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CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA

PALAVRA DE DEUS

Paróquia São João Batista


Equipe paroquial de Liturgia
“A Igreja de Cristo, desde o dia de Pentecostes,
após a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos,
sempre se reuniu fielmente para celebrar o Mistério
Pascal, no dia chamado ‘domingo’, em memória da
ressurreição do Senhor.
Na assembleia dominical a Igreja lê aquilo que
em todas as escrituras se refere a Cristo e celebra a
Eucaristia como memorial da morte e ressurreição
do Senhor, até que Ele venha”.

(Diretório para as celebrações dominicais na ausência do presbítero)


O DIA DO SENHOR

A Eucaristia é, por
excelência, a celebração do Dia
do Senhor.
Muitas comunidades não
podendo celebrar a eucaristia,
por falta de presbítero, se
reúnem e celebram os mistérios
da fé ao redor da Palavra de
Deus e, deste modo, asseguram
o sentido do sagrado do
domingo.
O DIA DO SENHOR
De acordo com dados da CNBB, 70% das
comunidades eclesiais brasileiras se reúnem ao redor
da Palavra de Deus, pelo menos um domingo por
mês, por falta de um ministro ordenado para presidir
a Eucaristia.
O DIA DO SENHOR

O doc. 43 da CNBB (1989), reforça que “A


Celebração Eucarística é a mais plena e mais
apropriada celebração do Dia do Senhor.” Mas,
“o surgimento rápido de inúmeras comunidades
eclesiais, ultrapassando a capacidade de atendimento
dos presbíteros, leva o povo de Deus a reencontrar
no tesouro da tradição litúrgica da Igreja a
Celebração da Palavra para alimento da sua fé,
comunhão e compromisso” (cf. nn. 94-95).
O DIA DO SENHOR

Em 1963 a Sacrosanctum Concilium (SC) já


recomendava: “que se promova a Celebração da Palavra
de Deus (...) especialmente onde não houver padre;
neste caso, será um diácono ou outra pessoa delegada
pelo bispo a dirigir a celebração” (cf. SC 35,4).
SENTIDO TEOLÓGICO

A celebração dominical da Palavra é uma verdadeira


ação litúrgica. É a celebração do Dia do Senhor, Páscoa
semanal. A cada domingo a comunidade celebrante faz
memória e atualiza o Mistério Pascal do Senhor ao
longo do ano litúrgico. (cf. Doc.52 da CNBB)
A SC afirma que o Cristo ressuscitado está presente
com a força do seu Espírito em toda realidade e está
presente nas ações litúrgicas: na eucaristia, nos
ministros, nos sacramentos, na Palavra proclamada e na
assembleia que ora e salmodia.
SENTIDO TEOLÓGICO

A Celebração da Palavra
não é uma reunião de estudo,
mas sim, uma ação litúrgica.

A PALAVRA NÃO É
UMA IDEIA,
NÃO É UMA DOUTRINA.
É UMA PESSOA.
DIMENSÃO SACRAMENTAL

A bíblia é a memória escrita


dos fatos que foram reconhecidos
como “os passos” de Deus na
história do povo. Quando
proclamada em assembleia, esta
Palavra tem a força de colocar o
povo na presença de Deus,
suscitando reverência e adesão
vital.
DIMENSÃO SACRAMENTAL

A comunidade cristã identifica


a Palavra de Deus com Jesus.
JESUS É A PALAVRA DO PAI.
DIMENSÃO SACRAMENTAL

No encontro com os discípulos


de Emaús, Jesus se faz presente
ao falar das Escrituras. (Lc 24,13-35)
Depois da provação no deserto,
Jesus vai à sinagoga em dia de
sábado, quando se lê a Torá e os
profetas. Ele se coloca de pé e
proclama a profecia de Isaías (Is
61,1-12)... e nEle se cumpre a
profecia. (Lc 4, 14-21)
DIMENSÃO SACRAMENTAL

DEI VERBUM 21:


“A Igreja sempre venerou a Sagrada Escritura da mesma
forma como o próprio Corpo do Senhor, porque, de fato,
não cessa de tomar e entregar aos fiéis o pão da vida, tanto
da mesa da Palavra de Deus como do Corpo de Cristo.”
ESTRUTURA DA CELEBRAÇÃO

Não há um ritual detalhado


para a celebração dominical da
Palavra, como temos para os
Sacramentos, sacramentais e
Liturgia das Horas.
No entanto, existem
orientações com base em uma
lógica que reflete a coerência
teológico-litúrgica.

É A LÓGICA DA REVELAÇÃO.
O SENHOR convida e reúne...
O POVO atende e se apresenta;
O SENHOR fala...
A ASSEMBLEIA responde...
...professando sua fé, suplicando e rezando, louvando
e bendizendo. A comunidade, com ritos, gestos e
símbolos, expressa e renova a aliança de Deus com o
seu povo e deste com Deus. A assembleia é
abençoada e enviada em missão para a construção de
comunidades vivas. (cf Doc. 52 CNBB)
ESTRUTURA DA CELEBRAÇÃO

Assim, a celebração da Palavra deve integrar:


- Movimento e descanso;
- Gesto e palavra;
- Canto e silêncio;
- Expressão e interiorização;
- Ação dos ministros e participação da assembleia.

Tudo num ritmo harmonioso, respeitando a maneira de ser


da pessoa humana, levando em conta as exigências da
comunicação e da cultura do povo.
ESTRUTURA DA CELEBRAÇÃO

É preciso valorizar os seguintes


elementos:
1º - Reunião em nome do Senhor
(ritos iniciais);
2º - Proclamação e atualização
da Palavra (ritos da Palavra);
3º - Louvor ou ação de graças;
4º - Envio e missão (ritos finais).
ESTRUTURA DA CELEBRAÇÃO

LITURGIA AÇÃO
RITOS RITOS
DA DE
INICIAIS FINAIS
PALAVRA GRAÇAS
ESTRUTURA DA CELEBRAÇÃO

O rito de louvor ou
ação de graças
nunca deve faltar,
pois o domingo é o
dia primordial para
o louvor e a ação
de graças.
OBS.: Geralmente, nas Celebrações dominicais da Palavra de Deus, os
ritos seguem o mesmo roteiro da Celebração Eucarística. No entanto,
pode também ser utilizado o roteiro da Liturgia das Horas ou do Ofício
Divino das Comunidades.
RITOS INICIAIS

Os ritos iniciais têm a finalidade de fazer com que


os fiéis reunidos constituam uma Assembleia e se
disponham dignamente para a celebração.
RITOS INICIAIS
COM BASE NO ROTEIRO COM BASE NO ROTEIRO DO
DA MISSA ODC

• (Procissão e) Canto de abertura • (Refrão meditativo)


• Sinal da cruz • Abertura do ofício
• Saudação inicial e acolhida • Introdução ao Mistério celebrado
• Introdução ao Mistério celebrado • Recordação da vida
• Aspersão com água ou Rito
penitencial • Hino
• Glória • Salmos e cânticos bíblicos
• Oração do dia • Oração do dia
RITOS INICIAIS
“A comunidade reunida é o
primeiro sinal do Ressuscitado,
corpo de Cristo.”

Cada um dos elementos dos ritos


iniciais está aí para tornar visível
o Corpo de Cristo ressuscitado
(cabeça e membros).
RITOS INICIAIS
• A procissão e o canto de abertura enfatizam a
dimensão da Igreja peregrina e introduzem no
Mistério celebrado.

• O sinal da cruz recorda a nossa participação na


morte-ressurreição de Cristo.
• Na saudação, o próprio Cristo, na pessoa do
Presidente, acolhe a Assembleia.
RITOS INICIAIS
• No ato penitencial nos apresentamos diante de
Deus como frágeis e incapazes, mas confiantes na
sua misericórdia.
• O Glória (quando houver) é um hino que canta a
glória do Pai e do Filho, sendo o Filho o foco do
louvor e da súplica.
• Por fim, a oração coleta conclui os ritos iniciais.
Esta oração reúne na voz de quem preside a
oração de toda a assembleia.
LITURGIA DA PALAVRA

• Na Liturgia da Palavra, Deus fala ao seu povo,


para manifestar-lhe o mistério da redenção e da
salvação. O próprio Cristo, por sua palavra, está
presente no meio dos fiéis.
• Pelos cantos (salmo responsorial e aclamação ao
evangelho), o povo se apropria da Palavra de Deus
e a ela adere pela profissão de fé.
• Alimentado por essa Palavra, na oração
universal, reza pelas necessidades de toda a Igreja
e pela salvação do mundo inteiro.
LITURGIA DA PALAVRA

COM BASE NO ROTEIRO DA MISSA E DO ODC


• Primeira leitura
• Salmo responsorial
• Segunda leitura
• Aclamação ao evangelho
• Evangelho
• Homilia - partilha da palavra
• Profissão de fé
• Oração dos fiéis
LITURGIA DA PALAVRA
Lembretes:
• A atitude fundamental na Liturgia da Palavra é a
ESCUTA.
• E um dos desafios para quem preside é a
HOMILIA, cuja finalidade é “expor os mistérios
da fé” (SC 51).
• É necessário preparar-se para oferecer à
comunidade uma palavra de vida, com uma
linguagem coloquial, sem alongar-se com discurso
genérico.
HOMILIA

A base para se
preparar a homilia é a
Lectio divina
pessoal...

Seguindo os 4 passos:
• Leitura
• Meditação
• Oração
• Contemplação
Para preparar uma boa homilia é
necessário considerar três aspectos:

MISTÉRIO
CELEBRADO

HOMILIA
VIDA PALAVRA
realidade PROCLAMADA
RITO DE AÇÃO DE GRAÇAS
O rito de louvor ou ação de graças, é “um dos
elementos fundamentais da celebração comunitária,
com a qual se bendiz a Deus pela sua imensa glória.”
(Doc. 52 da CNBB)
Com Jesus aprendemos a dar
graças a Deus por todas as coisas.

• Ele louvava o Pai pelos pequenos


(cf. Mt 11, 25-27);

• Agradecia ao Pai antes das


refeições (cf. Mt 14,19);
• Na noite da sua paixão, Jesus
tomou o pão e o vinho e deu
graças (Lc 22,19-20);
• também depois da ressurreição
Jesus tomou o pão e deu graças
(cf. Lc 24,30).
RITO DE AÇÃO DE GRAÇAS

A Igreja, em cada Eucaristia, faz o que Jesus fez. E


lembra que é “nosso dever e nossa salvação dar
graças em todo tempo e lugar.”

Por isso, também na Celebração dominical da


Palavra expressamos o nosso agradecimento a
Deus, por Cristo ressuscitado e, com Ele, ao Pai.
Como fazer a ação de graças?
Esse momento pode ser realizado com salmos, hinos,
cânticos bíblicos, orações litânicas ou louvações
populares.

Mas não deve ter a forma da Celebração Eucarística.


Nem se deve substituir o louvor e a ação de graças
pela adoração ao Santíssimo Sacramento.

Obs.: Não fazem parte desta celebração a apresentação das


oferendas de pão e vinho, a Oração Eucarística da missa e o
canto do Cordeiro de Deus.
Opções para a ação de graças

1) SEM COMUNHÃO EUCARÍSTICA

- Oração ou Canto de Ação de Graças ou Louvação;


- Oração do Pai nosso;
- Abraço de paz;
- Oração final.

Obs.: No roteiro com base no Ofício Divino, utiliza-se a


sequência: Cântico evangélico, Pai nosso e Oração.
Opções para a ação de graças

2) COM COMUNHÃO EUCARÍSTICA

Após as preces, canta-se a louvação ou ação de


graças. Em seguida o Santíssimo Sacramento é
colocado sobre o altar e passa-se aos Ritos da
Comunhão, distribuição da sagrada comunhão,
silêncio e oração final.
RITOSpara
Opções INICIAIS
a ação de graças

COM BASE NO ROTEIRO COM BASE NO ROTEIRO DO


DA MISSA ODC

• Louvação • Louvação (ou Cântico evangélico)


• Entrada com o Pão consagrado • Entrada com o Pão consagrado
• Oração do Pai Nosso • Oração do Pai Nosso
• Abraço da Paz • Abraço da Paz
• Eis o Cordeiro de Deus • Eis o Cordeiro de Deus
• Comunhão - canto • Comunhão - canto
• Silêncio • Silêncio
• Oração • Oração
RITOS FINAIS

Com os ritos de despedida, a Assembleia toma


consciência de que é enviada a viver e testemunhar
a Aliança no seu dia-a-dia e nos serviços concretos
que apressam a vinda do Reino de Deus.

Fazem parte dos ritos finais:


- Avisos;
- Bênção;
- Despedida.
A celebração continua no compromisso concreto, na
comunidade em missão a serviço do Reino.
AÇÃO MINISTERIAL

A celebração dominical da Palavra de Deus é uma


ação ministerial. Ela supõe uma equipe de liturgia
que prepare, anime e integre os diversos serviços:
• Presidência;
• Acolhimento fraterno;
• Animação;
• Canto;
• Proclamação das leituras e dos salmos;
• Distribuição da comunhão eucarística e outros.
PRESIDÊNCIA

A celebração da Palavra
é presidida por um
diácono ou um(a)
leigo(a) designado(a)
para tal serviço.
PRESIDÊNCIA

O presidente assume a função de coordenar a


celebração e realiza os ritos próprios da presidência:

• Saudação inicial (sinal da cruz, saudação bíblica, etc.);


• Proclamação do evangelho e homilia;
• Convite às preces;
• Proclamação da ação de graças ou da louvação;
• Convite ao Pai-nosso;
• Convite à comunhão;
• Oração final e bênção.
PRESIDÊNCIA

O papel principal do
presidente é manter viva a
relação dialogal entre
Deus e a comunidade
celebrante,
entre os ministérios e a
comunidade,
entre os vários ministérios.
LEITORES
Na celebração da Palavra merece
destaque o ministério do(a) leitor(a).
- Os leitores e leitoras assumem um
verdadeiro ministério litúrgico (cf.
SC 29).

- Proclamam a palavra do Senhor,


são servidores de Jesus Cristo,
emprestam a própria voz para que o
anúncio salvífico chegue ao
coração das pessoas.
LEITORES

“É Cristo que fala


quando se leem as
Escrituras na
Igreja” (SC 7).

Assim, o exercício deste ministério exige boa


preparação teológica, espiritual, bíblica e técnica, pois
o(a) leitor(a) não age por conta própria, mas em nome
de Cristo e na força do Espírito Santo.
CANTORES E
INSTRUMENTISTAS

A música é a “alma” da liturgia.

Os compositores, letristas, animadores, salmistas,


cantores e instrumentistas exercem um verdadeiro
ministério litúrgico (cf. SC 29).

Para um bom desempenho deste serviço, os grupos


de cantores ou corais jamais devem monopolizar o
canto durante a celebração.
CANTORES E
INSTRUMENTISTAS

Os animadores
sustentem o canto
da assembleia sem
jamais lançar mão
desta função para
“dar show”, ou seja,
chamar a atenção
para si próprio.
CANTORES E
INSTRUMENTISTAS

Os instrumentistas
utilizem seus
instrumentos musicais
para sustentar e nunca
se sobrepor ao canto
dos fiéis.
CANTORES E
INSTRUMENTISTAS

Os salmistas
jamais deverão substituir o
Salmo responsorial por outro
canto. Se não puderem
cantá-lo, que o recitem com
o refrão proclamado pelo
povo
(cf. IGMR 61).
A liturgia é ação do povo de Deus reunido.
Todos os ministérios exercidos ali têm por
finalidade levar a assembleia à participação
ativa, plena e frutuosa. Nenhum ministério
seja exercido para, mas com a assembleia.
“(...) a palavra de Deus é
viva e eficaz, e mais
penetrante que qualquer
espada de dois gumes.
Penetra até dividir a alma
e o espírito, articulações e
medulas. Julga os
pensamentos e intenções
do coração”
(Hb 4, 12)
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

CARPANEDO, Penha.

GUIA LITÚRGICO PASTORAL DA CNBB. Celebração


dominical da Palavra de Deus.

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