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FÍSICA QUÂNTICA

Prof. Marcos Macêdo


marcosmacedo@recife.ifpe.edu.br
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – UMA REVOLUÇÃO NA FÍSICA

Um dos grandes problemas teóricos no final do século XIX era


compreender a interação entre matéria e radiação.

Nos primeiros anos do século XX, a teoria quântica começou a


resolver diversos problemas:

 radiação do corpo negro – Planck

 efeito fotoelétrico – Einstein

 calor específico de sólidos – Einstein

 espectro atômico descontínuo - Bohr


INTRODUÇÃO HISTÓRICA – UMA REVOLUÇÃO NA FÍSICA
• comunicação apresentada em 14
de dezembro de 1900;
• numa reunião da Sociedade
Alemã de Física originou uma
revolução na física;
• afetou profundamente a história
do século 20;
• é em geral considerada o marco
inicial da teoria quântica.

O alemão Max Planck O PROBLEMA ABORDADO POR PLANCK


(1858-1947), que propôs
em dezembro de 1900 a
Explicar matematicamente o espectro da radiação térmica, a energia
ideia revolucionária da emitida sob forma de ondas eletromagnéticas por qualquer corpo
transmissão de energia aquecido a uma dada temperatura. A emissão ocorre em todos os
em "pacotes" pré- comprimentos de onda(espectro continuo), mas com intensidade
definidos: os "quanta"
variável passando por um máximo em um dado comprimento de
onda que depende da temperatura do corpo. A medida que a
temperatura aumenta, o máximo de intensidade da radiação emitida
desloca-se para comprimentos de onda cada vez menores.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA - ESPECTROSCOPIA

Os átomos, os íons e as moléculas de qualquer corpo cuja temperatura esteja


acima do zero absoluto vibram em diversas intensidades e a oscilação regular
dessas partículas geram ondas eletromagnéticas(ponto de vista clássico). As
características dessa radiação depende da temperatura e das propriedades do
corpo.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA - ESPECTROSCOPIA

O problema fundamental era o entendimento da


Corpos na temperatura ambiente são distribuição de comprimentos de ondas
emissores de radiação infravermelha observada na radiação emitida por um corpo
negro. Encontrar uma relação matemática que
descrevesse o fenômeno.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – CORPO NEGRO

A primeira menção a corpos negros deve-se a Gustav Kirchhoff em


1859/1860, em seu estudo sobre a espectrografia dos gases. Com a
finalidade de estudar a luz emitida pelos corpos quentes, foi
proposto um modelo no qual a ideia era realizar os cálculos
apenas da radiação produzida pela agitação térmica do corpo.
Tal corpo deveria absorver toda a radiação eletromagnética que
chegava até ele, não podendo refleti-la. Dessa forma, o corpo
teria de ser totalmente negro, daí o nome do modelo: radiação do
Kirchhoff
(1824-1887) corpo negro.

Apesar do nome, corpos negros emitem radiação, o que permite determinar


sua temperatura. Em equilíbrio termodinâmico, um corpo negro ideal irradia
energia na mesma taxa que a absorve (bom absorvedor – bom emissor), sendo
essa uma das propriedades que o tornam uma fonte ideal de radiação térmico.
Na natureza não existem corpos negros perfeitos, já que nenhum objeto
consegue ter absorção e emissão perfeitas.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – CORPO NEGRO
Kirchhoff mostrou que o interior de uma cavidade oca pode imitar um corpo
negro. De modo a estudar a natureza da radiação no interior da cavidade,
Kirchhoff imaginou-a escapando de um orifício em uma das paredes. Essa
o fenômeno
radiação é conhecida – que ganhou
como radiação o nome
de corpo negro e é determinada pela
‘radiação
temperatura do corpo negro.do corpo
negro’, porque o
experimento passou
a ser feito usando-se
um recipiente metá-
lico fechado, aquecido, e observando-se
a radiação emitida
por uma pequena
abertura nele feita.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – MEDIÇÃO DA RADIAÇÃO DO CORPO
NEGRO
1879 - Josef Stefan (resultado experimental)

Energia radiante emitida por um corpo negro é


proporcional a T4

1884 – Ludwig Boltzmann(resultado teórico) 1844 - 1906

1835 – 1893
Distribuição espectral
A lei de Stefan-Boltzmann, aplicada ao corpo da radiação do corpo negro

negro(e=1) fornece potência total irradiada ou a 300

intensidade total I da radiação emitida: 250

Pot=eAT4 T = 1750 K
200

e=emissividade,

IT  
A=área da superfície do Corpo, 150

T= temperatura absoluta 100


T = 1500 K

I = T4 (W/m²)
50
T = 1250 K
T = 1000 K
onde  = 5,67 · 10–8 W / m2 · K4 é a constante de 0
0 2 4 6 8
-4
10

 (em unidades de 10 cm)


Stefan-Boltzmann.
EXEMPLOS
Faça uma estimativa da temperatura do filamento de uma lâmpada
de incandescência, supondo que a potência total irradiada
seja Pot=60W; a emissividade do filamento seja e =0,30; o filamento
seja um fio cilíndrico de comprimento 20 cm e secção transversal de
raio r = 50 µm. Constante de Stefan-Boltzmann σ= 5,7 · 10-8(SI)

Todos os corpos trocam energia com seu ambiente através da emissão


e da absorção de ondas eletromagnéticas em todas as frequências.
Um corpo negro é um corpo que absorve toda onda eletromagnética
nele incidente, sendo que também apresenta a máxima eficiência de
emissão. A intensidade das ondas emitidas por um corpo negro só
depende da temperatura desse corpo. O corpo humano à temperatura
normal de 37ºC pode ser considerado como um corpo negro. Considere
que a velocidade das ondas eletromagnéticas é igual a 3,0 × 10 8 m/s.
EXEMPLOS
a) A figura abaixo mostra a intensidade das ondas
eletromagnéticas emitidas por um corpo negro
a 37ºC em função da frequência. Qual é o
comprimento de onda correspondente à
frequência para a qual a intensidade é máxima?

b) Se um corpo negro cuja temperatura absoluta é T se encontra num ambiente


cuja a temperatura absoluta é Ta, a potência líquida que ele perde por emissão
e absorção de ondas eletromagnéticas é dada por P = σA(T 4 – Ta4), onde A é a
área da superfície do corpo e σ = 6 × 10--8 W/(m²K4). Usando como referência
uma pessoa com 1,70m de altura e 70kg de massa, faça uma estimativa da área
da superfície do corpo humano. A partir da área estimada, calcule a perda total
diária de energia por emissão e absorção de ondas eletromagnéticas por essa
pessoa se ela se encontra num ambiente a 27ºC. Aproxime a duração de 1 dia
por 9,0 × 104 s.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – MEDIÇÃO DA RADIAÇÃO DO CORPO
NEGRO
• Wien não soube calcular a intensidade de uma
radiação emitida para uma frequência (ou
comprimento de onda) qualquer.
• Conseguiu posteriormente uma expressão para o
cálculo da intensidade da radiação para
determinada frequência em relação ao número de
osciladores(supor as moléculas como pequenos
osciladores). Essa expressão ficou conhecida como
LEI DO DESLOCAMENTO DE WIEN.
• Os valores calculados por essa expressão
Wilhelm Wien  concordavam com os dados experimentais apenas
(1864 – 1928)
nas frequências elevadas(baixos comprimentos de
onda).

 lei de Wien (ou lei do deslocamento de Wien) é a lei


da física que relaciona o comprimento de onda onde se
Lei empírica do situa a máxima emissão de radiação eletromagnética
deslocamento de de corpo negro e sua temperatura.
Wien(1896)
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – MEDIÇÃO DA RADIAÇÃO DO CORPO
NEGRO

•Em objetos mais quentes emite-se a maioria de sua radiação em comprimentos de


ondas mais curtos; assim parecerão ser mais azuis .
•Em objetos mais frios emite-se a maioria de sua radiação em comprimentos de
ondas mais longos; assim parecerão ser mais vermelhos .
EXEMPLOS

Suponha que a pele de uma pessoa esteja na temperatura de 35ºC . Calcule a


frequência da radiação mais intensa emitida pela pele.

Qual é a relação entre os comprimentos de onda máximos do Sol e da Terra,


sabendo que Tsol=5800K e Tterra= 255 K.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – MEDIÇÃO DA RADIAÇÃO DO CORPO
NEGRO
A lei de Rayleigh-Jeans(1900)
A lei é derivada de argumentos da física clássica. Lord
Rayleigh obteve pela primeira vez o quarto grau da
dependência do comprimento de onda em 1900; uma
derivação mais completa, a qual incluía uma constante de
proporcionalidade, foi apresentada por Rayleigh e Sir
James Jeans em 1905. Esta agregava umas medidas
John William Strutt experimentais para comprimentos de onda. Entretanto,
(1842 — 1919) esta predizia uma produção de energia que tendia ao
infinito já que o comprimento de onda se fazia cada vez
menor.

Sir James Jeans


(1877 – 1946)
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – MEDIÇÃO DA RADIAÇÃO DO CORPO
NEGRO
Muitos estudiosos tentaram conciliar o conceito de corpo negro com a distribuição de
energia prevista pelo eletromagnetismo e pela termodinâmica, mas os espectros obtidos
experimentalmente, ainda que válidos para baixas frequências(GRANDES COMPRIMENTOS
DE ONDA), mostravam-se muito discrepantes da previsão teórica.
MODELO QUÂNTICO PARA AS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS

Em dezembro de 1900, Planck apresentou à Sociedade Alemã


de Física um estudo teórico em deduz uma equação
plenamente em acordo com os resultados experimentais. Na
verdade Planck introduziu um postulado no modelo de
Rayleigh e Jeans. O próprio Planck considerou seu postulado
um "ato de desespero" escrevendo numa carta para Einstein:

Max Planck (1858-1947)

"......eu sabia que o problema é de


fundamental importância para a
física; eu sabia a fórmula que reproduz
a distribuição de energia no espectro
normal; uma interpretação teórica
tinha que ser encontrada a qualquer
custo, não interessando o quão alto.“
Eisberg e Resnick pag. 42 /2a edição Física Quântica Ed. Campus
LEI DE PLANCK PARA A RADIAÇÃO DO CORPO NEGRO
O espectro de Planck, ou radiação do corpo negro, fornece a energia por unidade
de comprimento de onda, , por unidade de área e por unidade de tempo, podendo ser
escrito como:
TEORIA QUÂNTICA
Entretanto, “para conseguir uma equação a
qualquer custo”, teve que considerar a
existência, na superfície do corpo negro, de
cargas elétricas oscilantes emitindo energia
radiante não de modo contínuo, como sugere a
teoria clássica, mas sim em porções
descontínuas(discretas), “partículas” que
transportam, cada qual, uma quantidade E bem
definida de energia.

Se a energia dos elétrons é quantizada então a energia das ondas emitidas também é.
Ao recalcular a energia total média das ondas estacionárias nas paredes do recipiente,
Planck obteve uma equação cujos resultados coincidem com os resultados
experimentais quando a constante h assume o valor 6,63 x 10 -34 J.s. Além disso, a lei de
Wien, obtida até então empiricamente, passou a ser deduzida a partir da equação de
Planck!
De acordo com as leis conhecidas até então, os elétrons que oscilam nas paredes do
recipiente, poderiam oscilar com qualquer valor de energia, isto é, poderiam variar sua
energia continuamente entre zero e um valor máximo. É justamente esse conceito que
Planck modifica ao introduzir seu postulado: para ele a energia do elétron deve ser
quantizada , ou seja, a energia do elétron só pode variar em saltos; o elétron pode
assumir alguns valores de energia .
TEORIA QUÂNTICA
“A radiação é absorvida ou emitida por um corpo aquecido não sob a forma de ondas, mas
por meio de pequenos “pacotes” de energia.”

A esses pequenos “pacotes” de energia Max Planck deu o nome


de quantum (seu plural é quanta), que vem do latim e significa
“quantidade”. As moléculas oscilantes que emitem radiação só
podem ter valores discretos de energia dados por:

n = número inteiro positivo(0,1,2,3,4...)(número quântico) –


define o estado quântico. A molécula só irradia ou absorve
energia quanto o seu estado quântico se altera.
h = constante de Planck (6,626 . 10--34 J.s)
f= frequência da radiação emitida

Dessa forma a energia a energia irradiada ou absorvida entre


dois estados quânticos adjacentes é dada por:
E=h. f
energia de um quantum
O EFEITO FOTOELÉTRICO Observado pela primeira vez por A. E.
Becquerel em 1839 e confirmado
por Heinrich Hertz em 1887. O
fenômeno foi descoberto por acaso,
quando realizava suas experiências
com Ondas Eletromagnéticas. Não se
conseguiu explicar esse fenômeno
através da Física Clássica em função
dos resultados experimentais.

O efeito fotoelétrico é a emissão


de elétrons por um material,
geralmente metálico, quando exposto a
uma radiação eletromagnética(como a luz
por exemplo)de frequência suficientemente
alta, que depende do material. Os elétrons
ejetados são denominados fotoelétrons.
O EFEITO FOTOELÉTRICO – PREVISÕES DA FÍSICA CLÁSSICA

1862 - 1947

Em 1900, Philip Lenard (aluno de Hertz) estudou o comportamento da corrente


(i) de elétrons quando eram variadas a Intensidade (I),a frequência (f) da luz
incidente e a diferença de potencial(V) da fonte de tensão.
O EFEITO FOTOELÉTRICO – PREVISÕES DA FÍSICA CLÁSSICA
De acordo com a teoria (f, I)
eletromagnética clássica, o efeito
fotoelétrico poderia ser atribuído
à transferência de energia da
onda eletromagnética para um
elétron.

OBSERVAÇÕES

 O aumento da intensidade da radiação incidente resultou no


aumento do número de elétrons ejetados (a corrente i depente de I);
 O ∆t entre ligar a luz e aparecer a corrente é aproximadamente zero e não
depende de I; (a física clássica não explica)
 O efeito fotoelétrico deveria ocorrer para qualquer frequência, dependendo
apenas da intensidade da radiação incidente.
(Observa-se que se i≠0, temos f≥fo, onde fo é a frequência de corte que
depende do material)(a física clássica não explica)
https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/photoelectric
O EFEITO FOTOELÉTRICO – PREVISÕES DA FÍSICA CLÁSSICA
 U=0 i≠0, existe uma pequena corrente sem campo elétrico atuando.
 U>0 um valor positivo não muito grande é suficiente para fazer com que
todos os elétrons alcancem o anodo e a corrente sature
O EFEITO FOTOELÉTRICO – PREVISÕES DA FÍSICA CLÁSSICA
 U<0, i diminui mas só cessa quando U=U0 = ddp de corte
EQUAÇÃO DO EFEITO FOTOELÉTRICO
DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL DE CORTE
 A Física clássica esperava
que o aumento da
intensidade da luz
produzisse um aumento
na energia cinética dos
elétrons ejetados

(a física clássica não explica)


OS POSTULADOS DE EINSTEIN PARA O EFEITO FOTOELÉTRICO
Em 1905, Einstein, baseado nos trabalhos de Planck sobre a
radiação de um corpo negro, propõe alguns postulados para
explicar as observações feitas por Lenard

• Não só as trocas de energia entre a


radiação e a matéria são quantizadas,
como também a própria radiação

E=h.f (quantum=fóton)

• O fóton nunca transfere ao elétron apenas parte da sua energia, a


transmissão é integral; ou transfere tudo ou nada.

• As interações ocorrem apenas ao pares: 1 fóton para 1 elétron


EXPLICAÇÕES DAS OBSERVAÇÕES DE LENARD SEGUNDO EINSTEIN
• t  0 e não depende de I: Não precisamos esperar que uma certa
quantidade de radiação espalhada se concentre num elétron, se a
energia do fóton já for suficiente para que o elétron seja ejetado do
material, basta que haja uma colisão.
EXPLICAÇÕES DAS OBSERVAÇÕES DE LENARD
EXPLICAÇÕES DAS OBSERVAÇÕES DE LENARD
EXPLICAÇÕES DAS OBSERVAÇÕES DE LENARD

Inclinação=h
NOBEL DE FÍSICA – 1921 – MUSEU ALBERT EINSTEIN – BERNA(SUI)

"pelos serviços na física


teórica e especialmente pela
sua descoberta da lei do
Efeito fotoelétrico"
NOBEL DE FÍSICA – 1921 – MUSEU ALBERT EINSTEIN – BERNA(SUI)
NOBEL DE FÍSICA – 1921 – MUSEU ALBERT EINSTEIN – BERNA(SUI)
NOBEL DE FÍSICA – 1921 – MUSEU ALBERT EINSTEIN – BERNA(SUI)

01/03/18
NOBEL DE FÍSICA – 1921 – CASA DE ALBERT EINSTEIN – BERNA(SUI)

01/03/18
APLICAÇÕES
O descobrimento do efeito fotoelétrico possibilitou ao ser humano
variadas aplicações como, por exemplo

•Sistemas de alarme que ligam e desligam automaticamente,


•Controles remotos,
•Portas e luzes automáticas, que são ativadas ou não conforme se
incide a luz - a iluminação de ruas, os faróis, etc. Tudo isto se tornou
possível devido à invenção de aparelhos especiais, chamados células
fotoelétricas, em que a energia da luz controla a energia da corrente elétrica
ou se transforma em corrente elétrica

•Visão Noturna - Os equipamento de visão noturna


•Cinema, Graças ao efeito fotoelétrico, tornou-se possível o cinema falado,
assim como a transmissão de imagens animadas (televisão).
•O emprego de aparelhos fotoelétricos permitiu construir uma maquinaria
capaz de produzir peças sem intervenção alguma do homem. 
EXEMPLOS
EXEMPLOS
(UFG-2007) O efeito fotoelétrico, explorado em sensores, células
fotoelétricas e outros detectores eletrônicos de luz, refere-se à
capacidade da luz de retirar elétrons da superfície de um metal. Quanto a
este efeito, pode-se afirmar que

a)a energia dos elétrons ejetados depende da intensidade da luz


incidente.
b)a energia dos elétrons ejetados é discreta, correspondendo aos quanta
de energia.
c)a função trabalho depende do número de elétrons ejetados.
d)a velocidade dos elétrons ejetados depende da cor da luz incidente.
e)o número de elétrons ejetados depende da cor da luz incidente.
EXEMPLOS
(UFBA-2005) Em 1905, Albert Einstein explicou teoricamente o efeito fotoelétrico e, em carta a um
amigo, reconheceu ser esse “um trabalho revolucionário”. Atualmente esse efeito é muito
utilizado em alarmes de raios laser e no acendimento automático da iluminação pública, dentre
outras aplicações. A equação que, segundo Einstein, explica esse efeito é escrita como Ecinética =
hf - U, na qual • Ecinética é a energia cinética máxima dos elétrons arrancados da superfície; • f é
a freqüência da onda eletromagnética incidente; • h é uma constante universal proposta, pela
primeira vez, pelo físico alemão Max Planck; • U é a função trabalho. A função trabalho é a
quantidade mínima de energia necessária para arrancar um elétron da superfície. A quantidade hf
representa a energia de uma “partícula de luz” -- um fóton. Estava, então, colocada a dualidade
onda-partícula. Um experimento, para determinar a constante de Planck, pode ser realizado,
usando-se a equação de Einstein. Em um capacitor de placas paralelas, no vácuo, os elétrons são
arrancados da placa positiva, fazendo-se incidir nela uma onda eletromagnética, luz ou radiação
ultravioleta. O aparecimento de uma corrente elétrica indica o fluxo desses elétrons entre as
placas do capacitor. Uma diferença de potencial Vo aplicada entre as placas do capacitor é
ajustada o suficiente para fazer com que a corrente desapareça e, nesse caso, tem-se que
eVo=Ecinética, em que e é a carga do elétron. O resultado desse experimento realizado em uma
superfície de cobre é expresso na tabela.

Com base nessas informações e nos dados da tabela, determine a constante de Planck, h, e a
função trabalho, U, do cobre, considerando e =1,6.10-19 C
MODELOS ATÔMICOS

Com a ideia do átomo consolidada, vários cientistas


trabalhavam na tentativa de propor um modelo
que explicasse de forma significativa as
observações e resultados experimentais
conhecidos.

 O Modelo Atômico de Dalton


(1803 - modelo bola de bilhar)

 O Modelo Atômico de Thomson


(1904 - modelo pudim de ameixa)

 O Modelo Atômico de Rutherford


(1911 - modelo planetário)
EXPERIMENTO DE RUTHERFORD
MODELO DE RUTHERFORD

Modelo Planetário
O ÁTOMO DE BOHR
Ganhador do prêmio Nobel de Física
de 1922 pelas suas contribuições no
entendimento da estrutura do átomo
de hidrogênio
Bohr propôs seu modelo baseando-se no dilema do átomo
estável. Ele acreditava na existência de princípios físicos
que descrevessem os elétrons existentes nos átomos.
Esses princípios ainda eram desconhecidos e graças a esse
físico passaram a ser usados.
Niels Bohr (1885 - 1962)

Pelas leis da física clássica, esse modelo não poderia


existir, pois, de acordo com o eletromagnetismo
clássico, os elétrons, como qualquer carga em
movimento acelerado, ao girar ao redor do núcleo,
emitem radiação e, ao emitir essa radiação, eles
perdem energia. Assim, os elétrons perderiam toda
sua energia e se chocariam com o núcleo.
O ÁTOMO DE BOHR(1913)
O modelo de Bohr estava ligado à Mecânica Quântica. Bohr iniciou seus experimentos
admitindo que um gás emitia luz quando uma corrente elétrica passava nele. Isso se
explica pelo fato de que os elétrons, em seus átomos, absorvem energia elétrica e
depois a liberam na forma de luz (espectro da emissão). Sendo assim, ele deduziu que
um átomo tem um conjunto de energia disponível para seus elétrons, isto é, a energia
de um elétron em um átomo é quantizada. Esse conjunto de energias quantizadas mais
tarde foi chamado de níveis de energia.

Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor


do núcleo. Existem 7 camadas eletrônicas,
representadas pelas letras maiúsculas: K, L, M, N, O,
P e Q. À medida que as camadas se afastam do
núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas
localizados.

As camadas da eletrosfera representam os níveis de


energia da eletrosfera. Assim, as camadas K, L, M, N,
O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de
energia, respectivamente.
POSTULADOS DE BOHR ( ÁTOMO DE HIDROGÊNIO)
POSTULADOS DE BOHR ( ÁTOMO DE HIDROGÊNIO)
3º Os elétrons que circundam o núcleo atômico existem em órbitas que têm níveis
de energia quantizados.

DIAGRAMA DE ENERGIA ( ÁTOMO DE


HIDROGÊNIO)

Estado excitados

Estando o átomo excitado, o elétron retorna ao estado fundamental, pois o


estado excitado é instável, é mais energético .

Estado fundamental é menos energético

Observemos o sinal negativo nessa fórmula. Quanto menor o n, mais interna será a órbita (menor o
raio) e mais negativa será a energia do elétron. Os físicos usam energias negativas para indicar que
algo está ligado, “confinado” a alguma região do espaço.
TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS CAUSADAS POR INCIDÊNCIA DE
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
4º Enquanto estiver em uma de suas órbitas permitidas, o elétron não emite nem
recebe nenhuma energia.

5º Quando um elétron muda de órbita, o átomo emite ou absorve um "quantum" de


energia luminosa.

Ee- Ei=h .f

Em que:

Ee: energia da órbita mais externa (de maior energia);


Ei: energia da órbita mais interna (de menor energia);
h: constante de Planck;
f: frequência do fóton absorvido ou emitido.
COMPROVAÇÕES – ESPECTROS DE ABSORÇÃO E EMISSÃO

Espectro solar visto por Newton(1666)

Espectro solar com as linhas de Fraunhofer(1814)


COMPROVAÇÕES – ESPECTROS DE ABSORÇÃO E EMISSÃO
ESPECTROS DE ABSORÇÃO E EMISSÃO – ÁTOMO DE
HIDROGÊNIO
EXEMPLOS
(ITA-2002) Um átomo de hidrogênio tem níveis de energia discretos.
Sabendo que um fóton de energia 10,19 eV excitou o átomo do estado
fundamental (n = 1) até o estado p, qual deve ser o valor de p? Justifique.

(UFC-2006) Se a luz incide sobre hidrogênio gasoso, é possível que o átomo, no


seu estado fundamental E = - 13,6 eV ,absorva certa quantidade de energia,
passando ao estado seguinte permitido (estado excitado). A energia
necessária para esta transição é de:
a)9,97 eV .
b)10,06 eV .
c)10,20 eV .
d)10,59 eV .
e)10,75 eV
EXEMPLOS
(UFC-2003) Na figura, as flechas numeradas de
1 até 9 representam transições possíveis de
ocorrer entre alguns níveis de energia do
átomo de hidrogênio, de acordo com o modelo
de Bohr. Para ocorrer uma transição, o átomo
emite (ou absorve) um fóton cuja energia é
igual a |∆E| que é a diferença de energia entre
os dois níveis envolvidos na transição).
Suponha que o átomo emite os fótons X e Y,
cujos comprimentos de onda são,
respectivamente, λx= 1,03 x 10-7 m e λy= 4,85 x
10-7m. As transições corretamente associadas
às emissões desses dois fótons são (use h = 4,13
x 10-15 eV·s e c = 3,0 x 108 m/s)

a) 4e8
b) 2e6
c) 3e9
d) 5e7
e) 1e7
CONCLUSÕES
 É importante ressaltar que as hipóteses de Niels Bohr tinham como
objetivo explicar o comportamento do movimento do elétron ao redor
do núcleo do átomo de hidrogênio e que não foi deduzida de teorias já
conhecidas.

 Apesar de conseguir explicar o movimento do elétron no átomo de


hidrogênio, o modelo proposto por Bohr não obteve o mesmo resultado
quando aplicado a átomos de outros elementos, não sanando o
problema da estrutura atômica.

 É aí que surge a mecânica quântica, para explicar de forma mais


satisfatória a estrutura atômica.

Na física quântica, com todos as teorias e resultados obtidos até os dias de hoje e
com os registros dos dados experimentais, o modelo orbital possui uma imagem
fundamentalmente diferente do átomo. Ao contrário do que aceita pelo modelo de
Bohr, os elétrons no átomo possuem probabilidade finita de estarem até mesmo no
núcleo. Atualmente, sabemos que eles não se movem em órbitas. Razoavelmente
aceitamos a ideia de uma nuvem de elétrons.
DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA
A explicação do efeito fotoelétrico e do
efeito Compton contribuíram com indícios
convincentes a favor do conceito
CORPUSCULAR da luz. Ao interagir com a
matéria a luz comporta-se como constituída
por PARTÍCULAS(fótons).

Por outro lado, devemos


reconhecer também que a luz e
outras ondas eletromagnéticas
evidenciam efeitos de interferência
e difração que são coerentes com a
interpretação ONDULATÓRIA.

Assim, devemos interpretar de acordo com o fenômeno particular que se


observa. Devemos aceitar os dois modelos e admitir que a verdadeira
natureza da luz não pode ser descrita mediante um único modelo clássico.
Em outras palavras, a teoria dos fótons e a teoria ondulatória da luz
complementam-se mutuamente.
AS PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DAS PARTÍCULAS
Mais desconcertante ainda é o fato de, sob certas circunstâncias, PARTÍCULAS COMO
OS ELÉTRONS TAMBÉM EVIDENCIAREM CARACTERÍSTICAS ONDULATÓRIAS.

A natureza “ama” simetrias. A luz possui uma NATUREZA DUAL,


comportando-se às vezes com ONDA outras como PARTÍCULA.
Se a natureza é simétrica, essa DUALIDADE também deveria ser
válida para partículas. Elétrons e Prótons, os quais geralmente
são considerados PARTÍCULAS, podem em algumas situações se
comportar como ONDAS(ondas de matéria).
Em 1923/1924, de Broglie postulou, em sua tese de doutorado,
que em virtude de os fótons terem características ondulatórias
Louis Victor Pierre Raymond, e corpusculares, talvez todos as formas de matéria tenham
7º Duque de Broglie propriedades ondulatórias e corpusculares.
1892 — 1987

De Broglie também postulou que se elétrons fossem


adequadamente submetidos ao experimento de dupla fenda,
também apresentariam um padrão de interferência. Em 1927, o
experimento de Davisson–Germer confirmou essa previsão de de
Broglie, estabelecendo a dualidade onda-partícula da matéria.
Em 1929, recebeu o Prêmio Nobel pela descoberta da natureza
ondulatória do elétron.
AS PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DAS PARTÍCULAS

De Broglie sugeriu que as partículas de matérias de momento p devem


também ter propriedades ondulatórias e um comprimento de onda
determinado.

Uma vez que o momento de uma partícula de massa m e velocidade v é p = mv,


o comprimento de onda de de Broglie da partícula é
AS PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DAS PARTÍCULAS
O modelo de Bohr para o átomo tem muitas limitações e problemas. Por exemplo:

• Quando os elétrons orbitam em torno do núcleo, qual a razão de apenas certas


energias do elétron serem permitidas?

A grande intuição de de Broglie foi perceber que as teorias ondulatórias da


matéria resolvem elegantemente estes problemas mediante a interferência.
Como o elétron descreve um círculo em torno do núcleo, todos estados possíveis
são ondas estacionárias, cada qual com seu comprimento de onda, sua
velocidade e sua energia.
AS PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DAS PARTÍCULAS
EXEMPLOS
Calcular o comprimento de onda de de Broglie para um elétron que se move
com velocidade de 10 7 m/s (m=9,11.10 -31 kg, h= 6,63.10 -34 J.s)

Calcular o comprimento de onda de de Broglie para uma bala de 5g que se


desloca com velocidade de 340 m/s (h= 6,63.10-34 J.s). A bala exibirá
propriedades semelhantes a ondas?

Não podemos observar o efeito da difração e interferência, por isso as


propriedades ondulatórias dos corpos macroscópicos não podem ser
observadas

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