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ELETRONICA ANALOGICA II

Prof.a.: Lilian Barros


Sumário
Amplificadores Operacionais
1 – Simbologia
2 – Características
3 – Funcionamento
4 – Configurações Básicas:
4.1 – Amplificador Inversor
4.2 – Amplificador Não Inversor
4.3 – Buffer
4.4 – Somador Inversor e não Inversor
4.5 – Subtractor (amplificador diferencial)
INTRODUÇÃO
O ampop é um circuito complexo e pode
ter varias dezenas de transistores, contudo
sua estrutura interna se reduz a três
estágios (módulos): Amplificador
diferencial, amplificador de alto ganho e
amplificador de saída.
Na saída do amplificador diferencial
existe uma tensão que é proporcional a
diferença das entradas, Vd = V1 – V2. Esta
saída é amplificada e finalmente é
aplicada a um amplificador de saída
designado por push-pull (empurrar para
fora – amplificador de saída).
A maioria dos ampops simples,
duplos ou quádruplos disponíveis
possuem uma pinagem padronizada
que permite que um tipo seja
substituído por outro sem mudanças
na pinagem.
Um ampop específico pode ser
escolhido pelo seu ganho em malha
aberta, largura de banda, nível de
ruído, impedância de entrada,
consumo da potência, ou uma
combinação de alguns destes fatores.
CONCEITO

É um amplificador de multiestágio,
com entrada diferencial, cujas
características, se aproximam das de
um amplificador ideal.
AMPLIFICADOR IDEAL

No ampop ideal é suposto que


nenhuma corrente de entrada seja
drenada, isto é, a corrente de sinal no
terminal inversor e a corrente de sinal no
terminal não inversor são ambas iguais a
zero, ou seja, a impedância de entrada do
ampop é supostamente infinita.
Como na entrada do ampop temos um
amplificador diferencial, então o ampop
responde apenas a diferença de sinal (V1 –
V2), e portanto ignora qualquer sinal
comum em ambas as entradas, isto é, se V1
= V2, a saída será teoricamente zero, a
essa propriedade chamamos rejeição em
modo comum, então podemos concluir
que o ampop ideal tem uma razão de
rejeição em modo comum infinita.
SIMBOLOGIA
CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UM
AMPLIFICADOR OPERACIONAL
a) Resistência de entrada infinita

b) Resistência de saída nula

c) Ganho de tensão infinito

d) Resposta de freqüência infinita (infinitos


Hertz)
e) Insensibilidade à temperatura
(DRIFT nulo)
APLICAÇÕES

Sistema eletrônicos de controle


industrial

Instrumentação industrial

Instrumentação nuclear

Instrumentação médica
Computadores analógicos

Equipamentos de telecom.

Equipamentos de áudio

Sistemas de aquisição de dados, etc.


HISTÓRICO

O amplificador operacional recebeu


este nome porque foi projetado
inicialmente para realizar operações
matemáticas utilizando a tensão como
uma analogia de uma outra quantidade.
Esta é a base dos computadores
analógicos onde os ampops eram
utilizados para realizar as operações
matemáticas básicas (adição,
subtração, integração, diferenciação,
e outras).
Neste sentido, um verdadeiro
amplificador operacional é um elemento
do circuito ideal.
Os amplificadores reais utilizados,
feitos de transistores, válvulas, ou
outros componentes amplificadores,
são aproximações deste modelo ideal.
Os ampops foram desenvolvidos na
era das válvulas termiônicas, onde
eles eram usados em computadores
analógicos.
Os ampops modernos são normalmente
construídos em circuitos integrados,
apesar de ocasionalmente serem feitos
com transistores discretos, e geralmente
possuem parâmetros uniformes com
encapsulamentos e necessidades de
alimentação padronizados, possuindo
muitos usos na eletrônica.
Historicamente, o primeiro ampop
integrado a tornar-se largamente
disponível foi o Farchild UA-709, no final
dos anos 60, porém isto foi rapidamente
modificado pela performance superior do
741, que é mais fácil de utilizar, e
provavelmente o mais conhecido da
eletrónica - todos os principais fabricantes
produzem uma versão deste chip clássico.
O 741 possui transistores bipolares, e
segundo os padrões modernos possui
uma performance considerada média.
Projetos melhorados baseados no
transistor FET surgiram no final dos anos
70, e as versões com MOSFET no início
dos anos 80.
Há ainda os chamados ampops BI-FET,
que combinam transistores bipolares e
MOSFETs, e que aproveitam as
melhores características de ambos. Bi-
FETs típicos são os CA3130 e CA3140 da
RCA.
1945 – 1ª geração – AMPOP’s a válvulas
1955 – 2ª geração – AMPOP’s a transistores
1965 – 3ª geração – AMPOP’s monolíticos
bipolares
4ª geração – AMPOP’s monolíticos BIFET
1985 – surgimento de muitas inovações.
Modelo K2-W: Ampop com válvulas (1953)
Modelo P45: Ampop com transistores (1961)
Modelo PP65: Ampop com transistores incorporados numa
embalagem comum (1962)
ADI's HOS-050: Ampop em Circuito Integrado híbrido
de alta velocidade (1979)
Os amplificadores operacionais modernos
PINAGEM DO AMPOP 741
Os amplificadores operacionais atuais
podem ser encapsulados de duas formas
distintas, são elas:
1-Encapsulamento em linha dupla ou DIP
(dual-in-line package);
2-Encapsulamento Circular Metálico ou
Metal Can.
No encapsulamento circular o pino 4 é
conectado na carcaça do ampop.
Circuito Interno do CA 741
Apesar de ser fácil e prático utilizar os
amplificadores operacionais como
blocos com características de
entrada/saída perfeitas, é importante
conhecer as funções internas, de modo a
poder lidar com problemas que podem
surgir devido a limitações do projeto
interno.
O circuito varia entre os produtores
e fabricantes, porém todos os
ampops possuem basicamente a
mesma estrutura interna, que
consiste de três estágios:
AMPLIFICADOR DIFERENCIAL

Estágio de entrada - prevê amplificação


com baixo ruído, alta impedância de
entrada, geralmente com uma saída
diferencial.

AMPLIFICADOR DE TENSÃO

Prevê um alto ganho de tensão,


geralmente com uma única saída.
AMPLIFICADOR DE SAÍDA

Estágio de saída - prevê a


capacidade de fornecer alta
corrente, baixa impedância de saída,
limite de corrente e proteção contra
curto-circuito.
Estrutura Interna do CA 741
FABRICANTES
FAIRCHILD µa741
NATIONAL LM741
MOTOROLA MC1 741
RCA CA741
TEXAS SN741
SIGNETICS SA741
SIEMENS TBA221 (741)
TENSÃO OFFSET

É a tensão resultante da diferença


entre as tensões Vbe dos dois
transistores do amplificador
diferencial. Quando Vd for exatamente
nula, a tensão de saída poderá não ser.
A tensão de ofsete de entrada defini-se
como a tensão diferencial que deverá
existir nas entradas de forma a obter uma
tensão de saída nula.
Um amplificador operacional ideal
deveria exibir tensão de saída nula, se
ambos os terminais de entrada estivessem
aterrados.
No entanto, o componente real exibe
tensão de saída não nula mesmo com os
terminais de entrada aterrados,
denominada de tensão offset de saída,
podendo chegar a alguns milivolts (no
caso do CA 741 esta tensão é de
aproximadamente 6mV).
AJUSTE DA TENSÃO OFFSET
A importância do ajuste de OFFSET está
nas aplicações onde se trabalham com
pequenas sinais (ordem de mV), por
exemplo:
Instrumentação petroquímica
Instrumentação nuclear
Eletromedicina (Bioeletrônica)
Etc
GANHO DE UM AMPLIFICADOR
Dado o amplificador genérico:

VI VO
AV

Av = Vo/Vi
Av(dB) = 20log(Vo/Vi)
CARACTERÍSTICAS DE UM AMPOP

Entre os parâmetros especificados


nos datasheet’s, aqueles que
merecem atenção especial são os
seguintes:

Impedância de entrada.

Impedância de saída.
Ganho de tensão em malha aberta.

Resposta de freqüência (BW).

Sensibilidade à temperatura (DRIFT).

Relação de rejeição em modo comum


(CMRR).
IMPEDÂNCIA DE ENTRADA

A impedância de entrada Zi de um
Ampop é aquela que seria medida entre
os terminais de entrada do dispositivo,
conforme mostrado na Figura a seguir.
Idealmente o AMPOP deveria ter
terminais de entrada totalmente isolados,
e conseqüentemente, o AMPOP ideal deve
exibir um impedância de entrada infinita.
A aplicação de uma tensão de entrada
resultaria em uma corrente injetada nula,
pois a condição Zi   fornece:

Vi Vi
Ii   0
Zi 
Um Ampop real, construído na forma de
um circuito integrado tem uma
impedância de entrada da ordem de
vários megahoms. Esse alto valor
permite, em muitos casos, utilizar o valor
ideal Z  para o amplificador
operacional real, e nessa aproximação
pode-se considerar que a corrente
injetada em um Ampop real é
praticamente nula.
IMPEDÂNCIA DE SAÍDA
A impedância de saída Zo de um
AMPOP é aquela que seria medida entre o
terminal de saída e o terra do circuito.
Conforme ilustrado na Figura a seguir, o
modelo de circuito para a saída de um
AMPOP corresponde a uma fonte de
tensão ideal em série com um resistor de
resistência Zo.
Idealmente um amplificador operacional
deve exibir Zo = 0 de forma a ter uma
saída que se
comporte como uma fonte de tensão
ideal para a carga, ou seja, uma fonte
com resistência interna nula, como
indicado na Figura a seguir:
Com impedância de saída nula, a tensão
de saída de um AMPOP ideal depende
apenas do valor do sinal de entrada e do
ganho do dispositivo, sendo
independente da corrente solicitada pela
carga.
Em um amplificador operacional real a
impedância de saída pode estar situada
na faixa 10  < Zo < 1 k. Através de um
circuito externo a impedância de saída
de um AMPOP pode, em alguns casos,
ser reduzida a valores de Zo < 1.
O valor a impedância de saída de um
Ampop real é um fator indesejável pois a
tensão de saída tende a diminuir com o
aumento da corrente solicitada pela
carga. Isso pode ser concluído com base
na Figura a seguir, que indica a existência
de uma tensão de carga, dado por:
Vo  V  I o Zo  V
Resposta de freqüência (BW)
É necessário que um amplificador
tenha uma largura de faixa muito
ampla de modo que um sinal de
qualquer freqüência possa ser
amplificado sem sofrer corte ou
atenuação. Idealmente BW deveria se
estender desde zero a infinitos Hertz.
BW – BANDWIDTH (largura de faixa ou
banda )
Sensibilidade à temperatura(DRIFT)

As variações térmicas podem


provocar alterações acentuadas nas
características elétricas de um
amplificador. A esse fenômeno
chamamos DRIFT. Idealmente um AMPOP
não apresenta sensibilidade às variações
de temperatura.
ALIMENTAÇÃO DO AMPOP

No geral os AMPOP’s são


fabricados para serem alimentados
simetricamente como mostra
afigura a seguir:
É importante observar que os
AMPOP’S não são ligados diretamente ao
terminal terra (0V) da fonte simétrica,
pois o circuito compondo o amplificador
operacional dispõe internamente
desse terminal, como ilustrado.
MODOS DE OPERAÇÃO
1 - Operação em malha aberta

2 - Operação em malha fechada

2.1 - Operação em malha fechada com


realimentação positiva

2.2 – Operação em malha fechada com


realimentação negativa
1 - Sem realimentação: útil para
circuitos comparadores
2.1 – Realimentação positiva: conduz o circuito à
instabilidade; útil para osciladores.
2.2 – Realimentação negativa: útil na
maioria das aplicações como em
operações aritméticas, execução de
amplificadores, de filtros, etc., pois
são circuitos estáveis e com ganho
controlado.
MODOS DE OPERAÇÃO EM M.F.
Amplificador inversor

Amplificador não-inversor

Somador

Amplificador diferencial (subtrator)


SISTEMA GENÉRICO COM RN

Vi + Vd Vo
AVo

PONTO
SOMADOR
Vf

B
Vi – sinal de entrada
Vo – sinal de saída
Avo – ganho em malha aberta
B – fator de realimentação negativa
Vd – sinal diferencial da entrada
Vf – sinal realimentado na entrada
Do circuito genérico com RN, podemos deduzir:

Vd = Vi – Vf
Vd = Vo/Avo VO
Vf = B.Vo, OU
B = Vf/Vo Rf

Vf

R1

Fig.1
Aplicando o divisor de tensão para o
circuito da figura 1, temos:
Vf = [R1/(Rf + R1)].Vo
Vf/Vo = R1/(Rf + R1)
Como:
Vf/Vo = B, então:
B = R1/(Rf + R1)
Manipulando-se as equações e
considerando-se Vo/Vi o ganho em
malha fechada, representado por Avf,
chegaremos a Avf = 1/B, ou seja, o
ganho em malha fechada pode ser
controlado através de realimentação
negativa.
Assim, temos:
Vd = Vi – Vf (I)
Vf = B.Vo (II)
Vd = Vo/Avo (III)
Vo = Vd.Avo (III’)
Substituindo II em I, teremos:
Vd = Vi – B.Vo (IV)
Substituindo IV em III’, teremos:
Vo = (Vi – B.Vo).Avo (V)
Manipulando a equação V, teremos:

Vo = (Vi – B.Vo).Avo
Vo = Vi.Avo – B.Vo.Avo
Vi.Avo = Vo + B.Vo.Avo
Vi.Avo = Vo(1 + B.Avo)
Vi/Vo = (1 + B.Avo)/Avo
Vo/Vi = Avo/(1 + B.Avo)
Considerando-se Vo/Vi o ganho em malha
fechada (Avf), logo:
Avf = Avo/(1 + B.Avo)
Colocando Avo em evidência, teremos:
Avf = Avo. [1/(Avo + B)]
Sendo Avo = ∞, então:
Avf = 1/B
CURTO-CIRCUITO VIRTUAL E
TERRA VIRTUAL

Devido a corrente de polarização


de entrada, INPUT BIAS CURRENT (IB
= IB1 + IB2), ser um valor muito
pequeno consideramos Vd = Vb - Va =
0, independente dos valores de V1 e
V2.
Assim, dizemos que entre as entradas
inversoras e não inversoras existe um
curto-circuito virtual.
No caso do terminal não inversor
estar no terra adotaremos o termo
terra virtual.
R2

IF

R1
V1 VA
I1 IA

RI VO
+
R0

R1 VB
V2
+

R2
SLEW-RATE (SR)

Máxima taxa de variação da tensão


de saída por unidade de tempo.
Normalmente o SR é dado em V/µs. Em
outras palavras o SR é a velocidade de
resposta do amplificador.
O SR para o Ampop CA 741 vale 0,5V/µs,.

A expressão matematica do SR para sinal


de onda senoidal, vale: SR = 2лfVp.

A expressão matematica do SR para sinal


de onda quadrada e triangular, vale: SR =
4fVp.
EXERCÍCIO

1) Determinar a tensão de pico do


ampop CA741 para uma frequencia
de 30KHz para um sinal:

a) Senoidal
b) Quadrado
c) Triangular
2) Em um ampop usando o CA 741
alimentado com ±15V, deseja-se um
sinal de saída com amplitude
maxima de 12V. Determinar a
frequencia maxima do sinal de
entrada considerando este sinal:
a) Senoidal
b) Quadrado
RESPOSTAS
1)
a) SR = 2лfVp
0,5/1μ = 2.3,14.30K.Vp
Vp = 2,65V

b) e c) SR = 4fVp
0,5/1μ = 4.30K.Vp
Vp = 4,1V
2)
a) SR = 2лfVp
0,5/1μ = 2.3,14.f.12
f = 6,63KHz.

b) SR = 4fVp
0,5/1μ = 4.f.12
f = 10KHz.
CURVA DE RESPOSTA EM MALHA
ABERTA E EM MALHA FECHADA

Um exame do gráfico mostrado na


Figura a seguir indica que para
freqüências de sinais inferiores a cerca de
5Hz, o ganho permanece praticamente
constante, neste caso, próximo de
200.000, ou equivalente há 106dB.
A partir dessa freqüência o ganho
tende a decrescer sensivelmente
atingindo um valor unitário a uma
freqüência de cerca de 1MHz.
CURVA DE RESPOSTA EM MALHA
ABERTA E EM MALHA FECHADA
Ad
1.000.000

100.000

10.000

1.000

100

10

1
1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000
freqüência (Hz)
A banda passante do amplificador
operacional é definida como a faixa de
freqüências de sinal em que o ganho
diferencial do amplificador é cerca de
70% do ganho máximo.
A próxima Fig. mostra em detalhes a
região de baixas freqüências do gráfico
da Fig. passada. Como pode ser
observado, na freqüência de 10Hz, o
ganho diferencial diminui para cerca de
70% do valor máximo, ou seja, 140.000.
Esse valor corresponde a um ganho
de 103dB, que é 3dB inferior ao ganho
máximo. Conclui-se portanto que a
banda passante do AMPOP em questão
é de 10Hz.
Ad
1.000.000

200.000 106 dB
140.000 103 dB

100.000

banda passante

10.000
1 10 100 1000
freqüência (Hz)
RISE TIME (RT)

Rise time (tempo de subida) é o


tempo gasto pelo sinal de saída para
variar de 10% a 90% do seu valor final,
conforme mostra o gráfico abaixo.

BW (1MHz) = 0,35 / Tr (μs)


Vo(v)

90%

10%
0 RT t(s)
OVERSHOOT
Traduzido como sobrepassagem ou
sobredisparo, é o valor dado em %, de quanto o
nível de tensão de saída foi ultrapassado até
atingir o estado permanente. Fenômeno
prejudicial, principalmente quando se trabalha
com sinais de baixo nível, conforme mostra o
gráfico abaixo.

%Vovs = (Vovs/Vo) x 100


Vo(v)
OVERSHOOT

t(s)
SATURAÇÃO
Um AMPOP, trabalhando em qualquer
um dos três modos de operação, ao
atingir na saída um nível de tensão fixo,
a partir do qual não se pode mais variar
sua amplitude, dizemos que atingiu a
saturação.
A saturação de um ampop sempre é 10%
do valor da tensão de saída, e o valor da
tensão de saída sempre é 90% do valor da
tensão de entrada devido ao RT.

O nível de saturação é
relativamente próximo ao valor de
±Vcc.
CIRCUITOS LINEARES BÁSICOS
AMPLIFICADOR INVERSOR
Rf

IF

R1
VI
I1 IA
VO

+
Aplicando a LKC, temos:

I1 + If = IA

Devido a alta resistência de


entrada do AMPOP, IA = 0, logo:

I1 + If = 0
Aplicando a LKT, temos:

Malha de Entrada
- V1 + Vi – VA = 0
I1 = (Vi – VA)/R1

Malha de Saída
- Vf + Vo – VA = 0
If = (Vo – VA)/Rf
Devido ao curto circuito virtual
temos que, VA = 0.
Substituindo LKT em LKC, teremos:
(Vi – 0)/R1 + (Vo - 0)/Rf = 0
Vi /R1 + Vo/Rf = 0
Vi /R1 = - Vo/Rf
Vo /Vi = - Rf/R1
A relação Vo /Vi passa a se chamar Avf
( ganho de tensão em malha fechada).

Avf = Vo/Vi, logo:


Avf = - Rf/R1

O sinal negativo indica que o sinal de


saída está defasada em 180° em relação ao
sinal de entrada.
Uma das desvantagem do ampop
inversor é o fato da impedância de
entrada ser determinada pelo valor de R1,
pois este, está ligado em paralelo com o
sinal de entrada Vi, em virtude disto
aconselha-se o uso de resistores com valor
mínimo de 10KΩ, logo a Impedância de
entrada é dado por:
Zif ≈ R1
Impedância de Saída é dado por:

Zof = Ro/( 1+ B.Avo)

B = R1/(R1 + Rf)
EXERCÍCIO
1) Para o ampop da figura abaixo, calcule:
150KΩ

a) Vo
15KΩ
b) Zif VI = 1Vp

c) Zof VO
+

2) No circuito da questão anterior, determine o resistor Rf para


que Vo seja igual a 5V.
3) Projete um circuito para o ampop
inversor atuar com um ganho de 20,5,
e determine a tensão máxima de
entrada para que este amplificador
não sature com uma alimentação de
15V.
RESPOSTAS
1)
a) Avf = - Rf/R1
Avf = -150K/15K
Avf = -10
-10 = Vo/1Vp
Vo = -10Vp
b) Zif = R1
Zif = 15KΩ
C)
B = R1/(R1 + Rf)
B = 15K/(15K + 150K)
B = 15K/165K
B = 0,09
Zof = Ro/( 1+ B.Avo)
Zof = 75/( 1+ 0,09.200K)
Zof = 75/18001
Zof = 4,17mΩ
2) Escolhendo, R1 = 2,2KΩ
Vo/Vi = - Rf/R1
5/1 = -Rf/2,2KΩ
Rf = -2,2KΩ.5
Rf = 11KΩ (10kΩ comercial)

3)Escolhendo Rf = 10KΩ
Avo = - Rf/R1
20,5 = -10K/R1
R1 = - 10K/20,5
R1 = 480Ω (470Ω comercial)
Supondo a tensão de saída de ±15V e
sabendo que o RT é de 90% da tensão de
alimentação (13.5V) e sabendo que o
ampop satura com 10% da tensão de
saída, então a tensão de entrada (Vi)
tem que ser de no máximo 1,3V (10% da
tensão de saída).
AMPLIFICADOR NÃO INVERSOR
RF

IF

R1

I1 IA

VO

+
V VI
Aplicando a LKT, temos:

Malha de Entrada:
- V1 + V - VA = 0
I1 = (V - VA)/R1
I1 = (0 - VA)/R1
I1 = - VA/R1

Malha de Saída:
- Vf + Vo - VA = 0
If = (Vo - VA)/Rf
Aplicando a LKC, temos:

I1 + If = IA

Devido a alta resistência de entrada do


AMPOP, IA = 0, logo:

I1 + If = 0
Devido ao curto circuito virtual temos
que, VA = Vi.

Substituindo LKT em LKC, teremos:

- Vi/R1 + (Vo - Vi)/Rf = 0


(Vo - Vi )/Rf = Vi/R1
Vo.R1 - Vi.R1 = Vi.Rf
R1(Vo - Vi ) = Vi.Rf
(Vo - Vi)/Vi = Rf/R1
Vo/Vi - Vi/ Vi = Rf/R1
Vo/Vi -1 = Rf/R1
Vo/Vi = 1 + Rf/R1

A relação Vo/Vi passa a se chamar Avf


( ganho de tensão em malha fechada),
então:
Avf = Vo /Vi, logo:
Avf = 1 + Rf/R1

Impedância de entrada é dado por:


Zif = Ri(1 + B.Avo)

Impedância de Saída é dado por:


Zof = Ro/( 1+ B.Avo)

B = R1/(R1 + Rf)
Zif - impedância de entrada
Zof - impedância de saída
Ri - resistência de entrada = 2MΩ para o ca
741
Ro - resistência de saída = 75Ω para o ca 741
Avo - ganho de tensão em malha aberta =
200K para o ca 741
SR – 0,5V/μS
EXERCÍCIO
1) Para o ampop da figura abaixo, calcule:
20k

a)
10k

VO
Vo 3V +
Zif
Zof
b) 150kΩ

15kΩ

VO

VI =1Vp
+
Vo
Zif
Zof
2) No circuito da questão anterior,
determine o resistor R1 para que Vo seja
igual a 6V.
3) O ampop utilizado no amplificador
abaixo tem SR = 0,25V/µs. Determinar o
máximo valor de Vi, supondo forma de
onda senoidal, triangular e quadrada, para
que Vo não sofra distorções, sabendo que
a frequencia dos respectivos sinais será de
30KHz.
150KΩ

22KΩ

VI +
RESPOSTAS
1)
a) Vo/Vi = 1 + Rf/R1
Vo/3 = 1 + 20k/10K
Vo/3 = 1 + 2
Vo = 9V

B = R1/(R1 + Rf)
B = 10K/(20K + 10K)
B = 10K/30K
B = 0,333
Zif = Ri(1 + B.Avo)
Zif = 2M.(1 + 0,33.200K)
Zif = 2M.(1 + 66000)
Zif = 2M.66001
Zif = 132GΩ

Zof = Ro/( 1+ B.Avo)


Zof = 75/( 1+ 0,33.200K)
Zof = 75/(1 + 66000)
Zof = 75/66001
Zof = 1,13mΩ
b) Vo/Vi = 1 + Rf/R1
Vo/1 = 1 + 150k/15K
Vo/1 = 1 + 10
Vo = 11V

B = R1/(R1 + Rf)
B = 15K/(150K + 15K)
B = 15K/165K
B = 0,09
Zif = Ri(1 + B.Avo)
Zif = 2M.(1 + 0,09.200K)
Zif = 2M.(1 + 18000)
Zif = 2M.18001
Zif = 36GΩ

Zof = Ro/( 1+ B.Avo)


Zof = 75/( 1+ 0,09.200K)
Zof = 75/(1 + 18000)
Zof = 75/18001
Zof = 4,16mΩ
2)
a)
Vo/Vi = 1 + Rf/R1
6/3 = 1 + 20k/R1
2 - 1 = 20K/R1
R1 = 20KΩ
R1comercial = 22KΩ
b)
Vo/Vi = 1 + 150k/R1
6/1 = 1 + 150k/R1
6 - 1 = 150K/R1
5 = 150K/R1
R1 = 30KΩ
R1comercial = 33KΩ
3)
SR = 2лfVp
0,25/1μ = 2.3,14.30K.Vp
0,25.1M = 188,4k.Vp
Vp = 0,25K/188,4
Vp = 1,327V
SR = 4fVp
0,25/1μ = 4.30K.Vp
0,25.1M = 120kVp
Vp = 0,25K/120
Vp = 2,08V
Vo/Vi = 1 + Rf/R1
1,2/Vi = 1 + 150k/22K
1,2/Vi = 1 + 6,81
1,2/Vi = 7,81
Vi = 0,15V

Vo/Vi = 1 + Rf/R1
1,8/Vi = 1 + 150k/22K
1,8/Vi= 1 + 6,81
1,8/Vi = 7,81
Vi = 0,23V
BUFFER (amortecimento)
É um caso particular de aplicação do
amplificador não-inversor, onde
adotamos Rf = 0 e R1 = ∞, assim, teremos:
Avf = 1 + Rf/R1
Avf = 1 + 0/∞
Avf = 1 , isto é: Vi = Vo
O buffer tem como características
principais a alta impedância de entrada e
a baixa impedância de saída, é muito
utilizados quando queremos casar duas
impedâncias distintas.

Vo

Vi
+
AMPLIFICADOR SOMADOR
INVERSOR
O amplificador somador inversor é
um circuito que produz na saída um
sinal proporcional a soma dos sinais
de entrada multiplicado pelo ganho.
O numero de entradas pode variar
de acordo com a necessidade do
projetista.
R1 I1
Vi1

V1

R2 If Rf
Vi2 I2

V2

R3
Vi3 I3 IB1
-
A
V3
VO

+
B
Aplicando LKC, no circuito da figura
anterior, teremos:

I1+I2+I3+If = IB1

Como IB1 = 0 devido a alta resistência


de entrada dos amplificadores
operacionais, temos:

I1+I2+I3+If = 0
Aplicando a LKT, temos:

Malha de Entrada:
-V1 + Vi1 - VA = 0
I1 = (Vi1-VA)/R1
-V2 + Vi2 - VA = 0
I2 = (Vi2 - VA)/R2
- V3 + Vi3 - VA = 0
I3 = (Vi3 - VA)/R3
Malha de Saída:

- Vf + Vo - VA = 0
If = (Vo - VA)/Rf

Substituindo LKT em LKC, teremos:

(Vi1 - VA)/R1 + (Vi2 - VA)/R2 + (Vi3 -


VA)/R3 + (Vo - VA)/Rf = 0
Como existe um curto-circuito
virtual entre os pontos A e B, e o
potencial no ponto B = 0, então no
ponto VA = VB = 0 (caso particular de
terra virtual ). Então:

(Vi1 - 0)/R1 + (Vi2 - 0)/R2 + (Vi3 -0)/R3 +


(Vo - 0)/Rf = 0

Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3 + Vo/Rf=0


Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3 = - Vo/Rf

-Vo/Rf = Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3

Vo =-Rf (Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3)


AMPLIFICADOR SOMADOR NÃO -
INVERSOR
R1 I1
Vi1
V1

R2 I2 IB2
Vi2
+
V2 B

R3 I3 VO
Vi3
V3 -

Rf
A

R
Aplicando LKC, no circuito acima,
teremos:
I1+I2+I3 = IB2

Como IB2 = 0 devido a alta


resistência de entrada dos
amplificadores operacionais, temos:
I1+I2+I3 = 0
Para a tensão de saída, o ganho do
amplificador não inversor é dado por:

Vo/Vi = (1+Rf/R), em virtude do curto-


circuito virtual, Vi = VB, independente
da entrada, logo:
Vo = (1 +Rf/R).VB
Aplicando a LKT, temos:

Malha de Entrada:
-V1 + Vi1 - VB = 0
I1 = (Vi1 - VB)/R1
-V2 + Vi2 - VB = 0
I2 = (Vi2 - VB)/R2
- V3 + Vi3 - VB = 0
I3 = (Vi3 - VB)/R3
Malha de Saída é nula, pois o
ponto ’’A” está aterrado.

Substituindo LKT em LKC, teremos:

(Vi1 - VB)/R1 + (Vi2 - VB)/R2 + (Vi3 -


VB)/R3 = 0
Vi1/R1 - VB/R1 + Vi2/R2 - VB/R2 +
Vi3/R3 - VB/R3 = 0
Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3 = VB/R1 + VB/R2
+ VB/R3

VB(1/R1 + 1/R2 + 1/R3) = Vi1/R1 + Vi2/R2 +


Vi3/R3

VB = (Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3)/(1/R1 +


1/R2 + 1/R3)
Substituindo VB na expressão do
ganho, teremos:

Vo = (1+Rf/R).(Vi1/R1+ Vi2/R2 +
Vi3/R3)/(1/R1+1/R2+1/R3)
AMPLIFICADOR DIFERENCIAL

O ampop subtrator ou diferencial, é


um circuito que produz na saída um
sinal proporcional á subtração dos
sinais de entrada multiplicados por
um ganho.
I2 R2

V2
I1 R1 Ib1
Vi1 -
V1 A
VO
I3 R1 Ib2
Vi2 +
B

R2
I4
Aplicando LKC, no ponto A do circuito
anterior, teremos:

I1+I2 = IB1

Como IB1 = 0 devido a alta


resistência de entrada dos
amplificadores operacionais, temos:

I1+I2 = 0
Aplicando a LKT (para o ponto A), temos:

Malha de Entrada:
-V1 + Vi1 - VA = 0
I1 = (Vi1 - VA)/R1

Malha de Saída:
-V2 + Vo - VA = 0
I2 = (Vo - VA)/R2
Substituindo LKT em LKC, teremos:

(Vi1 – VA)/R1 + (Vo - VA)/R2 = 0

Vi1/R1- VA/R1 + Vo/R2 - VA/R2 = 0

VA/R1 + VA/R2 = Vi1/R1 + Vo/R2

(VA.R2 + VA.R1)/(R1.R2) = (Vi1.R2 + Vo.R1)/(R1.R2)

VA.R2 + VA.R1 = Vi1.R2 + Vo.R1


VA(R2 + R1) = Vi1.R2 + Vo.R1
VA = (Vi1.R2 + Vo.R1)/(R2 + R1)

Pelo divisor de tensão (para o ponto B),


teremos:

VB = Vi2.R2/(R1 + R2)

Em virtude do curto-circuito virtual,


temos, VA = VB, logo:
(Vi1.R2 + Vo.R1)/(R1 + R2) = Vi2.R2/(R1 +
R2)

Vi1.R2 + Vo.R1 = Vi2.R2

Vo.R1 = Vi2.R2 – Vi1.R2

Vo = R2/R1 (Vi2 – Vi1)


CIRCUITOS NÃO LINEARES

CIRCUITOS COMPARADORES
Um comparador de tensão nada
mais é do que um amplificador
operacional de alto ganho ligado de
forma a comparar uma tensão de
entrada com uma tensão de
referência.
A saída estará no nível alto ou baixo,
conforme a tensão de entrada for
maior ou menor que a tensão de
referência. Se precisarmos comparar
uma tensão com uma outra para
verificar qual delas é a maior.
Tudo o que precisamos é uma
resposta sim/não. O circuito
comparador é de certa forma para
isso, já que ele tem duas tensões
de entrada (não inversora e
inversora) e uma tensão de saída.
Quando a tensão não inversora for
maior que a tensão inversora, o
comparador produzirá uma alta
tensão; quando a entrada não
inversora for menor que a entrada
inversora, a saída será baixa. A saída
alta simboliza a resposta sim e a
resposta não será mais baixa.
A maioria dos circuitos comparadores são
construídos por AMPOP’s na configuração
de malha aberta ou às vezes tendo sua
tensão de saída limitada por diodo zener.
Na maioria dos casos o diodo zener
também é utilizado como tensão de
referencia.

VS = A (V+ – V–)
Os circuitos comparadores são
muitos utilizados em:

1-Construção de circuitos eletrônicos;

2 - Proteções de fontes;

3-Conversores digitais e analógicos.


APLICAÇÃO
Se o potencial no ponto A for
superior ao potencial do ponto B a
tensão na carga será 0V, mas se B for
superior ao ponto A, então o potencial
na carga RL será o da fonte V1 .
O cálculo do resistor R4 para o ponto A é
o seguinte:

R4= V1-VA/IR4

Onde:

R4=Resistor R4

V1=Fonte de alimentação V1

VA=Corrente que passará por R4 e R3


Para o resistor R3:
R3= VA/IR3
Onde:
R3=Resistor R3
VA=Tensão no ponto A
IR3= Corrente que passará por R3
que pode ser igual a R4.

OBS: As mesmas expressões


matemáticas podem ser aplicadas
ao ponto B.
1.Comparadores

1.1 Comparadores de Zero

1.2Comparador  de Zero Não Inversor

1.3 Comparador de Histerese


Comparadores de Zero
Como já visto, quando em malha aberta
o Ampop tem um ganho muito alto, de
forma que  qualquer tensão  ao ser
aplicada  entre as entradas, por menor
que seja,  leva o Ampop à saturação. A
explicação para isso está na curva
característica de transferência.
Curva Característica de Transferência em
Malha Aberta 

A figura a seguir mostra a curva


característica de transferência em
malha aberta (sem realimentação) de
um Ampop típico e do Ampop ideal.
Comparador de Zero não Inversor
Na curva característica do Ampop
em malha aberta da referida Figura
podemos verificar que a saída varia
linearmente com a entrada se esta se
mantiver no intervalo entre 0,1mV e -
0,1mV.  Fora deste intervalo  o
Ampop satura.
Na prática, se os valores da tensão
de entrada forem , em módulo,  
muito maiores do que  0,1mV a
curva característica de
transferência  se aproxima da ideal.
Observe que isso implica em mudar a
escala. No gráfico da figura a
seguir onde está o valor 0,1mV? Em
zero com certeza !! Isto é, na pratica,
quando trabalhamos com valores
muito maiores do que 0,1mV, o
comportamento do nosso Ampop real
é "próximo do ideal".
Curva característica de transferência
O circuito comparador  de zero 
ou detector de zero não
inversor recebe este nome
porque quando a tensão de
entrada passar  por zero a saída
muda de +VSat para -VSat ou
vice versa.
Por exemplo, se   Ve =
4.senwt(V)  no circuito
comparador de zero a saída será
uma onda quadrada de mesma
freqüência e em fase  com a 
senóide  de  entrada. A próxima
figura mostra simultaneamente as
formas de onda de entrada e saída.
Formas de onda de entrada(senóide)
e de saída(quadrada) de um
comparador de zero não inversor.
Pelo gráfico da figura anterior
podemos perceber o por que do
nome  comparador ou detector
de zero,  toda vez que a entrada
passa pelo zero a saída mudará
de  + Vcc para -Vcc ou vice -versa.
Comparador  de Zero  Inversor

É semelhante ao não inversor,


porém o sinal é aplicado na
entrada inversora, como mostra a
figura a seguir .   
Curva característica de transferência 
Se for aplicado um sinal
senoidal, Ve = 4.senwt(V) na
entrada do circuito a saída será
uma onda quadrada de mesma
freqüência, mas defasada  de 
180º em relação à entrada.
Formas de onda de entrada(senóide) e de
saída(quadrada) de um comparador de zero 
inversor
Comparador  Inversor com
Histerese

Para que se possa entender o


funcionamento do circuito
comparador com histerese é
necessário que inicialmente se
faça uma breve revisão sobre o
que é histerese.
Por causa do alto ganho os
circuitos comparadores
anteriores, estes são sensíveis à
ruídos. Quando a entrada está
passando por zero, se aparecer
um ruído na entrada a saída
oscilará entre +VSat  e –Vsat até
que a amplitude do  sinal supere
a do  ruído.   
  O circuito ligado na saída
entenderá que o sinal na entrada
do comparador passou varias 
vezes por zero, quando na
realidade foi o ruído que
provocou as mudanças na saída.
Para evitar isso, deve ser
colocada uma imunidade contra
ruído chamada de Histerese, que
em termos de característica de
transferência resulta no gráfico
da Fig08.
Comparador de zero Inversor com
Histerese
CURVA DE TRANSFERÊNCIA
Observe no circuito do comparador
inversor com histerese que a
realimentação é positiva, (se as
entradas fossem invertidas o circuito
seria um amplificador não inversor,
portanto, a realimentação positiva  faz
com que a mudança de +VSat para -VSat
ou vice versa seja mais rápida ( só é
limitada pelo slew rate do Ampop ).
Os valores das tensões que
provocam a mudança da saída 
são calculados por :
Histerese = V1 - V2

Para mudar de +VSat   para  


-VSat   a amplitude do sinal deve
ser maior do que V1 e para mudar
de  -VSat para  + VSat a amplitude
do sinal deve ser menor do que
-Vsat.
A figura da forma de onda a
seguir mostra a entrada e a saída
de um comparador de zero
inversor com histerese.

FORMAS DE ONDA NA ENTRADA E


SAÍDA DE UM DO COMPARADOR 
INVERSOR COM HISTERESE
Observe que  a forma de onda
continua a ser quadrada, porém
com uma leve defasagem.
Quanto maior for o valor de pico
da senoíde em relação à V1 e V2
menor será a defasagem.
LISTA DE EXERCÍCIOS
1) Determine a tensão de saída (Vo), no circuito
a seguir:

47KΩ
10KΩ
0,5V

10KΩ
0,25V
-
10KΩ
Vo
-1V

+
RL
2) No circuito a seguir, determine:
a) E1,E2,E3, de modo que Vo atinja
um valor máximo de 15V, sabendo
que E1 = 0,8E2, E3 = E1
b) A impedância de entrada do
circuito visto por cada uma das
fontes
c) A corrente de saída
12KΩ
6KΩ
I1
E1
Iet
12KΩ
E2 I2
-
8KΩ Io
I3 Vo
E3
IL

+
20KΩ
3)Considerando os dois AMPOP's a
seguir ideais. Determine:

a)Os tipos de circuito que formam os


dois estágios

b) A tensão de saída no estágio final


22KΩ

1KΩ -
10mV -
Vo
+
+
4) Calcular no circuito abaixo, o valor de
R1, de modo que Vo = - 5V
20KΩ

VI =20mV
R1

VO

+
5) A fonte de tensão de excitação do
circuito abaixo deve ser uma
impedância de entrada de 10KΩ.
Pede-se determinar:

a) A tensão de saída

b) corrente de saída
50kΩ

R1
-
Io Vo

+
1,5senωtV
25kΩ
6) Considerando o circuito a seguir e o sinal de
entrada como sendo senoidal, pede-se,
calcular a tensão de saída e o seu gráfico.

10KΩ

5KΩ
VI = 5mV
VO

+
7) O circuito dado pode amplificar uma
tensão continua de entrada, de modo a se
obter uma tensão de saída com um valor
de 10V e uma corrente de saída de 0,5mA.
Pede-se determinar:
a) Rf
b) A impedância de entrada
c) A tensão de entrada
Rf

I2

10kΩ
Vi
-
I1 Io
Vo
+

I3 25kΩ
8) No circuito a seguir, determine o valor da resistência R1.

99kΩ

R1

-
Vo = 1V

Vi = 10mV
9)O amplificador não inversor a seguir é
excitado com uma tensão de entrada de
2V. Calcule o valor da tensão de saída.

8kΩ
+
Vo
-
2kΩ
Vi

20kΩ
2kΩ
10) O circuito a seguir é um
amplificador não-inversor,
determine:

a) A tensão de saída

b) A impedância de entrada

c) A corrente de saída
45kΩ
I3

I1 5kΩ

Io
I2 Vo

10kΩ
100mV I4
11) No circuito a seguir supondo o
ampop ideal, pede-se:

a) A tensão de saída para VA e VB

b) A tensão de saída para VA = 10mV e


VB = 20mV.
100kΩ

1kΩ
VA
-

Vo

VB
+
12) Determine a tensão de saída nos
circuitos a seguir:
a)
12kΩ

2kΩ 6kΩ

-
Vo
+
11V
4kΩ
b) 6kΩ
I2

3kΩ
I1

1kΩ
3V
-
Vo
+ Io
c)
13) Determinar o valor máximo e mínimo de RL
de modo que a corrente I esteja situada na
faixa de 2mA a 8mA, supondo o ampop ideal.

2kΩ

2kΩ
-
Io
Vo
6V +

6kΩ RL
14) Dado o circuito abaixo, calcule a tensão de
entrada supondo o ampop ideal, com tensão de
saída de 9,6V.
70kΩ

20kΩ
-
Vo
Vi +
10kΩ

20kΩ
15) Projetar um circuito não inversor
com ganho e 30,63dB para trabalhar
na faixa f = 6KHz senoidal. Se Rf =
33KΩ e supondo estarmos
trabalhando com o ca741, qual é a
amplitude máxima do sinal de
entrada para não ocorrer a distorção
do sinal de saída.
16) Projetar um amplificador
somador com três entradas (V1,
V2, V3) de tal modo que Vo=- (V1 +
2V2 + 4V3) e Rf = 10KΩ, determine
também o resistor de
equalização.
Rf
R1
V1

R2
V2 -
Vo
R3
V3 +

RL
17) Três estágios não inversores idênticos
são associados em cascata. Se cada um
possui um ganho de 3db de largura de
banda de faixa de 10KHz, pergunta-se:

a) Qual o ganho da associação

b) Qual a largura de faixa resultante


(BW)N = BW√21/N – 1
18) Considerando o curto circuito
virtual, demonstre que o circuito a
seguir é uma fonte de corrente
constante.

19) Esboce as formas de onda na saída


do circuito abaixo.
20) Dado o circuito abaixo, calcule R para I
16V
= 0,21A.

5kΩ
400Ω
I = 0,21A
500Ω
Va -
T1 T2
1,5V Vb
+
1kΩ

500Ω
R 50Ω
21) No circuito a seguir aplica-se um sinal
contínuo V1 na entrada do amplificador,
determinar exclusivamente em função
de V1, a diferença e potencial Vab, sobre
a carga RL = 200Ω, supondo os
amplificadores ideas.
22) Considerando-se o curto-circuito
virtual, demonstre que o circuito da
figura1 é uma fonte de corrente
constante.

23) Calcule Vo, no circuito abaixo.


24) No circuito a seguir aplica-se um
sinal continuo V1 na entrada do
ampop1. Determinar, exclusivamente
em função de V1, a diferença de
potencial Vab sobre a carga RL =
200Ω. Supor os ampops ideais.
26) No integrador do circuito abaixo,
determinar o ganho do circuito
quando ω = 10Krad/s.
RESPOSTAS
1)
Vo =-Rf (Vi1/R1 + Vi2/R2 + Vi3/R3)
Como R1 = R2 = R3 = 10KΩ, então:
Vo =-Rf/R(Vi1 + Vi2 + Vi3)
Vo =-47KΩ/10KΩ(0,5 + 0,25 – 1)
Vo =-4,7( - 0,25)
Vo = 1,175V
2)
a)Vo =-Rf(Vi1/R1+Vi2/R2+Vi3/R3)
E1 = 0,8E2; E3 = E1
15 =- [(12k/6k).0,8E2+(12k/12k).E2+
(12k/8k).0,8E2]
15 =- (1,6E2 + E2 + 1,2E2)
15 =- 3,8E2
E2 = 15/(-3,8)
E2 = - 3,95V
E1 = E3 = 0,8E2
E1 = E3 = 0,8(- 3,95)
E1 = E3 = - 3,16V
b)Ze1 = R1
Ze1 = 6K
Ze2 = R2
Ze2 = 12K
Ze3 = R3
Ze3 = 8K
c) Io = Iet + IL
Iet = I1 + I2 + I3
Iet = 3,16/6 + 3,95/12 + 3,16/8
Iet = 0,5267 + 0,395 + 0,33
Iet = 1,25mA.
IL = Vo/RL
IL = 15/20K
IL = 0,75mA
Io = Iet + IL
Io = 1,25mA + 0,75mA
Io = 2mA
3) Avf = Rf/R1
Avf = 22K/1K
Avf = 22
Avf = - Vo/Vi
22 = - Vo/10m
Vo = - 22mV
Vo = - Vo
Vo = -(-22mV)
Vo = 22mV
4) Avf = Rf/R1
Avf = - Vo/Vi
- Vo/Vi = Rf/R1
- (-5)/20m = 20K/R1
R1 = 20m.20K/5
R1 = 80Ω
5)

a) - Vo/Vi = Rf/R1
Vo = - Vi (Rf/R1)
Vo = - 1,5senωt (50k/10k)
Vo = - 7,5senωtV
b) Io = I2 + I3
I2 = I1
I1 = Vi/R1
I1 = 1,5/10K
I1 = 150μA
I3 = Vo/R3
I3 = -7,5/25K
I3 = 300μA
Io = 150 + 300
Io = 450μA

6) Avf = Rf/R1
Avf = - Vo/Vi
Rf/R1 = - Vo/Vi
Vo = - Vi (Rf/R1)
Vo = - 5m.(10k/5K)
Vo = - 10senωtmV
U(mv)

10

Τ(s)

-10
7)
a) Io = I2 + I3
I3 = Vo/R3
I3 = 10/25K
I3 = 0,4mA
0,5mA = I2 + 0,4mA
I2 = 0,1mA
Rf = Vo/I2
Rf = 10/0,1m
Rf = 100kΩ
b)Zi = R1
Zi = 10kΩ
C)Avf = Rf/R1
Avf = - Vo/Vi
Rf/R1 = - Vo/Vi
Vi = - Vo.(R1/Rf)
Vi = - 10.(10K/100K)
Vi = - 1V
8) Avf = 1 + Rf/R1
Avf = Vo/Vi
Vo/Vi = 1 + Rf/R1
1/10m = 1 + 99k/R1
100 - 1 = 99K/R1
R1 = 99K/99
R1 = 1kΩ
9) Va = Vb
Vb = [R3/(R3 + R4)].Vi
Vb = (2k/2k + 8k).2
Vb = 0,4V

Vo = (1 + Rf/R1).Va
Vo= (1 + 20K/2K)0.4
Vo= (1 + 10)0.4
Vo= 4,4V
10)
a)Vo = (1 + Rf/R1).Vi
Vo = (1 + 45K/5K).Vi
Vo= (1 + 9).100m
Vo= 1senωtV

b) B = R1/(Rf + R1)
B = 5K/(45K + 5K)
B = 5K/50K
B = 0,1
Zif = Ri.(1 + B.Avo)
Zif = 2M.(1 + 0,1.200K)
Zif = 2M.(1 + 20K)
Zif = 2M.20001
Zif = 40GΩ

C) Io = I3 + I4
I3 = Vo/Rf
I3 = 1/45K
I3 = 22,2μA
I4 = Vo/R4
I4 = 1/10K
I4 = 100μA
Io = 22,2 + 100
Io = 122,2 μA

11)
a)
Vo = (Rf/R1). (VB – VA)
Vo= (Rf/R1). (VB – VA)
Vo= (100k/1k).(20m – 10m)
Vo= 100.10m
Vo= 1V

12)
a) Rth = 4K//2K
Rth = 4K.2k/(4k +2K)
Rth = 8M/6K
Rth = 1,33KΩ
Vth = [4K/(4k +2K)].11
Vth = 7,3V
Req = Rth + 6K
Req = 7,33KΩ
12kΩ

1,33KΩ 6kΩ
-
Vo
+
Vth
Vo = (Rf/Req).Vth
Vo = (12K/7,33K).7,3
Vo = 12V
12kΩ

7,33kΩ
-
Vo
+
7,3V
b) Req = 6K//3K
Req = 6K.3k/(6k +3K)
Req = 18M/9K
Req = 2KΩ

Vo = (Req/R1).Vi
Vo = (2K/1K).3
Vo = 6V

IT = Vo/Req
IT = 6/2K
IT = 3mA
I1 = Vo/Rf1
I1 = 6/6K
I1 = 1mA

I2 = Vo/Rf2
I2 = 6/3K
I2 =2mA

c)
13)
Vo = (1 + Rf/R1).Vi
Vo= (1 + 2K/2K).6
Vo= 12V

Para os casos críticos, temos:

IT = 2mA, para esta situação nenhuma corrente


passará por RL, sendo assim este é infinito. RL =

IT = 8mA

RL = Vi/I2
RL = 12/6m
RL = 2KΩ
12V
IT

6kΩ RL
I1 I2
14)Va = Vb
Vo = (1 + Rf/R1).Va
9,6 = (1 + 70K/20k).Va
9,6 = (1 + 3,5).Va
Va = 9,6/4,5
Va= 2,13V

Vb = Vi.[20K/(10K + 20K)]
2,13 = Vi.[20K/30K]
Vi =2,13/0,666
Vi = 3,195V
15)Avf(dB) = 20logAvf
30,63 = 20logAvf
logAvf = 30,63/20
logAvf = 1,53
Avf = 101,53
Avf = 34

Avf = Vo/Vi
Avf = (1 + Rf/R1)
34 = (1 + 33k/R1)
34 – 1 = 33K/R1
R1 = 33K/33
R1 = 1KΩ

SR = 2лfVp
0,5/10μ = 2.3.14.6K.Vp
Vo = 13,5V
Avf = Vo/Vi
34 = 13,5/Vi
Vi = 13,5/34
Vi = 397mV
16) Vo = - (V1 + 2V2 + 4V3)
Rf =10KΩ

Vo = - Rf.(V1/R1+V2/R2+V3/R3)
- Rf.(V1/R1) = - V1
10K.(V1/R1) = V1
R1 = 10KΩ

- Rf.(V2/R2) = - 2V2
10K.(V2/R2) = 2V2
R2 = 5KΩ
- Rf.(V3/R3) = - 4V3
10K.(V3/R3) = 4V3
R3 = 2,5KΩ

Req = R1//R2//R3//Rf
Req = 12,5KΩ
O resistor de equalização é o resistor
utilizado para minimizar os efeitos da
tensão de offset quando não se dispõe do
potenciômetro.
17)
a) Avf(dBtotal) = Avf1 + Avf2 + Avf3
Avf(dBtotal) = 3db + 3db + 3db
Avf(dBtotal) = 9db

b) (BW)N = BW√21/N – 1
(BW)3 = 10k√21/3 – 1
(BW)N = 5,1KHz
18)
Avf = Vo/Vi
19)
Avf = Vo/Vi
20)
Va = Vb
Vb = [R2/(R2 + R3)].Vi
Vb = (500/500 + 1k).1,5
Vb = 0,5V
Vo = (1 + Rf/R1).Va
Vo= (1 + 400/500)0,5
Vo= (1 + 0,8)0,5
Vo= 0,9V
Ic2 = 0,21A
Ic2 = Ie2
Ve2 = Ie2.R3
Ve2 = 0,21.50
Ve2 = 10,5V

Vb2 = Vc1
Vc1= Ve2 + Vbe2
Vc1= 10,5 + 0,7
Vc1= 11,2V
Vrc1= Vcc – Vc1
Vrc1= 16 – 11,2
Vrc1= 4,8V

IC1 = Vrc1/Rc1
IC1 = 4,8/5K
IC1 = 0,96mA

Ic1 = Ie1
VB1= Vo = 0,9V
Ve1= VB1 – VBE1
Ve1= 0,9 – 0,7
Ve1= 0,2V

Ve1 = Ie1.R
R = Ve1/Ie1
R = 0,2/0,96m
R = 312,5Ω
21)
Avf = Vo/Vi
CI 555
Introdução
Definição
Histórico
Modos de Operação
Especificações
Esquema
INTRODUÇÃO

O CI 555 é um popular circuito


integrado analógico-digital com a
função de temporizador.
Este CI é feito de uma série de
combinações de comparadores
lineares e flip-flop. O circuito
integrado é geralmente alojado
num encapsulado de oitos pinos,
definido como encapsulamento
DIP.
Uma conexão em série de três
resistores determina os níveis da
tensão de referência para os dois
comparadores em 2/3Vcc e
1/3Vcc.
A saída destes compradores
habilita ou desabilita a unidade do
flip-flop. A saída do circuito flip-
flop é, então, aplicada um estagio
amplificador de saída.
O flip-flop também opera um
transistor dentro do CI, cujo o
coletor tem a função de
descarregar o capacitor de
temporização
DEFINIÇÃO
O CI 555 é um circuito integrado
(chip) utilizado em uma variedade de
aplicações de temporização, é um CI
muito versátil, sendo usado em todas
as áreas  de eletrônica (usado para
controladores e seqüenciais).
HISTÓRICO
O CI foi desenhado por Hans R.
Camenzind, sendo projetado em 1970
e comercializado em 1971 pela
Signetics (mais tarde adquirida pela
Philips). O nome original era
SE555/NE555 e foi chamado de "The IC
Time Machine".
CIRCUITO INTERNO DO CI
555
Analisaremos agora o
funcionamento de cada bloco
individualmente
   Comparadores (1): Num
comparador a saída será alta
(nível lógico 1  ou Vcc) se V+>V- e
será baixa (nível lógico 0 ou 0V) se
V+< V-. As figuras a seguir mostra
um comparador com a saída alta e
com saída baixa.  
     
No 555 a tensão no pino 2 (Trigger
- Disparo) é sempre comparado
com Vcc/3, enquanto a tensão no
pino 6 (Threshold – Limiar) é
sempre comparada com 2Vcc/3.
No 555 a tensão no pino 2 (Trigger
- Disparo) é sempre comparado
com Vcc/3, enquanto a tensão no
pino 6 (Threshold – Limiar) é
sempre comparada com 2Vcc/3.
comparadores de saída alta e saída
baixa.
Flip – Flop RS (2): É  biestável, isto é,
tem dois estados estáveis e a
mudança de estado se faz de
acordo com a  tabela verdade dada
na figura a seguir na qual também
aparece o símbolo.
         
R    S    QF 
          0     0    QA         
          0     1    1            
1     0     0
1     1     Ø
QA = Estado atual
QF = Estado futuro
Ø = indeterminação
    Buffer de Saída (3): Tem como
finalidade aumentar a capacidade de
corrente do CI. A corrente de saída
do CI está limitada a 200mA ,
podendo entrar ou sair. Observe na
figura a seguir que o buffer inverte a
sua entrada, isto é,  a saída do CI é Q.
Transistor Interno (TR): Opera
saturado quando Q = 0   ou cortado
quando Q = 1 a alimentação (Vcc)
pode variar de 4,5V a 16V.
PINAGEM

O encapsulamento mais comum


é o DIP (Dual In line Package).

1 – GND
2 – Trigger ( Disparo)
3 – Saída
4 – Reset
5 – Controle de tensão
6 – Threshold ( Limiar )
7 – Descarga
8 - VCC
Pino 1 (Terra) – Alimentação
negativa.
Pino 2 (Disparo) - Uma queda de tensão neste pino no valor de
1/3 de Vcc causa a mudança de estado do CI passando a saída
(Pino 3) de zero volts a Vcc.
Uma vez acionado, colocando-
se o pino 4 (reset) aterrado ou o
nível de tensão do pino 6 acima
de 2/3 de Vcc, ocorre o desarme
do CI, comutando o pino 3
novamente ao nível de zero volts.
Pino 3 ( Saída ) - Com o CI em
estado desarmado se encontra
em zero volts, passando a Vcc
quando é disparado.
Pino 4 (Reset) - Uso normal em
VCC. Quando ligado a terra
provoca o desarme do CI,
passando a saída de Vcc para
terra.
Pino 5 (Tensão de referência) - É
ligado internamente ao divisor de
tensão no ponto de nível 2/3 de
Vcc. Quando polarizado
externamente provoca uma
variação no ponto de desarme,
alterando o período de
desligamento do circuito.
Geralmente é usado para
modular em freqüência o
circuito quando em
funcionamento como oscilador.
Pino 6 ( Limiar ) - Ponto da coleta de
amostragem de tensão na malha de
temporização externa. Usado para
provocar o desarme da saída através do
acionamento do pino R do flip-flop,
quando sua tensão ultrapassa 2/3 de Vcc.
Pino 7 ( Descarga ) - Ligado
internamente ao coletor do
transistor T, este entra em
saturação quando o CI é resetado,
é capaz de descarregar a tensão
do capacitor que se encontra na
rede de temporização do circuito.
Pino 8 (Vcc) - Alimentação de 4,5 a 16V.

FUNCIONAMENTO
BÁSICO
Este CI é constituído de uma rede
de divisão de tensão, dois
comparadores, um flip flop RS,
um transistor de descarga, um
inversor e um buffer de corrente
de saída, conforme figura do
slide 377.
Estudando o circuito interno visto
na figura do slide 377 podemos
compreender o funcionamento
deste CI, vamos agora verificar
como ele pode ser polarizado de
forma a ser um circuito de arme e
desarme por pulso.
Na figura acima temos uma polarização
positiva nos pinos 2 e 4. Um nível acima
de 1/3 de Vcc no pino 2 do comparador
CP2 faz com que a sua saída fique
negativa, por outro lado uma falta de
tensão no pino 6 faz com que o
comparador
CP1 permaneça com sua saída também
negativa ou baixa, esta condição é
vista para o flip flop RS como estado
indeterminada, fazendo com que ele
continue no estado em que se
encontrava, ou seja desabilitado.
A saída Q se apresentará em
nível de 0V ou "0" e o transistor
de descarga, através do
inversor, se manterá em
saturação.
A aplicação de um pulso de
tensão negativo abaixo de 1/3 de
Vcc na entrada 2 faz com que o
comparador CP2 tenha a sua saída
comutada de zero volts para Vcc
(nível "1"), ativando então a
entrada S do flip flop RS,
esta condição seta o flip flop e
coloca a saída Q em nível Vcc
levando o transistor ao corte
através do inversor. Este estado
permanece assim
indefinitivamente enquanto não
houver intervenção no circuito.
Considerando o CI na condição do
estado anterior ativado, a
aplicação de um pulso negativo
no pino 4 do CI, provoca o reset
do FF levando a saída pino 3 a
zero volts, veja o gráfico a seguir.
O 555 tem três modos de
operação:

Modo Monoestável

Modo Astável

Modo Biestável
MODO MONOASTÁVEL

Um circuito oscilador
monoestável é um circuito que
tem dois estados, em que,
somente um deles é estável.
O circuito pode ser colocado no
estado instável através de um
sinal de entrada.
O tempo que o circuito pode
ficar no estado instável
normalmente é controlado pela
carga ou descarga de um
capacitor através de um resistor.
Nesta configuração, o CI 555
funciona como um disparador.
Suas aplicações incluem
temporizadores, detector de
pulso, chaves imunes a ruído,
interruptores de toque, etc.
O estado monoastável é
conseguido colocando-se uma
malha RC entre seu pinos 6 e 7.
Ao se acionar o circuito pela
aplicação de um pulso negativo
no pino 2, após um certo período
T a saída volta ao seu estado
inicial de zero volts ("0").
Podemos observar que o pino 4
se encontra diretamente ligado
ao positivo da alimentação
fazendo com que o comando de
reset do flip flop não seja usado.
A condição de reinicio está por
conta do pino 6, que provocará o
desativamento do circuito logo que a
tensão do capacitor ultrapasse 2/3 da
tensão de
Vcc.
Ao se ligar o circuito,
inicialmente o pino 2 e 4 se
encontram no nível de Vcc. O
pino 6 estará em nível 0, pois o
capacitor se encontra
descarregado.
Esta condição faz com que o FF
mantenha o seu estado anterior,
ou seja, a saída Q se mantém em
zero "0" mantendo a saída 3
também a "0" e o transistor T à
saturação curto circuitando o
capacitor C2 (pino 7).
Ao ser aplicado um pulso
negativo com uma tensão abaixo
de 1/3 de Vcc no pino 2 o
comparador CP2 será setado
acionando a entrada S do FF,
ocorre então o seu
acionamento levando a saída Q
ao estado "1" ou Vcc, esta
condição leva também a saída ao
estado ON através do buffer e
coloca o transistor em estado de
corte, liberando assim a carga de
C2.
Agora um processo de carga se
inicia e a tensão no capacitor
começa a crescer
exponencialmente. Quando esta
tensão chega ao nível de 2/3 de
Vcc, através do pino 6 o
comparador CP1 será comutado a
nível "1”
fazendo com que o FF seja resetado,
isto levará a saída Q do FF a nível "0",
levando a saída a "0", o transistor à
saturação e provocando a descarga de
C2.
Esta condição permanecerá até que
um novo pulso seja aplicado ao pino 2.
O tempo em que o CI permecerá em
estado ativado ou ON será igual a:

Ton = 1,1R2 . C2
O capacitor C1 tem a função de
enviar para o terra sinais
espúrios no pino 5 que possam
afetar o funcionamento do
circuito.
MODO ASTÁVEL

Um circuito astável é um circuito


eletrônico que tem dois estados,
mas nenhum dos dois é estável. O
circuito portanto se comporta
como um oscilador.
O tempo gasto em cada estado é
controlado pela carga ou descarga de
um capacitor externo através de um
resistor.

O CI 555 opera como um oscilador.


Os usos incluem pisca-pisca de LED,
geradores de pulso, relógios,
geradores de tom, alarmes de
segurança, etc.
O circuito básico se encontra no slide
429. Neste, temos duas resistências e
um capacitor (opcionalmente
podemos colocar um capacitor do
pino 5 ao terra com a finalidade de
melhorar o desempenho do circuito).
A seguir a descrição do
funcionamento do circuito.
Na figura a cima Vc=Vpino6=Vpino2,
e como inicialmente S = 1 e R = 0, de
acordo com a tabela verdade do FF RS e
Vsaída = Vcc.

       
Como o transistor interno está
cortado, C começa a se carregar 
através de RA + RB
Quando Vc > Vcc/3 (basta que seja
alguns mV maior) teremos  R = S =
0 o que mantém o estado do FF
interno, isto  é , Q = 1, saída Vcc.
Quando porém  FF resetará, isto é, 
teremos agora R = 1 e S = 0 e nesse
instante a saída vai a zero,
saturando o transistor interno e
fazendo C, se descarregar através
de RB e pelo transistor interno.
Quando a tensão  em C, cair
abaixo de Vcc/3, novamente
teremos  S = 1 e R = 0 setando o FF
e portanto a saída volta para Vcc e
o transistor corta fazendo  o
capacitor se carregar por RA + RB
e tudo se repete.
Oscilador astável

Na condição de oscilador astável o


pino 2 do CI será ligado ao pino 6, isto
fará com que o circuito seja
automaticamente setado e resetado,
vamos analisar o seu comportamento
assim que ele é ativado.
Inicialmente o capacitor se encontra
descarregado aplicando então uma
tensão de 0V nos pino 6 e 2. Nesta
condição temos a saída do comparador
CP1 em "0" e o comparador CP2 ativado
em "1”
acionando a entrada S do FF, a saída
Q então será comutado a nível "1"
levando também a saída do CI ( pino
3 ) a VCC e o transistor de descarga T
ao corte. O capacitor C2 neste
momento começa o seu processo de
carga através de R1 e R2 sem a
interferência do pino 7.
Logo que a tensão do capacitor
ultrapassar o valor de 2/3 de VCC
ocorre a comutação do comparador
CP1 para nível "1" resetando o FF e
levando a saída 3 a zero volts, o
transistor T entra em saturação
levando o pino 7 ao terra,
o capacitor então será descarregado
numa constante de tempo através de
R2 apenas.
Tal estado vai permanecer até que a
tensão no capacitor C2 caia abaixo de
1/3 de Vcc quando o comparador CP2
é novamente acionado levando a
saída a Vcc e recomeçando todo o
processo.
Este comportamento alternado
permanecerá enquanto houver
alimentação no circuito ou o pino 4 de
reset for aterrado.
Veja os níveis de tensões em
função do tempo medidos no
osciloscópio.
A sua freqüência será igual a:
O seu tempo ativo será:
Ton=0,693.(R1+R2).C2 e o seu período
desativo será:
off=0,693.R2.C2 O circuito utilizado
para medidas consta de dois resistores
R1 e R2 de valor igual a 10K, um
capacitor de valor igual a 0,1uF
alimentados por uma tensão de 10V.
  Os tempos alto (TH) e baixo (TL) são
calculados por :

TH = 0,693.(RA+RB).C  
TL = 0,693.RB.C
Observe que o tempo alto é maior que o
tempo baixo pois a carga se dá por (RA+RB) e
a descarga por RB.

       
Caso se deseje  tempos iguais 
deve-se impor RB  muito maior do
que RA, sendo que RA deve ter
valor de pelo menos 1KΩ para que
o transistor interno não sofra
danos.
As expressões de TH e TL
podem ser generalizadas por :

TH = 0,693.RCarga.C
TL = 0,693.RDescarga.C
       
Onde  RCarga é a   equivalente que C 
“vê” durante a carga e   RDescarga é
a resistência equivalente que C “vê”
na descarga, desta forma é possível,
modificando os caminhos de carga e
descarga ter  TH diferente de TL.       
A freqüência  de saída é dada
pela expressão matemática:

f=       1,44     _              (RA


+ 2RB).C        
Onde:

f = Freqüência em Hz
RA = Resistor R1 em ohms
RB = Resistor R2 em ohms
C = Capacitor C1 em farad
       
O período é dado pela expressão
matematica:

T = 0,693.(RA+2RB).C     
         ou
T = 1/f     
 
Um parâmetro útil quando se
projeta geradores de pulsos com
o 555 é a chamada TAXA DE
TRABALHO (“ Duty Cycle”), a qual
representaremos por D.
Esse parâmetro pode ser definido
tanto para o estado alto como
para o estado baixo do sinal
produzido. Se definirmos D para
o estado alto, temos:
D=Th 
     T      
   Existem limites tanto para RA e RB
como para C:
RA + RB-  deve ser no máximo de 3,3
MΩ.
RA ou RB - deve ser no mínimo de
1KΩ.
Cmínimo – 500pf.
Cmáximo – depende de fugas.
MODO BIESTÁVEL
Biestável é um circuito que tem
dois estados estáveis, onde, uma
vez que o circuito for comutado
permanecerá indefinidamente
neste estado. O circuito pode ser
comutado através de um sinal de
entrada.
Um exemplo de circuito biestável é o
flip-flop. O CI 555 pode operar como
um flip-flop, se o pino DIS não for
conectado e se não for utilizado
capacitor. As aplicações incluem
interruptores imunes a ruído, etc.
ESPECIFICAÇÕES
Tensão de alimentação - 4,5V à 16V

Corrente de alimentação - 5V -
3mA à 6mA

Corrente de alimentação – 16V -


10mA à 15mA
Corrente de saída máxima até
200mA

Potência 600mW

Temperatura de 0°c a 70°c

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