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UTILIZAÇÃO DE ALUMÍNIO RECOBERTO POR ASPERSÃO TÉRMICA

EM TUBULAÇÃO DE CONDENSADORES EVAPORATIVOS

L.F.S. Baroni*, C.A. Rovere, S.E. Kuri

Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa), Universidade Federal de São


Carlos (UFSCar), CEP 13565-905, São Carlos - SP, Brasil
*e-mail: luisbaroni@gmail.com

1. INTRODUÇÃO 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES


O alumínio aspergido foi a b
Nos condensadores evaporativos, a tubulação que transporta o refrigerante
inteiramente consumido pela
atualmente é produzida em aço galvanizado, pois é um material que possui preço reação anódica, e o que se vê na
Fig.2b é uma espessa camada de
relativamente baixo e elevada resistência a corrosão. Durante o uso, esta
óxido de alumínio. A área mais
tubulação permanece exposta a água com altas concentrações de sais, óxidos, escura mostra a camada de NiCr,
em áreas onde o alumínio
hidróxidos e microorganismos [1], e geralmente apresenta elevado pH.
apresenta baixa espessura. A Fig.3
Duas técnicas de recobrimento distintas serão utilizadas como tratamento mostra imagens em corte Fig.2 Superfície do corpo de prova a
transversal das amostras após Antes do ensaio com ataque
de superfície da tubulação de alumínio proposta: aspersão térmica a arco elétrico eletroquímico e b Depois do ensaio
ensaio.
e recobrimento por spray com resina epóxi. Em ambos os casos, as amostras a b
apresentarão um duplo revestimento superficial.
Este estudo visa utilizar ensaios de espectroscopia de impedância
eletroquímica (EIE) e dados de potencial a circuito aberto (Eoc) para estudar o
comportamento de diferentes composições de camadas protetoras em substratos
de alumínio. Para que fosse determinada a eficiência de cada uma delas, foram Fig.3 Imagens obtidas em MEV das amostras revestidas por a NiCr-Al b Al-Resina

feitas medidas de potencial e impedância para amostras de aço galvanizado e As análises eletroquímicas mostram o comportamento dos revestimentos
alumínio sem recobrimento. em realação à solução alcalina (pH=10,5). A Fig. 4 mostra os valores obtidos
de Eoc e |Z| das amostras estudadas e a Fig.5 exibe os diagramas de Nyquist.
2. MATERIAIS E MÉTODOS a b

Fig.4 Gráficos obtidos dos ensaios eletroquímicos a Potencial a circuito aberto


b Impedância obtida por EIE

a b Alumínio e aço galvanizado apresentaram


comportamento puramente capacitivo ao
longo de todo o ensaio, com elevados
valores de |Z|. Houve uma mudança no
mecanismo de corrosão em Al-Resina
após sete dias de ensaio, com a redução
c d de dois para um arco capacitivo devido a
saturação do revestimento epóxi e ataque
a fases ativas no revestimento neste
período [2]. NiCr-Al apresentou dois arcos
capacitivos ao longo do ensaio,
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES mostrando que o revestimento atua como
Fig.5 Diagramas de Nyquist a Aço proteção catódica ao substrato, e não tem
galvanizado b Alumínio sem função de proteção por barreira.
O ensaio do caracterização mais importante realizado foi o de superfície, com
revestimento c Al-Resina d NiCr-Al
a utilização de microscopia confocal. Foi possível determinar as reais condições
de cada corpo de prova após a aplicação dos revestimentos. A Fig.1 exibe um 4. CONCLUSÕES
corpo de prova do grupo Al-Resina, e a Fig. 2 um corpo de prova do grupo NiCr-Al
O revestimento composto por NiCr-Al não são efetivos para a proteção de

a b Houve uma alteração na morfologia tubos de alumínio expostos a um ambiente alcalino com pH acima de 10,5.
do revestimento orgânico, causada Contudo, o revestimento composto por Al-Resina pode ser uma saída viável para
pela absorção do eletrólito pelo
revestimento. Observa-se também esta aplicação. Contudo, outros ensaios complementares devem ser realizados
ataque aos picos de alumínio para garantir o bom desempenho do revestimento. O aço galvanizado apresentou
aspergido que não foram
recobertos. Produtos de corrosão uma queda de rendimento possivelmente por um defeito na camada de zinco
são visíveis na superfície após superficial, e ficou abaixo da expectativa na proteção do substrato.
Fig.1 Superfície do corpo de prova a ataque.
Antes do ensaio com ataque 5. REFERÊNCIAS
eletroquímico e b Depois do ensaio
[1] TROVATI, J. Tratamento de água de resfriamento. Curso on-line, Araraquara, 2004.
[2] M.M; RAEISSI, K; SALEHI, M. Corrosion Science, 52 (2010) 1052 – 1059.

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