forno apresentam
Causas da condições térmicas diferentes
entre si. Consequentemente, a
Variabilidade quantidade de calor que cada
peça irá receber variará de
acordo com sua posição
relativa no interior do forno.

23
3. Outra causa de variabilidade no
processo de têmpera é a
temperatura do banho no qual as
peças são resfriadas. A
Causas da temperatura do banho sofrerá
Variabilidade alterações à medida que as peças
forem sendo lançadas em seu
interior.
Esses são alguns dos fatores que
provocam variabilidade na
qualidade das peças temperadas.
24
processo de têmpera
Variabilidade em um
Variação da
temperatura do forno

Posição da peça no
interior do forno

Temperatura do
banho

Figura 3 – Principais causas da variabilidade em um processo de têmpera 25


Como os produtos defeituosos são
originados por variações nas
condições de operação do processo
produtivo, é necessário reduzir tais
variações.
Variabilidade
A redução de tais variações permitirá
a produção de itens cuja
característica da qualidade de
interesse esteja próxima a um valor
alvo desejado, dentro dos limites de
especificação estabelecidos.
26
Característica de interesse

Figura 4 – Gráfico da variabilidade de uma característica de interesse 27


A redução das causas da variabilidade dos
processos produtivos implica uma diminuição
do número de produtos defeituosos.

28
Variabilidade
A redução da variabilidade dos processos envolve a
coleta, o processamento e a disposição de dados, para
que as causas fundamentais de variação possam ser
identificadas, analisadas e bloqueadas. Assim, o
emprego de ferramentas estatísticas contribui para que
a redução da variabilidade possa ser alcançada de
forma eficaz.

29
Causas da Variabilidade

Existem dois tipos de causas para a variação na


qualidade dos produtos provenientes de um processo:
1. Causas Comuns ou Aleatórias;
2. Causas Especiais ou Assinaláveis.

30
Causas Comuns/Aleatórias

1. Causas Comuns (Aleatórias): a variação provocada


por causas comuns, também conhecida como
variabilidade natural do processo, é inerente ao
processo considerado e estará presente mesmo que
todas as operações sejam executadas empregando
métodos padronizados.

31
Causas Comuns/Aleatórias

Quando apenas as causas comuns estão atuando em um


processo, a variabilidade se mantém em uma faixa
estável, conhecida como faixa característica do
processo.

32
Causas Comuns/Aleatórias

Quando um processo se mantém dentro da faixa


característica, dizemos que o mesmo está sob controle
estatístico, apresentando um comportamento estável e
previsível.

33
Para que um processo seja previsível, é
necessário que ele esteja sob controle
estatístico, ou seja, apenas as causas
comuns/aleatórias estão atuando sobre ele.

34
Causas Especiais/Assinaláveis

2. Causas Especiais (Assinaláveis): essas causas


surgem esporadicamente, devido a uma situação
particular que faz com que o processo se comporte de
um modo diferente do usual, o que pode resultar em um
deslocamento do seu nível de qualidade (anomalia).

35
Causas Especiais/Assinaláveis

Quando um processo está operando sob a atuação de


causas especiais de variação, diz-se que ele está fora de
controle estatístico e, nesse caso, sua variabilidade é
bem maior que a variabilidade natural.

36
Causas Especiais/Assinaláveis

Exemplos de causas especiais/assinaláveis de


variação: admissão de um novo operador para a realização
de uma tarefa, defeito no equipamento, utilização de um
novo tipo de matéria-prima, descumprimento dos padrões
operacionais, desgaste de ferramentas, calibração
inadequada de instrumentos de medição etc.

37
LSE = Limite Superior
Especificado;
LSC = Limite Superior de
Controle;
LIC = Limite Inferior de
Controle;
LIE = Limite Inferior
Especificado.

Figura 5 – Gráfico de Controle 38


Limites de Controle (LC) e Limites de
Especificação (LE)
Qual a diferença entre Limites de
Controle (LC) e Limites de
Especificação (LE)?
 Os Limites de Controle são os
limites em que o equipamento opera
sem causas especiais, popularmente
chamado de “Voz do Processo”

39
Limites de Controle (LC) e Limites de
Especificação (LE)
Já os Limites de Especificação são os limites de
engenharia, popularmente chamado de “Voz do
Cliente”. Geralmente representam o quanto a peça
deve medir (mínimo/máximo) independente do
equipamento onde ela foi feita.

40
Redução da Variabilidade dos Processos

É possível reduzir a variabilidade dos processos por meio


das seguintes ações:
 Eliminação das causas especiais de variação ou
anomalias;
 Redução das causas comuns de variação.

41
Redução da Variabilidade dos Processos

As causas especiais de variação devem ser


imediatamente identificadas, analisadas e eliminadas para
que o processo volte ao estado de controle estatístico.
Além disso, devem ser adotadas medidas que impeçam a
reincidência dessas causas.
Já a redução das causas comuns de variação é baseada
em ações de melhoria do processo, as quais implicam
alteração de seu nível de qualidade.
42
Se somente causas comuns de
Causas Comuns e variação estão presentes, o produto
do processo segue uma distribuição
Especiais de Variação estável ao longo do tempo, sendo,
portanto, previsível

Se causas especiais de
variação estão presentes, o
produto do processo não segue
uma distribuição estável ao
longo do tempo, não sendo,
Figura 6 – Causas comuns e especiais de variação portanto, previsível 43
Redução da Variabilidade dos Processos

Para que a redução da variabilidade de um processo


possa ser alcançada, é fundamentar diferenciar, na prática,
os dois tipos de causas de variação, já que para cada um
deles deverá ser adotada uma forma particular de ação
gerencial.
Por meio do emprego da estatística, é possível distinguir,
de forma objetiva e econômica, as causas comuns das
causas especiais de variação.

44
As Sete Ferramentas da Qualidade

As chamadas “Sete Ferramentas


da Qualidade” são ferramentas
estatísticas que podem ser
utilizadas para o conhecimento e a
análise da variabilidade presente
nos processos produtivos. São elas:
1. Estratificação;
2. Folha de Verificação;
3. Gráfico de Pareto;
45
As Sete Ferramentas da Qualidade

4. Diagrama de Causa e Efeito;


5. Histograma;
6. Diagrama de Dispersão;
7. Gráfico de Controle.

46
As Sete Ferramentas da Qualidade podem ser
utilizadas para a coleta, o processamento e a
disposição das informações sobre a
variabilidade dos processos produtivos.

47
Redução da Variabilidade dos Processos

É importante destacar que a variabilidade de um processo


pode ser reduzida nas duas fases relacionadas a seguir.
1. No projeto do processo: nessa fase deve-se agregar
fatores de projeto que tornem o processo mais
“robusto”, ou seja, menos sensível às variações. Um
exemplo pode ser dado pelo projeto de um forno de
tratamento térmico cujo isolamento térmico propicie uma
distribuição mais uniforme do calor em seu interior.
48
Redução da Variabilidade dos Processos

2. Na operação do processo: nessa fase deve-se


diferenciar e atuar de forma apropriada sobre as causas
comuns/aleatórias e causas especiais/assinaláveis
de variação.

49
Controle da Qualidade Total (TQC)

O que é? O Controle da Qualidade Total (TQC – Total


Quality Control) é um sistema gerencial baseado na
participação de todos os setores e de todos os
colaboradores de uma empresa, no estudo e na condução
do Controle da Qualidade.

50
Controle da Qualidade Total (TQC)

O núcleo do TQC é o Controle da Qualidade, o qual é


definido segundo a norma japonesa JIS Z 8101, como um
“sistema de técnicas que permitem a produção
econômica de bens e serviços que satisfaçam às
necessidades do consumidor”.

51
De acordo com Ishikawa (1989), “praticar um
bom controle da qualidade é desenvolver,
projetar, produzir e comercializar um produto de
qualidade que seja mais econômico, mais útil e
sempre satisfatório para o consumidor”.

52
Conceitos Básicos do TQC

Qualidade: para que o TQC possa ser praticado, é


necessário ter claro o quê se entende pelo termo
“qualidade”. De acordo com a definição de Campos (1992),
“um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende
perfeitamente, de forma confiável, acessível, segura e no
tempo certo às necessidades do cliente”.

53
Componentes da Qualidade Total

Campos (1992), também estabelece 5 componentes ou


dimensões para a qualidade, os quais geram o
conceito de Qualidade Total, conforme mostrado na
Figura 7.

54
Qualidade

Custo Preço

Qualidade Total
Prazo certo

Entrega Local certo

Quantidade certa

Moral Colaboradores

Colaboradores
Segurança
Usuários

Figura 7 – Componentes da Qualidade Total 55


Componentes da Qualidade Total

1. Qualidade: também conhecida como qualidade


intrínseca, essa dimensão da Qualidade Total se
refere às características específicas dos bens ou
serviços finais ou intermediários da empresa, as quais
definem a capacidade desses bens ou serviços de
promoverem a satisfação do cliente.

56
Componentes da Qualidade Total

A qualidade intrínseca inclui a qualidade do bem ou


serviço (ausência de defeitos e presença de
características que agradem o consumidor), qualidade
do pessoal, qualidade da informação, qualidade do
treinamento etc.

57
Componentes da Qualidade Total

2. Custo: esse componente diz respeito ao custo


operacional para a fabricação do bem ou fornecimento
do serviço e envolve, por exemplo, os custos de
compras, de vendas, de produção, de recrutamento e de
treinamento.

58
Componentes da Qualidade Total

O custo resulta do projeto, da fabricação e do


desempenho do produto.
Já o preço é estabelecido pelo mercado em função de
fatores tais como valor agregado, disponibilidade, imagem
etc. Portanto, custo e preço resultam de fatores diferentes.

59
Componentes da Qualidade Total

3. Entrega: esse componente está relacionado à entrega


dos produtos finais e intermediários de uma empresa. A
entrega deve ocorrer na quantidade, na data e no local
certos.

60
Componentes da Qualidade Total

4. Moral: esse é o componente que mede o nível médio


de satisfação das pessoas que trabalham na empresa.
Como os produtos (bens e serviços) que serão
fornecidos aos clientes serão produzidos pela equipe de
pessoas, deve haver um bom ambiente de trabalho para
que tais produtos sejam de boa qualidade, capazes de
garantir o atendimento das necessidades dos clientes.

61
Componentes da Qualidade Total

O nível médio de satisfação das pessoas que trabalham


na empresa pode ser medido por índices de absenteísmo,
de demissões, de reclamações trabalhistas, de sugestões
etc.

62
Componentes da Qualidade Total

5. Segurança: é a dimensão da Qualidade Total que se


refere à segurança das pessoas que trabalham na
empresa que fabrica o bem ou fornece o serviço e dos
usuários desses produtos. Os produtos não devem
provocar acidentes aos seus usuários e nem devem
ocorrer acidentes de trabalho na empresa.

63
Componentes da Qualidade Total

A partir do entendimento dos componentes da Qualidade


Total percebe-se que qualidade não é apenas ausência
de defeitos.

64
Componentes da Qualidade Total

Exemplo: não adianta fabricar um produto sem defeitos,


mas cujo preço seja tão elevado que ninguém esteja
disposto a comprá-lo. Da mesma forma, o cliente não
comprará um produto que não cumpra adequadamente a
função para a qual foi projetado, ou que não seja seguro,
por mais baixo que seja seu preço.

65
Conceitos Básicos do TQC

Processo: um processo pode ser definido, de forma


sucinta, como um conjunto de causas que têm como
objetivo produzir um determinado efeito, o qual é
denominado produto do processo.

66
Conceitos Básicos do TQC
Um processo pode ser dividido em uma família de causas:
insumos ou matéria-prima, equipamentos ou máquinas,
informações do processo ou medidas, condições
ambientais, pessoas ou mão de obra e métodos ou
procedimentos.

67
Conceitos Básicos do TQC
Essa caracterização do processo está representada pelo
diagrama da Figura 8. Esse diagrama é conhecido como
“Diagrama de Causa e Efeito” ou “Diagrama Espinha de
Peixe” ou “Diagrama de Ishikawa”.

68
PROCESSO
Insumos ou Métodos ou Informações do processo
matérias-primas procedimentos ou medidas

Efeito

Pessoas ou mão Condições ambientais Equipamentos


de obra ou meio-ambiente ou máquinas

CONJUNTO DE CAUSAS
Figura 8 – Caracterização de um Processo por meio do Diagrama de Ishikawa/Causa e
Efeito/Espinha de Peixe 69
Um processo é uma combinação de
equipamentos, insumos, métodos, condições
ambientais, pessoas e informações, cujo
objetivo é a fabricação de um bem ou o
fornecimento de um serviço.

70
Processo

Um processo pode ser dividido em processos menores


(subprocessos). Essa divisibilidade é importante para
permitir que cada processo menor seja controlado
separadamente, facilitando a localização de possíveis
problemas e a atuação em suas causas, o que resulta na
condução de um controle mais eficiente de todo o
processo.

71
72
Macroprocessos
Processos

Subprocessos

Atividades

Tarefas

Figura 9 – Divisibilidade dos processos 73


Processo

Para que seja possível controlar um processo são


necessárias as seguintes etapas:
1) identificar os clientes do processo e suas
necessidades;
2) identificar o(s) produto(s) que lhe será(ão) entregue(s);
3) estabelecer as características de qualidade desse
produto que serão necessárias ao cliente;

74
Processo

4) transformar as características de qualidade do


produto em grandezas mensuráveis, denominados
itens de controle.

75
Itens de controle medem a
qualidade intrínseca, o custo, a
entrega e a segurança do produto
que será fornecido ao cliente e o
moral das pessoas que trabalham
no processo que o fabrica

76
Um processo é gerenciado
por meio de seus itens de
controle, os quais são
acompanhados
periodicamente para que seja
possível detectar eventuais
resultados indesejáveis

77
Itens de Controle

Exemplo: no processo de fabricação do aço líquido,


alguns itens de controle são o teor de carbono (C), a
temperatura do metal líquido, o teor de enxofre (S), o
teor de óxido ferroso (FeO) na escória, o peso do aço
no final do refino e o número de acidentes.

78
Figura 10 79
Itens de Verificação

Os itens de controle de um processo são afetados por


várias causas. As principais causas que podem ser
medidas e controladas são denominadas itens de
verificação.
Exemplo: para o processo de fabricação do aço líquido,
o teor de silício (Si) do gusa líquido afeta o item de
controle teor de enxofre (S) do aço produzido. Baixos
teores de silício dificultam a remoção do enxofre devido
ao menor volume de escória que é formado.
80
Itens de Verificação

Portanto, o teor de silício (Si) é um item de


verificação, pois deve ser medido e controlado para
garantir um aço de boa qualidade no que diz respeito ao
teor de enxofre (item de controle).
Se por algum motivo não for possível medir e controlar o
teor de silício, ele deixará de ser um item de
verificação.

81
Os itens de verificação são
as principais causas que
afetam um determinado item
de controle de um processo
que podem ser medidas e
controladas

82
Itens de Controle e
Verificação
A Figura 11 mostra o relacionamento entre os itens de
verificação e controle de um processo. Os itens de
controle são estabelecidos sobre o RESULTADO do
processo e, portanto, definem responsabilidade.
Os itens de verificação são determinados sobre as
CAUSAS do processo, definindo, então, autoridade.
Os bons resultados de um item de controle são
garantidos pelo acompanhamento dos itens de
verificação.
83
CAUSAS EFEITO

Resultado

ITENS DE
CONTROL
E
ITENS DE
Figura 11 VERIFICAÇÃO 84
Problema

Lembre-se: segundo os conceitos do TQC, problema é


o resultado INDESEJÁVEL de um processo, ou seja, é
um item de controle que não atinge o nível desejado
(vide Figura 12).

85
Problema
Nível desejado para o
item de controle

PROBLEM
A

Nível alcançado pelo


item de controle

Figura 12
86

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