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PLANTATIONS NO CARIBE
Marcelo Moura Mello, UFBA
Segunda Sessão
Trouillot, Michel-Rolph.
“Esse é o local [o Caribe] onde o pentecostalismo é tão ‘autóctone’ (nativeness) quanto o rastafarianismo, onde
alguns quilombolas [maroons] eram cristãos muito antes de texanos tornarem-se ‘americanos’, onde indianos
encontram alívio em rituais ‘africanos’ de Shango” (1992).
“é enquanto um conjunto complexo que o Caribe apresenta um desafio estimulante à ciência social ocidental e,
Nem uma lista de particulares necessários, nem
uma referência dissimulada a uma essência
imanente, sua visão é duplamente aberta. Em
primeiro lugar, liga o Caribe ao resto do mundo,
especialmente às Américas continentais, e à
Europa e à África por meio do Atlântico. Em
segundo lugar, não sobrepõe a homogeneidade
sobre suas unidades internas, e, sim, enxerga os
territórios caribenhos ao longo de um contínuo
multidimensional informado pela história.
Dominação colonial, substratos africanos,
limites ecológicos, formas de extração do
trabalho, ambiente ideológico e cultural, e,
agora, dominação estadunidense misturam-se
nesse esquema, que leio como uma forma
exemplar de “semelhanças de família”, à la
Wittgenstein [p. 228].